Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quarta-feira, 31 de julho de 2019

A DIVERSIDADE DO UNIVERSO UMBANDISTA, SEUS RITOS, USOS E COSTUMES...


                      
"Ao contrário do que muitos pensam, a diversidade do universo umbandista permite um mínimo de unidade doutrinária, de ritos, usos e costumes uniformes que caracterizam a maioria das práticas umbandistas. Pode-se afirmar, sem exclusões traumáticas, que isso ocorre ao natural na maior parte dos centros por este Brasil afora, cada dia se fortalecendo mais, desde o advento histórico do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Ei-las, como já havíamos ditado em outra obra:"
1- A umbanda crê em um Ser Supremo, o Deus único, criador de todas as religiões monoteístas. Os sete orixás são emanações da Divindade, como todos os seres criados. 2 - O propósito maior dos seres criados é a evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se efetiva pelas vidas sucessivas: a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.
3 - Existe uma Lei de Justiça universal, que determina a cada um colher o fruto de suas ações, conhecida como Lei do Carma.
4 - A umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e devemos fazer a cada um aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós. 
5 - A umbanda possui identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles. [8]

SERÁ QUE PRATICAMOS A MAGIA NEGRA?


PERGUNTA: - Podeis descrever-nos o que é magia negra? Alguns confrades dizem que isso não existe.
RAMATÍS: - Podeis estar praticando a mais nefasta magia negra pela simples força de vossos pensamentos, sem necessidade de condensadores, objetos imantados ou catalisadores no plano físico. Basta que profirais uma prece ardente, em que no âmago do desejo que a mova esteja o desrespeito ao livre-arbítrio daquele para quem está direcionada a rogativa, como o fazem algumas matriarcas para com seus filhos "indefesos" nas mãos das moçoilas casadoiras, rogando ardentemente aos "santos" e "mentores" o afastamento da "aproveitadora" em defesa do bem-estar e proteção da prole. 
A prática da magia negra pode se dar nas mínimas emanações mentais pelo próprio magnetismo envolvido. Lembrai-vos sempre que aquilo que vos parece o melhor nem sempre o é para o vosso semelhante.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

ENFEITIÇAMENTO POR MEIO DA AURA HUMANA


PERGUNTA: - De que modo o enfeitiçamento penetra na aura humana?  

RAMATÍS: - Toda movimentação de energias para fins destrutivos é um ato de enfeitiçamento. O ser humano absorve e esparge energias radiantes em todas as faixas vibratórias do Cosmo; no plano físico, em forma de calor ou eletricidade animal; no etérico, na espécie de forças imponderáveis vitalizantes impregnadas de éter-físico e químico, projetadas pelo duplo etérico. O pensamento propaga ondas mentais, que agem e reagem noutros seres, afetando-lhes o caráter da vontade e do temperamento. Funcionando como usina criadora de forças em todos os campos da vida oculta, o homem também é um receptor e transformador energético absorvendo e transformando a carga que recebe de fora, devolvendo-a depois conforme a sua mentalidade moral e emotiva. Há uma interpenetração incessante entre todas as criaturas, que se processa através de suas expressões mentais, etéricas e elétricas. Nada existe completamente separado, pois tudo é interligado por imensurável rede de vibrações, que pulsam conforme as influências e reações recíprocas entre os homens.  A mente humana, portanto, assemelha-se a poderosa estação receptora e emissora, criando em torno do homem uma atmosfera boa ou má, a qual varia de acordo com a sua conduta e os seus pensamentos.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

POR QUE PEDIMOS SILÊNCIO NO TERREIRO?



