Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Nossos ídolos..... preferem o quê?



Hercilio Maes viveu toda sua vida tentando

mostrar a verdadeira realidade da alimentação carnívora, a violência cometida para com os animais, e faleceu no dia 24 de setembro de 1993 na esperança de que a humanidade em curto prazo começasse despertar gradualmente e se conscientizar de tal aberração; no entanto, quando vemos hoje Tony Ramos, um artista global, culto, inteligente, oferecer sua imagem e popularidade em troca de retribuição financeira para favorecer a “indústria da morte”, como se esses seres inferiores pudessem ser comparados a mercadorias, quase perdemos a esperança de que o ser humano um dia desperte para esses valores.

Será que esse cidadão visitou o setor


de abate do seu cliente ou simplesmente decorou o texto por ele fornecido?
Será que teria coragem suficiente de levar sua família para saber a forma cruel e violenta aplicada para se conseguir uma suposta qualidade nos produtos animais?

Logo em seguida aparece o “rei” Roberto Carlos, predestinado ao sucesso, fadado à realização de grandes coisas, que veio a este mundo com um talento a mais. Passou por momentos difíceis, teve algumas perdas irreparáveis, mas apoiado pela Espiritualidade tudo acabou dando certo em sua vida. Criou uma imagem de um ser humano sensível, suas musicas falam de amor, clamam

JESUS CRISTO, JESUS CRISTO,
JESUS CRISTO EU ESTOU AQUI
(o amado Mestre sabe que ele está aqui, certamente esperando que ele realize algo de bom). Repete o nome de Jesus e dentro de seu livre arbítrio resolve participar de uma campanha onde simula estar deixando de ser vegetariano (na verdade nunca foi, apenas não comia carne vermelha) pelo deslumbre de ver no prato um pedaço de seu irmão menor, assassinado violentamente, desfazendo aquela imagem de um ser sensível, humano. Tudo isso em troca de dinheiro. Será que ele precisa disso?

Acredito, sim, que todos nós temos uma missão a ser desenvolvida nesta passagem pela vida terrena. Cabe a cada um de nós usar do livre arbítrio para melhor desenvolvê-la e não levar a vida pensando apenas nesta nossa
passagem, e fazer algo útil ao nosso semelhante.
 Vemos também uma apresentadora de TV defender o amor aos animais e ter como principal  atividade a criação de bovinos para o abate. Parece que os valores são avaliados de conformidade com as necessidades do individuo, e se algo proporcionar lucro fecha-se os olhos para a realidade.
Nossa Fernanda Montenegro, meiga, inteligente, junto com sua filha, Fernanda Torres, descem do pedestal da glória em que se encontram, entram numa verdadeira cena  circo mambembe; conseguem se ridicularizar
e estender o ridículo para a oferta de produtos
de origem animal.

