“Xangô é a sabedoria, o amor
e o respeito à vida, em obediência às leis de Deus; é o entendimento do
encadeamento de nossas ações e reações, que estabelecem uma relação de causa e consequência,
no sentido de ascensão espiritual; é o equilíbrio cármico.
No Evangelho,
encontramos as vibrações de Xangô nas seguintes máximas:
· "Não julgueis
para não serdes julgados".
· "Com a mesma
medida que medirdes será medido".
· "Atire a
primeira pedra aquele que estiver sem pecado".
· "Vá e não
peques mais, para que não te aconteça coisa pior".
· "A semeadura é
livre, mas a colheita é obrigatória".
· "Conhece a
verdade e ela vos libertará" (a compreensão das leis morais divinas
liberta da roda do carma, das reencarnações sucessivas).
"Perdoai
setenta vezes sete vezes".
"Ide
reconciliar-vos com vosso irmão antes de pordes a vossa oferenda no
altar".
É tão
fácil perceber a dificuldade alheia, decidir qual atitude o outro deve tomar,
resolver os problemas alheios, criticar e espalhar a maledicência... O ser humano
não costuma olhar para si mesmo e avaliar a sua conduta diante da vida e do
próximo. Acertar e errar faz parte desta vida terrena, isto é, ter humildade
para reconhecer os erros, perseverança para continuar, e reconhecer o motivo
pelo qual cada um está num degrau evolutivo diferente. Não podemos exigir
aquilo que o outro não tem para nos oferecer, nem a capacidade para
compreender.
Para cada
ação, há uma reação, seja positiva ou não. Por isso, é preciso ter
flexibilidade diante da vida, ter misericórdia para com a dor alheia, perdoar
para se libertar, refletir sobre a capacidade de mudar, perceber qual a
facilidade de aprender com a vida, estar em paz e equilíbrio com a Lei Divina
para poder receber, por meio do merecimento pelo esforço empreendido para melhorar,
as bênçãos que deseja alcançar. Fazer o bem e desejar o bem.
Devemos
usar sempre a "verdade como proteção" e ser fiéis a nós mesmos,
ouvindo a voz do nosso coração. Mestre Jesus sempre usou a verdade, e em Seus
ensinamentos, iniciava Suas frases assim: "Em verdade, em verdade vos
digo...”.
O perdão
das ofensas liberta dos aprisionamentos do passado, das mágoas e dos
ressentimentos, é o bálsamo que cura as feridas da alma. Jesus nos pediu que
perdoássemos ilimitadamente, ou seja, sempre. E Suas últimas palavras terrenas
foram uma súplica a Deus pela humanidade: "Pai, perdoai-vos porque eles
não sabem o que fazem".
Tanto tempo se passou
e nós continuamos fazendo as mesmas coisas, nessa roda viva de incompreensão,
violência, desamor, julgamentos e cobranças, vítimas que somos de nossas inconsequências,
apegados às próprias dores e cheios de medo da mudança, de recomeçar, reconstruir
o caminho, de aceitar ser feliz.
A felicidade terrena
não é integral, mas é possível porque vem de dentro, do coração amoroso que faz
o bem e que deseja ao outro o que quer para si próprio. Amar, perdoar e servir
foi o exemplo deixado por Jesus.”
(Origem:
Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do
Conhecimento)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.