Atente para o que você fala. Boas palavras são as que edificam, elevam e agradam. Más palavras são as que destroem, rebaixam e machucam. O que sai da boca é força criadora.
Provindos de Deus, os orixás são os grandes criadores, e se expressam pelo som. A palavra é, portanto, um dos meios de manifestação do Divino na Terra, e quando proferida passa a produzir efeitos; não há como fazê-la retornar. Por isso, ao adentrar um terreiro de umbanda, pense antes de falar.
Pense novamente e evite excessos, pois muito antes de sua chegada os falangeiros dos orixás já estão organizando, em nível astral, todo o aparato necessário para providenciar o socorro e a cura dos espíritos doentes e sofredores. Os meios necessários para a defesa desse "hospital de almas" são ativados com a finalidade de conter os ataques trevosos que a casa irá receber antes, durante e depois da sessão.
Portanto, não seja o porta-voz das sombras, trazendo desarmonia para o ambiente. Facilite o trabalho, não julgando nada, não emitindo opinião, ou melhor, adotando uma postura de imparcialidade diante do momento existencial e da dor de cada um.
Como você não sabe de seu passado, então deve vigiar os seus pensamentos e as suas palavras. Deve regrar-se pela verdade e pela sensatez; regular o tom de voz, falando mais baixo, e ser delicado com as pessoas.

O MUNDO DE MAMON


"O mundo de Mamon, com sua massa planetária dividida em mundos e orbes de natureza física, é tão-somente o curso educativo e transitório, que serve para os espíritos efetivarem a sua alfabetização sideral. 
O "reino de Deus" definitivo é um outro campo diferente do mundo de Mamon, porque compreende o da vida do espírito puro, iniciático e ilimitado, enfim, ao Universo espiritual eterno. 
Quem adora Mamon, sem extrair lições superiores da forma, certo de cultuar um bem definitivo e supremo, desperdiça o seu precioso tempo entretido e iludido com a natureza de uma vida efêmera e fugaz.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

UMBANDA: AS ENTIDADES QUE FUMAM CHARUTO E CACHIMBO SÃO ESPÍRITOS ATRASADOS?



Se o preto velho fuma cachimbo e o caboclo fuma charuto, não são espíritos atrasados?
"O cachimbo da pai velho ou fumo do cacique não têm relação com o estado evolutivo dessas entidades. Muitos mentores elevados da mesa kardecista, doutores da lei ou médicos laboriosos encontram-se a dar consulta como humilde e desconhecido caboclo ou preto velho, realizando "mandinga" com as emanações etéricas da manipulação do fogo que o braseiro do charuto ou cachimbo oferece, desmanchando miasmas, placas e fluidos deletérios que estão "grudados" nos campos energéticos dos consulentes."

A MEDIUNIDADE PARA ESPÍRITOS ENDIVIDADOS

                                

Os espíritos endividados rogam aos técnicos siderais a sua hipersensibilização perispiritual, para então desempenharem um serviço mediúnico que os faça ressarcirem-se de seus débitos clamorosos do passado. Em geral, depois de encarnados, deixam-se influenciar pelas vozes melífluas dos habitantes das Trevas e passam a comerciar com a mediunidade à guisa de mercadoria de fácil colocação. Sem dúvida, quando percebem sua situação caótica espiritual, já lhes falta a condição moral e o potencial de vontade para o seu reerguimento ante o abismo perigoso."


RAMATÍS - ELUCIDAÇÕES DO ALÉM

sexta-feira, 19 de julho de 2019

UMBANDA - COMO OS PRETOS VELHOS SE UTILIZAM DAS RESSONÂNCIAS DE VIDAS PASSADAS DOS CONSULENTES?




PERGUNTA: - Como os pretos velhos se utilizam positivamente das ressonâncias de vidas passadas para causar alento e bem-estar nos consulentes?
VOVÓ MARIA CONGA: - Nem todas as ressonâncias de vidas passadas são negativas. Se um filho se encontra em pânico ante um elevador ou locais altos, sem explicação racional que tenha gerado tal pavor na vida atual,. é um sinal claro de interferência de situação traumatizante de outra vida. "Desligamos" as polaridades estimulantes dessas ressonâncias, que não tem nada a ver com apagar a memória, que continua lá, intocável, na galeria do espírito imortal, de cenas e quadros vividos pelos filhos em vidas passadas e que um dia serão expostas na "festa" permanente dos libertos do ciclo da carne e que retomam as suas condições de memória integral.

ONDE HABITAM OS ESPÍRITOS DA NATUREZA? GNOMOS, DUENDES, SEREIAS, SILFOS...



