Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

terça-feira, 29 de outubro de 2019

O MAL DA INÉRCIA



Vossa incapacidade de compreender Deus em toda a sua plenitude é como a necessidade da inércia e do atrito nos mundos inferiores, que servem para despertar poderes latentes da alma. Quando um mago tenta, pelo seu poder mental, movimentar uma forma plasmada no Astral, encontrará resistência que deve ser superada. As forças contrárias que o impedem de mover, pelo pensamento, as formas sutis, são proporcionais à sua falta de controle mental. Logo, o magista, antes do conhecimento das coisas mágicas, da manipulação das energias cósmicas terá de educar a mente. Embora para o mago neófito isso pareça um mal, na verdade não é; a força de inércia das formas astrais é o que vai levá-lo a desenvolver o controle mental. Assim, pode vos parecer um mal na vida física o atrito de vossos pés com o solo, nos momentos em que sentis dores pelas longas caminhadas; ou quando, ao levantar um fardo pesado, vossa coluna é fisgada de maneira quase insuportável. Tendes de fazer força para conseguir caminhar, pegar os objetos e movimentá-los. 
O esforço de superar o atrito e a inércia vos desenvolve habilidades. Inicialmente, quando pequenino, mal conseguíeis engatinhar; vede tudo que conseguis fazer agora. 
O princípio da restrição funciona na câmara de compressão, no cilindro e no pistão de vossos possantes automóveis; o vapor é posto para trabalhar movimentando vossas embarcações; sem a força no pedal não conseguireis andar de bicicleta, e sem o atrito do ar vossos modelos de aeronaves não planariam, por mais potentes que fossem as turbinas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

NOVA EDIÇÃO DE "JARDIM DOS ORIXÁS"




TEXTO RETIRADO DA PÁGINA: https://www.livrariadotriangulo.com.br/produto/394803/jardim-dos-orixas

Esta edição de Jardim dos Orixás, com nova revisão ortográfica, aproxima ainda mais o leitor à compreensão das elucidações de Ramatís. Vários recursos utilizados pela Umbanda e pela Apometria na libertação e na cura são analisados aqui em profundidade.  As experiências extracorpóreas e as capacidades psíquicas do espírito, dentro do contexto da atuação das falanges de Umbanda e de sua estrutura magística, são ilustradas pelo desdobramento do médium que incursiona amparado no Plano Invisível. Os instrumentos utilizados pelos magos das Sombras para buscar o domínio das mentes encarnadas são variados e complexos: a manipulação das formas pensamento Artificiais e o “sequestro” de corpos etéricos; a utilização do ectoplasma dos "vivos" e a manutenção dos "centros de vampirização energética" umbralinos, dissimulados nos redutos de prazeres sensuais; a hipnose coletiva quotidiana das multidões imantadas às regiões trevosas durante o sono físico, são desvendados com clareza.
Sem dúvida, trata-se de um manual inestimável de saberes metafísicos e transcendentais, traduzidos pela didática e síntese habitual de Ramatís, para os que buscam o autoconhecimento como via de expansão da consciência, no serviço desinteressado aos semelhantes. 