Enfeitiçamento verbal – IX






PERGUNTAPara a nossa melhor compreensão espiritual, poderíeis dar-nos alguns exemplos dessa influência emotiva e mental do "mantra"?
RAMATÍS:  Ante a palavra "guerra", por exemplo, que poderíamos considerar um "mantra" negativo e fatídico, o homem desata na mente uma série de imagens e lembranças mórbidas, como soldados esfrangalhados, desgraça, sangue, morte, hospitais e bombas, O tema "guerra" ainda associa outras evocações amargas ou quadros temerosos de carestia da vida, convocação de filhos ou netos, falta de gêneros alimentícios, epidemias, desempregos, cidades em ruínas! Obviamente, uma simples palavra pode desencadear no psiquismo humano quadros mórbidos de toda espécie. Aliás, conforme assegura a medicina moderna, essa disposição mental também produz na criatura as mais variadas modificações na corrente sangüínea, endocrínica, linfática e nervosa. Movem-se os músculos, refletindo no rosto a tristeza, a angústia e o medo; mobilizam-se os hormônios, líquidos, sucos e ingredientes químicos para atender às zonas corporais, cujo metabolismo orgânico perturba-se pelo desagradável estado de espírito.
Ainda há pouco tempo a humanidade terrena comprovou o efeito terrificante dos "mantras" negativos e malévolos, quando o Nazismo divulgou pela Alemanha fórmulas, distintivos, insígnias e símbolos, que, tanto pela imagem como verbalmente, visavam despertar as emoções belicosas dos alemães. A cruz suástica funcionou como um poderoso dinamizador sob a tonalidade primária, excitante e física da cor vermelha; os uniformes negros dos "SS" evocavam no subconsciente das criaturas as próprias forças trevosas, que alimentam e compõem a "egrégora" infernal do mundo diabólico! Tudo isso acicatou o temperamento belicoso e destrutivo do povo alemão, despertando mágoas, ressentimentos, prejuízos e humilhações sofridas na vida humana e ansiosos de desforra contra as demais nações. Os povos vencidos pagaram duramente o transbordamento mórbido dos nazistas, onde os crimes bárbaros e bestiais figuraram à conta de saneamento louvável, como no caso dos judeus! Adolf Hitler, mediunizado pelos mentores das Sombras, usou e abusou da força da palavra no evento nazista, praticando o "feitiço verbal" mais chocante e pernicioso na história do mundo. Mas, em sentido oposto e positivo, a palavra "paz" é maravilhoso "mantra" que produz um estado de espírito eufórico, agradável, sedativo e jubiloso, principalmente entre as mães, porque alimenta ideias e imagens confortantes, esperançosas e otimistas, associando a segurança, tranquilidade e alegria de viver! É palavra amiga e inofensiva, que recebe o alento e a energia criadora dos pacifistas, instrutores espirituais, discípulos do bem e amigos do Cristo! Assim como a palavra de maldição semeia amarguras e perturba a pessoa visada, o vocábulo "guerra" é de ação enfeitiçante sobre uma coletividade, despertando medo, aflições e depressão psíquica. E a bênção, quando dinamiza energias salutares e consoladoras num indivíduo, também equivale à palavra mantrânica "Paz", que dissipa no espírito as apreensões futuras, os temores mórbidos e reergue o ânimo para a construtividade futura!

