“O
Evangelho não é simplesmente um repositório de máximas e advertências morais,
nem somente código de preceitos exclusivos de qualquer instituição humana
religiosa, devidamente credenciada para representar Deus na Terra. Em verdade,
o Evangelho relatando a experiência vivida integralmente por Jesus, em 33 anos
de sua vida física, é para demonstrar a todos as leis que governam e
disciplinam o Universo. Os conceitos
do Mestre Jesus, paralelamente à sua conduta e ação incomum, podem ser aceitos
como um compêndio humano a expor os objetivos de Deus na Sua Criação.
Enfim, repetimos:
o Evangelho não é um Código Moral adequado a um certo tipo de humanidade, mas
um tratado perfeito de bem viver, que pode orientar em qualquer época qualquer
tipo humano, em qualquer longitude terrestre ou astronômica. Proporciona uma
transmutação consciente evangélica, onde o homem termina vivendo a sua melhor
experiência para Deus.
O
Evangelho, portanto, é o "Caminho" da evolução indicado pelo Criador
à criatura, constituindo-se numa fonte íntima de libertação do Deus em nós.
O
homem evangelizado é a criatura que vive corretamente no seu "mundo pequeno",
a mesma pulsação criativa e vibração sublime do "mundo grande". Daí o
motivo por que os velhos orientais já apregoavam há milênios, que o
"macrocosmo está no microcosmo" e o "que está em cima está
embaixo", enquanto a ciência moderna aceita que "átomo é a miniatura
duma constelação e a constelação a amplitude dó átomo". Integrando-se na
vivência absoluta do Evangelho, o homem exercita-se no mundo transitório da
matéria para assimilar e ajustar se ao metabolismo da Lei Suprema do Universo.
Em conseqüência disso, os preceitos morais expostos por Jesus refletem, também,
os princípios do próprio Universo.”
(Origem: Do Livro: “O
Evangelho À Luz do Cosmo” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento)
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