A ÚLTIMA ENCARNAÇÃO DE RAMATIS (SWAMI SRI RAMATIS) (3 partes) Parte III



Os Espíritos orientais ajudam-nos em nossos trabalhos, ao mesmo tempo em que os da nossa região interpenetram os agrupamentos doutrinários do Oriente, do que resulta ampliar-se o sentimento de fraternidade entre Oriente e Ocidente, bem como aumentar-se a oportunidade de reencarnações entre espíritos amigos.
Assim processa-se um salutar intercâmbio de idéias e perfeita identificação de sentimentos no mesmo labor espiritual, embora se diferenciem os conteúdos psicológicos de cada hemisfério. Os orientais são lunares, meditativos, passivos e desinteressados geralmente da fenomenologia exterior; os ocidentais são dinâmicos, solarianos, objetivos e estudiosos dos aspectos transitórios da forma e do mundo dos Espíritos.
Os antigos fraternistas do "Triângulo" são exímios operadores com as "correntes terapêuticas azuis", que podem ser aplicadas como energia balsamizante aos sofrimentos psíquicos, cruciais, das vítimas de longas obsessões. As emanações do azul claro, com nuanças para o esmeralda, além do efeito balsamizante, dissociam certos estigmas "pré reencarnatórios" e que se reproduzem periodicamente nos veículos etéricos. Ao mesmo tempo, os fraternistas da "Cruz", conforme nos informa Ramatis, preferem operar com as correntes alaranjadas, vivas e claras, por vezes mescladas do carmim puro, visto que as consideram mais positivas na ação de aliviar o sofrimento psíquico.
É de notar, entretanto, que, enquanto os técnicos ocidentais procuram eliminar de vez a dor, os terapeutas orientais, mais afeitos à crença no fatalismo cármico, da psicologia asiática, preferem exercer sobre os enfermos uma ação balsamizante, aproveitando o sofrimento para a mais breve "queima" do carma.
Eles sabem que a eliminação rápida da dor pode extinguir os efeitos, mas as causas continuam gerando novos padecimentos futuros. Preferem, então, regular o processo do sofrimento depurador, em lugar de sustá-lo provisoriamente. No primeiro caso, esgota-se o carma, embora demoradamente; no segundo, a cura é um hiato, uma prorrogação cármica.
Apesar de ainda polêmicos, os ensinamentos deste grande espírito, despertam e elevam as criaturas dispostas a evoluir espiritualmente. Ele fala corajosamente a respeito de magia negra, seres e orbes extra-terrestres, mediunismo, vegetarianismo etc. Estas obras (15 Psicografadas pelo saudoso médium paranaense Hercílio Maes (sabemos que 9 exemplares não foram encontrados depois do desencarne de Hercílio... assim, se completaria 24 obras de Ramatís) e 7 psicografadas por América Paoliello) têm esclarecido muito os espíritos ávidos pelo saber transcendental. Aqueles que já possuem características universalistas, rapidamente se sensibilizam com a retórica ramatisiana.
Para alguns iniciados, Ramatís se faz ver, trajado tal qual Mestre Indochinês do século X, da seguinte forma, um tanto exótica:
Uma capa de seda branca translúcida, até os pés, aberta nas laterais, que lhe cobre uma túnica ajustada por um cinto esmeraldino. As mangas são largas; as calças são ajustadas nos tornozelos (similar às dos esquiadores).
Os sapatos são constituídos de uma matéria similar ao cetim, de uma cor azul esverdeado, amarrados com cordões dourados, típicos dos gregos antigos.
Na cabeça um turbante que lhe cobre toda a cabeça com uma esmeralda acima da testa ornamentado por cordões finos e coloridos, que lhe caem sobre os ombros, que representam antigas insígnias de atividades iniciáticas, nas seguintes cores com os significados abaixo:

Carmim - O Raio do Amor
Amarelo - O Raio da Vontade
Verde - O Raio da Sabedoria
Azul - O Raio da Religiosidade
Branco - O Raio da Liberdade Reencarnatória

Esta é uma característica dos antigos lemurianos e atlantes. Sobre o peito, porta uma corrente de pequenos elos dourados, sob o qual, pende um triângulo de suave lilás luminoso emoldurando uma cruz lirial.
A sua fisionomia é sempre terna e austera, com traços finos, com olhos ligeiramente repuxados e tês morena.
Muitos videntes confundem Ramatís com a figura de seu tio e discípulo fiel que o acompanha no espaço; Fuh Planu, este se mostra com o dorso nu, singelo turbante, calças e sapatos como os anteriormente descritos. Espírito jovem na figura humana reencarnou-se no Brasil e viveu perto do litoral paranaense. Excelente repentista, filósofo sertanejo, verdadeiro homem de bem.
Segundo Ramatís, seus 18 remanescentes, se caracterizam por serem universalistas, anti-sectários e simpatizantes de todas as correntes filosóficas e religiosas.