domingo, 27 de abril de 2014

Princípio Espiritual




O princípio espiritual é criado por Deus, simples e ignorante. Os processos da Divindade Suprema condutora dos desígnios do Cosmo, ainda não vos é permitido conhecer, pois a ciência terrícola ainda está muito aquém, para que o homem tenha plena compreensão da física cósmica.
Podereis ter apenas uma vaga noção em vossa capacidade de entendimento: o princípio espiritual sempre existiu, pois faz parte dessa chama divina que transcende o tempo e o espaço, que a tudo vê e em tudo está presente, que é Deus, nosso Pai. Acontece que essa partícula se desprende do Todo e inicia sua longa e solitária viagem, extensa jornada evolutiva, tendo que adquirir as potencialidades transcendentais do Criador. Como não há favorecimentos nas leis cósmicas e o Pai é soberanamente bom e justo, seus filhos têm a incumbência de evoluir com experiências próprias. Desde o início, o princípio espiritual tem a necessidade, que lhe é parte indestacável, de aprender, de crescer evolutivamente e retomar ao Todo. É um magnetismo irreversível, pois o Todo é a condição do anjo, do arcanjo, destino inexorável que o espírito alcançará um dia. O princípio espiritual, já tendo passado pelo mineral, pelo vegetal e pelo animal, não necessariamente em um único orbe, pois a evolução não se dá numa única partícula do Universo infinito, conquista, meritoriamente, o direito ao ciclo das encarnações hominais. Nesse momento, então, principia a manifestação da consciência.
O homem-espírito não compreende o mecanismo da morte; não entende quando se vê diante de um semelhante moribundo, caído, sôfrego, no instante do passamento ao outro lado, ao outro plano dimensional da vida. De início, se revolta, tendo uma. concepção muito arcaica e rudimentar da Divindade. Concebe não um Deus, mas vários deuses. Estando preso à matéria, desde o início de sua jornada evolutiva, não consegue abstrair e conceber a Divindade como sendo imaterial, fora do mundo físico e imperceptível aos seus sentidos grosseiros e animalizados.
Idealiza os deuses, como homens iguais a si e a viverem num eterno não fazer nada, num mundo de sonho e de prazer, numa projeção inconsciente das suas expectativas egoísticas do que seja o paraíso celestial; visão saudosista e obnubilada de quando fazia parte do Todo cósmico. Esta é a concepção de paraíso, instalando-se o paganismo.
O homem procura subverter a vontade dos deuses, agradando-os, fazendo-lhes oferendas: presentes, manjares, animais mortos e até o sacrifício do próprio homem, seu irmão, para apaziguar a ira desses deuses, e como oferecimento para obter a dádiva dos Céus. Sua ideação de Divindade é incompleta e limitada. Não consegue interiorizar-se e buscar dentro de si a chama de Deus que está apagada. Assim, se fez na História, nos diversos ritos pagãos que se formaram e em todo início de sentimento religioso: o princípio espiritual acrisolado na carne, preso ao mundo da forma material, buscando voltar ao seio da Divindade, mas com uma ideação e ação individualistas, centradas no ego mais primário. Ocorreu em outros orbes e na Terra, sendo as leis cósmicas únicas a viger na amplidão universal. Chega, num momento propício da programação evolutiva do terrícola, o divino mestre Jesus com sua missão libertadora. Esclarece o reino do Pai, diz que há muitas moradas, que ninguém pode conhecer o seu reino se não nascer de novo, descortinando os ensinamentos do Cristo para iluminação dos homens-espírito. Tendo Jesus cumprido sua missão de maneira irretocável, prossegue o cristianismo vigente, puro, como chama divina e crística a iluminar as consciências. Sustenta se numa mensagem universalista, de amor, em que um Deus único, de compreensão, de solidariedade, serve de alento e conforto a todos, mas encontra receptividade maior nos miseráveis, nos pobres, nos doentes e nos excluídos do poder da época. Nesse meio, encontra naturalmente o solo fértil e propício à propagação das idéias e do socorro que jorrava do Alto, das esferas siderais.
Com o enfraquecimento do Império Romano, vislumbram os mandatários, numa manobra arquitetada para se perpetuarem no poder, a possibilidade de abarcarem e fundirem-se com o movimento cristão, que cada vez mais crescia. Isso feito, a apropriação da religiosidade, da religarse a Deus como forma de domínio das massas, através da incorporação do cristianismo crescente ao Estado imperial também associou todos os ritos, hierarquias, paramentos, símbolos e costumes da religião romana, que era uma colcha de retalhos, um apanhado de várias crenças e ritos pagãos que foram acrescentando-se durante todos os tempos, em decorrência do crescimento e da exigência de manutenção do Império Romano, quando da conquista de outros povos. A partir de então, tem-se o cristianismo como religião oficial do Império, institucionalizando-se a Igreja Católica, desenhando-se a sua organização baseada no modelo romano: as congregações, o clero, os concílios e o papado, com sua posterior ascensão.

Destino Inexorável.



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Enfeitiçamento verbal – VIII





PERGUNTA: - Que são "mantras"?



RAMATÍS:  "Mantras", como peças idiomáticas consagradas pelo uso superior, são letras e sílabas de articulação harmoniosa. Quando pronunciadas num ritmo ou sonoridade peculiar e sob forte concentração mental, elas despertam no organismo físico do homem um energismo incomum, que lhe proporciona certo desprendimento ou euforia espiritual. Há pouco, explicamos os efeitos produzidos no corpo físico pelo simples pensar em algumas letras do alfabeto ocidental.

As palavras mantrânicas, no entanto, possuem maior poder de ação no campo etéreo-astral dohomem, pois aceleram, harmonizam e ampliam as funções dos "chacras" do duplo etérico. Elas auxiliam a melhor sintonização do pensamento sobre o sistema neurocerebral e as demais manifestações da vida física. Como a palavra se reveste de forças mentais, que depois atuam em todos os planos da vida oculta e física, para dar curso às vibrações sonoras no campo da matéria, ela, então, produz transformações equivalentes à sua natureza elevada.

A palavra escrita ou falada expressa a linguagem do homem, da tribo, do povo, da nação ou da raça. Em conseqüência, ela também define o temperamento, o idealismo, o otimismo, o pessimismo, o senso artístico, a conduta moral, a malícia, a seriedade, a cultura, a alegria, e, portanto, o progresso espiritual. Os povos civilizados e otimistas, cuja cultura filosófica é de ordem superior, quando falam ou escrevem usam vocábulos leves, fluentes, agradáveis, claros, sonoros e reveladores exatos das idéias superiores. Em certas localidades italianas, a linguagem do povo é tão sonora como a música que ali predomina sobre todos os motivos de vida. O francês parisiense, inato, fala num tom de cortesia, no qual transparece um ar travesso, malicioso e inteligente. Porém a linguagem de muitos povos asiáticos é engrolada, gritante e desagradável, afim à sua idiossincrasia, belicosidade ou especulação inescrupulosa. Os negros africanos e os selvagens falam para "dentro", como diz o vulgo; são palavras obscuras, verdadeiros rumores verbais, que exigem uma multiplicidade de gestos para serem entendidos, cujo desperdício de sons não identifica idéias nítidas, lembrando alguém que despeje um tonel de água somente para encher um copo!

