Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A INFLUÊNCIA ANGÉLICA DE JESUS SOBRE MARIA



PERGUNTA: — Apreciaríamos saber se, além da elevada emotividade espiritual despertada pela presença do Espírito de Jesus e seus anjos, Maria também revelou alguns dos fenômenos peculiares às gestantes terrenas?

RAMATíS: — Cumprindo o ciclo fisiológico da gestação do corpo de Jesus, Maria também viveu os fenômenos próprios de certas parturientes, tais como a depressão sanguínea, o incômodo respiratório e a fadiga devido à nutrição de mais uma vida em seu seio. Até os "desejos excêntricos", manifestos comumente nas gestantes, ela os revelou algumas vezes. No entanto a presença do sublime Jesus sensibilizou de tal modo o seu sistema endócrino, que Maria passou a sentir profunda repugnância por qualquer alimento carnívoro e seus derivados. O paladar apurou-se e a sua preferência era por alimentos delicados, como pãezinhos de centeio com mel de figo, sucos de frutas e de cerejas, que coincidiu do Mestre Jesus também preferir em sua vida terrena.
As suas amigas e vizinhas esmeravam-se em atender-lhe o gosto nutritivo, procurando até frutas "fora do tempo", para fazerem os gostosos xaropes e caldos das polpas frutíferas. 


PERGUNTA: — Estranhamos que o Espírito de Jesus, antes de encarnar-se, já despertasse em sua genitora essa tendência particular por uma alimentação à base de pães de mel, sucos de frutas ou caldo de cerejas, e a repugnância pela carne. Desde que ele ainda não despertara na carne, como poderia sugerir a Maria o desejo por iguarias de sua futura preferência?

RAMATíS: — Entrando em contato novamente com a carne, Jesus passou a evocar psiquicamente as reminiscências de suas existências já vividas no orbe. Como se tratava de espírito de alta estirpe sideral, ele sempre viveu na Terra, de modo simples, frugal, avesso à carne e nutrindo-se com as mais delicadas dádivas da Natureza, incutindo bons estímulos sobre o psiquismo de Maria e sugerindo-lhe alimentos sadios e delicados, como ele realmente os preferia toda vez que se manifestava na matéria, pois condiziam eletivamente com sua natureza superior.
Os gostos e as preferências que haviam sido habituais a Jesus nas últimas existências terrenas, transformaram-se em evocações a convergir para o psiquismo de Maria, sua futura mãe, despertando-lhe reações químicas no sistema endócrino e sugerindo "desejos" por alimentos Sob a lei de correspondência vibratória espiritual, o corpo carnal de Maria tornou-se a tela ou o revelador do psiquismo delicado de Jesus; e as impressões psíquicas dele ativaram-lhe os estímulos físicos, despertando-lhe o gosto por alimentos de natureza superior; e a sua condição de espírito angélico provocou seu repúdio à carne.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

O CARMA FUNDAMENTAL DOS ESPÍRITOS ENCARNADOS


PERGUNTA - Qual é, enfim, o carma fundamental de cada espírito encarnado?

RAMATÍS -
Em verdade, o carma fundamental de cada espírito é a condição a
que ele fica subjugado, inapelavelmente, sob um destino determinado pela natureza do próprio planeta ou meio, onde deve efetuar a sua nova experiência espiritual. 3

3 - Assim como um campeão de natação nem por isso fica livre das más consequências de nadar num rio infestado de jacarés, um espírito santificado terá de sofrer as injunções do clima, da pressão, da instabilidade geológica e do solo geográfico do orbe onde ele tiver de se encarnar. Em consequência, se a Terra é um planeta primário, os espíritos que nela se encarnam também são alunos primários sob um processo educativo algo rude e incômodo, como ainda é a natureza dessa escola planetária.

Embora seja um espírito de alto gabarito espiritual, ou apenas um tipo primário, pouco importa se merece renascer em tal ambiente, pois fica inapelavelmente sujeito às injunções naturais e próprias do orbe onde tiver de habitar. Seria bastante absurda a exigência de se modificar de imediato a composição geofísica de certo orbe, só porque lá se encarnou determinado espírito, cuja graduação espiritual não aprova tal ambiente onde deve viver. Assim, há muita diferença entre o "carma fundamental" do espírito que se encarna em Marte, planeta agradável, tranquilo e saudável, pelo fácil controle climático e topográfico conseguido pelos marcianos, que proporciona existência física venturosa, comparada à natureza hostil e instável da Terra. O planeta Terra, pela sua instabilidade geológica, natureza agressiva e rude, moradia de humanidade primária daninha, violenta, cruel, vingativa e destruidora, qualquer que seja o grau evolutivo e a sensibilidade do espírito superior ali encarnado, jamais poderá fugir das consequências "naturais" e próprias do meio primário onde precisa ou decidiu-se de habitar. Em consequência, quer o espírito seja mau ou bom, sadio ou enfermo, ignorante ou sábio, o seu "carma fundamental" deriva se intrinsecamente da natureza e reação de cenário físico que lhe emoldura a vivência humana.
Daí o motivo por que um espírito do quilate de um Francisco de Assis, que era absoluta renúncia, ou mesmo de Jesus, sacrificado até a última gota de sangue pelo seu amor aos homens, ainda sofreram mais do que o homem comum terrícola, porque este defende-se com unhas e dentes pela melhor sobrevivência e não alimenta os escrúpulos e a tolerância das almas sublimes. Malgrado o seu elevado gabarito sideral, os santos não podem livrar-se da agressividade da natureza primária de um planeta como é a Terra, nem da ferocidade dos seus habitantes, recém-saídos das cavernas da idade da pedra, e que só entendem as especulações do mundo de César, mas descreem da fantasia e duvidosa felicidade do "reino de Deus". Obviamente, Jesus não deve ter padecido na Terra o efeito cármico de ter promovido a crucificação no pretérito; mas, para ele ministrar o "Código Moral" do Evangelho aos alunos terrícolas, obrigou-se, conscientemente, a sofrer as injunções da escola primária em que viera lecionar, cujos alunos primários e rebeldes, daninhos, desrespeitosos e cruéis, o crucificaram dominados pela sua irresponsabilidade espiritual.
Jesus enfrentava imensa desvantagem na vivência terrena, porque, na competição humana e feroz dos terrícolas, ele só reagia "dando a camisa a quem lhe furtasse a túnica" ou "oferecendo a face direita a quem lhe batesse na esquerda". Entre a pomba que não se defende do gavião cruel, apenas interessado no seu bem-estar, é óbvio que a pomba será sacrificada. Num mundo tão agressivo e primário, ainda nos primórdios do seu aperfeiçoamento, como é a Terra, os seus habitantes são espiritualmente analfabetos e só reconhecem o poder da força, jamais a ternura e a renúncia. Em qualquer nível de vivência intelectual, moral e emotiva do plano físico terrícola, só leva vantagem quem se defende protegido pelas mesmas leis primárias e instintivas desse mesmo mundo inóspito. Mas será derrotado, implacavelmente, o santo que, impelido por princípios espirituais inerentes à vida de um reino superior, pretenda viver, pacífica e amorosamente, entre os "trogloditas" de casimira e barba rapada, onde as leis e as regras de sobrevivência ainda evocam a era do "sílex" das cavernas.

sábado, 16 de dezembro de 2017

O PODER DA PALAVRA - PRAGAS E MALDIÇÕES




PERGUNTA: - Há fundamento de que as pragas e maldições também, causam desgraças?

