PERGUNTA - Em uma de vossas respostas anteriores citastes o "aprendizado corretivo". O que podemos entender por esta assertiva? Isto não se dá somente quando o espírito encarna?
RAMATÍS - Quando, por exemplo, muitos de vossos sacerdotes e abalizados doutrinadores das religiões e doutrinas terrenas se encontram chumbados no umbral inferior após o desencarne, "presos" nas zonas áridas subcrostais, perambulando por anos e anos a procura de um filete de água barrenta que possa lhes saciar a sede enlouquecedora, encontram-se em aprendizado corretivo, evoluindo, como tudo no cosmo.
Também é possível continuardes evoluindo prestando serviço socorrista para as estações hospitalares, na estada transitória entre as reencarnações. Para tanto, existem escolas em que se preparam os espíritos que labutarão na batalha interminável do amparo socorrista. Sendo assim, muitos dos que se apresentam como enfermeiros, médicos, caboclos, pretos velhos, exus, ainda necessitam reencarnar, e atenuam seus pesados carmas prestando a caridade entre os planos de vida, abençoada oportunidade de aprendizado corretivo ante as leis de amor que regem a ascensão espiritual (Refere-se aqui aos Auxiliares, mencionados em nota anterior).
PERGUNTA
- No atendimento apométrico, é habitual
"enviar-se" o corpo etérico para tratamento nos hospitais do astral
que dão apoio aos grupos. É possível "remeter" o corpo etérico a
esses locais de vibrações mais sutis e de freqüências mais altas?
RAMATÍS
- Nos grupos de Apometria, através de pulsos magnéticos, o corpo
etérico dos encarnados se "afasta" cerca de alguns centímetros do
corpo físico. Com esse desacoplamento, é como se o corpo etérico ficasse
inclinado para um dos lados do medianeiro, mas sem estar completamente
desdobrado. Então, os trabalhos dos mentores nesse mediador denso são
realizados na área espacial justaposta, ou, quando muito, circunscritos a
pequena distância. Na verdade o fato do duplo não ser remetido para
"cima", como entendeis, não deve vos desapontar, pois é perfeitamente
possível agirmos "encapsulando" esse veículo inferior em espécie de
câmara vibratória avançada do hospital do astral, a qual pode ser chamada, para
vosso entendimento, de ala de atendimento a distância. Ademais, as vibrações
mais rápidas, rarefeitas e de alta frequência transpassam naturalmente as mais
lentas, densas e de baixa freqüência, sendo o espaço-tempo no lado de cá
diverso do de vossa compreensão terrena.
A
densidade que é peculiar ao duplo etérico e a afinidade com as energias
telúricas do planeta o imantam a superfície planetária. Por similaridade
vibratória, é possível realizar atividades socorristas na contraparte etérica
da subcrosta terrestre com o duplo etérico do médium desdobrado durante o sono
físico, por competente mentor, guia ou protetor espiritual. Ele se utilizará
desse veículo inferior para a doação da quota de energia animal requerida para
as inserções nas zonas abissais, espécie de combustível ectoplásmico específico
para as múltiplas finalidades que requer esse tipo de atividades. Elas são
habilmente levadas a efeito pelos pretos velhos, desmanchando bases e
laboratórios, recompondo membros e libertando espíritos hipnotizados através
dos choques fluídicos animalizados. Nestes casos, raramente há lembrança do médium,
pelo desencaixe entre o corpo astral e o físico, ficando o órgão cerebral e o
corpo físico inertes, conectados ao princípio espiritual somente através da
ligação fluídica do cordão de prata.
(Origem:
Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do
Conhecimento)
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