Por isso, as palavras mágicas ou "mantras" revelam, também, na sua enunciação disciplinada e no seu ritmo ascendente, o caráter, a força, a sublimidade, a religiosidade ou a ternura espiritual de um povo. Os tipos de "mantras", escolhidos para as práticas religiosas e esotéricas, também são expressões verbais de idéias revesti das de elevado teor espiritual.

PERGUNTA: - Diríamos que os "mantras" são palavras construídas propositadamente, para despertar efeitos ocultos nos seres?



RAMATÍS:  Não se constroem "mantras" sob a frialdade científica nem por caprichos esotéricos de simples ajustes de vocábulos, pois não despertariam efeitos espirituais superiores na alma humana. Em verdade, são as próprias palavras, que se consagram em "mantras" pelo seu uso elevado, transformando-se em verdadeiras "chaves verbais" de ação espiritual incomum sobre os diversos veículos ocultos e físicos de que se compõe o homem. Elas congregam as energias e as próprias idéias ocultas dos seus cultores, associando as forças psíquicas benfeitoras, que depois se convertem em vigorosos despertadores espirituais.

Ademais, há nas palavras sublimes certa musicalidade terna e vigorosa, doce ou agreste, que acionada progressivamente pode alcançar a intimidade atômica da matéria e alterar-lhe a coesão íntima, causando modificações inesperadas. Existe muito fundamento científico na tessitura de certas lendas do passado, quando determinadas palavras, pronunciadas sob forte concentração, podiam agir na matéria, como a frase mágica do "Abre-te-Sésamo", na história pitoresca de "Ali Babá e os Quarenta Ladrões". A cultura, a ciência, o ideal e a religiosidade e o grau de espiritualidade de um povo, também cria-lhe um timbre ou cunho esotérico firmado no mundo oculto pela sua "Egrégora Mental". 5

Os "mantras", de um povo para outro, embora sejam sempre formados de palavras sublimes consagradas pelo tempo, também se revelam de matizes diferentes. O ambiente esotérico de cada povo também influi na intimidade de sua linguagem, em suas palavras escritas e orais, enfim, em seus "mantras".

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Enfeitiçamento verbal – VII




PERGUNTA: Seria possível dar-nos alguns exemplos concretos da ação psíquica e física das palavrass?

RAMATÍS: Há palavras antipáticas e equívocas, com demasiada aglutinação de consoantes, que produzem sensações desagradáveis na mente humana e influem na temperatura, pressão e circulação humana. Cada uma das letras do alfabeto repercute pelo corpo do homem em zonas distintas, conforme pode ser comprovado pela auscultação mental, durante a sua pronúncia.
Malgrado julgar-se mito ou superstição, os magos conseguiam aumentar a produção de sucos gástricos, fermentos pancreáticos e bílis, inclusive acelerar os batimentos cardíacos, elevar a pressão, a temperatura e relaxar os nervos, pronunciando determinadas palavras. Graças às inteligentes combinações de sílabas e palavras atuando na contextura fisiológica do ser, desapareciam eczemas, impingens, verrugas ou excrescências da pele.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Identidade religiosa



Enfeitiçamento verbal – VI






PERGUNTA: - Há preocupações ou sofrimentos por parte dos pais desencarnados, que não batizaram os seus filhos, quando em vida física?



RAMATÍS: - Os pais desencarnados não se preocupam porque seus filhos não foram batizados, pois verificam, no Além, que a salvação do homem não depende de crença ou cerimônia, porém, de suas obras! Mas eles sofrem atrozmente, quando os seus descendentes ficam na penúria, entregues aos vícios do álcool, jogo, entorpecentes ou descambam para o roubo, crime ou para o suicídio. É lamentável o sofrimento dos pais aflitos, quando depois de confiarem os filhos na cerimônia do batismo a padrinhos de estabilidade financeira no mundo carnal, verificam que estes nada fazem para minorar a desdita de seus afilhados.