PERGUNTA: - Solicitamos que nos descreva sucintamente os locais habitados pelos espíritos da natureza.
RAMATÍS: - Habitam a superfície da Terra, a atmosfera, as águas, as profundidades da subcrosta e os elementos ígneos invisíveis a vós. Eles fazem incansável trabalho, junto aos minerais, aos vegetais e demais sítios vibracionais da natureza, para o bem-estar dos animais, dos homens e de toda a vida em vosso orbe. Assim sendo, os espíritos da natureza formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva. Estão classificados como gnomos e duendes (da terra), silfos e sílfides (do ar), ondinas e sereias (das águas) e salamandras (do fogo), entre outras denominações; e todos eles, de alguma forma, atuam em trabalhos mediúnicos e de magia, seja na umbanda ou na apometria.

RAMATÍS - VOZES DE ARUANDA

A ÚLTIMA ENCARNAÇÃO DE RAMATIS - SWAMI SRI RAMATIS - l





(3 partes)

Na Indochina do século X, o amor por um tapeceiro hindu, arrebata o coração de uma vestal chinesa, que foge do templo para desposa-lo. Do entrelaçamento dessas duas almas apaixonadas nasce uma criança. Um menino, cabelos negros como ébano, pele na cor do cobre claro, olhos aveludados no tom do castanho escuro, iluminados de ternura.
O espírito que ali reencarnava, trazia gravada na memória espiritual a missão de estimular as almas desejosas de conhecer a verdade. Aquela criança cresce demonstrando inteligência fulgurante, fruto de experiências adquiridas em encarnações anteriores.
Foi instrutor em um dos muitos santuários iniciáticos na Índia. Era muito inteligente e desencarnou bastante moço. Já se havia distinguido no século IV, tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindu "Ramaiana", (neste poema há um casal, Rama e Sita, que é símbolo iniciático de princípios masculino e feminino; unindo-se Rama e atis, Sita ao inverso, resulta Ramaatis, como realmente se pronuncia em Indochinês) Um épico que conte todas as informações dos Vedas que juntamente com os Upanishades, foram as primeiras vozes da filosofia e da religião do mundo terrestre, informa Ramatis que após certa disciplina iniciática a que se submetera na china, fundou um pequeno templo iniciático nas terras sagradas da Índia onde os antigos Mahatmas criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo, que ainda hoje, nenhum estrangeiro visita aquelas terras sem de lá trazer as mais profundas impressões à cerca de sua atmosfera psíquica.

A ÚLTIMA ENCARNAÇÃO DE RAMATIS SWAMI SRI RAMATIS - ll (3 partes)



Parte ll
...O templo por ele fundado foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético pessoal dos futuros iniciados. Nesse templo ele procurou aplicar a seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores.
Na Atlântida foi contemporâneo do espírito que mais tarde seria conhecido como Alan Kardec e, na época, era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés, teve novo encontro com Kardec, que era, então, o sacerdote Amenófis.
No período em que se encontrava em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, Platão, Diógenes e mais tarde cultuados por Antístenes, viveu este espírito na Grécia na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre discípulos ligados por grande afinidade espiritual a imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações. Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a auto reflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida. Nesse convite a espiritualização incluía-se no cultivo da música, da matemática e astronomia.
Cuidadosamente observando o deslocamento dos astros conclui que uma Ordem Superior domina o Universo. Muitas foram suas encarnações, ele próprio afirma ser um número sideral.
O templo que Ramatis fundou, foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Alguns deles estão atualmente reencarnados em nosso mundo, e já reconheceram o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado na linguagem humana. Embora tendo desencarnado ainda moço, Ramatis aliciou 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se a altura do padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, Índia, Grécia, China e até mesmo da Arábia. Apenas 17 conseguiram envergar a simbólica "Túnica Azul" e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático.
Em meados da década de 50, à exceção de 26 adeptos que estavam no Espaço (desencarnados) cooperando nos trabalhos da "Fraternidade da Cruz e do Triângulo", o reencarnaram no Brasil, 6 nas três Américas (do Sul, Central e do Norte), e os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.
Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território - afirma Ramatis – se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.
A Fraternidade da Cruz e do Triângulo, foi resultado da fusão no século passado, na região do Oriente, de duas importantes "Fraternidades" que operavam do Espaço em favor dos habitantes da Terra...