A ÚLTIMA ENCARNAÇÃO DE RAMATIS (SWAMI SRI RAMATIS) (3 partes) Parte II



O templo por ele fundado foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético pessoal dos futuros iniciados. Nesse templo ele procurou aplicar a seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores.
Na Atlântida foi contemporâneo do espírito que mais tarde seria conhecido como Alan Kardec e, na época, era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés, teve novo encontro com Kardec, que era, então, o sacerdote Amenófis.
No período em que se encontrava em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, Platão, Diógenes e mais tarde cultuados por Antístenes, viveu este espírito na Grécia na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre discípulos ligados por grande afinidade espiritual a imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações. Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a auto reflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida. Nesse convite a espiritualização incluía-se no cultivo da música, da matemática e astronomia.
Cuidadosamente observando o deslocamento dos astros conclui que uma Ordem Superior domina o Universo. Muitas foram suas encarnações, ele próprio afirma ser um número sideral.
O templo que Ramatis fundou, foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Alguns deles estão atualmente reencarnados em nosso mundo, e já reconheceram o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado na linguagem humana.
Embora tendo desencarnado ainda moço, Ramatis aliciou 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se a altura do padrão iniciático original.
Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, Índia, Grécia, China e até mesmo da Arábia. Apenas 17 conseguiram envergar a simbólica "Túnica Azul" e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático.
Em meados da década de 50, à exceção de 26 adeptos que estavam no Espaço (desencarnados) cooperando nos trabalhos da "Fraternidade da Cruz e do Triângulo", o restante havia se disseminado pelo nosso orbe, em várias latitudes geográficas. Destes, 18 reencarnaram no Brasil, 6 nas três Américas (do Sul, Central e do Norte), e os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.
Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território - afirma Ramatis - se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.

DESMISTIFICANDO EXU.






Muitos equívocos relativos à natureza e função de Exu decorrem do fato de ele ter sido maquiavelicamente traduzido da ­expressão original da língua iorubá como Satã, o diabo judaico-católico, ou Príapo, o deus fálico greco-romano, guardião das casas, praças, ruas e encruzilhadas. Na mitologia de origem, nagô, explica-se a criação do universo manifestado, assim como em tantas outras religiões. Na cosmogonia iorubana, Exu foi o primeiro Orixá a ser criado para ser ordenador de todo o sistema cósmico. A gênese mítica nagô, em alguns registros etnográficos – não unânimes –, relata que Oxalá já era criado, mas “habitava” imanifesto “internamente” em Deus. Após Exu ser criado, ele é o primeiro Orixá a se manifestar. Então, a seguir, Oxalá “pôde” expressar-se como espaço infinito, que deixou de ser o nada, a vacuidade inerte – voltaremos a este conceito mais de uma vez. Simbolicamente, pois os mitos são metáforas, devemos interpretá-los à luz de fundamentos que permeiam as verdades cósmicas. A partir de Exu, Deus se “desdobra” em muitos atributos com interferência “direta” no mundo das formas, no sentido de que este “elemento” criado primeiro foi propiciatório à criação dos demais Orixás, assim como o cimento com areia não dá liga se não for acrescentada água. Ou seja, os vários atributos divinos que entendemos como Orixás tiveram Exu como elemento de ligação para que pudessem, num impulso de movimento, se desgarrar do Criador e se expressar nas primeiras formas criadas. Então, Exu é atributo divino primordial na criação universal que se manifestou em idos primevos, que “permite” e permeia toda expressão das vidas, que se deslocam do Imanifesto – Deus – e se tornam manifestas, precisando ser “agasalhadas” por uma forma. Enfim, Exu impõe movimento no espaço – que já seria Oxalá manifestado depois dele – “cheio” de fluido cósmico fazendo-o condensar-se, como consequência da própria Mente Universal imprimindo sua força n’Ele (o contém e é contido por Exu), no início de toda coisa criada existente no Cosmo. Ou seja, nada existia, tudo era vacuidade. Eis que se fez a primeira luz e movimento, nasce Exu, o primeiro elemento morfológico universal.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

AS FLORES DE OBALUAÊ



https://www.livrariadotriangulo.com.br/produto/302816/as-flores-de-obaluae-o-poder-curativo-dos-orixas

 A Umbanda tem fundamento, mas é preciso cada vez mais estudá-la em sua multifacetada origem, rompendo os limites estreitos dos tabus e dogmas que impõem verdades hegemônicas.  Assim como os milhos expostos ao fogo transformam-se em pipocas, cada grão a seu tempo, a regência dos Orixás nas vidas humanas nos conduz  à profunda mudança, "abrindo-nos" como flor ao amor universal e à formação de uma consciência transcendental. Este livro, As Flores de Obaluaê - o poder curativo dos Orixás, traz nuanças “inéditas” do terreiro como núcleo promotor de saúde sob a perspectiva da psicologia ancestral dos velhos Babalaôs. As reelaborações de ritos e liturgias, tão comuns nos templos umbandistas, reforça a essência que vêm dos Orixás.  A forma como interagimos com estas forças, se com ética, caráter elevado e firme devoção, só fortalece a sintonia com os seus poderes divinos, que auxiliam a realização do propósito da vida humana.  Entenda o processo de empoderamento dos Guias Espirituais da Umbanda, que atuam em seus médiuns e invocam o poder curativo dos Orixás.  A mediunidade nos moldes umbandistas propicia uma “limpeza” gradativa no corpo perispiritual. A cada encontro ritual, interiorizamos atributos que fortalecem nosso senso de percepção, o autoconhecimento, a maturidade emocional, o despertamento para o amor e a reconexão com Deus. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