Não importa se o batismo é uma cerimônia católica, protestante, espírita ou umbandista; ou se o consideram superstição, mito, dogma ou crendice. Ele pouco vale na consagração à luz do mundo físico, mas é um compromisso severo e espiritual, alguém apadrinhar uma criança que lhe é oferecida em nome de Deus!

O próprio dicionário humano esclarece, em linguagem categórica, que padrinho é o "patrono", o protetor e madrinha no feminino. É, portanto, uma segunda paternidade que o homem assume sobre o filho do amigo, parente ou servidor, no ato espontâneo de aceitar um filho adotivo. Mas as obrigações também são recíprocas entre padrinhos e afilhados, motivo por que estes tanto merecem a bênção, como podem fazer jus à maldição de madrinhas!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Elucidações de Ramatís sobre a significação da cerimônia do "lava-pés" - Semana Santa.




PERGUNTA: E que nos dizeis quanto à significação da cerimônia do "lava-pés", tradicionalmente consagrada pela Igreja Católica Romana na Semana Santa. Há algum fundamento em tal consagração?

RAMATÍS:  João Batista, o profeta solitário, havia instituído algumas cerimônias com a finalidade de incentivar certas forças psíquicas nos seus adeptos através da concentração ou reflexão espiritual. Isso impressionava os neófitos e servia para a confirmação da própria responsabilidade aos valores espirituais. Em sua época os símbolos, ritos, talismãs e as cerimônias ainda produziam louváveis dinamizações das forças do espírito ou impunham respeito e temor religioso. Eram recursos que serviam como "detonadores" das forças psíquicas, produzindo profunda influência esotérica nos seus cultores, assim como ainda hoje fazem os sacerdotes para o incentivo da fé e do respeito dos fiéis, como são os cânticos, perfumes, a música e o luxo nas igrejas. Por isso, João Batista instituiu a cerimônia do batismo para os heófitos, cuja imersão nas águas dos rios e dos lagos funcionava como um catalizador das energias espirituais, deixando a convicção íntima e benfeitora da "lavagem dos pecados" e conseqüente renovação do espírito para, o futuro. Aquele que se julga realmente purificado de seus pecados, depois vive de modo a não se manchar tão facilmente. Mais tarde, João Batista também organizou a cerimônia do "lavapés", que simbolizava um evento fraterno e humilde, como um sentido de igualdade ou denominador comum entre todos os discípulos e o próprio Mestre. O "lava-pés" era a cerimônia que eliminava a condição social, o poder político, a superioridade intelectual ou a diferença entre

(5) um: — Cremos que parte do pensamento da Nota de Jesus nesse breve discurso aos seus apóstolos, na hora da última ceia, encontra-se referido mais aproximadamente em Lucas, XX — 14, 15, 16 e 18. Neste último versículo, o termo é "não tornarei a beber do fruto da vida", que é a uva, enquanto Ramatís diz que Jesus se referiu ao vinho. (6) João, XIII, vs. 4 e 5.
os adeptos e o Mestre atuantes sob a mesma bandeira espiritual. No momento simbólico do "lavapés" o senhor seria o irmão do servo e também o serviria, porque ambos seram herdeiros dos mesmos bens do mundo.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Enfeitiçamento verbal – V





PERGUNTA: - Há fundamento de que a praga de mãe é irreparável?