RAMATÍS: - O homem é um espírito ou núcleo espiritual, que centraliza em si todos os tipos de forças imanentes aos diversos planos de vida. O corpo físico é a vestimenta transitória de menos importância no conjunto do homem, pois a energia que ali se condensa na forma de matéria, força, incessantemente, a fuga e libertação para retomar ao seu plano original. Essa energia, aprisionada em todas as formas do mundo, produz na sua exsudação permanente as diversas auras, que se compõem das radiações dos objetos e seres. É a polarização resultante do impulso centrífugo da energia condensada, tentando readquirir a sua vivência normal ou estado de absoluta liberdade.
Quando o espírito pensa, ele agita todos os campos de forças que baixaram vibratoriamente até atingirem o seu perispírito e o corpo físico; assim projeta em todas as direções energias benfeitoras ou malévolas, criadoras ou destrutivas, segundo a natureza dos seus pensamentos e sentimentos. A palavra, portanto, é a manifestação sonora, para o mundo exterior, do sentimento ou pensamento gerado no plano oculto do ser. Deste modo, além dela constituir força duradoura, ainda incorpora no seu trajeto as demais energias benéficas ou maléficas que, no seu curso, ativa e desperta nas criaturas interessadas no mesmo assunto. Aliás, é tão sutil e influente a palavra, que certas pessoas, devido a um sentido oculto, chegam a pressentir quando alguém fala mal delas, e as deixa alertas contra algum perigo iminente.
Ademais, as palavras ainda conduzem algo do cunho particular ou psicológico da característica individual do seu autor, quando são forjadas por sentimentos censuráveis contra outrem.


PERGUNTA: - Então há fundamento na praga ou maldição, que é um acontecimento oposto à bênção, e até algo frequente entre as criaturas mais primitivas?

RAMATÍS: - Há pouco explicamos que a criatura, quando abençoa, expressa-se num gesto sereno, simpático, agradável e cativante, como reflexo exterior do sentimento magnânimo que lhe vai na alma! Mas tudo se modifica quando ela maldiz, porque então mobiliza energias inferiores e agressivas, que revelam o seu estado espiritual de ira, turbulência e desatino espiritual, numa aparência repulsiva e atrabiliária.
O praguejadorcrispa as mãos e os olhos fuzilam despedindo faíscas de ódio; dilatam-se as narinas sob o arfar violento do amor-próprio ferido, ou entorce-se o canto dos lábios sobre os dentes cerrados! A fisionomia fica congesta e retesada, delineando o "facies" animal na sua fúria destruidora. Sem dúvida, há pessoas que também maldizem ou rogam pragas tão
despercebidamente, como a usina elétrica projeta a sua força mortífera e silenciosa através dos diversos transformadores que a conduzem até o objetivo final. Mas a carga pensada e concentrada sob uma vontade diabólica e fria, assim como o veneno, disfarça-se e mata no copo de água cristalina, é o feitiço silencioso e de força penetrante como a rosca sem fim! Consoante as leis de afinidade energética, esse feitiço mental e verbal, além do seu impulso original, alimenta-se, dia a dia, sob o pensamento perverso da pessoa extremamente vingativa. No entanto, a praga ou a maldição proferida abertamente pela pessoa temperamental e sem controle emotivo, é impulso mais inofensivo do que a carga enfeitiçante e destruidora, que se forja lenta e calculadamente no quimismo do laboratório consciente mental. E o povo então considera inofensiva a praga que sai da "boca pra fora", mas arrepia-se quando ela parte do coração!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

AS DIVERSAS FONTES DE CONHECIMENTO



Continuai buscando realizar os anseios que vos "incomodam". Quem pergunta tem sede de saber, e o ato de buscar essa saciedade em mais de uma vertente demonstra a infinita sabedoria divina que não colocou todas as respostas numa única doutrina, culto, seita, religião ou filosofia da Terra, situação que ainda fomenta as diferenças separatistas, necessárias ao aprendizado da tolerância e fraternidade, mas que tendem  desaparecer no futuro de igualdades que unificam no sentimento amoroso.
A água que saciará espiritualmente a sede dos homens, seres integrais no Cosmo, verte
de diversas fontes, e há um movimento de convergência na coletividade planetária entre
ciência, religião e filosofia, irreversível nesta Era de Aquário.

RAMATÍS

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

CARACTERÍSTICAS DO CASAMENTO EM MARTE




PERGUNTA: Quais as primeiras características do casamento?

RAMATIS:
Após o beneplácito oficial, isento das festividades ruidosas com que, na Terra, os mais favorecidos afrontam os deserdados da sorte, a união é consagrada em admirável reunião espiritual, com a presença do "guia da família", vindo do Espaço, o qual traça as diretrizes psicológicas para os futuros eventos ascensionais dos espíritos que se uniram para os deveres conjugais. Quando, futuramente, o casal aceita a incumbência de
admitir, no seu lar, uma alma que deseja reencarnar, o mentor espiritual expõe os planos da "concentração pré-gestativa", que, à míngua de vocábulos específicos, chamaremos de "quarentena mental"!

PERGUNTA: Como poderíamos conceber a idéia dessa "quarentena mental"?

RAMATIS:
Os jovens recém-casados iniciam uma fase de concentração mental, com intervalos periódicos, que culmina em uma espécie de "retiro mental", absoluto, como preparo de suas almas para essa missão sublimada. Após a concepção, os cônjuges procuram, então, plasmar, no plano "astroetéreo", a configuração daquele que virá habitar o seu lar. Atuam em uníssono com o poder mental do "guia" doméstico, para que se forme um "duplo-etérico" da mais perfeita contextura e equilíbrio anatômico possível, auxiliando a alma que vai reencarnar no corpo em gestação. Essa "descida" para o plano físico é feita, também, com a contribuição do próprio espírito reencarnante, que une suas forças psíquicas aos demais, a fim de atingir o melhor desiderato na configuração do molde perispiritual de seu futuro corpo.
Conhecendo profundamente as leis do mentalismo, os marcianos esforçam-se para desatar, ainda no plano astral, os elementos que na "Mente Divina" podem tecer com pureza a estesia do organismo em gestação. E o orientador desencarnado, de comum acordo com o "médico-clarividente", que é o visitador periódico da gestante, anota os progressos da configuração mental dos pais e do reencarnante expondo as corrigendas necessárias e sugerindo os recursos mais apropriados para o sucesso desejado.

NOIVADO E CASAMENTO EM MARTE



PERGUNTA: Há em Marte um período de noivado, e, em seguida, o casamento, à semelhança do que se passa na Terra?

RAMATIS:
Entre vós, comumente, a fase de noivado é de exagerado sentimentalismo, em que o homem e a mulher trocam juras ardentes, na esfera das paixões efêmeras ou da poesia insincera, para depois instituírem um purgatório na figura de lar doméstico. Na realidade, o noivado terrestre ainda é a confusão do "amor espiritual" com o "amor carnal". Somente no declinar da existência, quando a mente rememora os excessos instintivos e zelos tolos que lhe abreviaram a vida pungente, é que se compreende a lição triste das cicatrizes produzidas pela ausência do amor verdadeiro e altruístico, do espírito eterno. Na regra diretora de segurança econômica de vosso mundo em que, dando, empobrecemos, e recebendo, enriquecemos, o casamento também raramente vai além de um mútuo negócio, onde as paixões significam a mercadoria em trânsito. 
Quase sempre, a procura recíproca é mais de equilíbrio fisiológico, do que amparo espiritual e entendimento divino. Em Marte, no entanto, os moços têm a pura noção do verdadeiro amor, que provém da realidade espiritual e da responsabilidade de que a atmosfera do lar é exercício de universalização. A constituição do lar doméstico desperta-lhes imensos cuidados, mais fundamentalmente quanto ao êxito de "ascensão" espiritual, do que às possibilidades de "sensação" advinda do acerto conjugal. Esse noivado é fase de sincera confissão espiritual e exercício preliminar para o melhor encontro na intimidade do coração, muito antes de preparação às relações de necessidade biológica no campo genético.