A ÚLTIMA ENCARNAÇÃO DE RAMATÍS (SWAMI SRI RAMATIS) (3 partes) Parte I



Na Indochina do século X, o amor por um tapeceiro hindu, arrebata o coração de uma vestal chinesa, que foge do templo para desposa-lo. Do entrelaçamento dessas duas almas apaixonadas nasce uma criança. Um menino, cabelos negros como ébano, pele na cor do cobre claro, olhos aveludados no tom do castanho escuro, iluminados de ternura.
O espírito que ali reencarnava, trazia gravada na memória espiritual a missão de estimular as almas desejosas de conhecer a verdade. Aquela criança cresce demonstrando inteligência fulgurante, fruto de experiências adquiridas em encarnações anteriores.
Foi instrutor em um dos muitos santuários iniciáticos na Índia. Era muito inteligente e desencarnou bastante moço. Já se havia distinguido no século IV, tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindu "Ramaiana", (neste poema há um casal, Rama e Sita, que é símbolo iniciático de princípios masculino e feminino; unindo-se Rama e atis, Sita ao inverso, resulta Ramaatis, como realmente se pronuncia em Indochinês) Um épico que conte todas as informações dos Vedas que juntamente com os Upanishades, foram as primeiras vozes da filosofia e da religião do mundo terrestre, informa Ramatis que após certa disciplina iniciática a que se submetera na china, fundou um pequeno templo iniciático nas terras sagradas da Índia onde os antigos Mahatmas criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo, que ainda hoje, nenhum estrangeiro visita aquelas terras sem de lá trazer as mais profundas impressões à cerca de sua atmosfera psíquica.
Foi adepto da tradição de Rama, naquela época, cultuando os ensinamentos do "Reino de Osiris", o Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas. Mais tarde, no Espaço, filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais cuja insígnia, em linguagem ocidental, era conhecida sob a pitoresca denominação de "Templários das cadeias do amor". Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do além, junto a região do Ocidente, onde se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia Oriental.
Os que lêem as mensagens de Ramatis e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, bem sabe o que representa o nome "RAMA-TIS", ou "SWAMI SRI RAMA-TYS", como era conhecido nos santuários da época.

O PERDÃO




terça-feira, 22 de outubro de 2019

AS DIFERENÇAS ENTRE UMBANDA E ESPIRITISMO




PERGUNTA: - Quais as diferenças entre umbanda e espiritismo?
RAMATÍS: - As peculiaridades que distinguem as práticas espíritas das umbandistas foram aprofundadas em outra obra.[4] É importante relembrar que a umbanda é um movimento espiritualista visivelmente diferente do espiritismo, mas com muita sincronia em vários aspectos, tendo em vista que ambos são regidos pelas leis universais que regulam o intercâmbio entre os planos de vida.
A umbanda fundamenta-se na magia e nas forças da natureza manifestadas nos planos das formas (mental e astral), representadas pelos orixás. Ela não concorre com os centros espíritas, que não permitem símbolos mágicos, cânticos, defumações, ervas, essências aromáticas, fogo, pólvora, velas.
O espiritismo preconiza libertar os homens das formas transitórias e não aceita a magia em seus postulados doutrinários. Infelizmente, muitos homens ditos espíritas se consideram melhores, superiores e salvos em relação aos umbandistas, condenando equivocadamente a umbanda em suas atividades de intercâmbio com o Espaço. Lamentavelmente, muitos dirigentes zelosos da pureza doutrinária, às escondidas, como criança que rouba doce da geladeira, encaminham consulentes, alvos de magia negra, aos terreiros, abafando esses casos dos estudos doutrinários, mesmo que ocorram diuturnamente em seus centros.