RAMATÍS:  A força destruidora da praga ou maldição depende fundamentalmente do grau de sua veemência odiosa e do vínculo fluídico que exista entre a pessoa que amaldiçoa e a que é amaldiçoada. Obviamente, entre mãe e filho existe o mais profundo vínculo psicofísico, pois a mãe gera-lhe o corpo carnal no ventre durante os nove meses tradicionais, e ainda sofre todos os impactos da natureza espiritual boa ou má do descendente, pela fluência ou troca de fluidos mentais e emotivos entre ambos, durante alguns anos e acima dos laços comuns consanguíneos.
Ademais, segundo a Lei do Carma, os pais e filhos tanto podem ser inseparáveis amigos como os piores inimigos enlaçados pelo pretérito. No primeiro caso, eles estarão unidos pelo amor, e, no segundo, imantados pelo ódio! Há filhos cuja conduta mercenária e exploração dos pais, leva-os a cometimentos tão censuráveis, que as pragas maternas encontram um terreno fértil para medrar sem qualquer apelação. As mães não costumam maldizer os filhos amorosos, bons' e laboriosos e os lembram em suas preces e rogativas a Deus. E aquelas que, por qualquer contrariedade filial, rogam pragas num desabafo ou desespero sobre os filhos gerados para a sua própria redenção espiritual pregressa, são como as crianças imprudentes, que lançam a esmo o brinquedo chamado bumerangue, e depois são atingidas no retorno, com redobrada violência.
Alhures já comentamos que a ira, a cólera, o despotismo e o ódio produzem fluidos tão tóxicos na vestimenta espiritual do homem, que ao verterem para o "mata-borrão" vivo do corpo físico produzem moléstias incuráveis e as aflições mais indesejáveis. As explosões mentais ou verbais contra o próximo, convertendo-se na carga tóxica gerada pela mente sob o combustível do ódio, raiva ou vingança, após atingir o objetivo colimado, encorpam-se com os fluidos mórbidos da vítima e retomam centuplicadas em sua natureza agressiva contra o próprio autor!
A maldição de mãe é a mais funesta de todas as maldições, porque além de produzir o fluido virulento, próprio da criatura encolerizada, age com extrema rapidez através dos laços íntimos forjados na própria gestação materna. Os fluidos destrutivos, mobilizados pela praga de mãe, causam inevitável desgraça porque ferem o próprio vaso carnal a que ela deu vida.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Enfeitiçamento verbal – IV






PERGUNTA: - Então há fundamento na praga ou maldição, que é um acontecimento oposto à bênção, e até algo frequente entre as criaturas mais primitivas?
RAMATÍS:  Há pouco explicamos que a criatura, quando abençoa, expressa-se num gesto sereno, simpático, agradável e cativante, como reflexo exterior do sentimento magnânimo que lhe vai na alma! Mas tudo se modifica quando ela maldiz, porque então mobiliza energias inferiores e agressivas, que revelam o seu estado espiritual de ira, turbulência e desatino espiritual, numa aparência repulsiva e atrabiliária.
O praguejador crispa as mãos e os olhos fuzilam despedindo faíscas de ódio; dilatam-se as narinas sob o arfar violento do amor-próprio ferido, ou entorce-se o canto dos lábios sobre os dentes cerrados! A fisionomia fica congesta e retesada, delineando o "facies" animal na sua fúria destruidora. Sem dúvida, há pessoas que também maldizem ou rogam pragas tão despercebidamente, como a usina elétrica projeta a sua força mortífera e silenciosa através dos diversos transformadores que a conduzem até o objetivo final. Mas a carga pensada e concentrada sob uma vontade diabólica e fria, assim como o veneno, disfarça-se e mata no copo de água cristalina, é o feitiço silencioso e de força penetrante como a rosca sem fim! Consoante as leis de afinidade energética, esse feitiço mental e verbal, além do seu impulso original, alimenta-se, dia a dia, sob o pensamento perverso da pessoa extremamente vingativa. No entanto, a praga ou a maldição proferida abertamente pela pessoa temperamental e sem controle emotivo, é impulso mais inofensivo do que a carga enfeitiçante e destruidora, que se forja lenta e calculadamente no quimismo do laboratório consciente mental. E o povo então considera inofensiva a praga que sai da "boca pra fora", mas arrepia-se quando ela parte do coração!

domingo, 13 de abril de 2014

Enfeitiçamento verbal – III


PERGUNTA: - Gostaríamos de uma explicação mais clara.


RAMATÍS:  Há diferença de "tensão" ou "impacto" no feitiço verbal, ou na praga, quando é pronunciado por um homem egoísta, avarento, invejoso, luxurioso ou pusilânime, pois embora sempre seja crueldade causar qualquer dano ao próximo, a palavra conduz na sua base o fluido gerado pelo pecado fundamental de cada ser! Servindo-nos de um exemplo, algo rudimentar, diríamos que a maldição do avarento é mais avara na sua contextura vocabular daninha, do que a mesma praga pronunciada por um homem pródigo. As pragas proferidas pelas pessoas "otimistas" são bem mais inofensivas do que as maldições das "pessimistas"; as primeiras não conseguem eliminar da base de suas palavras ofensivas o sentido peculiar de verem as coisas de um modo saudável. As segundas, no entanto, através da emissão verbal, vertem toda a sua mágoa do mundo e dos demais seres, pois transbordam um rio de vingança pela ofensa de algumas "gotas de água".
Também existe profunda diferença entre o ato de maldizer e abençoar, que se revela na própria expressão psicofísica da figura humana, porque também difere o tipo e a qualidade de energias que são utilizadas para manifestar cada uma dessas atitudes.

