Sabedoria Ramatis

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domingo, 7 de abril de 2013

Os Estigmas do pecado no corpo físico e no perispírito – 4ª parte










PERGUNTA:  Não vos seria possível dar-nos alguns exemplos desse fato?

RAMATÍS:  Alexandre Magno, por exemplo, cuja índole psíquica era a belicosidade, os sonhos de conquistas materiais, ao reencarnar no vosso orbe viveu novamente nas figuras invasoras de César e Napoleão; Samuel, o profeta puro, voltou como João Evangelista, o discípulo amado de Jesus, e depois ainda mais uma vez se consagrou como Francisco de Assis; Elias, o puritano e genioso profeta que exterminou os sacerdotes de Baal, reviveu na irascibilidade de João Batista, degolado a pedido de Salomé; Isaías, o consagrado profeta de ampla visão bíblica, encarnou-se na França como o famoso Nostradamus, cujas profecias muito se assemelham às daquele; Einstein, dando o roteiro da bomba atómica, revela a sua anterior encarnação como Demócrito, o fundador da atomística, estudioso da física e da matemática; José Bonifácio, político, escritor e jurisconsulto brasileiro, principal figura da Independência do Brasil, renasceu como Rui Barbosa, repetindo a profissão, a índole política e se tornando, também, um paladino contra a monarquia, a favor da República;
Amenófis, inteligente e sensato médico da época de Ramsés II, volta noutra encarnação corno João Huss, divulgando ideias corajosas e revolucionárias e, depois, regressa como Allan Kardec, o "bom-senso" encarnado e responsável pela codificação gloriosa do Espiritismo; Anchieta, o grande amigo dos silvícolas e da caridade, toma outra vez o vestuário de carne, vivendo a figura de Frei Fabiano de Cristo, o venerado capuchinho da tradição cristã; Iron, o grande cacique inça, descobridor das florestas da Colômbia, retorna à Terra e, na figura de Cristóvão Colombo, cruza o oceano e descobre as próprias terras que lhe pertenceram no passado, sendo ainda reconhecido e saudado em espírito pelos seus velhos amigos da existência anterior e novamente encarnados; Átila, pela segunda vez percorre a História, erguendo pirâmides de cabeças, na figura do feroz Gengis Khan; Antúlio organiza a mensagem de trabalho e a rota amorosa para a Atlântida, para milénios depois descer ao vosso orbe e iluminá-lo novamente, na figura do sublime Jesus de Nazaré.
Fica evidenciado, portanto, que, embora se dobrem os séculos e até os milénios, os espíritos ainda conservam por longo tempo a sua característica fundamental amorosa ou odiosa, benfeitora ou delituosa, revivendo em novas personalidades terrenas as mesmas virtudes ou as mesmas paixões perigosas, sem truncar a sua "linha psicológica" reencarnatória. 


Do livro: “A Sobrevivência do Espírito” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento

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