Aroeira maior - (Pau-de-bugre)
PERGUNTA: - Pelo que nos explicais a respeito da ação molesta
produzida pela irradiação magnética do "pau-de-bugre", deduzimos que
as criaturas pacíficas e de nobres sentimentos, no caso de passarem sob a copa
dessa árvore, estão naturalmente resguardadas ou livres de sofrerem o impacto
dos seus fluidos maléficos. Que nos dizeis?
RAMATÍS: -
Realmente, dois irmãos gêmeos transitando sob a aura do arvoredo "pau-de-bugre"
podem apresentar resistência biológica e magnética diferentes, entre si, pois o
tóxico dos fluidos ruinosos dessa árvore agressiva só ofende e contagia as
pessoas de certa vulnerabilidade no seu "duplo etérico", ou na
fisiologia dos "chakras". (11) Embora o estudo de "Toxicologia
Transcendental" seja assunto corriqueiro aqui no Espaço, não podemos alongar-nos
em minúcias sobre o assunto dos arvoredos virulentos, em que destacamos o “pau-de-bugre".
Cumpre-nos apenas esclarecer que não se trata de uma infecção essencialmente
física, mas de uma ação fluídica hostilizante, capaz de repercutir no
equilíbrio da fisiologia humana.
11 - Nota
do Revisor: Insistimos em recomendar "Os Chakras" de C. Leadbeater e
o "Duplo Etérico" de Powell, e, também, a obra "Passes e
Radiações", de Edgard Armond, capítulo "Os Chakras", página 36.
Durante o contacto etereofísico do homem
com os fluidos exalados do "pau-debugre", processa-se violento choque
no eletronismo vital do seu sangue; é algo semelhante a um chicoteamento
magnético ou elétrico de natureza violenta e agressiva. Sob esse impacto fluídico
contundente, então o sangue do homem perde o seu tom peculiar e se altera em
sua especificidade físico-química, resultando
a edematose, ou uma inchação provocado pela infiltração do soro albuminoso nos
tecidos orgânicos. Infelizmente, devido à sua sistemática obstinação ou
ignorância, o homem terreno ainda é o principal culpado de sofrer certas
hostilidades do reino mineral ou vegetal, pois ele subestima demais a ação
poderosa das forças ocultas, que constituem a base da vida do orbe e da própria
contextura da carne humana. Quando o médico, no futuro, conhecer essas realidades
íntimas da vida, ele compreenderá que, tanto a saúde como a enfermidade do homem
são estados em equivalência com as boas ou más atitudes e expressões morais do próprio
espírito.
Atualmente, a cura das enfermidades do corpo físico
exigem o estudo de complexos tratados de Fisiologia e Patologia, mas aproxima-se
a época em que a ciência médica fixará como base fundamental da sua terapêutica
a saúde moral do espírito ou alma. Então, a técnica mais eficiente, que
orientará os médicos, para curarem seus doentes, será a das fórmulas ou
"receitas" contidas no sublime compêndio que se chama o Evangelho de
Jesus! Malgrado a censura dos cientistas terrenos aos nossos dizeres, cada
homem apresenta reações e defesas psicofísicas, em particular, que variam até
de conformidade com o período do seu nascimento. Durante os meses em que o
corpo físico gera-se na matriz feminina, ele também incorpora em si o éter
físico exalado do próprio orbe terreno, o qual é indispensável para o espírito
formar o seu duplo etérico, e assim ligar o seu perispírito à carne. A dosagem de
fluidos magnéticos emanados dos demais corpos siderais e astros próximos
atuando durante a fase de gestação do ser, também influi seriamente na
constituição definitiva do corpo etérico. Deste modo, depois de nascer, cada
homem apresenta tendências ou impulsos etéricos peculiares, ou reações que o
fazem resistir ou debilitar-se sob a atuação das forças ocultas, que ativam-se
em permanente transfusão pelo reino mineral, vegetal ou animal.
Quando o espírito desperta à luz do mundo físico, ele
também sintetiza no seu corpo de carne e no seu duplo etérico um verdadeiro
"coquetel" de fluidos etéreos, magnéticos e astralinos, que lhe
aderiram durante os meses da gestação uterina, provindos da intimidade do
planeta terráqueo e também dos orbes vizinhos. Assim, diante de certas
agressões magnéticas provindas do mundo oculto, cada homem reage de um modo
especial, sem que, no entanto, esteja submetido a um fatalismo.