PERGUNTA: Essa confissão é uma pragmática, uma exigência, ou regra costumeira?

RAMATIS:
Trata-se de uma disposição espontânea, que é comum entre todos os futuros cônjuges, dentro do conceito comum: "ser útil e verdadeiro"! É um mútuo estudo em
que se procuram analisar, sem constrangimento ou segundas intenções, comparando-se, entre si, as condições emotivas e psicológicas, honestas e exatas, que podem auxiliar ou influir na ventura da união conjugal. Contrariando a dissimulação instintiva dos noivados nos mundos, símiles da Terra, os noivos marcianos exumam de sua intimidade tudo o que pode criar conflitos futuros, e se expõem mutuamente, analisando efeitos e consequências. Distanciam-se acentuadamente das disposições prejudiciais comuns do prelúdio conjugal, na Terra, em que há imensa preocupação de se valorizar, reciprocamente, virtudes que ainda não floriram na intimidade do espírito. O casamento terrestre, na feição comum de acordo básico sobre a transitoriedade dos corpos físicos, transforma-se em arena de conflitos emotivos, assim que cessa o elo vigoroso da paixão satisfeita.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

"A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES"


Sinopse: Apenas dois sensitivos no Brasil, até hoje, receberam o aval da Espiritualidade Superior para transmitir mensagens sobre a verdadeira natureza da civilização marciana: Francisco Cândido Xavier e Hercílio Maes. São informações idênticas. Tanto Ramatís quanto a mãe de Chico Xavier ("Cartas de uma Morta") e Irmão X ("Novas Mensagens") são portadores de notícias chocantes para o ceticismo dos terráqueos: uma avançada civilização, espiritual e materialmente considerada, não só habita o Planeta Marte, como nos conhece perfeitamente. E nos visita, há décadas, nos famosos "Discos Voadores" — hoje OVNIs.
Ramatís vai além, nesta obra revolucionária: transporta o leitor para o quotidiano da civilização marciana, com suas cidades de fantástica beleza, a arquitetura e transportes, o encanto transcendental dos cenários desse mundo, com um avançado sistema de governo. Permite ao nosso curioso olhar penetrar o interior da vida em Marte, com seus usos e costumes, educação e lazer, esportes e estrutura social. Conduz-nos à intimidade dos lares marcianos, para descobrir como se vestem e alimentam, como se relacionam, como vivem, enfim; como são a medicina e as crenças, as flores e escolas, a ciência e as crianças, os "livros", filmes, a música. Descreve a energia motriz superavançada que movimenta a vida marciana, as naves espaciais e viagens interplanetárias.
E garante: "Marte é um grau sideral à vossa vanguarda e é, também, a vossa futura realidade espiritual".
Quanto às imagens desérticas fornecidas pelas sondas espaciais, cabe lembrar que, para a avançada ciência marciana, não constituiria dificuldade manipular essas e outras emissões. Um simples holograma poderia criar realidades virtuais insuspeitadas, em legítima defesa da paz de seu mundo, visado pela belicosa civilização terráquea.
Ao longo de cinco décadas e sucessivas edições, "A Vida no Planeta Marte" já conquistou milhares de leitores. Essa obra fascinante vai encantá-lo também, entreabrindo à sua consciência as realidades que nos aguardam na comunidade dos mundos do universo.

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA DE A a Z


"Transição planetária, apocalipse, fim dos tempos, verticalização do eixo da Terra, exílio planetário, planeta chupão estes temas apaixonantes e atualíssimos são apresentados nesta coletânea compilada de 24 obras de Ramatís, instrutor espiritual que aprofunda a natureza do conhecimento iniciático trazido até então. Falar da transição é discorrer sobre um momento único na história planetária, em que o planejamento de trilhões de anos efetuado pelos engenheiros siderais leva a humanidade ao severo exame da “direita” e da “esquerda” do Cristo, que garantirá uma morada venturosa aos mansos e o degredo para mundos inóspitos e primitivos aos renitentes no mal.
De forma sistemática, Ramatís nos revela todo o esquema sideral que desembocará na nova civilização do Terceiro Milênio — a Jerusalém Renovada —, onde finalmente irá imperar a fraternidade pregada por Jesus, o Avatar do Amor"...

Sinopse:


Ciência Oculta de A a Z – O Véu de Isis – Aprendendo com Ramatís é mais uma colaboração deste verdadeiro Mestre da Sabedoria para ajudar os seres humanos da Terra a desvendar a riqueza dos meios que o Criador disponibiliza para que seus filhos possam alcançar a tão almejada felicidade, intensamente buscada por todas as criaturas do Cosmo.
Temas complexos, e até então tidos como tabus e superstições, são aqui esclarecidos para deleite e conscientização do leitor. Assuntos como: chacras, yoga, arcanjos siderais, enfeitiçamento, manvantaras, Cristo interno, Astrologia, corpos sutis, magos negros e brancos, ciências ocultas, alquimia, e muitos outros, são apresentados por Ramatís de forma muito objetiva, dentro da ciência transcendental, demonstrando-nos que muitas vezes aquilo que não se compreende está inserido numa mecânica cósmica, sempre a serviço da vida e da felicidade geral.
Viajando pelas páginas deste livro, poderá o leitor, guiado por Ramatís, penetrar nos segredos do conhecimento iniciático do passado e fortalecer-se na sua sublime caminhada rumo ao páramos da luz, que é o objetivo do filho na busca do Pai.

domingo, 3 de dezembro de 2017

COMO É A GESTAÇÃO E A "DÉLIVRANCE" NO PLANETA MARTE?


PERGUNTA: A gestação e a "délivrance", em Marte, obedecem às mesmas leis da genética terrena?

RAMATIS: Marte, como orbe de natureza física, não poderia se distanciar anormalmente das leis comuns da evolução, no campo funcional da gestação e "délivrance". Desde o mecanismo da sinalética sexual até à hora do "vir à luz", o espírito reencarnante opera no casulo materno, sob condições análogas às terrenas. Ressalvam-se, no entanto, as
condições de ordem psíquica, mental e espiritual, que é de imensa superioridade sobre as que circundam os cônjuges terrestres. Conforme já esclarecemos, tanto o pai quanto a mãe conservam-se em estreita colaboração de ordem mental, controlando a emotividade e fornecendo ao reencarnante a melhor quota de fluidos salutares. Criam uma zona psíquica de harmonia e equilíbrio para que no astral o futuro filho atue com serenidade no reingresso à forma física
.
PERGUNTA: O período de gestação é mais curto do que na Terra?


