Sabedoria Ramatis

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sábado, 27 de abril de 2013

O sectarismo religioso e o carma - 1ª Parte.










PERGUNTA:  Temos ouvido amiúde, que a dor se encarrega também de quebrar o orgulho e a presunção das criaturas dogmáticas e excessivamente sectaristas. Podeis dizer-nos algo a esse respeito?


RAMATIS: É evidente que os processos cármicos e as intervenções dos mentores espirituais variam na conformidade dos tipos e das reações psicológicas daqueles que devem ser retificados em seus desvios psíquicos. Certas criaturas que foram tomadas de excessivo sectarismo no passado podem, em vidas futuras, desenvolver facilmente o sentimento universalista pela convivência com criaturas muito espiritualizadas e o contato com movimentos fraternistas. Outras, no entanto, carecem para isso da humilhação e do sofrimento atroz, pois só à perspectiva de desencarnar é que abdicam de sua odiosa separatividade ou senso critico antifraterno, para admitirem a existência de outra doutrina ou seita religiosa além de suas concepções fanáticas.
E obedecendo a esta lei que certas prostitutas famosas, que no passado enodoaram a história administrativa e política do mundo com seus desmandos e caprichos junto às cortes faustosas, como fâmulos privilegiados, às vezes se purificam futuramente pela segregação voluntária e estóica nos conventos humildes, onde mourejam desde a madrugada e retemperam a alma atribulada. Mas como varia a índole psicológica, outras de menor desregramento moral do passado podem falhar completamente num ambiente monástico, obrigando a Lei a optar pela terapêutica das chagas, das deformidades ou dos aspectos repulsivos em vidas futuras, a fim de afastá-las do elemento masculino que, então, foge delas enojado, mas as livra de novas desditas no futuro.


Do livro: “Fisiologia da Alma” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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