Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE UMBANDA E ESPIRITISMO?




PERGUNTA: - Quais as diferenças entre umbanda e espiritismo?

RAMATÍS: - As peculiaridades que distinguem as práticas espíritas das umbandistas foram aprofundadas em outra obra.[4] É importante relembrar que a umbanda é um movimento espiritualista visivelmente diferente do espiritismo, mas com muita sincronia em vários aspectos, tendo em vista que ambos são regidos pelas leis universais que regulam o intercâmbio entre os planos de vida.
A umbanda fundamenta-se na magia e nas forças da natureza manifestadas nos planos das formas (mental e astral), representadas pelos orixás. Ela não concorre com os centros espíritas, que não permitem símbolos mágicos, cânticos, defumações, ervas, essências aromáticas, fogo, pólvora, velas.
O espiritismo preconiza libertar os homens das formas transitórias e não aceita a magia em seus postulados doutrinários. Infelizmente, muitos homens ditos espíritas se consideram melhores, superiores e salvos em relação aos umbandistas, condenando equivocadamente a umbanda em suas atividades de intercâmbio com o Espaço. Lamentavelmente, muitos dirigentes zelosos da pureza doutrinária, às escondidas, como criança que rouba doce da geladeira, encaminham consulentes, alvos de magia negra, aos terreiros, abafando esses casos dos estudos doutrinários, mesmo que ocorram diuturnamente em seus centros.


[4] A Missão do Espiritismo, já citada anteriormente.

PERGUNTA: - Essa ênfase na umbanda não contraria vosso compromisso de trazer os conhecimentos do Oriente para o Ocidente de forma palatável ao racionalismo ocidental, pouco afeito a símbolos e ao esoterismo?



RAMATÍS: - A umbanda é dinâmica e se adapta aos prosélitos em seus anseios espirituais, desapegada de dogmas intocáveis e engessamentos doutrinários. Como se encerra seu primeiro centenário, período cíclico de sua afirmação, para angariar o máximo de fiéis no menor tempo possível, suas lideranças terrenas não se preocuparam em buscar uma unidade doutrinária mínima. Ela vicejou num meio caracterizado pela variedade de ritos, cultos e símbolos que tendem à "umbandização", acrescidos do sincretismo, como "aval" para a inclusão urbana e social num habitat cultural predominantemente católico. Obviamente haverá continuação desse movimento de forma mais digna, ficando a doutrina de umbanda "depurada", sem traumas ou imposições das
lideranças, fato essencial para sua estabilidade; doravante, isso ensejará constante estudo, no sentido de conduzi-Ia, no plano físico, a um conquistado e merecido conceito de religião estruturada, a serviço da coletividade .encarnada e desencarnada da pátria verde e amarela...

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

POR QUE EXU FAZ "PAR" COM OS ORIXÁS?




PERGUNTA: - Por que exu faz "par" com os orixás? Podeis nos dar um exemplo planetário de espíritos que atuam na vibração de exu?

RAMATÍS: - São muitos os espíritos que trabalham nas vibrações de exu, nas várias dimensões cósmicas. No Universo, tudo é energia, e na umbanda não é diferente: tudo se transforma para o equilíbrio, gerando harmonia. Por isso, precisais entender as correspondências vibracionais dos quatro elementos planetários: ar, terra, fogo e água, relacionando-os com cada um dos orixás, regentes maiores das energias cósmicas, aprofundando a compreensão da magia específica de cada exu.
Eles atuam, segundo determinadas peculiaridades, nos sítios vibracionais da natureza, fazendo par com os orixás, pois o eletromagnetismo do orbe é dual: positivo e negativo.
O Uno, o Eterno, o Incriado, Zambi, Olurum (um mesmo nome que representa a Unidade Cósmica) é "energia" e precisa se rebaixar para chegar aos planos vibratórios mais densos, onde estais agora.
O Uno é dividido, tornando-se dual, tendo duas polaridades, onde existe a forma, o Universo manifestado na matéria, interpenetrado com o fluido cósmico universal. Um exemplo de exu entidade, que tem para os zelosos das doutrinas puras um nome polêmico, pode ser citado: os denominados exus do lodo. Energicamente, os espíritos comprometidos com o tipo de trabalho que chancela esse nome atuam entre dois elementos planetários: terra e água. Se misturardes um pouco de terra com água, tereis a lama, o lodo.
Essas entidades agem segundo o princípio universal de que semelhante "cura" semelhante: transmutam miasmas, vibriões etéricos, larvas astrais, formas-pensamento pegajosos, pútridos, viscosos e lamacentos, entre outras egrégoras "pesadas" de bruxarias e feitiçarias do baixo Astral que se formam nos campos psíquicos (auras) de cada consulente, em suas residências e seus locais de trabalho, desintegrando verdadeiros lodaçais energéticos, remetendo-os a locais da natureza do orbe que entrecruzam vibratoriamente a terra e a água: beira de rios e lagos, encostas de açudes, entre outros locais que têm lama e lodo.