RAMATIS: Só em casos excepcionais, quase à semelhança dos prematuros do vosso mundo, pois, em geral, a fase gestativa marciana é um pouco mais longa do que a terrena, embora sem oferecer os quadros mórbidos e opressivos da gravidez terrena, que apresentam certas parturientes demasiadamente negligentes com seus altos deveres de "médium" da vida!
Os espíritos da aura marciana, além da estrutura do sistema orgânico-físico, têm que prover, na forma, o ajuste dos seus delicados veículos astrais, muito mais requintados do que os vossos no plano imponderável. A gestação marciana é logicamente um pouco mais demorada porque, ao espírito reencarnante, também é mais complexa a ligação com a matéria, devido à maior "distância" vibratória entre o espírito e o plano em que vai corporificar-se. Acresce, ainda, que o período gestativo é também a reprodução, num resumo biológico, detodas as formas que precederam a configuração definitiva do homem. Sendo os marcianos entidades mais evoluídas do que os terrenos, é óbvio que a sua gestação se retarda um pouco mais, em face de existir uma fase "mais além", que deve reproduzir, no último mês, a configuração do homem terrestre, porém, aperfeiçoado. O recém-nascido, em Marte, assim que se desliga da placenta, oferece a figura exata do ciclo completo do homem terreno, assim como o "recém-nascido" terrícola traz no "facies" o estigma do "primata das cavernas", que é a fase que precede a figura atual do vosso orbe. Embora ocorra essa sequência gestativa mais longa do que a terrestre, já vos dissemos que os médicos marcianos podem retardar ainda mais, ou acelerar as fases da gestação, utilizando processos que escapam ao vosso entendimento.


PERGUNTA: Há certa correlação de fenômenos entre os esposos quando da gestação da esposa, conforme há quem afirme existir na Terra?

RAMATIS: Normalmente, quando o espírito se reencarna nos mundos físicos, e que procura reduzir o seu perispírito para atingir internamente os contornos da matriz feminina, encontrará mais facilidade para esse encaixe vibratório-etérico, se puder recorrer também ao magnetismo que exsuda do futuro pai. O espermatozóide doado pelo homem, à medida que vai desatando, na matriz materna, a configuração do nascituro, também alimenta e expande o campo magnético que vive em si, potencialmente, como substância energética masculina. Em consequência, o período gestativo cria fenomenologia de identificação comum, entre os esposos, embora diferenciados pela matéria. Não importa se ambos estão separados, em corpo físico, pela distância do mundo de formas, porquanto não existem separações vibratórias do mesmo magnetismo, que se possam interpor e interpenetrar-se, mesmo a consideráveis distâncias.

sábado, 2 de dezembro de 2017

ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE CASAMENTO E SEXO ENTRE OS MARCIANOS



PERGUNTA: Qual a situação primordial da mulher, em Marte, com relação ao casamento e à união sexual?

RAMATIS: O homem a considera nobre companheira, o complemento exato de sua ansiedade. Ela coopera e participa, integralmente, de todas as atividades humanas, operando ao nível do homem, na ciência, na arte, na filosofia e na religiosidade. É preceptora tão eficiente quanto o seu companheiro, e compõe metade dos Conselhos Diretores do governo marciano, fazendo-se notada na indústria, na administração e nas próprias comunicações interplanetárias. No entanto, embora ombro a ombro com o homem nas atividades públicas ou privadas, ela procurou sempre manter-se na esfera do "feminismo delicado", acentuadamente passiva, sem perder a divina função de "inspiradora e graça humana". Desistiu de uma competição feroz com o elemento masculino, no sentido de uma perigosa e ridícula "masculinização" virtual, que termina em grosseiro plágio das funções do homem. Plena de atividade e vigor, movendo-se com desembaraço e segurança no meio ambiente, guarda supremo cuidado na sua figura, a qual irradia sempre graça e beleza em todos os setores ou ambientes da vida humana. Embora nos agrupamentos marcianos da raça loura ela quase se confunda com o talhe masculino, múltiplos movimentos e realizações que é chamada a efetuar traem, já, a sua presença poética e emotiva.
No campo da afetividade recíproca, a mulher marciana é um halo de luz e poesia, insuflando ternura em seu companheiro e recebendo deste o alento de energia que também precisa para atuar com equilíbrio e prazer no mundo de formas.
A permanente boa-vontade que existe entre o homem e a mulher, em Marte, exclui e elimina todos os perigos que se geram em vosso mundo, sob o guante sombrio do ciúme, da cólera ou amor-próprio ferido. Sem abdicar de sua ternura, avessa à competição com o homem, ela seguiu ao encontro espiritual do seu companheiro, adoçando-lhe o temperamento e firmando-lhe o caráter. Compreendendo que nunca poderia abdicar da função sublime e extrema de ser mãe – a "médium" da vida,a mulher marciana adotou a inteligente atitude de "genializar-se" mesmo femininamente.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

"Com o juízo com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós" Mateus, 7:2


PERGUNTA: - Quando Jesus recomendou o conceito de "Não julgueis e não sereis julgados" ou "Não condeneis e não sereis condenados", dirigia-se, exclusivamente, à raça judia ou o seu pensamento estendia-se também aos demais povos?

RAMATÍS: -
O Mestre Jesus sempre servia-se das imagens do mundo terreno, conhecidas e convencionadas em sua época, para expor os ensinamentos espirituais a fim de que o homem pudesse assimilá-los o mais profundamente e além do limite objetivo da própria vida. Mas em face de sua sabedoria incomum, Jesus tecia as suas parábolas de tal forma, que as mesmas configurações descritas e enquadradas na vivência comum social e moral da época, ainda hoje estimulam e orientam a dinâmica mental do homem moderno para melhor conhecimento da vida imortal. Graças à dedicação persistente e às conclusões sensatas de um espírito de alto gabarito, como foi Allan Kardec na composição da doutrina espírita, o homem atual já pode avaliar mais intimamente as leis e os fenômenos autênticos da vida espiritual. E sob o mecanismo disciplinado da mediunidade, os espíritos mensageiros e instrutores, quando atuam por médiuns sensatos, estudiosos e fiéis, ajudam a humanidade para melhor aperceber-se do conteúdo esotérico do Evangelho de Jesus, fixando-lhes uma interpretação cada vez mais espiritual e menos humana.
Os ensinamentos de Jesus, lembrando energia de "alta voltagem" sideral', podem ser
regulados conforme a capacidade receptiva das lâmpadas humanas e entendidos sensatamente em cada época de análise e divulgação. Assim, a máxima do "Não julgueis para não serdes julgados" significava, para os homens incipientes da época cristã, uma severa advertência contra a injustiça, maledicência e calúnia, mas ainda algo restrito ao tipo da vida judaica. Após a alvorada do Espiritismo, esse mesmo conteúdo se delineia em sua intimidade esotérica e se torna mais genérico em relação à vivência do espírito imortal. Em vez de sentença exclusiva e regular, o intercâmbio entre os homens amplia-se no seu sentido moral, abrangendo já algo do processo cármico no julgamento das relações e conseqüências entre os espíritos nas suas encarnações sucessivas. Já não se trata de um conceito mais propriamente disciplinador e relativo à vida do povo judeu, porém extensível à continuidade da vida espiritual, abrangendo os maus e os bons juízos que o espírito pronuncia no decurso de todo o processo de sua angelização.
Do mesmo conceito, que se referia mais, particularmente ao procedimento incorreto e injusto do cidadão existente na época de Jesus, quando julgava o adversário, desconhecido, amigo e até parentes, mas sem julgar-se a si mesmo, o Espiritismo já identificou o encadeamento predominantemente espiritual. No futuro, após a comprovação científica da realidade do espírito imortal, que será identificado pela instrumentação de precisão laboratorial, o homem, então, compreenderá que a miniatura do próprio metabolismo cósmico palpita ativamente na intimidade de sua própria alma. Os conceitos de Jesus, "Não julgueis, para não serdes julgados" e "Não condeneis para não serdes condenados", são importantes advertências de que toda ação negativa do espírito redunda sempre em seu próprio prejuízo, pois julgar o alheio é "medir-se" a si próprio. Aliás, é muito conhecido o fenômeno da psicologia do mecanismo de defesa do "ego", que é a sua fanática projeção, em que para ressaltar-se ou elevar-se o homem julga o próximo e o diminui por uma conclusão inferior.
Muito além da simplicidade de um julgamento pessoal de homem para homem, essa sentença do Cristo abrange a vivência do espírito, através de suas encarnações. Ela vincula o espírito a princípios e regras científicas, conforme já comprovamos, filosoficamente, pela psicologia moderna. Não aludem exclusivamente ao julgamento terra-a-terra, quando um acusado pratica qualquer delito e deve sofrer uma pena de acordo com os códigos regionais. Mas isso também se refere quanto ao fato de a criatura julgar os equívocos, as imprudências e os pecados dos seus irmãos, e depois verificar a frustração de já ter procedido assim em vidas anteriores, ou aperceber-se de que ainda poderá praticá-los no futuro. Sob a vestimenta de um conceito moral a propor melhores hábitos morais aos judeus, as análises psicológicas modernas podem comprovar que essa conceituação de Jesus é mais propriamente uma lei do que um aforismo, e que além de funcionar fora do tempo e do espaço, ainda adverte e disciplina as atividades cármicas dos espíritos na sua ascese angélica.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

