PERGUNTA:
E como se
pode identificar o "cunho permanente" que, no perispírito, represente
o caráter fundamental da alma, ou seja, a sua maior virtude ou seu maior pecado?
Há, porventura, algum código ou regras que facilitem essa identificação?
RAMATÍS:
Há certos fenómenos
peculiares ao perispírito que nos permitem identificar o "cunho
permanente" da alma, através da cor, temperatura, odor e magnetismo que formam
a sua aura, clarificada pela luz interior ou então submersa em sombras.
Há
perfeita relação entre todos os fenômenos do perispírito e as manifestações da alma,
principalmente quanto às suas emoções e pensamentos, os quais se sintonizam com
as cores áuricas.
Em virtude de serem as cores padrões vibratórios que, ao se
modificarem em sua frequência interior, também mudam no seu aspecto exterior,
todos os matizes coloridos da aura perispiritual alteram-se ante a mais sutil
vibração mental. As emoções e os pensamentos angélicos são de alto teor
vibratório, por cujo motivo produzem cores claras e formosas, em admirável
simpatia com a natureza dessas manifestações elevadas da alma. É por isso que a
tradição do vosso mundo diz que certas cores de matizes belos e munificentes
identificam sentimentos do mais alto padrão espiritual; o rosa claro exprime o
amor puro; o verde-seda indica a esperança e a poesia da natureza, enquanto o
branco lirial simboliza a pureza da alma. Em sentido oposto, o preto significa
as trevas ou a negatividade de qualquer sentimento benfeitor, enquanto o
vermelho chamejante representa a cólera, o espírito de guerra ou o sangue! Eis
porque, de conformidade com a virtude ou estado pecaminoso que a alma desenvolve
mais rigorosamente e passe a dominar a sua individualidade no tempo, também se
firma um tipo de cor permanente na aura do seu perispírito, capaz de permitir
identificar no astral a sua característica espiritual predominante. E as cores
principais apresentadas pelo perispírito realmente correspondem às próprias
interpretações que a sabedoria humana lhes atribui no mundo da carne, como
explicado há pouco.
PERGUNTA:
Rogamos-vos mais alguns esclarecimentos sobre essa característica da cor, que
no perispírito pode identificar o "cunho" ou a "característica permanente"
da alma. Podeis atender-nos?
RAMATÍS:
A alma que durante muitas encarnações na matéria sempre se deixou
dominar particularmente pela cólera ou a irascibilidade, tem como predominante
no perispírito a cor vermelha, chamejante, que também se combina
cromosoficamente com o pecado da ira. Essa cor vermelha, que só se modificará quando
a alma mudar para melhor, representa então a característica, ou seja, o
"cunho permanente", no perispírito, reconhecido pelos
espíritos servidores do Bem. Entretanto, outra entidade que já seja portadora de
credenciais angélicas, cujas reencarnações terrenas tenham sido de serviço e de
amor ao próximo, terá o seu perispírito aureolado de um rosa translúcido e de formoso
matiz, a indicar que o "cunho permanente" dessa alma é o amor ou a
ternura espiritual.
Do
livro: “A Sobrevivência do Espírito” Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.