PERGUNTA
- Como se dá à captura dos restos mortais,
especificamente o duplo etérico, pelas organizações malévolas, e qual a
finalidade dessas atividades especializadas das Sombras?
RAMATÍS
- O poder mental do espírito se intensifica no universo astral. A
mente dilatada pelo conhecimento, disciplina e concentração, aprende
rapidamente que o pensamento é capaz de ser criador. Ao impulso de poderoso
mago negro, a matéria mental se movimenta, formando correntes vibratórias que
atuam na manutenção de poderosos campos de forças. Assim, a cúpula dominadora
das falanges do mal conserva, nas auras das personalidades que lhes caem nos
domínios, permanente indução mental hipnotizadora.
Todos
os seres dispondo de oscilações mentais próprias, em amplitude de onda e
freqüência, é comum, com a matéria astralina altamente plástica, a criação de
cenários que se tornam presídios daqueles que lhes caem no campo de influência,
que nada mais são que as afinidades, inclinações, impulsos e simpatias de cada
um levados ao extremo da loucura para produzir a dominação sem trégua.
A
uma simples vibração de vosso ser, um mero pensamento, mesmo o mais secreto, estabeleceis
imediata faixa vibratória de sintonia que provoca a imantação de outras mentes
na mesma onda freqüencial. Entendei os processos de induções mentais coletivas
e podereis aceitar em vossa razão as turbas de espíritos sofredores, dominados
como se fossem robôs.
Ademais,
o corpo astral, liberto do pesado corpo carnal, retorna a toda a sua potencialidade
sensitiva; todos os sentidos "pairam" sobre toda a sua contextura sem
a localização sensorial propiciada pelos órgãos físicos de outrora. É como se
fossem ampliados todos os sentidos em um só, por todo o envoltório plástico que
molda energeticamente a forma do corpo astral: os sexólatras só
"enxergam" os órgãos genitais que buscam para o êxtase fugaz dos
prazeres gigantescos e insaciáveis, os bêbados correm atrás dos canecos vivos e
dos eflúvios do álcool, os glutões estão fixos
nas mesas de finas iguarias e não cessam de correr atrás dos petiscos de carnes
suculentas como cachorros raivosos, os viciados sorvem diuturnamente por todos
os poros dos seus corpos fluídicos os princípios ativos eterizados das drogas
da Terra.
Todos
esses, escravizados e hipnotizados pelas poderosas induções mentais dos magos negros
e seus psicólogos das trevas, servem de soldados robotizados, muitos com seus
corpos astrais em forma de animais, faces eqüinas, orelhas de lobos, mãos em
garras, pelos de ursos, entre outras hipnoses grupais que deterioram a
morfologia original do corpo astral. Assim, controlados mentalmente, são
separados por afinidades vibratórias, por eles mesmos geradas e que, paradoxalmente,
os mantêm prisioneiros. Os sexólatras perseguirão os corpos etéricos e os
restos fluídicos dos sensuais e libidinosos de outrora, os beberrões se verão
quais limalhas de ferro em volta de potente imã alcoólico.
E
ainda, por afinidades e pelo magnetismo denso que os afina aos corpos físicos
em desintegração nas tumbas mortuárias e aos corpos etéricos na maioria das
vezes "colados" a eles, todos, em louca corrida no além-túmulo, como
personagens de uma apresentação teatral de homens travestidos em assustadoras
peles de animais, servem de escolta para prender condenados por seus próprios
atos insanos, como instrumentos de dominação do astral inferior. Os vitoriosos nas
capturas dos corpos inferiores ferrenhamente disputados poderão sorver alguns
restos fluídicos e saciar provisoriamente seus tormentos, método de meritocracia
estabelecido nas Sombras. Os que repetidas vezes tiverem bom desempenho, vão
gradativamente subindo na hierarquia desse
exército
dantesco.
Observações
do médium:
Há
pouco tempo, e após começarmos a escrever o "Jardim dos Orixás",
tivemos um atendimento no grupo de Apometria para um casal que estava com um
baixo campo vibratório implantado por um tipo bem específico e incomum de magia
negra: eles se apresentavam como se estivessem com seus corpos astrais dentro
de uma espécie de cápsula metálica de bronze, no formato de um caixão
mortuário. Entre os dois, no meio do par, estava colocado por intenso magnetismo
um "cadáver", enrijecido, e imediatamente o Caboclo Pery –
corroborando informações semelhantes que Ramatís já havia nos passado -
alertou-nos tratar-se de um corpo etérico "roubado" de um
desencarnado. Simplesmente o casal não podia ficar junto, e sempre que se
aproximavam um do outro sentiam-se mal, tinham tremores de frio, arrepios,
entorpecimento dos membros, e um sentimento muito ruim, como se fossem morrer.
Para
nossa surpresa, após os amigos espirituais desintegrarem essa cápsula mortífera
e o corpo etérico intruso, um dos médiuns se viu conduzido por um dos Exus que
dá cobertura ao grupo até um local no umbral inferior, em que um mago negro era
especialista em conservar os corpos etéricos capturados em uma espécie de câmara
de resfriamento, em que eram armazenados por classificação ou tipologia de
morte, para posterior utilização dentro dos interesses nefastos da organização
malévola a que servia.
Este
ser foi conduzido para o devido local do astral para ser esclarecido
posteriormente.
Após
os Exus removerem todos os espíritos que porventura ainda estivessem no local, cristalizados
no post-mortem e retidos nos duplos "resfriados", Vovó Maria Conga,
com o auxílio de uma legião de pretos velhos, desmanchou todo esse
"frigorífico" de corpos etéricos capturados e manipulados pela terrível
magia negra, numa verdadeira implosão ectoplásmica. Logo após, começou uma
chuva de finos cristais luminosos de água, amarelados como se fossem pingos
dourados, formando-se uma enorme corredeira de cascata, em que uma falange de caboclas,
sereias e ondinas levou todos os restos queimados que ali estavam para os
locais da natureza
que os reabsorveriam, pelo magnetismo telúrico próprio do planeta.
Foi
recomendado ao casal, juntos e de mãos dadas, um banho de cachoeira ou mar logo
após o atendimento. Uma semana após ficamos sabendo que estavam plenamente
recuperados e a vida conjugal normalizada.
(Origem:
Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do
Conhecimento)
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