EUTANÁSIA



PERGUNTA: — Segundo a conceituação, eutanásia seria a morte sem sofrimento; a morte feliz, em seu sentido orgânico; porém, sobre o aspecto espiritual, como a interpretar?

RAMATÍS: — Para os espiritualistas reencarnacionistas, constituiria um desperdício de tempo e energia apressar o desencarne de qualquer pessoa. Muitas delas necessitam ficar mais algum tempo no corpo carnal, cumprindo os seus ditames cármicos e, nesse caso, obrigaria a uma nova vida material para cumprir alguns dias ou meses completando o tempo necessário na eliminação de energias deletérias.

PERGUNTA: — Mesmo quando se tratar de enfermos terminais, sem qualquer possibilidade de cura, e padecendo de dores atrozes?

RAMATÍS: — Sim. E as leis humanas, como reflexo dos princípios que regem o Universo, a consideram crime perante os códigos legais e as religiões dogmáticas a classificariam entre os pecados. Repetimos: ninguém tem o direito de matar qualquer ser, mesmo nos processos dolorosos insuportáveis e resistentes aos mais potentes analgésicos e, ainda, quando a previsão da ciência oficial for de morte.
O tempo de vida de cada criatura é -resultado de suas necessidades evolutivas na experiência da vida terrena para a ascensão espiritual. Como pode o homem, cego para o mundo maior, arrogar-se o direito de modificar o desenvolvimento anímico do indivíduo, se desconhece as razões da vida e da morte? Pode livrar, aparentemente, o doente de suas aflições dolorosas, entretanto não o livra de suas obrigações espirituais no universo paralelo da matéria quintessenciada. Aliás, em Esparta — na Grécia Clássica — jogavam-se as crianças com defeitos físicos ou psíquicos do cimo da Rocha Tarpéia, como processo eugênico de eliminar os possíveis socialmente inúteis. Mas, isso ocorreu numa etnia bastante bárbara e primitiva.
Em circunstância alguma, por mais racional que seja a argumentação, cabe ao homem o direito de deliberar e julgar sobre a vida e a morte de seu próximo, ou a própria. Cada criatura traz um programa de vida, ao deixar o Além para reencarnar. Esse programa vivencial, diríamos, numa linguagem cibernética, é formado por vários projetos — profissional, social, familiar, onde estão previstas as metas máximas e mínimas, dentro de um tempo mais ou menos determinado e, além disso, o seu perispírito traz cargas pesadas de energias negativas, que, no processo de higienização pessoal, passam para o mata-borrão carnal, com todas as dores e angústias devidas pelo ser eterno. Por desconhecer esses preceitos da ciência espiritual, o próprio enfermo, julgando-se incapaz de aguentar o sofrimento, pede a morte, como alívio final, sem saber que as dores do psicossoma o acompanharão no outro mundo. Há o alívio dos padecimentos corporais e não da individualidade eterna; pois, a eutanásia interrompe o processo de desintoxicação psíquica dos resíduos cármicos densos, aderidos ao perispírito, resultantes das imprudências em vidas pregressas e da atual. Inúmeros casos de morte clínica são relatados na medicina e, no entanto, retornam à vida em consequência de necessidades evolutivas.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

AS CURAS DE JESUS



PERGUNTA:  E quanto às curas de paralíticos, cegos, surdos, mudos, que nos podeis esclarecer?

RAMATÍS:  Embora se tratasse de entidade angélica, responsável pela vida espiritual do orbe terráqueo, Jesus também teve que se adaptar sensatamente ao metabolismo complexo da vida humana e de suas relações com o meio. Sob a pedagogia dos Essênios, amigos da família, Jesus desenvolveu as suas forças ocultas sob rigorosa disciplina e aprendizado terapêutico, a ponto de curar pela simples presença, aqueles que dinamizavam um intenso estado de fé em sua alma. Mas ele não violentou ou contrariou as leis do mundo físico ou do mundo espiritual. Seguia determinados métodos e regras na distribuição, concentração e doação dos seus fluidos curadores. O Mestre, embora um Sábio e um Justo, submetia-se fielmente ao mecanismo natural da vida humana criada por Deus e exercia o seu ministério sem discrepar dos princípios de controle e organização dos mundos planetários. Não há dúvida de que a capacidade espiritual de Jesus poderia dispensar qualquer técnica ou gestos apropriados para efetuar suas curas. Mas a verdade é que ele mesmo mobilizava, dirigia e aplicava os fluidos terapêuticos conforme as leis que os regiam. No entanto, quando são os espíritos desencarnados que, junto a um médium curandeiro, efetuam o socorro fluídico, estes não precisam fazer nenhum gesto, porque ali apenas funcionam como o catalizador da fé dos doentes, enquanto seus protetores seguem as regras das leis terapêuticas. Assim, Jesus curava pela imposição das mãos, pela concentração e dispersão de fluidos, atuando a guisa de um técnico hábil, movimentando com segurança e precisão as forças vivas criadoras. Qualquer ginasiano sabe que a eletricidade exige determinados recursos e sensatez para ser aplicada com êxito e segurança em favor do gênero humano. Ela não se escoa pelas pontas ou hastes obstruídas por isoladores de louça, por mais vigorosa que seja a capacidade da Usina ou o comando do mais avançado eletrotécnico. As leis que regulam o fluxo da energia elétrica exigem caminho livre e sábio controle no seu manuseio, para resultarem benefícios como o calor, a luz, o frio e a força geradora. Jesus, portanto, lidando com forças mais sutis, disciplinadas por leis da mais alta fonte criadora do Espírito, um Sábio e não um milagreiro, operava de modo inteligente nas suas curas, submetendo-se à técnica e às regras terapêuticas do magnetismo superior!
Sem dúvida, o ingrediente principal que dinamizava essas forças com êxito e eficiência era a natureza angélica de sua própria alma, doando-se na receptividade confiante e merecedora de seus enfermos. Sadio de organismo, sem qualquer deformidade "psico-física", com um duplo etérico portador do mais puro ectoplasma, em combinação com o mesmo elemento extraído da contextura do próprio orbe, Jesus era uma antena viva diamantífera, de onde fluíam energias vitais, que operando modificações surpreendentes nos enfermos, eram tidas por milagres! A sua palavra criadora era penetrante e hipnótica; insuflava a vitalidade, o ânimo, a alegria e a esperança nos que o ouviam. O seu falar se impregnava de tal força, que os paralíticos se moviam, os cegos enxergavam e os leprosos se limpavam das chagas corrosivas! Era um fabuloso potencial de energias criadoras que lhes dava a saúde e restabelecia-lhes o dinamismo orgânico. Aliás, o conhecimento moderno da própria ciência acadêmica demonstra que o ser humano pode despertar e acumular forças vitais em si mesmo, quando confia e submete-se incondicionalmente a uma vontade insuperável, que o convence de curá-lo de todos os seus males. E' o que acontece mui comumente com certos enfermos que procuram a fonte milagrosa de Lurdes, pois incendidos por uma fé que lhes ativa todo o cosmo orgânico-vital, logram curas surpreendentes, que são fruto de sua própria mobilização energética! No entanto, outros, menos graves, mas vacilantes e pessimistas, escravos da incerteza espiritual que cerceia o fluxo vital de sua reserva corporal, voltam sem obter resultado algum.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

UNIDADE CÓSMICA




PERGUNTA: - Sendo de senso comum esse "novo" entendimento da Unidade cósmica, desse Todo que está em nós, o que se dará com as religiões e os sentimentos de religiosidade?

