Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Os espíritos da natureza - 2ª Parte










PERGUNTA:  Quais as características dos espíritos da natureza? Todos eles encarnarão em corpos humanos?


RAMATÍS:  São ainda almas-grupo. Quando nos referimos a corpos humanos, que fique entendido "humanizados", similares aos da Terra, encarnação que pode ocorrer em qualquer planeta do infinito Universo. Como se trata da primeira encarnação num corpo físico com estrutura setenária - o que não quer dizer que todos os corpos estejam energeticamente ativos nascerão entre selvagens. Estando em nível primário de evolução mental, instintivamente tendem à violência quando expostos ao meio desconhecido.

Assim, afirmamos que, em determinado momento evolutivo, todos os espíritos da natureza encarnarão seguindo o ciclo carnal hominídeo. Como nos faltam palavras compatíveis no vocabulário terreno para nos fazer entender sobre as formas similares de vida em outros planetas, nossa última afirmativa é válida para qualquer planeta atrasado e denso, um tanto mais que a vossa Terra. Podeis verificar que são almas infantis, com a simplicidade que caracteriza os habitantes tribais mais antigos, "selvagens" na concepção do homem moderno. Remetemos os leitores sequiosos de conhecimento às obras sobre os espíritos da natureza, para maiores elucidações.
Contudo, realçamos que estão sempre presentes em todas as atividades da natureza, além do plano físico. São veículos da vontade criadora provinda de Deus, o Incriado, potencializando as energias e processos naturais da vida manifestada nas diversas formas do vosso planeta (mineral, vegetal e animal), tendo contrapartida nos sub planos etéricos e astrais. O que vos interessa fundamentalmente, na apometria, é que possuem um metabolismo intraluminoso de grande velocidade; são transmissores de energias espiritualizantes para as substâncias dos planos inferiores da natureza, no campo físico, e formadores das grandes correntes de energia reduzida, que utilizam com facilidade.
Assim, podemos compreender que ao invocá-las, associando-os aos cânticos dos orixás e à criação de campos de forças, são compactadas ou condensadas potentes energias cósmicas pela atuação desses irmãos espirituais, propiciando que os trabalhos apométricos, na verdade de alta magia, sejam mais efetivos. Eles são simples e assimilam os pensamentos e ideias dos homens, executando-as como se fossem deles. Não têm discernimento para distinguir o bem do mal e o que é livre arbítrio. Por isso, é de suma importância que sejam invocados com os cânticos e vibrações de Iori. As entidades que se apresentam na vibração desse orixá da umbanda atuam na forma de crianças, porque são puras .e não têm maldade nenhuma. Ao término dos trabalhos, são imediatamente liberados da sintonia com o grupo e o dirigente.
É importante proceder-se aos comandos verbais, acompanhados de contagens pausadas associadas a leve estalar de dedos, junto com os pontos cantados de Iori, para completa liberação da sintonia com os homens. Do contrário, esses irmãozinhos se vinculam aos médiuns e os acompanham no dia-a-dia, não retomando para os seus sítios vibratórios naturais. Isso faz muito mal a eles, porque não conseguem conviver harmoniosamente com as maldades e contrariedade diárias do ser humano.





PERGUNTA: Solicitamos que nos descreva sucintamente os locais habitados pelos espíritos da natureza.


RAMATÍS:  Habitam a superfície da Terra, a atmosfera, as águas, as profundidades da subcrosta e os elementos ígneos invisíveis a vós. Eles fazem incansável trabalho, junto aos minerais, aos vegetais e demais sítios vibracionais da natureza, para o bem-estar dos animais, dos homens e de toda a vida em vosso orbe. Assim sendo, os espíritos da natureza formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva.
Estão classificados como gnomos e duendes (da terra), silfos e sílfides (do ar), ondinas e sereias (das águas) e salamandras (do fogo), entre outras denominações; e todos eles, de alguma forma, atuam em trabalhos mediúnicos e de magia, seja na umbanda ou na apometria.



Do livro: “Vozes De Aruanda” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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