PERGUNTA:
- Há fundamento nas práticas de enfeitiçamento, em que se sacrificam galos
pretos nas encruzilhadas, cabritos e bodes nos "candomblés", ou
ofertam bifes sangrentos nas portas de cemitérios?
RAMATÍS:
- Embora essas práticas sangrentas e primitivas só predominem nos "candomblés"
africanos espalhados pela Europa, América Latina e principalmente no Norte do Brasil,
(1) a influência da civilização e o avanço
científico tende a diminuí-las ou sublimá-las futuramente. Quanto aos
sacrifícios de aves e animais em semelhantes trabalhos conservadores das tradições
e da magia africana, nem é preciso lembrar-vos da importância do sangue ali
vertido e fundamento principal para o intercâmbio com os espíritos subvertidos.
1 -"A
Bahia tem mais de mil terreiros de candomblé, onde os deuses negros, os orixás
- trazidos da África pelos escravos -, resolvem problemas de amor, saúde,
política e dinheiro". Extraído da reportagem "O Mundo Secreto do
Candomblé", da revista Realidade, de julho de 1966.
O sangue é a linfa da vida e elemento imprescindível no ser vivo,
pois, além de sua função propriamente física, ainda capta e absorve as forças
vitalizantes do Sol, como o "prana", o magnetismo lunar e certos
fluidos do mundo astral. A sua circulação rapidíssima é imantada pela eletricidade
animal e nutrida pelo éter-físico, que emana pelos poros da Terra e flui
através do duplo etérico. É, enfim, a corrente portadora da saúde ou da enfermidade,
pois percorre as zonas mais nevrálgicas e atinge os pontos mais vitais do corpo
humano. Transporta os diversos hormônios endocrínicos por todo o organismo,
nutre e refaz as células carreando os detritos indesejáveis para as vias
"emunctórias". O sangue ainda intervém em todos os processos defensivos
do organismo, conduzindo os elementos de combate aos germens e às suas toxinas.
Mesmo depois de coagulado e sob o aspecto gelatinoso, dele exsuda-se
um líquido amarelado e utilíssimo, bastante conhecido por soro sangüíneo e
ainda aproveitável nas transfusões salvadoras.
O homem atual possui de 5 a 6 litros de sangue, cuja produção é
incessante na intimidade da medula óssea.
Origem: Do Livro “Magia
de Redenção” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento
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