RAMATÍS: -
Deixareis de buscar Deus nas coisas exteriores e encontrareis a Divindade no templo interior que está em vós. A crença na existência de forças sobrenaturais, seja qual for o nome com que as diversas instituições religiosas as denominam, tendo em comum serem criadoras do Universo e da vida manifestada em vossa dimensão, deixarão de ser impostas por tal ou qual religião, essa ou aquela doutrina, pois a prerrogativa de adoração será individual, de cada cidadão, e não haverá "posse" das verdades ocultas em nome das instituições terrenas. A "obrigatoriedade" de reverência às coisas sagradas, de fé fervorosa, de devoção a um culto ou ritual, serão premissas de menor significação enquanto vinculadas aos templos, igrejas, sinagogas, centros, lojas, terreiros, enfim, às associações ou organizações religiosas dos homens, já que será um estado de consciência coletiva de que sois participes da Unidade cósmica e divina que é Deus, estando em vós exclusivamente essas potencialidades sublimes e de despertamento crístico.
A fraternidade será a liga que sustentará a tolerância diante das diferenças religiosas, e o amor cimentará a religiosidade dos homens acima das religiões.

PERGUNTA: - Mas, e as instituições terrenas que abrigam as crenças individuais numa saudável convivência, deixarão de existir?

RAMATÍS: -
Não. Serão antes de tudo locais de encontros fraternos em que se participarão ideais ligados à religiosidade. Com a comprovação pela ciência da existência das dimensões paralelas e de mundos habitados por consciências em outras formas de energia e matéria, como tendes em vossa dimensão, e da preexistência do espírito e das leis cármicas e reencarnacionistas, as diferenças separativistas das diversas religiões cairão por água quais frágeis castelos de areia levados pelas ondas do mar. Os pontos em comum serão maiores que as diversidades doutrinárias, o que fará diminuir sensivelmente os sectarismos e imposições dogmáticas, ficando claro a todos que no Cosmo não prepondera uma religião ou doutrina, mas sim o amor que a todos acolhe como o bom pastor com as ovelhas desgarradas.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

MEMÓRIAS - CÉREBRO FÍSICO E PERISPIRITUAL

 
Pergunta: - Quando o espírito volta para o corpo físico, não deveria a sua memória astral conjugar-se automaticamente à memória do cérebro carnal?

Ramatís: - Aquilo que é visto e vivido pelo cérebro físico transforma-se em conhecimentos definitivos para o espírito, visto que este sempre se encontra presente a todos os acontecimentos em ambos os mundos, o material e o astral; mas aquilo que o espírito só percebe ou de que participa quando em liberdade no astral, não pode ser registrado no cérebro físico, pela simples razão de que se mantém ausente. Deste modo, é muito difícil ao espírito, quando encarnado, recordar com clareza as suas saídas astrais, ou então evocar acontecimentos que só foram vividos noutras existências anteriores, pois embora tudo isso esteja realmente gravado no cérebro do perispírito imortal, continua a ser da mais completa ignorância do cérebro físico de cada nova encarnação.
Uma vez que o cérebro carnal não pode perceber acontecimentos que, durante a noite, são presenciados unicamente pelo perispírito, ou que se registraram em outras encarnações e só foram observados por outros cérebros já "falecidos", é evidente que também não poderá recordá-los através de nova consciência gerada no mundo físico e completamente alheia ao pretérito! Se não podeis transportar para o cérebro físico, em cada nova encarnação, a lembrança dos acontecimentos gravados exclusivamente no cérebro do perispírito imortal, é natural que, durante a nova existência carnal, também não possais recordar o passado, salvo por efeito de aguçada sensibilidade psíquica ou através de alguma experiência psíquica incomum, como no caso da hipnose. As evocações do passado, no entanto, tornam-se possíveis àqueles que se ausentam com facilidade do corpo físico, pois a libertação astral, quando assídua, muito ajuda a projetar a memória perispiritual para o cérebro de carne. A maior familiaridade dos orientais para com o fenômeno do mundo oculto e os seus labores iniciáticos permitem-lhes maior revivescência da memória etéreo-astral, fazendo-os recordarse dos fatos mais importantes das suas vidas anteriores.

domingo, 5 de novembro de 2017

NORBERTO PEIXOTO E RAMATÍS


DIVLADO FRANCO FALA A RESPEITO DE RAMATÍS


O QUE UNE RAMATÍS E A UMBANDA?



NORBERTO PEIXOTO FALA SOBRE RAMATÍS E A UMBANDA




RAMATÍS E A UMBANDA


RAMATÍS PREPARA-SE PARA REENCARNAR...


RAMATÍS E OS PRETOS VELHOS



sexta-feira, 3 de novembro de 2017

COMO ACONTECE O MOVIMENTO DE UMBANDA NA EGRÉGORA PLANETÁRIA?


PERGUNTA: - Podeis nos dar maiores detalhes sobre as energias cósmicas de outras esferas universais, rebaixadas pelas forças vibracionais, ditas orixás, causadoras da associação interdimensional que permite a concretização do movimento de umbanda na egrégora planetária?

RAMATÍS:
-
É difícil nos fazer entender, tanto por vosso acanhado vocabulário, como pela limitação do sensitivo de que ora nos servimos, fato natural por sua condição de encarnado.
As energias cósmicas têm de se condensar para se fazerem manifestar nos planos astral,
etérico e físico. Para tanto, sofrem uma "descida" vibratória, de frequência, adensando-se pela interferência dos poderes não manifestados de Deus, os orixás. Grosseiramente, é como se eles fossem espécies de vórtices vibratórios ocultos, com intensa força centrípeta,[2] canais por meio dos quais as energias irão se materializar. Numa imagem singela, mas didática, imaginemos sete cones de luz de cores diferentes, originados do Imanifesto e dirigindo-se para o Universo manifestado. Cada um deles funcionaria como uma "escada" vibratória por meio da qual desce a
energia criadora primordial, e dentro desse cone de luz se materializariam as formas nos planos exteriores. Cada uma delas, embora partilhando as energias de todas as cores, guarda uma afinidade básica com a cor do foco por onde "desceu". Esses cones, ou vórtices cósmicos do trânsito da energia, são as vibrações dos orixás.

[2] Essas forças são de fora para dentro, do rarefeito para o denso, do abstrato para o concreto, do espiritual para o físico.