A ÚLTIMA ENCARNAÇÃO DE RAMATIS - SWAMI SRI RAMATIS - lll



Parte III
Os Espíritos orientais ajudam-nos em nossos trabalhos, ao mesmo tempo em que os da nossa região interpenetram os agrupamentos doutrinários do Oriente, do que resulta ampliarse o sentimento de fraternidade entre Oriente e Ocidente, bem como aumentar-se a oportunidade de reencarnações entre espíritos amigos.

Assim processa-se um salutar intercâmbio de idéias e perfeita identificação de sentimentos no mesmo labor espiritual, embora se diferenciem os conteúdos psicológicos de cada hemisfério. Os orientais são lunares, meditativos, passivos e desinteressados geralmente da fenomenologia exterior; os ocidentais são dinâmicos, solarianos, objetivos e estudiosos dos aspectos transitórios da forma e do mundo dos Espíritos.
Os antigos fraternistas do "Triângulo" são exímios operadores com as "correntes terapêuticas azuis", que podem ser aplicadas como energia balsamizante aos sofrimentos psíquicos, cruciais, das vítimas de longas obsessões. As emanações do azul claro, com nuanças para o esmeralda, além do efeito balsamizante, dissociam certos estigmas "préreencarnatórios" e que se reproduzem periodicamente nos veículos etéricos. Ao mesmo tempo, os fraternistas da "Cruz", conforme nos informa Ramatis, preferem operar com as correntes alaranjadas, vivas e claras, por vezes mescladas do carmim puro, visto que as consideram mais positivas na ação de aliviar o sofrimento psíquico. É de notar, entretanto, que, enquanto os técnicos ocidentais procuram eliminar de vez a dor, os terapeutas orientais, mais afeitos à crença no fatalismo cármico, da psicologia asiática, preferem exercer sobre os enfermos uma ação balsamizante, aproveitando o sofrimento para a mais breve "queima" do carma. Eles sabem que a eliminação rápida da dor pode extinguir os efeitos, mas as causas continuam gerando novos padecimentos futuros. Preferem, então, regular o processo do sofrimento depurador, em lugar de sustá-lo provisoriamente. No primeiro caso, esgota-se o carma, embora demoradamente; no segundo, a cura é um hiato, uma prorrogação cármica.
Apesar de ainda polêmicos, os ensinamentos deste grande espírito, despertam e elevam as criaturas dispostas a evoluir espiritualmente. Ele fala corajosamente a respeito de magia negra, seres e orbes extra-terrestres, mediunismo, vegetarianismo etc. Estas obras (15 Psicografadas pelo saudoso médium paranaense Hercílio Maes (sabemos que 9 exemplares não foram encontrados depois do desencarne de Hercílio... assim, se completaria 24 obras de Ramatís) e 7 psicografadas por América Paoliello) têm esclarecido muito os espíritos ávidos pelo saber transcendental. Aqueles que já possuem características universalistas, rapidamente se sensibilizam com a retórica ramatisiana.
Para alguns iniciados, Ramatís se faz ver, trajado tal qual Mestre Indochinês do século X, da seguinte forma, um tanto exótica:

FUNDAMENTOS DE EXU



Seu Marabô, seu Tranca Ruas, seu Morcego, Seu Veludo, seu Gira Mundo, seu Caveira, esses são alguns dos nomes de Exus que encontramos nos terreiros. Dona Maria Padilha, Dona Maria Mulambo, Dona Rosa, Dona Figueira, são alguns dos nomes das Pombagiras.
Sabemos os nomes, mas sabemos quem são os Exus e as Pombagiras? Qual a sua natureza?

Queremos aprender, debater, buscar saber mais sobre o fundamento Exu. Para isso convidamos você para estar conosco no dia 21 de julho de 2019, das 14:00 as 21horas.
Nesse dia Curitiba será a capital Exu do Brasil - Conferência Na Raiz da Umbanda – 2019 Fundamentos EXU.
VAGAS LIMITADAS
INSCREVA-SE: https://bit.ly/2wPDNf4