AS MÓRBIDAS MODIFICAÇÕES NA FISIONOMIA HUMANA. OS "SINAIS ACIDENTAIS" QUE RESULTAM DAS EMOÇÕES E PENSAMENTOS PRODUZIDOS PELO ESPÍRITO



PERGUNTA: — Temos lido afirmação de que, devido à sua persistente atuação, a força mental produzida pelo pensamento desregrado causa modificações tão profundas na fisionomia de certos desencarnados, que alguns chegam a apresentar verdadeiros estigmas animais. Podeis nos dizer alguma coisa a respeito desse assunto?

RAMATÍS: — Realmente, há modificações que se processam no perispírito de certos desencarnados, dando-lhes aspectos exóticos ou repulsivos, em que, muitas vezes, reproduzem as feições de conhecidos animais. Mas é certo que também os encarnados podem revelar em sua fisionomia os mais variados estigmas resultantes das vicissitudes morais, ou então dos vícios aviltantes. A face da criatura humana assemelha-se à tela cinematográfica refletindo as sensações do filme; ali plasmam-se tanto os estados de ventura, bondade e otimismo, como se refletem as subversões íntimas e insistentes do ódio, da cupidez, da astúcia ou da avareza. O semblante humano retrata prontamente as investidas emotivas da alma, assim como registra os seus mínimos pensamentos. Quantas vezes não tendes notado que os rostos das criaturas escravizadas ao vício e às paixões aviltantes são parecidos à fisionomia de certas aves e animais! O avarento, por exemplo, não é representado pela figura do abutre, com o seu nariz adunco e os olhos com o brilho da rapina? O homem lerdo e inexpressivo não o comparam ao boi, o astuto à raposa, o cruel à hiena, o voraz ao lobo e o luxurioso à figura do caprino? Imaginai, pois, o que acontece quando o potencial vigoroso da força mental pode agir diretamente sobre a estrutura astral do perispírito desencarnado que, por ser dotado de incrível qualidade plástica, modifica-se rapidamente na sua configuração fisionômica!
Raros homens conhecem o assombroso efeito do pensamento sobre a ideoplastia do perispírito, que é na verdade o mais admirável prolongamento da mente do mundo astral. Não nos referimos ao perispírito como sendo apenas um organismo singelo e semelhante a uma veste vaporosa, como ainda o creem muitos espiritualistas, mas sim como a um avançado conjunto coletivo composto de todos os veículos de que o espírito necessita para atuar e se relacionar com os diversos planos da vida imortal, como sejam o etérico, o astral, o mental concreto, o mental abstrato, etc. Sabemos que a sua real estrutura só agora está sendo conhecida entre os espíritas estudiosos, pois só era familiar aos teosofistas, esoteristas, rosa-cruzes, iogues, hermetistas e iniciados, que já conheciam a sua avançada fisiologia "etéreo-astral", através dos ensinos hermetistas e védicos.

QUATRO GRANDES TIPOS DE HABITANTES NA TERRA




PERGUNTA: - Diante de vossas considerações, podeis falar-nos algo sobre o perfil espiritual e evolutivo dos seres encarnados e desencarnados que habitam a Terra?