[4] A Missão do Espiritismo, já citada anteriormente.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

JESUS, O ANJO DA LUZ E DO AMOR



"O Anjo é a entidade mais aproximada dos atributos de Deus, como sejam a Sabedoria, o Poder, a Vontade e o Amor. Em consequência, possui qualidades superiores às do tipo espiritual ainda reencarnável na Terra.
O organismo físico não lhe oferecia os recursos necessários para permitir-lhe uma relação perfeita entre o mundo angélico e o material. Mesmo que ele não houvesse sido crucificado aos 33 anos, não teria sobrevivido por muito tempo, pois o seu corpo carnal já se mostrava exaurido e incapacitado para atender-lhe o alto grau de suas exigências mentais.

O mestre Jesus foi, indiscutivelmente, a entidade da mais alta estirpe sideral que já desceu ao vosso orbe. A sua consciência ampla e poderosa lutava assombrosamente para firmar-se no comando de um cérebro humano.
Era um divino balão cativo preso por delicadíssimos fios de seda. Seu Espírito, superativo e em permanente vigília, envidava heroicos esforços para abafar as energias estuantes de vida animal, que se multiplicam na esfera instintiva e tentavam dominá-lo tanto quanto ele as repelia.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

O ALCOOLISMO




PERGUNTA: — Temos tido conhecimento de que homens de talento e de louvável capacidade criadora têm-se deixado aviltar completamente pelo alcoolismo. Como se explica isso?
RAMATIS: — Comumente, essa degradação tem por causa uma tragédia íntima, uma ingratidão humana, um problema emotivo insolúvel ou, então, os sucessivos desentendimentos no seio do lar. Isso acontece quando o homem é de caráter fraco, sem vontade própria, constituindo-se, então, no elo inicial da cadeia escravizadora, do álcool. Muito contribuem para isso os folhetins de porta, os livros vulgares, as poesias melodramáticas, os teatros e os filmes tolos que por vezes costumam imortalizar em poemas épicos ou cânticos exagerados a tragédia vulgar de alguns desses boêmios ou gênios aviltados pela embriaguez. Muitas vezes procura-se mesmo fundamentar a queda dos beberrões em motivos de alta emoção espiritual, sublimando-os sob elevado senso de arte, poesia ou álacre boêmia.
Entretanto, a cena mais comum é a do bêbedo — seja o analfabeto ou o intelectualizado — que espanca a esposa, atormenta os filhos ou promove um ambiente mórbido e hostil no seu lar, tornando-se autor dos mais execráveis quadros ou melodramas, que muito melhor se afinizariam às truanices de um circo de cavalinhos. Enquanto isso, a esposa heroica se curva sobre o tanque de lavar roupas ou se humilha na limpeza dos casarões alheios, desdobrando-se para sustentar, vestir e educar a prole faminta.
Sob a visão justa do Criador, quem realmente vive o poema glorioso ainda é essa infeliz esposa, a heroína que muita vezes também sustenta o casal de velhinhos e ainda mantém o filho boêmio e bêbedo incorrigível que, indiferente à responsabilidade da vida humana, vampiriza impiedosamente aqueles que o socorrem.

UMBANDA - OS ESPÍRITOS DESCENDENTES DO TRONCO TUPI SÃO ORIGINÁRIOS DA ESTRELA SÍRIUS



PERGUNTA.: - Existem espíritos tupi-guaranis que são caboclos de umbanda: Tupinambá, Tupiara, Tupiaçu, Tupimirim, entre outros. Muitos ainda falam o nheengatu e pertenceram às tribos mais evoluídas do planeta. Como explicar uma civilização tão antiga falar um idioma considerado desenvolvido pela linguística, inclusive se comparado com as línguas atuais?

RAMATÍS: - O som é pensamento, e a sonoridade verbal o expressa. As imagens mentais antecedem a idéia e sua verbalização. Somente espíritos de grande conhecimento poderiam se adaptar a um idioma como o falado pelos tupi-guaranis. Essa tribo "primitiva" não era monossilábica; e seu vocabulário era expressão das consciências espirituais extraterrestres, com os quais mantinham sintonia e de quem eram procedentes. No plano hiperfísico, atuavam os regentes dessa raça, espíritos de escol que vieram de Sírius para a Terra trazendo o intercâmbio com o mundo rarefeito interdimensional.
Os espíritos que atuam na umbanda, descendentes do portentoso tronco tupi e originários dessa estrela distante (Sírius), são exímios mensageiros e viajantes astrais.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O SEXO SEM AMOR E SUAS IMPLICAÇÕES