Enfeitiçamento verbal – II




PERGUNTA:  Poderíeis explicar-nos melhor esse assunto?

RAMATÍS:  Evidentemente, a pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança. No primeiro caso, as palavras não possuem a força molesta própria de uma deliberação malévola consciente. A criatura leviana é menos responsável do que a maldosa; porém, aquela que se concentra na ação deliberada de prejudicar alguém pelo pensamento, pela palavra ou pela bruxaria através de objetos preparados, movimentando forças tenebrosas contra o próximo, elabora ou cria o seu próprio infortúnio.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Enfeitiçamento verbal – I



PERGUNTA: - Que significa enfeitiçamento verball? 
RAMATÍS: O enfeitiçamento ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas. O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. A carta anônima e até mesmo a reticência de alguém, quando, ao falar, dá azo a desconfiança ou dúvida sobre a conduta alheia, isso é um ato de enfeitiçamento. O seu autor é responsável perante a Lei do Carma e fica sujeito ao "choque de retorno" de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo que venha a resultar, das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo. 
A palavra tem força, pois é o veículo de permuta do pensamento dos homens, os quais ainda não se entendem pela telepatia pura, conforme acontece noutros planetas adiantados. 1
Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela também se reveste de igual cota de matéria sutilíssima do éter-físico, sobre aquilo que ela define. Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que a escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola. Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que o de sua força original. O malefício verbal segue o seu curso, pessoa por pessoa, assim como a bola de neve se encorpa lançada costa abaixo!

1 - Vide o capítulo "Idioma, Cultura e Tradições", da obra A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores, Ramatís, Editora do Conhecimento.

Magia de Redenção



segunda-feira, 7 de abril de 2014

Umbanda à luz do Cosmo - X




PERGUNTA:  E o que dizeis de alguns confrades umbandistas que negam abertamente a relação de culto com os ritos africanistas, afirmando a origem "cabocla" desse movimento em solo pá trio, e que não teria nenhuma ligação com os negros da África?
VOVÓ MARIA CONGA:  Que esses filhos são movidos por preconceito e discriminação racial e que consideram os cultos africanistas inferiores. Realmente há uma predominância de caboclos nas manifestações mediúnicas e nos prepostos dos orixás, e em todos se fazem presentes os caboclos peles-vermelhas, a exceção da linha de Yorimá e Yori. Mas o ser negro ou vermelho tem relação somente com uma existência na carne. Todos estamos constantemente evoluindo e já passamos muitas vezes no vaso da matéria. Não discutiremos profundamente as nuanças da magia etéreo-física envolvida em cada culto ou raça ligada ao antigo e primevo conhecimento Aumbandhã, que veio de outra parte do Cosmo para auxiliar os homens, pois confundiríamos o leitor menos atento ao ocultismo umbandista.
Não temos a menor dúvida da nossa vinda de outra constelação, da nossa passagem pelas comunidades atlante e lemuriana, e estamos convictas da utilização desses conhecimentos em nossas encarnações como negra africana. Preocupemo-nos com questões maiores e constituídas de amor fraterno e solidário para o exercício da verdadeira caridade.
Como diz o bugre rude do interior: "Cavalo ganho não se olha os dentes, não se pergunta a idade nem o tipo de pêlo, pois nos apraz é a serventia que o bichano vai ter." Tratemos a Umbanda como um cavalo ganho pelo grande senhor das almas, nosso Cristo-Jesus.