ATAQUES DAS SOMBRAS - AS PRINCIPAIS CAUSAS DOS FRACASSOS DOS MÉDIUNS NO SEIO DA UMBANDA



RAMATÍS: médiuns vaidosos são os mais visados pelos ataques das Sombras, sempre dispostos a atender aqueles que se encontram com o ego exaltado. Pela característica das manifestações mediúnicas na Umbanda, é exigido aos médiuns um esforço contínuo no sentido de manterem a humildade, eis que não existe Guia mais "forte" do que outro, pois os critérios que levam à concretização dos pedidos dos consulentes independem do nome da entidade que assiste o medianeiro, da sua hierarquia espiritual ou se está mais ou menos "incorporado" no "cavalo". O que leva a brisa benfazeja para os que buscam a Umbanda para a cura, o alento espiritual, e até algumas questões que envolvam auxílio das falanges benfeitoras no campo, material, é nada mais que o merecimento, associado ao respeito do livre-arbítrio de todas as criaturas. Essa é a maior dificuldade dos médiuns: discernir as fronteiras tênues do que intermediam com o Astral - se é adequado dentro das leis de equilíbrio e de causalidade que regem o carma de todos os seres. A ambição atiçada pelo ganho fácil e seguidamente provocada pelos elogios dos consulentes, que procuram agradar os médiuns em troca de favores, trabalhos milagrosos e toda sorte de ajuda que envolve as situações comezinhas da vida material, é como a ferrugem que lentamente e sem maiores esforços corroi fina ourivesaria. 
A mais terrível combinação para um médium fracassar, além da vaidade e da ambição do ganho fácil, é quando ainda há a fraqueza do espírito pelo sexo. Seguidamente os homens se encontram cercados de borboletas batendo suas asas coloridas. 
As mulheres se vêem trespassadas por olhares brilhantes e pensamentos libidinosos dos companheiros desatentos. Quando não é o irmão ou irmã de corrente mediúnica que se "apaixona" perdidamente pelo outro dizendo ser um "reencontro" de vida passada, são os consulentes assediados que se mostram como potentes "armas" para as organizações das trevas que procuram infiltrar-se no grupo. Qualquer desatenção, invigilância, fragilidade momentânea, é motivo de quedas, na maioria das vezes definitivas.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

UMBANDA: O QUE É "ARRIAR" UMA OFERENDA?



PERGUNTA:- O que é "arriar" uma oferenda? É só colocar no chão de terra batida ou na encruzilhada da via urbana?
RAMATÍS: - Os antigos sacerdotes negros dos clãs tribais, iniciados e hábeis manipuladores das energias ocultas do planeta, entendiam que todo o trabalho que tinham para entrar nas florestas, escolher e separar as folhas, macerá-las para retirar o sumo, localizar flores às margens de cachoeiras e riachos, frutas e raÍZes nas matas seria inválido se não fosse bem "arriado" na natureza. 
Na cosmogonia das religiões africanistas, especialmente a iorubá, o ato de "arriar" uma oferenda estabelece e perpetua uma troca de força sagrada entre dois mundos: o divino oculto e o profano visível; tudo é energia e tem mais afinidade com este ou aquele orixá. Essa energia deve estar sempre em movimento em ambos os sentidos: entre o plano concretomaterial e o invisível-astral. Assim como a água em seu ciclo sucessivo de chuva, evaporação, resfriamento e degelo, a dinâmica de transferência energética é considerada essencial e parte da vida. Está claro que nenhuma oferenda supera a fé e a confiança no Divino que jaz dentro de cada criatura. O ato de amor à natureza, e que ocasiona o sentimento de caridade, auxílio ao próximo e preservação da vida animal, difere em muito da busca do "divino" em favorecimento próprio, disposição solitária e egoísta fundamentada na matança dos irmãos menores do orbe que servem de repasto não a espíritos de luz, mas a entidades que precisam da vitalidade fluidificada pelo sangue e "arriada" nas encruzilhadas de ruas urbanas para continuarem plasmando suas cidadelas de prazer no além-túmulo.

Oração de São Francisco de Assis




Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado
Compreender do que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E morrendo que se vive
Para a vida eterna.

A PURIFICAÇÃO ESPIRITUAL



PERGUNTA: - Como se percebe no "Festim de Bodas" essa condição íntima e intrínseca superior do convidado, cujos méritos dão-lhe direito ao ingresso no banquete divino? 