RAMATÍS: - Pela complexidade da população terrícola e exiguidade de vosso tempo, para tão amplo assunto, que foge ao escopo da presente obra e daria facilmente uma outra, e para vosso entendimento somente, podeis catalogar quatro grandes tipos de habitantes na Terra. O primeiro grupo é composto dos mais belicosos, os "irremediavelmente perdidos". São aqueles para os quais não existem mais esperanças de continuar em vosso orbe, e inexoravelmente estão sendo transferidos para outras localidades cósmicas, atrasadas se comparadas com a Terra. Imorais, concupiscentes, egoístas, maldosos ao máximo, estão há milênios reencarnando e recaindo em condicionamentos arraigados de tal maneira que os levam a fracassarem seguidamente, uma vez após outra.
O segundo grande grupo são os passíveis de "salvamento". São aqueles para quem ainda se abrem as portas para que possam continuar sua jornada evolutiva na Terra, nesta Nova Era planetária. Apresentam-se como náufragos, nadando num vasto oceano revolto que os ameaça engolir com as ondas tempestuosas. São os fracos de espírito, os viciados de todas as procedências, os apegados ao sensório prazeroso inferior que o corpo físico pode oferecer, que se esqueceram do Eu Superior e das coisas espirituais.

BREVE ESTUDO SOBRE O ANIMISMO




PERGUNTA: — Que devemos entender por animismo, no tocante às comunicações mediúnicas da seara espírita?
RAMATÍS: — Animismo, conforme explica o dicionário do vosso mundo, é o "sistema fisiológico que considera a alma como a causa primária de todos os fatos intelectivos e vitais". O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas do Além-Túmulo. Assim, quando os aficionados do Espiritismo afirmam que determinada comunicação mediúnica foi "puro-animismo" querem explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade, tendo ele manifestado apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado. Essa interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento intervém ou quando é o espírito comunicante que transmite suas idéias pelo contato perispiritual.

PERGUNTA: — O médium totalmente anímico pode tornar-se um médium de comunicação dos espíritos desencarnados?

RAMATÍS: — Por que não? O animismo, como manifestação da alma do ser, também é sensibilidade psíquica, tal como a faculdade mediúnica, que é o meio para a comunicação dos espíritos desencarnados. Em consequência, o médium anímico também tende à eclosão do fenômeno mediúnico, em face de sua hipersensibilização psíquica, cumprindo-lhe estudar e procurar distinguir quando realmente é o seu espírito quem comunica e quando se trata de entidade do Além. Além disso, ele precisa evitar a cristalização da mente nos quadros familiares que costumava comunicar animicamente; e isso só é possível pelo estudo, pesquisa e consulta aos mais experimentados.
O médium totalmente anímico é sempre a vítima passiva do seu próprio espírito, que pensa e expõe sua mensagem particular sem qualquer interferência exterior. O médium propriamente dito, mesmo quando obsidiado, ainda é um medianeiro, um instrumento das intenções ou dos desejos de outrem. Mesmo quanto ao médium totalmente anímico, ainda se poderiam estabelecer duas classificações, isto é, o anímico passivo, que é vítima absoluta de suas próprias idéias e impressões, e o anímico ativo, capaz de perquirir os acontecimentos e os fenômenos da vida oculta, para depois expô-los em nome de terceiros...

POR QUE DEVE-SE EVITAR A PRESENÇA DO PÚBLICO DURANTE AS SESSÕES DE ORIENTAÇÃO AOS DE ESPÍRITOS PERTURBADOS?




PERGUNTA: - É verdade que, durante as sessões de sofredores ou doutrinações de espíritos perturbados, deve-se evitar a presença do público?
RAMATÍS: - Já dissemos que a mente é a base de todas as atividades do espírito na matéria, e tanto cria os quadros mórbidos que afligem o homem, como as cenas agradáveis que despertam o júbilo no próximo. Durante os trabalhos de esclarecimento de espíritos infelizes e habitantes do astral inferior, os circunstantes se prendem aos quadros que estão sendo descritos pelos comunicantes, e assim cada um interfere conforme sua índole, seu temperamento ou condições psíquicas, seu otimismo ou pessimismo. A entidade que ali se encontra vivendo momentos de aflição, sente agravar-se o seu sofrimento ante os fluidos perturbados e animalizados do médium e das pessoas presentes. Isso a desajusta no ritmo consolador a que o doutrinador a conduz, uma vez que ela sente-se mais "materializada" num campo de forças de natureza inferior. Acresce, ainda, que a exposição de acontecimentos dolorosos do infeliz comunicante desencarnado desperta toda sorte de sentimentos heterogêneos no público indisciplinado, e por esse motivo o trabalho mediúnico decai em sua frequência vibratória, enfraquece na segurança psíquica e, assim, facilita a interferência de outras entidades maldosas.

