PERGUNTA: - Ser-vos-ia possível dizer algo sobre o
tradicional benzimento do "quebranto" das crianças, o qual é levado a
sério em muitos lares brasileiros, embora repudiado como tolice pela ciência
acadêmica?
RAMATÍS: -
Realmente, a maioria das mãezinhas brasileiras confia no sucesso do benzimento
contra o chamado "quebranto", e o responsabilizam pela apatia,
sonolência, melancolia, inquietação, tristeza e inapetência dos seus rebentos
queridos. Trata-se de perturbações morbígenas, que são atribuídas à projeção de
fluidos de inveja, ciúme ou despeito lançados pelas pessoas de
"mau-olhado". Aliás, não vos deve ser desconhecido o caso de aves,
animais e flores, que se abatem, adoecem e murcham depois que certas criaturas
possuidoras de "olhos ruins", os desejam ou invejam.
Embora a Medicina e os cientistas terrenos considerem
o "quebranto" uma velha e tola superstição, o certo é que ele
exerce-se disciplinado por leis tão lógicas como as que também coordenam o
curso e a estabilidade das órbitas eletrônicas no seio dos átomos. Os fluidos
etéricos e rnalfazejos projetados pelas criaturas invejosas, ciumentas ou
despeitadas podem acumular-se no perispírito indefeso das crianças e chicotear-lhes
o duplo etérico, perturbando o funcionamento normal dos "chacras" ou
centros de forças etéricas.
O "chakra esplênico", situado à altura do
baço, no duplo etérico, responsável pela vitalização e pureza sanguínea, é o
centro etérico que mais sofre e se perturba sob os impactos ofensivos dos maus
fluidos, pois reduz a entrada do fluxo prânico, e
afetando a saúde da criança, ela perde a euforia de viver, ficando triste e
melancólica. Restringindo o tom energético do metabolismo etéreo ou magnético
vital, o perispírito também é afetado no seu intercâmbio com a carne na sua
defensiva natural.
O fenômeno do "quebranto" lembra o que
acontece com certas flores tenras e sensíveis, que murcham prematuramente sob
as emanações mefíticas dos pântanos. E o benzimento é o
processo benfeitor que expurga ou dissolve essa carga fluídica gerada pelo
"mau-olhado" sobre a criança, ou mesmo exalada de certas pessoas
inconscientes de sua atuação enfermiça sobre os seres e cousas.
O benzedor do quebranto também bombardeia e desintegra a massa de fluidos perniciosos estagnada sobre a criança ou seres afetados desse mal, desimpedindo-lhes a circulação etérica. Embora os sentidos físicos do homem não possam registrar objetivamente o processo terapêutico de eliminação do quebranto, a criança logo se recupera.
O benzedor do quebranto também bombardeia e desintegra a massa de fluidos perniciosos estagnada sobre a criança ou seres afetados desse mal, desimpedindo-lhes a circulação etérica. Embora os sentidos físicos do homem não possam registrar objetivamente o processo terapêutico de eliminação do quebranto, a criança logo se recupera.
PERGUNTA: - Há fundamento de que basta benzer a
"touca" da criança afetada pelo quebranto, para então produzir-se o
mesmo êxito terapêutico, como se ela estivesse presente ao benzimento?
RAMATÍS:
- Considerando-se que a matéria é energia condensada, é óbvio que todos os
objetos e cousas do mundo material emitem ondas "eletromagnéticas" e
radiações do seu corpo ou duplo etérico, de cujo fenômeno originou-se a ciência
da radiestesia, ou seja, o estudo e a pesquisa dessas emanações radioativas.
Conforme já explicamos nesta obra o radiestesista sensível consegue identificar
até as doenças alheias e prescrever a medicação certa, quer o faça pelo exame
pessoal, como pela auscultação de um pouco de cabelos, um anel, um lenço ou
mesmo de qualquer objeto de uso pessoal do enfermo.
No caso do benzimento da touca da criança com quebranto,
o benzedor potencializa o duplo etérico da mesma pelo exorcismo fluídico e
acelera o seu circuito magnético para uma ação dispersiva no foco virulento.
Atrai as energias fluídicas benfeitoras, concentra-as na touca e depois as
dinamiza pela sua vontade e pelo treinamento incomum. Então, quando a touca é
colocada na cabeça da criança com quebranto, o potencial vigoroso concentrado
pelo benzedor dispersa as forças daninhas, tal qual o reator atômico ativa e
acelera as órbitas eletrônicas no seio nuclear dos átomos.
Quando a Ciência terrena aperceber-se da contextura sutilíssima
do duplo etérico e da fisiologia dos chakras, cujo corpo imponderável é também
fonte do ectoplasma mediúnico, ela então poderá solucionar inúmeras incógnitas
na esfera da patologia humana, pois identificará desde o mecanismo oculto da
ação hipnótica, o centro mórbido da epilepsia, a base imponderável das
premonições e a natureza mais etérica de certos vírus e bacilos desconhecidos,
muito afins a certas moléstias de cura dificultosa como o câncer.
(Origem: Do Livro “Mediunidade de Cura” – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento)
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