RAMATÍS: - Jesus explica na parábola do "Festim de Bodas" que o rei indaga ao intruso, com certo espanto: "Como entraste aqui, sem a túnica nupcial?" A surpresa do rei prende-se ao fato de ele ver alguém situado naquele ambiente de vibração tão excelsa e incomum, mas sem ter alcançado a sublimidade da frequência vibratória espiritual exigida para a "túnica nupcial". Todos os convidados do banquete do rei, ali podiam se manter e equilibrar-se no meio tão superior, graças à posse da "túnica nupcial", ou seja, já haviam alcançado a purificação espiritual. 
Assim, era verdadeira aberração a presença do "intruso", o qual se traía frontalmente pela sua graduação inferior, uma vez que não vestia-se de acordo com a tradicional identificação sublime.

RAMATÍS - O EVANGELHO À LUZ DO COSMO  - HERCÍLIO MAES 
EDITORA DO CONHECIMENTO. 

A QUEDA DO MÉDIUM


"Aquilo que é semeado é colhido, muitas vezes multiplicado pela repercussão que um desatino mediúnico causa aos seus familiares e dependentes. É deveras triste a situação dos medianeiros que perderam o trilho da caridade desinteressada quando retomam para o lado de cá. Imaginai a sintonia estabeleci da pelo médium durante anos a fio de escambo mediúnico na crosta com as comunidades das trevas; estabelecem fortíssimos laços de imantação que várias encarnações sucessivas não dissolvem. O médium de outrora que costumeiramente se utilizava de escravos para a execução dos pedidos remunerados dos consulentes ou desrespeitava o livrearbítrio alheio em proveito próprio ou de outros, no momento em que se vê diante dos antigos executantes do plano extrafísico, torna-se, agora ele e tão somente ele, escravo dos que antigamente lhe prestavam os serviços mais sórdidos do além-túmulo."

RAMATÍS - JARDIM DOS ORIXÁS

QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS EXUS NOS GRUPOS DE APOMETRIA?



PERGUNTA: - E os exus? Qual a finalidade e tarefas que executam nos grupos de Apometria?
VOVÓ MARIA CONGA: - Dão guarda e cobertura aos trabalhos. Preservam a corrente mediúnica de ataques tenebrosos. "Limpam" os aparelhos ou médiuns dos fluidos pútridos e enfermiços dos locais lamacentos do Astral Inferior; isso quando há necessidade de entrada com médiuns fora do corpo físico nesses locais. São instrumentos de serventia dos pretos velhos e caboclos, como fiéis executores das Leis Cósmicas e de Causa e Efeito.

PORQUE O MEDIUNISMO NA UMBANDA SE "ENQUADRA" PERFEITAMENTE NA APOMETRIA?


             
PERGUNTA: - Por que o mediunismo na Umbanda se "enquadra" perfeitamente na Apometria, como se fosse uma parte de um todo bem ordenado?

VOVÓ MARIA CONGA: - Um filho se encontra "magiado" e com entidades imantadas ao seu corpo etérico perturbando-o seriamente. Na sua procura de alento, vai ao encontro de um terreiro de Umbanda. O cacique, diretor espiritual dos trabalhos, "incorporado" em seu aparelho mediúnico, traça grande ponto riscado no centro do templo, à frente do congá; um círculo com uma estrela de Davi na sua área interna. Coloca o consulente em desequilíbrio, sentado, dentro desse círculo. Depois, traça segundo ponto circular com um triângulo eqüilátero dentro, menor, interceptando o maior, colocando um médium de passagem, igualmente sentado. É dada passagem a um mago negro realizador do enfeitiçamento, e feita uma breve conversação pelo caboclo-chefe com esse espírito. 

Todos os médiuns da corrente ficam de mãos dadas, e com o ritual de ponta de fogo, isto é, queima de pólvora, dentro do ponto riscado maior, desmancha-se todo o trabalho de magia negra. Tudo isso, acompanhado de pontos cantados em chamamento das falanges para demanda - desmancho - de Ogum e Xangô, que incursionam no Astral Inferior com suas falanges benfeitoras, retendo e conduzindo toda a organização malévola para os tribunais da luz crística existentes nas zonas subcrostais da Terra.
Os filhos podem concluir por esse pequeno exemplo verídico que os fundamentos da Umbanda têm grande similaridade com a Apometria. Realmente é uma parte de um todo ordenado e harmônico em seus princípios magísticos, o que não contraria, de nenhuma maneira, a Apometria em sua ampla aplicação espiritualista e nos seus embasamentos kardequianos, aceitos e respeitados no mediunismo umbandista.

