Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quinta-feira, 30 de julho de 2020

JESUS - O ELEITO



PERGUNTA: - Em face de Jesus não ser o próprio Cristo, então poderíamos considerá-lo apenas um homem nomeado para uma tarefa espiritual incomum?

RAMATÍS:Jesus foi o sublime médium da entidade arcangélica responsável pela consciência espiritual do vosso orbe; espécie de elo vibratório, proporcionando a fluência do amor crístico até a maior capacidade de assimilação da humanidade terrena. No entanto, o próprio Jesus é atualmente o governador de toda atividade espiritual, social e mesmo científica da Terra, cabendo-lhe a imensa responsabilidade de traçar os rumos e os destinos dos homens, sob o incentivo libertador do Evangelho. Lembrando a honestidade e retidão de um mestre amoroso e leal, Jesus há dois mil anos decidiu-se pelo sacrifício estóico, num corpo físico, a fim de despertar os seus tutelados para o amor, embora ainda tratando-se de homens primários.

4 - Vide a obra "Do País da Luz", capo IV, 1° volume, psicografada por Fernando Lacerda, em Portugal, na qual o espírito de Napoleão diz o seguinte: "O Eleito é sempre escolhido; mas o escolhido não é eleito. O eleito foi escolhido por Deus para fazer o Bem pelo Bem; o escolhido pode ser para fazer o Bem pelo Mal. O eleito foi Jesus. Eu fui escolhido". Nesta comunicação, Napoleão compara a sua existência turbulenta e ambiciosa, com a missão tema, pacífica e amorosa de Jesus.

Mas em sua sabedoria sideral, ele compreendia perfeitamente a natureza psíquica de vossa humanidade, pois os "pecados" dos homens eram frutos de sua imaturidade espiritual. Ele não sofreu pelos insultos, pelas traições, incompreensões e crueldades humanas, porque reconhecia nas criaturas terrenas mais ignorância do que propriamente maldade.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

"SÃO OS GENUÍNOS EXUS DA UMBANDA QUE GARANTEM A SEGURANÇA DOS TRABALHOS"


PERGUNTA: E então o que são esses vários exus do meio umbandista, dos mais diversos nomes: Pinga-fogo, Exu-mirim, Exu do Mar, Exu Gira Mundo, Caveira, Bará, Pedra Negra, Veludo, e outros?

VOVÓ MARIA CONGA: - Os exus originais, agentes mágicos universais, não têm um corpo astral, não são um princípio espiritual encarnante e não se manifestam mediunicamente, assim como os orixás.
Os orixás seriam os positivos e os exus os negativos, se estivéssemos falando de polaridades energéticas aos filhos. Mas a par disso, existem entidades que trabalham na linha vibratória de determinados Exus, e, por associação, passaram a ser identificados com esses nomes, assim como os guias e protetores atuam nas linhas vibratórias dos orixás, e são indevidamente tornados como sendo a própria vibração deles.
Alguns nomes podem parecer estranhos para a compreensão dos filhos mais sensíveis, mas realmente assim o são. Ocorre que há uma confusão entre vibração e entidade. Embora os espíritos que atuem na egrégora umbandista tenham a denominação de exus, não o são verdadeiramente, pois a vibração de exu em si não se relaciona com o mundo da forma diretamente, mas sim por intermédio de entidades espirituais que atuam como "procuradores" na magia de cada exu, e que se relacionam com as sete vibrações dos orixás, como falamos inicialmente. Muitos chefes de terreiro utilizam-se dessas confusões para locupletarem-se no mando dos agrupamentos que dirigem, e, escondendo-se em uma falsa inconsciência, dizem estar "incorporados" de tal e qual orixá, ou este ou aquele exu, gerando fascinações e obsessões coletivas, caindo terrivelmente nas mãos das organizações de baixa envergadura moral do Umbral Inferior. verdadeiramente, verificamos quão distorcido é o conceito sobre a figura dos exus e, por associação, passaram a ser identificados com esses nomes. Há uma imagem pejorativa de exu, o que fez com que uma gama de espíritos de certa evolução que vieram à Umbanda desempenhar funções mais terra-a-terra, próprias da linha vibratória de exu, fossem equiparados a falangeiros do mal, sendo até hoje simbolizados por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal, como do diabo em pessoa, pertinente a outros segmentos religiosos e decorrente do sincretismo, não da verdadeira Umbanda.
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