Os principais "adubos" para a magia negra e as obsessões estão no sexo, nos vícios e na vaidade.
As perversões de um modo geral estão relacionadas com ressonâncias de vidas passadas, em que os atos selvagens, obscenos e violentos criaram vínculos entre as criaturas envolvidas, que vão requerer várias encarnações para se desfazer.
A troca sexual sem amor inflige ao sistema nervoso um desperdício de energia que não é compensado pelo retorno, do parceiro, de uma "porção" proporcional à doada. Ocorrendo um bloqueio à união das auras, e não havendo a integração entre os chacras e os corpos superiores, inexiste o fluxo energético positivo, gerado pelo sentimento amoroso, a esses veículos sutis. Fluem pelos corpos etéricos fluidos animados pelas sensações inferiores, animalizadas, estéreis, causando um êxtase anestésico sensório, mas rapidamente se instalará a vontade de novo conluio entre homem e mulher, sempre fugaz, diante do carrasco do apelo carnal nunca realizado. Ademais, as energias concentradas no duplo etérico, decorrentes do ato mecânico, do gozo animalesco desprovido de sentimentos elevados, não se dissolvem facilmente, obliterando esse mediador vibratório, que liga os corpos físico e astral, para o envio de expressões mais sensíveis do psiquismo à consciência em vigília, como a intuição e a lembrança das saídas do corpo físico.

MENTORES E SEUS PUPILOS NA VISÃO DE RAMATÍS


"Os espíritos desencarnados e de responsabilidade, quanto mais preocupados com sua renovação espiritual, tanto mais se sobrecarregam com múltiplas obrigações e compromissos no plano sideral, por cujo motivo não podem permanecer "colados" seguidamente aos seus pupilos, na Terra, os quais também recebem outros auxílios de amigos, simpatizantes e parentes desencarnados. No entanto, todo tempo disponível de que os mentores e guias dispõem, entre as suas tarefas no Espaço, empregam-no para ajudar os encarnados sob sua responsabilidade cármica, assim como fazemos com o nosso sensitivo, ao qual estamos ligados por velhos laços de amizade espiritual e a quem tudo temos feito para guiá-lo aos objetivos benfeitores da vida imortal. Dentro de um plano estabelecido antecipadamente, sempre o intuímos para a leitura proveitosa e o melhor conhecimento espiritual, assim como o encaminhamos para junto daqueles que são mais experimentados e podem alertá-lo no serviço mediúnico e sobre os seus deveres espirituais. Muitas vezes por "coincidência", o nosso médium abriu o livro na página exata, obtendo a explicação correta para a sua dúvida angustiosa do momento. Certa vez conseguimos inspirar um seu amigo que, então, o presenteou com uma obra benfeitora, que o ajudou a solucionar parte dos problemas aflitivos do desenvolvimento mediúnico.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A ELEVAÇÃO DO HOMEM


"O homem eleva-se ou afina-se em espírito, tanto quanto ele purga os seus pecados, abandona os vícios ruinosos, domina as paixões perigosas e despreza os prazeres lascivos da carne. Deste modo, ele sintoniza-se às faixas espirituais superiores e pode então receber dos espíritos benfeitores a orientação certa e proveitosa para cumprir o seu destino educativo no mundo material. No entanto, não faltam ensinamentos espirituais adequados a cada povo terreno, pois em todas as latitudes geográficas ou regiões físicas da Terra sempre encarnaram entidades excepcionais, que se devotaram heroicamente a orientar o homem terreno para alcançar a sua definitiva Ventura Espiritual."
Ramatís

"SUPER HOMEM"



"O super-homem jamais condena, ou julga, porque em essência é o mais justo e o mais sábio. Sob as leis espirituais, o futuro cidadão terrícola perfeito, ou o "super-homem" da genética dirigida, há de ser essencialmente pacífico em sua compostura mental psíquica, a fim de não destruir o seu próprio mundo pelo excesso de sua agressividade animal. Deve ser dotado de linhas puras e corretas, em sua contextura anatômica, mas de controle nutritivo tão sadio, que não altere o seu metabolismo natural na glutonice voraz que o faz regredir à vivência animal. Há de ser criatura importante, se puder cultuar sob a máxima hipersensibilidade psíquica a poesia, arte, ciência, filosofia e moral, a fim de esquematizar no cenário do mundo físico a extrema beleza e ventura, que o Cristo expôs como pálida cópia do reino divino entre os homens."
Ramatís - O Evangelho À Luz do Cosmo
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