UMBANDA E APOMETRIA: UMA MISSÃO DE LUZ



PERGUNTA: - A Umbanda tem uma missão junto com a Apometria?
VOVÓ MARIA CONGA: - A missão da Umbanda junto com a Apometria é resgatar o alento curativo tão bem exemplificado na personificação de Jesus e Francisco de Assis na Terra, que colocavam a caridade acima das diferenças dos homens, em prol de um amor igualitário a todos, atendendo diretamente os enfermos sem distinções. Sendo um dos pontos que mais as igualam não deixarem obsessores à solta, a Umbanda tem como tarefa precípua, junto com a Apometria, penetrar nos antros de magia negra, buscar os espíritos maldosos que já passaram dos limites possíveis do exercício do seu livre-arbítrio individual em total desrespeito ao do próximo, seus merecimentos e carmas, retendo-os e desmanchando essas organizações do mal.

"EXU NÃO É O DIABO. EXU RESPEITA O CARMA DE CADA CIDADÃO"



PERGUNTA: - E então o que são esses vários exus do meio umbandista, dos mais diversos nomes: Pinga-fogo, Exu-mirim, Exu do Mar, Exu Gira Mundo, Caveira, Bará, Pedra Negra, Veludo, e outros?
VOVÓ MARIA CONGA: - Os exus originais, agentes mágicos universais, não têm um corpo astral, não são um princípio espiritual encarnante e não se manifestam mediunicamente, assim como os orixás. 
Os orixás seriam os positivos e os exus os negativos, se estivéssemos falando de polaridades energéticas aos filhos. Mas a par disso, existem entidades que trabalham na linha vibratória de determinados Exus, e, por associação, passaram a ser identificados com esses nomes, assim como os guias e protetores atuam nas linhas vibratórias dos orixás, e são indevidamente tornados como sendo a própria vibração deles. Alguns nomes podem parecer estranhos para a compreensão dos filhos mais sensíveis, mas realmente assim o são. Ocorre que há uma confusão entre vibração e entidade. Embora os espíritos que atuem na egrégora umbandista tenham a denominação de exus, não o são verdadeiramente, pois a vibração de exu em si não se relaciona com o mundo da forma diretamente, mas sim por intermédio de entidades espirituais que atuam como "procuradores" na magia de cada exu, e que se relacionam com as sete vibrações dos orixás, como falamos inicialmente. 
Muitos chefes de terreiro utilizam-se dessas confusões para locupletarem-se no mando dos agrupamentos que dirigem, e, escondendo-se em uma falsa inconsciência, dizem estar "incorporados" de tal e qual orixá, ou este ou aquele exu, gerando fascinações e obsessões coletivas, caindo terrivelmente nas mãos das organizações de baixa envergadura moral do Umbral Inferior. 
Ao percorrermos alguns terreiros ditos de Umbanda, mas que não o são verdadeiramente, verificamos quão distorcido é o conceito sobre a figura dos exus e, por associação, passaram a ser identificados com esses nomes. Há uma imagem pejorativa de exu, o que fez com que uma gama de espíritos de certa evolução que vieram à Umbanda desempenhar funções mais terra-a-terra, próprias da linha vibratória de exu, fossem equiparados a falangeiros do mal, sendo até hoje simbolizados por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal, como do diabo em pessoa, pertinente a outros segmentos religiosos e decorrente do sincretismo, não da verdadeira Umbanda.

É PERIGOSO TRABALHAR COM EXU?



PERGUNTA: - É perigoso se trabalhar com exu?