JESUS



"O mestre Jesus foi, indiscutivelmente, a entidade da mais alta estirpe sideral que já desceu ao vosso orbe. A sua consciência ampla e poderosa lutava assombrosamente para firmar-se no comando de um cérebro humano.
Era um divino balão cativo preso por delicadíssimos fios de seda. Seu Espírito, superativo e em permanente vigília, envidava heroicos esforços para abafar as energias estuantes de vida animal, que se multiplicam na esfera instintiva e tentavam dominá-lo tanto quanto ele as repelia.
Inegavelmente, tratava-se de uma consciência angélica de sereno conteúdo espiritual, que deveria proporcionar euforia à carne, mas a sua força, sabedoria e poder, extravasavam pelas fronteiras da consciência humana."


RAMATÍS
LIVRO: "O SUBLIME PEREGRINO"

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

O MÉDIUM É UM MISSIONÁRIO OU UM DEVEDOR?



PERGUNTA: — Alguns médiuns com os quais temos tido contato em vários Estados do país deixaram transparecer-nos que são missionários em tarefa sacrificial a favor do progresso da humanidade. Alguns deles queixaram-se do mundo adverso da Terra, onde se sentem desajustados, mas precisam desempenhar o seu serviço messiânico. Que dizeis disso?
RAMATIS: — Os médiuns, em sua generalidade, são criaturas portadoras de grandes débitos do passado. Em vidas pregressas abusaram do poder e da influência magnética sobre os encarnados, servindo-se de sua inteligência avançada para concretizar empreendimentos mercenários e quase sempre de absoluto interesse pessoal. Muitos fugiram aos compromissos assumidos para com o povo ou despenharam-se nos abismos da vaidade, do orgulho ou da vingança impiedosa. Mas, apesar da correção com que se distinguem no desempenho de sua tarefa mediúnica, não é difícil identificar-lhes os resquícios prejudiciais do pretérito e a exagerada susceptibilidade que ainda manifestam no trato com o próximo.

Há médiuns que se irritam facilmente quando são contrariados; buscam as primeiras posições, exigem o comando dos trabalhos espíritas e estimam profundamente o prestígio pessoal no ambiente de que participam. Sentem-se humilhados quando devem se submeter a outros confrades de menor envergadura cultural, e tudo fazem para fugir das situações que os conservem no anonimato. Raros submetem-se à disciplina sensata dos postulados codificados por Allan Kardec, e alguns deles alegam que os seus princípios já passaram do tempo. Mesmo quando se trata de espíritos inteligentes e cultos, o amor próprio ainda lhes grita profundamente no âmago da alma quando recebem qualquer advertência alheia. Algumas vezes reproduzem na seara espírita os atos insensatos do passado em novas cópias-carbono, e os mais exaltados e inconformados afastam-se imediatamente dos labores espiríticos onde predomina a disciplina doutrinária cardeciana. Mais tarde, por espírito de desforra ou de rebelde personalismo, eles preferem cultivar exotismos mediúnicos à distância dos postulados espíritas já consagrados por um século de experimentação.
Os mais abespinhados e soberbos rompem as algemas disciplinadoras de sua vaidade e orgulho, e desforram-se protestando que não foram suficientemente compreendidos nas suas "boas intenções".
No passado, eles pontificavam das altas posições políticas ou sociais, impondo sua vontade aos menos aquinhoados de inteligência e deixavam de cumprir as promessas demagógicas que arrebatavam multidões. Então a Lei Justiceira os obriga hoje a servir às massas que subestimaram e aguilhoa-os com insistência, a fim de saldarem suas dívidas pregressas para com a contabilidade divina.