PERGUNTA: - Mas os cientistas terrenos, que pesquisam os
fenômenos positivos do mundo físico, não admitem essas influências de outros
planetas sobre os homens, e assinaladas pela ciência empírica da Astrologia.
RAMATÍS:
- Aliás, estamos referindo-nos unicamente à predisposição magnética ou
etereofísica do homem no cenário da matéria, isto é, a sua inclinação ou
tendência mais acentuada durante sua vida carnal. Em conseqüência, o que
citamos nada tem a ver com os presságios astrológicos que indicam aos clientes
da "buena dicha" os dias favoráveis para os bons negócios ou para
aventuras amorosas, consoante a posição zodiaca1 dos astros. Não pretendemos
assegurar que o espírito fique absolutamente sujeito às influências dos astros distantes,
ou tenha de se mover conforme eles se combinarem magneticamente; mas aludimos,
apenas, quanto à sua predisposição no tocante à sua maior ou menor defensiva no
campo imponderável. Reconhecemos que as próprias tendências atávicas ou
ancestrais biológicas da carne, que atuam de modo vigoroso no homem, podem ser dominadas
ou até corrigidas pelos "princípios" superiores do livre arbítrio do
espírito encarnado. Salvo quando se trata de aleijão, moléstia ou idiotismo
congênitos.
Mas é Lei Sideral, que o espírito, ao encarnar-se, tem
de suportar as características e influências do ambiente físico onde passa a
viver. Parte de sua vida, no orbe terráqueo, desenvolve-se em permanente defesa
contra as energias magnéticas ou fluidos ocultos, que interferem durante a
materialização do seu corpo de carne. O homem "espírito imortal"
baixa de sua moradia eletiva, que é o mundo espiritual, e, sem desligar-se
dela, corporifica-se na carne, formando a figura do "homem-físico",
transitório. Considerando-se que, de acordo com Einstein, a matéria é apenas
energia condensada ou "força oculta" estagnada em nível inferior, o
corpo físico do homem é o instrumento ou veículo para que o espírito imortal possa
descer à Terra e ajustar-se às diversas contingências do seu ambiente.
Durante o trajeto que o espírito percorre, baixando do
mundo espiritual até surgir no cenário do orbe, ele incorpora os mais estranhos
e heterogêneos fluidos que se irradiam ou exalam das esferas ocultas,
asteróides e astros, em combinação com o fluxo magnético terráqueo. Inúmeras
vezes o ser humano acredita agir exclusivamente pelas decisões de sua própria
mente ou emoção, ignorando que sofre a influenciação das forças astrofísicas atuando-lhe
no próprio temperamento psíquico. Muitos homens, havendo cometido certos atos
sob impulsos estranhos, depois, em meditação espiritual, não conseguem compreender
os motivos de suas fraquezas.
Não é que os astros obriguem o homem a praticar
"pecados" contra sua vontade. Não há um fatalismo astrológico
insuperável às reações do livre-arbítrio da própria consciência; todavia, assim
como há indivíduos inclinados para o bem, há também os que sentem propensão
íntima, que os induz a serem avarentos, vingativos, jogadores, invejosos,
sensuais
ou alcoólatras. E para dominar ou extinguir estas
aberrações do caráter são necessários a autovigilância do "orar e vigiar"
e o comando de uma vontade forte.
Assim como um dia chuvoso, frígido e triste, predispõe
certas pessoas à melancolia, ao mal-estar, porque são facilmente influenciáveis
pelo ambiente onde vivem, também os fluidos magnéticos que palpitam na
intimidade do duplo etérico do homem podem despertar-lhe certos impulsos, aos
quais, ele obedecerá automaticamente, caso não os examine e considere
previamente, tendo em conta os seus efeitos bons ou maus.
Aliás, de que modo o espírito aperfeiçoaria a sua
consciência, a não ser através dessa luta heróica no mundo, enfrentando as
forças ocultas caldeadas e atraídas em sua própria intimidade espiritual? A
partir do instante em que o espermatozóide lança-se à conquista do óvulo materno,
até ao derradeiro minuto em que o homem cerra os olhos findando a sua existência
física, ele é sacudido e tentado por todas as forças e influências que o
cercam, o interpenetram, causando-lhe impulsos instintivos, que afetam ou
perturbam a evolução do seu espírito imortal.
(Origem:
Do Livro “Mediunidade de Cura” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.