domingo, 6 de abril de 2014

As energias curativas



Umbanda à luz do Cosmo - IX



PERGUNTA: - Podeis descrever-nos, sob o ponto de vista do Plano Astral, a movimentação invisível aos nossos olhos carnais que ocorre nessas giras de caridade, praticadas nas casas de Umbanda?
VOVÓ MARIA CONGA: - Toda casa de Umbanda que é séria e faz a caridade gratuita e desinteressada é um grande hospital das almas, tendo o apoio de falanges espirituais do Astral Superior. Essas giras de caridade são grandes pronto-socorros espirituais, onde não se escolhe o tipo de atendimento, estabelecendo enormes demandas no Além. Os consulentes que procuram os pretos velhos e caboclos para a palavra amiga e o passe, avançam trazendo os mais diversos tipos de problemas: doenças, dores, sofrimentos, obsessões, desesperos etc. Processa-se a caridade sem alarde, pura, assim como o Cristo-Jesus procedia, atendendo a todos que o procuravam. É indispensável um ambiente harmonioso e de energias positivas no grupo de médiuns que formarão a corrente vibratória. Para se conseguir as vibrações elevadas, se cantam pontos, que são verdadeiros mantras, faz-se a defumação com ervas de limpeza físico-etérea e espargem-se essências aromáticas que auxiliam a elevar as vibrações.

No Plano Astral, estabelece-se um campo vibratório de proteção espiritual. Vários quarteirões em volta do local da gira ou templo, os caboclos e guardiões já se colocam com seus arcos e flechas com dardos paralisantes e soníferos. Bandos de desocupados e malfeitores tentam passar por esse cordão de isolamento, mas são repelidos por uma espécie de choque, através de uma imperceptível malha magnética. Outras entidades que acompanham os consulentes não são barradas e, ao adentrar a casa, são colocados em local apropriado de espera. Várias entidades auxiliares lhes prestam socorro e preparação inicial. Por isso, os consulentes sentem muita paz quando entram numa casa e aguardam o momento da consulta.
No ato da consulta, o guia ou protetor está trabalhando junto ao médium e dirige os trabalhos, tendo vários auxiliares invisíveis que ainda não "incorporam". Havendo necessidade, é dada passagem para as entidades obsessoras ou sofredoras que estão acompanhando os consulentes, como descrito em resposta anterior. Manipulam com grande destreza o ectoplasma do médium, que é "macerado" com princípios ativos eterizados de ervas e plantas, fitoterápicos astralizados usados para a cura. Os espíritos da natureza trabalham ativamente buscando esses medicamentos naturais nos sítios vibratórios que lhes são afins, bem como recolhem, para a manipulação perfeita do caboclo ou preto velho, as energias ou elementais do fogo, ar, terra e água, que sempre estão em semelhança vibratória com os consulentes, refazendo as carências energéticas localizadas. É a magia dos quatro elementos utilizada para amenizar os sofrimentos dos homens.

Nos casos em que se requer atendimento à distância, nas casas dos consulentes, ficam programados trabalhos para a mesma noite ou posteriores, dependendo da urgência. Há intensa movimentação e praticamente nunca descansamos. Numa casa grande, bem estruturada, chegamos a atender 500 a 600 consulentes, sendo que a população de espíritos desencarnados socorridos numa gira com essa demanda pode chegar a 4 mil. Os chefes de falanges "anotam" todos os serviços que serão realizados durante e após a gira, pois as remoções e socorros continuam ininterruptamente, sendo o dia de caridade pública aos encarnados o cume da grande montanha que se chama caridade

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Umbanda à luz do Cosmo VIII




PERGUNTA: - A nosso ver, há nesses casos uma doutrinação precária. Isso não teria de acontecer em sessão reservada, especialmente com finalidade desobsessiva?


VOVÓ MARIA CONGA: - Na verdade, não há nenhuma doutrinação. Na maioria dos casos, não se fazem necessárias maiores conversações. O choque fluídico propiciado pelo aparelho do médium, conduzido habilmente pelo guia ou protetor, seja preto velho ou caboclo, já é o suficiente para o alivio desse sofredor, qual imersão de peixe asfixiado fora d'água em límpida enseada à beira-mar. Após essa desopressão instantânea, esses socorridos são retidos provisoriamente para hospitais do Astral até que tenham condição de discernimento para entenderem sua situação existencial. Nos mais aguerridos, raivosos e enlouquecidos, se exige a condução para sessões mediúnicas destinadas exclusivamente para esse fim, podendo ser no terreiro umbandista ou no centro espírita. Tudo ocorrerá de acordo com a consciência que está em tratamento, como já afirmamos em pergunta anterior.

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