OXUM



Oxum é a energia equilibradora de nossas emoções, que impulsiona à aproximação para com o próximo, abrindo nossa afetividade a um estado receptivo ao relacionamento com o outro. É força que higieniza nosso campo mental de cristalizações em pensamentos mórbidos e libera-nos de emoções desajustadas, gerando novas oportunidades e reciclagens para interagimos com o meio que nos cerca, sejam psicológicos, sociais ou mentais. É a estratégia implementada com doçura, mas não menos firme e determinada que qualquer outro Orixá do fogo. Seus filhos de cabeça carregam grande sensibilidade mediúnica e geralmente são excelentes dirigentes de terreiro.

- do livro O TRANSE RITUAL NA UMBANDA
Norberto Peixoto

"OS MÉDIUNS NÃO SÃO ORÁCULOS MODERNOS NEM DESPACHANTES ESPIRITUAIS."



Os médiuns não são oráculos modernos nem despachantes espirituais.
Considerando-se que predominam criaturas viciadas no fumo, nos tóxicos, alcoólicos, no excesso de comida, no maldizer, no egoísmos, vaidade e ausência de esforço pessoal para o seu próprio melhoramento íntimo, não há dúvida de que os médiuns umbandistas, mais cedo ou mais tarde, sentir-se-ão impotentes para atender os consulentes, cada vez mais numerosos, só interessados em resolver todos os problemas da vida material. Geralmente, estes consulentes, em boa maioria, tentam obter à noite, no terreiro de Umbanda, a saúde física e a recuperação psíquica que eles mesmos arruínam por suas invigilâncias, sem precaução, durante o dia...

domingo, 5 de janeiro de 2020

A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA MENTAL



"AS FORMAS PENSAMENTO CONSTRUÍDAS PELA POPULAÇÃO ENCARNADA E QUE SUSTENTAM AS CORRENTES MENTAIS DO PLANO ASTRAL INFERIOR"

PERGUNTA - o que são as correntes astrais de pensamentos parasitas e como se dá a sintonia dos encarnados com essas emanações mentais?
RAMATÍS - As emanações mentais emitidas se aglutinam por similaridade. Quando várias mentes ressoam num mesmo diapasão, se constroem as formas-pensamentos grupais ou correntes mentais coletivas, muito usadas pelos magos de toda a história para interferirem intencionalmente nos planos etérico e astral.
A importância da disciplina mental, dos símbolos externos usados como pontos focais de apoio às visualizações grupais, para formarem essas imagens etéreo-astrais, são fundamentos indispensáveis dos iniciados no ocultismo e na magia. Podeis entender isso como uma manipulação energética, mas que não dispensa a forma para que a mente possa atuar, pois o universo sutil, abstrato, imponderável, não vos é acessível pela falta de capacidade perceptiva e de ideação sem o suporte no mundo concreto.
As formas-pensamentos construídas pela população encarnada e que sustentam as correntes mentais do plano astral inferior são espontâneas, desconexas, indisciplinadas e densas. Atraem-se por similaridade de frequência vibratória que as enfeixam numa mesma onda. Chegam ao ponto de adquirir vida própria, pela intensidade e amplitude gigantesca que atingem quando a coletividade encarnada de vossas metrópoles da crosta adormece embalada por interesses comuns de sexo, gula, dinheiro, vaidade e satisfações materialistas variadas. Atraem para o seu fluxo magnético, como se fosse correnteza de um rio tempestuoso que arrasta as toras de madeira, levas de semi-adormecidos anestesiados que se locupletarão no sensório em localidades do Umbral inferior que com eles sintonizam. Muitos são"puxados"para os castelos medievais de prazer mantidos por organizações trevosas feudais que têm suas contrapartidas físicas nas casas noturnas, enfumaçadas boates e bares terrenos. Como se fossem bovinos em fileira adentrando o matadouro, aguardam o momento de serem "sacrificados" pelos capatazes - vassalos dos magos negros perdidos no passado.
Hipnotizados em espécie de transe, qual pássaro que não reage diante da serpente, são sugados em sua vitalidade que está potencializada pelo êxtase coletivo semiconsciente que alcançam nesses cenários lúgubres e concupiscentes. No entanto, como a sintonia se dá inicialmente pelo pensamento, que se manterá na densidade e "peso" específico do corpo astral, em faixa vibratória semelhante, podeis ir mudando gradativamente vossa casa mental, elevando vossa consciência e alterando vossos hábitos comportamentais, e consequentemente sutilizando vosso veículo astral.
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