Esse rebaixamento vibracional é realizado por exu, como se fosse um par perfeito. Orixá é a energia, e exu, o movimento, o princípio transformador, o qual não tem limites dimensionais, interferindo em todos os entrecruzamentos vibratórios entre os diversos planos do Universo.
A alta hierarquia espiritual que dirige a Grande Fraternidade Universal, constituída de espíritos de várias localidades cósmicas participes do processo de criação com o Divino, utiliza seus largos poderes mentais fazendo essas energias serem moduladas em sua descida vibratória, adensando-as por meio dos aspectos subjacentes de Deus, ou orixás. Estrutura-se a essência cósmica, permitindo às mônadas espirituais (centelhas divinas) a conexão com os átomos permanentes[3] em cada dimensão (plano), fazendo essas chispas informes comandarem, por aglutinação de átomos dos vários planos, formas adequadas ao meio: os veículos ou corpos sutis que as vestirão em cada dimensão do Universo setenário (átmico, búdico, causal, mental inferior, astral, etérico e físico), por sua vez, repetindo-nos, diretamente relacionados com os sete orixás da umbanda, a mais genuína magia aumbandhã.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

"O CONHECIMENTO EXTEMPORÂNEO DAS ENCARNAÇÕES"



"Embora o conhecimento extemporâneo das encarnações pregressas não contribua praticamente para modificar a vossa existência atual, é evidente que a realidade espiritual de vossa alma abrange desde o primeiro fulgor racional, que deu início à vossa consciência, até o momento em que viveis. Quando o espírito lograr alcançar o conhecimento completo de si mesmo, para a integração consciente no seio do Criador, é fora de dúvida que, então, terá de vislumbrar todo o seu passado espiritual, vivido tanto no mundo físico como no astral, a fim de focalizar com êxito toda a memória de "ser" e "existir" no tempo e no espaço.
Embora vos digam ser inutilidade o conhecimento das encarnações anteriores, assim como para alguém poderia parecer inutilidade a empreitada de escreverdes a história da vossa vida atual desde o berço físico, o certo é que, quanto melhor conhecerdes o vosso passado, tanto melhor identificareis a natureza exata do vosso próprio caráter espiritual. Obviamente, com isso ser-vos-á mais fácil programar as futuras existências retificadoras, pois a visão panorâmica espiritual dos vossos sentimentos e objetivos vividos anteriormente é que justamente vos ajudará a extinguir os interstícios vulneráveis às paixões e aos vícios.
Conhecendo então a razão e a intensidade dos "desejos", que são os responsáveis pela necessidade das encarnações físicas, também ser-vos-á mais fácil empreender a libertação dos ciclos reencarnatórios.
A recordação espiritual das vidas passadas desperta lentamente na intimidade da criatura e se torna tão nítida e extensa quanto seja a capacidade psicológica de sua própria suportação interior. Mas nem todas as almas se encontram em condições favoráveis para conhecer toda a trama diabólica de suas vidas pregressas, principalmente se ainda fazem lisonjeiro julgamento de si mesmas e se consideram portadoras das mais excelsas virtudes.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A REVELAÇÃO DA VIDA IMORTAL E O SENSO PSICOLÓGICO DOS SERES HUMANOS


"A revelação da vida imortal do espírito e suas sequências avançadas são transmitidas ao vosso orbe por etapas gradativas, a fim de ser evitada a violência contra os preconceitos e a imaturidade mental ou espiritual das criaturas, cuja reação pode ser nefasta, como já tem ocorrido no passado, durante as perseguições e vinganças religiosas. Os ensinamentos do Alto são graduados de conformidade com o senso psicológico proporcional à suportação e compreensão dos seres humanos. Enquanto Maomé nivelou-se à belicosidade do povo árabe, para despertar-lhe a confiança e o interesse necessários para aceitarem alguns fragmentos da Verdade Espiritual, Buda pôde explicar muitos ensinamentos ocultos aos hindus, sem que necessitasse de qualquer contemporização com a violência. Moisés fez
rigorosas exigências ao povo hebreu através do temor e da ameaça; Jesus fez o convite celestial pela renúncia e pelo amor, enquanto Kardec, surgindo em época de maior despertamento mental da humanidade, fixou as bases definitivas do Dever que o próprio espírito encarnado deve impor a si mesmo.
Eis por que, no caso implícito em vossa pergunta, embora os espíritos comunicantes fossem entidades criteriosas, operando através de médiuns dignos, preferiram velar, em parte, a realidade da reencarnação e a sua consequente lei cármica de causa e efeito, guardando a prudência de não ferir os preconceitos e a psicologia desses povos ainda impermeáveis a uma revelação tão insólita.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS ESPÍRITOS SEGUNDO RAMATÍS





Os caboclos são espíritos de índios brasileiros, sul ou norte-americanos, que dispõem de conhecimento milenar xamânico do uso de ervas para banhos de limpeza e chás para auxílio à cura das doenças. São entidades simples, diretas, por vezes altivas, como velhos índios guerreiros. Com sua simplicidade, conquistam os corações humanos e passam confiança e credibilidade aos que procuram amparo. São exímios nas limpezas das carregadas auras humanas, experientes nas desobsessões e embates com o Astral inferior. Na magia que praticam, usam pembas para riscar seus pontos, fogo, essências cheirosas, flores, ervas, frutas, charutos e incenso.
Os pretos velhos, tanto espíritos de idosos africanos escravizados e trazidos para o Brasil, como de negros que nasceram em solo pátria, são símbolos de sabedoria e humildade, verdadeiros psicólogos do profundo conhecimento dos sofrimentos e aflições humanas. Joana de Ângelis, a venerável irmã conhecida da lide espírita, conhecedora da alma e dos sofrimentos dos encarnados, arguta observadora do psiquismo, atua como mais uma singela e anônima vovó preta nas frentes umbandísticas, assumindo um nome simbólico, como tantos outros espíritos luminares, retomando a forma de uma antiga encarnação em solo africano. A todos, esses espíritos missionários consolam amorosamente, como faziam antigamente, inclusive nas senzalas após longo dia de incansável trabalho físico.A infinita paciência em ouvir as mazelas e choramingas dos consulentes fazem dos pretos velhos as entidades mais procuradas nos terreiros. Assim como os caboclos, usam ervas em suas mandingas e mirongas. Suas rezas e invocações são poderosas. Com suas cachimbadas e fala matreira, espargem fumaça sobre a pessoa que está recebendo o passe e higienizam as auras de larvas astrais e energias negativas. Com seus rosários e grande amor, são notáveis evangelizadores do Cristo, e com muita "facilidade" doutrinam os obsessores que acompanham os consulentes. Demonstram que não é o conhecimento intelectual ou a forma racial que vale no atendimento caridoso, e sim a manifestação amorosa e sábia, de acordo com a capacidade de entendimento de cada filho de fé que os procuram.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

OS "ADUBOS" PARA A MAGIA NEGRA, SEGUNDO RAMATÍS


PERGUNTA: - Diante de vossa assertiva: “Concluireis quão vasto campo para os técnicos, psicólogos e planejadores do Umbral inferior se dedicarem ao mal, em busca de vinganças, prazeres e vampirização energética na área genésica”: pedimos maiores elucidações. Como isso se instala?