VOVÓ MARIA CONGA: - Os exus da Umbanda não têm nada a ver com espíritos maldosos, embora não sejam o melhor exemplo de delicadeza amorosa aos olhos dos filhos. São espíritos um tanto endurecidos pela excessiva vivência passada nos rituais de enfeitiçamentos da magia negra, pois já foram destemidos magos. Têm para si pesados carmas gerados por eles próprios, e evoluem no caminho do bem como todos. Realizam desmanchas e mantêm a integridade física, etérica e astral dos médiuns a que se vinculam por compromissos evolutivos mútuos e por fortes laços de ancestralidade, pois ambos já se serviram nos descaminhos da magia usada em proveito próprio e para desgraça de outrem. São eficazes "exaustores", preservando os médiuns de energias deletérias.

EXU NA UMBANDA BEBE, FUMA E FALA PALAVRÕES?



PERGUNTA: - Como o fetichismo das crenças mágicas populares, juntamente com o sincretismo, fez "exu" ser associado ao diabo, numa distorcida adoração ao demônio, como rito institucionalizado?
Mesmo "exu" tendo sido transformado em diabo, é um diabo dos católicos, com a seguinte falsa imagem: ganhou chifres, rabo, pés de bode, labaredas infernais, capa, tridentes e outros adereços dos demônios antigos e medievais, arquitetados pelo catolicismo inquisitorial para combater as seitas pagãs. Essa aparência assustadora foi inspirada por videntes influenciados pelas entidades "infernais" do Astral inferior, que se locupletam nos gozos terrenos imantados a seus dóceis aparelhos fascinados que enxameiam na crosta, ocasionando a invasão dos congás por imagens diabólicas, facilmente encontradas em qualquer esquina citadina, em suas floras comerciais e lojas de quinquilharias mágicas. 
O Astral inferior, alter ego da maioria dos homens, exultante, conseguiu dar um perfil psicológico de gozador, beberrão, violento e destemido e atribuiu palavras chulas e de baixo calão aos prestimosos exus, introduzindo o falso, o engambelo no trabalho verdadeiro dessas entidades luminares da Divina Luz, da umbanda.

POR QUE OS MÉDIUNS UMBANDISTAS SOFREM ATAQUES ININTERRUPTOS DAS ORGANIZAÇÕES DO ASTRAL INFERIOR?



PERGUNTA - Parece-nos que nos médiuns umbandistas os assédios são ininterruptos, como se tivessem que estar sempre prontos para serem atacados pelos magos negros e suas organizações a qualquer momento. Isso é verdadeiro?
RAMATÍS - Por atuarem diretamente no Umbral Inferior, situação que se intensifica neste início de Terceiro Milênio, pela necessidade urgente de higienização da psicosfera terrícola, os revides, perseguições e assédios das Sombras são costumeiros. Sendo assim, fica a impressão de que os aparelhos umbandistas são costumeiramente atacados, situação que é verdadeira, o que não quer dizer que não haja proteção aos abnegados trabalhadores que se entregam à passividade mediúnica nos terreiros. 
As características de trabalho dos médiuns da Umbanda exigem contínua cobertura vibratória das falanges protetoras do lado de cá. Os "confrontos" e "demandas" contra as organizações das trevas são costumeiras, já que a justiça divina se movimenta arduamente para as remoções de comunidades do além-túmulo cristalizadas no mal, nesta Nova Era.

terça-feira, 9 de julho de 2019

POR QUE AS SESSÕES DE DOUTRINAÇAO DE ESPÍRITOS SOFREDORES DEVEM SER FECHADAS AO PÚBLICO?



 
PERGUNTA: - É verdade que, durante as sessões de sofredores ou doutrinações de espíritos perturbados, deve-se evitar a presença do público?
RAMATÍS: - Já dissemos que a mente é a base de todas as atividades do espírito na matéria, e tanto cria os quadros mórbidos que afligem o homem, como as cenas agradáveis que despertam o júbilo no próximo. Durante os trabalhos de esclarecimento de espíritos infelizes e habitantes do astral inferior, os circunstantes se prendem aos quadros que estão sendo descritos pelos comunicantes, e assim cada um interfere conforme sua índole, seu temperamento ou condições psíquicas, seu otimismo ou pessimismo.
A entidade que ali se encontra vivendo momentos de aflição, sente agravar-se o seu sofrimento ante os fluidos perturbados e animalizados do médium e das pessoas presentes. Isso a desajusta no  ritmo consolador a que o doutrinador a conduz, uma vez que ela sente-se mais "materializada" num campo de forças de natureza inferior.
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