RAMATÍS: -
Os principais "adubos" para a magia negra e as obsessões estão no sexo, nos vícios e na vaidade. As perversões de um modo geral estão relacionadas com ressonâncias de vidas passadas, em que os atos selvagens, obscenos e violentos criaram
vínculos entre as criaturas envolvidas, que vão requerer várias encarnações para se desfazer.
A troca sexual sem amor inflige ao sistema nervoso um desperdício de energia que não é compensado pelo retorno, do parceiro, de uma "porção" proporcional à doada. Ocorrendo um bloqueio à união das auras, e não havendo a integração entre os chacras e os corpos superiores, inexiste o fluxo energético positivo, gerado pelo sentimento amoroso, a esses veículos sutis. Fluem pelos corpos etéricos fluidos animados pelas sensações inferiores, animalizadas, estéreis, causando um êxtase anestésico sensório, mas rapidamente se instalará a vontade de novo conluio entre homem e mulher, sempre fugaz, diante do carrasco do apelo carnal nunca realizado. Ademais, as energias concentradas no duplo etérico, decorrentes do ato mecânico, do gozo animalesco desprovido de sentimentos elevados, não se dissolvem facilmente, obliterando esse mediador vibratório, que liga os corpos físico e astral, para o envio de expressões mais sensíveis do psiquismo à consciência em vigília, como a intuição e a lembrança das saídas do corpo físico.
Aliado a esse fato, o sexólatra é torturado continuamente pelo seu próprio potencial anímico desequilibrado, num quadro mórbido persistente de auto-obsessão, com pensamentos parasitas recorrentes.

domingo, 15 de outubro de 2017

CHAMA CRÍSTICA


Sinopse: Ramatís é porta-voz dos conhecimentos milenares da chamada Sabedoria Secreta, que os Dirigentes Planetários desejam devolver gradualmente à consciência da humanidade, num grande projeto que envolve todas as correntes espiritualistas.
Em “Chama Crística”, ele estabelece a conexão dessa Sabedoria Oculta com suas fontes originais: a Lei Maior Divina – Aumbandhã ou Conhecimento Integral - trazida de outros mundos siderais, e presente no planeta desde as mais antigas raças. Revela particularidades desses exilados de outras constelações e sua trajetória no planeta, após a chegada na Atlântida.
Para tanto, revive sua condição de antigo Mestre Atlante, mostrando as técnicas sutis com que essa Magia Divina dos Templos da Luz continua a operar no Plano Astral, junto com médiuns encarnados, no resgate dos sofredores e líderes das trevas.
Dos arcanos dessa Ciência Secreta, nos transmite noções de Física Cósmica, chacras siderais e buracos negros, campos dimensionais e eixo planetário. Detalha a magia do magnetismo curador, dos enxertos ectoplásmicos, da fitoterapia astral, dos Quatro Elementos, e da antiga medicina Ayurvédica da Índia.
Entre múltiplos ensinamentos e revelações, ele sublinha o Universalismo, base da nova consciência planetária: “A espiritualidade é universalista, crística, não existindo do lado de cá sectarismos, seitas ou religiões, dogmas ou ritualismos exclusivistas.
Esta nova obra de Ramatís, de conteúdo inovador como sempre foi sua caracteristica, fará o leitor reencontrar-se com o estilo peculiar que traz o “toque do Mestre”, que assim inicia uma nova espiral de revelações para a Era de Aquário.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE OS EXUS, AGENTES MÁGICOS NA VIBRAÇÃO DE CADA ORIXÁ


PERGUNTA - Solicitamos vossos esclarecimentos sobre como atuam e o que fazem estas entidades, agentes mágicos Exus - na vibração de cada Orixá.

RAMATÍS
- As emanações mentais dos encarnados e desencarnados da Terra são ainda de baixa vibração. 
Os desejos e pensamentos ocultos formam uma corrente astral-mental deletéria, poluindo a psicosfera que envolve a área adjacente a crosta e inundando toda a contraparte etérica, que e muito maior que a circunferência planetária.
Fundamentalmente, e de um modo geral, as vibrações dos Exus "complementares" a cada Orixá agem dispersando e desfazendo essas correntes astral-mentais negativas, parasitas, pegajosas, enfermiças, obsediantes e manipuladas para os fins funestos dos magos negros. Assim contribuem decisivamente para o equilíbrio energético dos sítios vibracionais ligados aos quatro elementos, que dão sustentação vital para que as energias condensadas que animam na forma o vosso orbe se mantenham "saudáveis", para que os espíritos continuem habitando-o. Podeis concluir que as mentes são os motores propulsores das energias cósmicas em todo o Universo.
Na Terra, as condensações energéticas formadas pela comunhão de pensamentos seriam nefastas se não houvesse a atuação das vibrações ditas Exus, desfazendo as correntes astral-mentais negativas, que são plasmadas dia e noite sem trégua.
Não entraremos em maiores detalhamentos de cada Orixá ou Linha vibratória, fato que exigiria um compêndio específico sobre o tema, com o que, pela exiguidade de "tempo" para levarmos a efeito as tarefas que requerem o intercâmbio mediúnico, fugiríamos ao nosso compromisso neste momento com os maiorais sidéreos. Todavia, indicaremos, de um modo geral, a atuação das entidades ditas Exus quando autorizadas dentro da lei de causa e efeito, e com o merecimento conquistado por aqueles que estão sendo amparados por suas falanges: desmancham e neutralizam trabalhos de magia negra, desfazem formas-pensamentos mórbidas, retêm espíritos das organizações trevosas e desfazem as habitações dessas cidadelas; removem espíritos doentes que estão vampirizando encarnados; retiram aparelhos parasitas, reconfiguram espíritos deformados em seus corpos astrais; desintegram feitiçarias, amuletos, talismãs e campos de forças diversos que estejam vibrando etericamente; atuam em todo campo da magia necessário para o restabelecimento e equilíbrio existencial dos que estão sendo socorridos.

domingo, 8 de outubro de 2017

O QUE RAMATÍS ELUCIDA SOBRE A RESSURREIÇÃO DE JESUS?


PERGUNTA:  E que dizeis sobre a ressurreição de Jesus, no terceiro dia de sua crucificação, após sua morte corporal?

RAMATÍS:
Embora Jesus tenha aparecido em espírito, a Maria de Magdala, aos apóstolos e outros discípulos na estrada de Emaús, isso foi um fenômeno de ectoplasmia, pois Madalena era poderoso médium, que, algumas vezes, concorrera para certos acontecimentos incomuns na peregrinação do Mestre. Quando surgiu entre os apóstolos e Tome quis tomar-lhe as mãos, isso foi possível devido justamente à faculdade ectoplásmica dos presentes, que lhe permitiu a materialização em corpo inteiro e o êxito da "voz direta", sob os fulgores da luz sideral. Nos demais casos, em que outras pessoas viram Jesus, deu-se apenas o fenômeno de vidência, coisa bastante comum entre os médiuns.
Jesus não deixou o túmulo, em corpo e alma, pois as suas aparições jamais desmentiram o bom senso das leis da física transcendental, nem foram conseqüência de fatos miraculosos, mas apenas manifestação das próprias energias que lhe foram doadas pelos seus discípulos e amigos siderais.

PERGUNTA:  Mas o seu corpo não desapareceu do túmulo?

RAMATÍS:
  Quando Maria de Magdala "foi cedo ao túmulo, sendo ainda escuro, viu a pedra removida" (João. X — 38). E' evidente que, se Jesus tivesse ressuscitado em corpo e alma e aparecido aos apóstolos atravessando as paredes de tijolos da casa onde eles se encontravam, também teria atravessado o seu túmulo sem precisar remover a pedra de entrada! Após a morte o Mestre, o acessor de Pôncio Pilatos autorizou que o seu corpo fosse entregue à família, conforme pedido feito por José de Arimatéia. Então Maria, sua mãe, Tiago, o maior, juntamente com João, Marcos, Pedro e Tiago irmão de João, desceram o corpo que estava na cruz; e as mulheres se encarregaram de preparar a balsamizaçao de acordo com os costumes da época e da raça judaica. Em seguida, seriam aplicados óleos cheirosos e extratos de plantas aromáticas, pois o enterro seria no dia seguinte. E o túmulo foi fechado com pesada pedra como porta; pois era uma pequena gruta escavada no topo da colina pedregosa.
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