Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 14 de março de 2012

A terapêutica exótica dos benzimentos, exorcismos e simpatias – lX parte.




Aroeira  maior - (Pau-de-bugre)


PERGUNTA: - Pelo que nos explicais a respeito da ação molesta produzida pela irradiação magnética do "pau-de-bugre", deduzimos que as criaturas pacíficas e de nobres sentimentos, no caso de passarem sob a copa dessa árvore, estão naturalmente resguardadas ou livres de sofrerem o impacto dos seus fluidos maléficos. Que nos dizeis?


RAMATÍS: - Realmente, dois irmãos gêmeos transitando sob a aura do arvoredo "pau-de-bugre" podem apresentar resistência biológica e magnética diferentes, entre si, pois o tóxico dos fluidos ruinosos dessa árvore agressiva só ofende e contagia as pessoas de certa vulnerabilidade no seu "duplo etérico", ou na fisiologia dos "chakras". (11) Embora o estudo de "Toxicologia Transcendental" seja assunto corriqueiro aqui no Espaço, não podemos alongar-nos em minúcias sobre o assunto dos arvoredos virulentos, em que destacamos o “pau-de-bugre". Cumpre-nos apenas esclarecer que não se trata de uma infecção essencialmente física, mas de uma ação fluídica hostilizante, capaz de repercutir no equilíbrio da fisiologia humana.

11 - Nota do Revisor: Insistimos em recomendar "Os Chakras" de C. Leadbeater e o "Duplo Etérico" de Powell, e, também, a obra "Passes e Radiações", de Edgard Armond, capítulo "Os Chakras", página 36.


Durante o contacto etereofísico do homem com os fluidos exalados do "pau-debugre", processa-se violento choque no eletronismo vital do seu sangue; é algo semelhante a um chicoteamento magnético ou elétrico de natureza violenta e agressiva. Sob esse impacto fluídico contundente, então o sangue do homem perde o seu tom peculiar e se altera em sua especificidade físico-química, resultando a edematose, ou uma inchação provocado pela infiltração do soro albuminoso nos tecidos orgânicos. Infelizmente, devido à sua sistemática obstinação ou ignorância, o homem terreno ainda é o principal culpado de sofrer certas hostilidades do reino mineral ou vegetal, pois ele subestima demais a ação poderosa das forças ocultas, que constituem a base da vida do orbe e da própria contextura da carne humana. Quando o médico, no futuro, conhecer essas realidades íntimas da vida, ele compreenderá que, tanto a saúde como a enfermidade do homem são estados em equivalência com as boas ou más atitudes e expressões morais do próprio espírito.
Atualmente, a cura das enfermidades do corpo físico exigem o estudo de complexos tratados de Fisiologia e Patologia, mas aproxima-se a época em que a ciência médica fixará como base fundamental da sua terapêutica a saúde moral do espírito ou alma. Então, a técnica mais eficiente, que orientará os médicos, para curarem seus doentes, será a das fórmulas ou "receitas" contidas no sublime compêndio que se chama o Evangelho de Jesus! Malgrado a censura dos cientistas terrenos aos nossos dizeres, cada homem apresenta reações e defesas psicofísicas, em particular, que variam até de conformidade com o período do seu nascimento. Durante os meses em que o corpo físico gera-se na matriz feminina, ele também incorpora em si o éter físico exalado do próprio orbe terreno, o qual é indispensável para o espírito formar o seu duplo etérico, e assim ligar o seu perispírito à carne. A dosagem de fluidos magnéticos emanados dos demais corpos siderais e astros próximos atuando durante a fase de gestação do ser, também influi seriamente na constituição definitiva do corpo etérico. Deste modo, depois de nascer, cada homem apresenta tendências ou impulsos etéricos peculiares, ou reações que o fazem resistir ou debilitar-se sob a atuação das forças ocultas, que ativam-se em permanente transfusão pelo reino mineral, vegetal ou animal.
Quando o espírito desperta à luz do mundo físico, ele também sintetiza no seu corpo de carne e no seu duplo etérico um verdadeiro "coquetel" de fluidos etéreos, magnéticos e astralinos, que lhe aderiram durante os meses da gestação uterina, provindos da intimidade do planeta terráqueo e também dos orbes vizinhos. Assim, diante de certas agressões magnéticas provindas do mundo oculto, cada homem reage de um modo especial, sem que, no entanto, esteja submetido a um fatalismo.


PERGUNTA: - Mas os cientistas terrenos, que pesquisam os fenômenos positivos do mundo físico, não admitem essas influências de outros planetas sobre os homens, e assinaladas pela ciência empírica da Astrologia.


RAMATÍS: - Aliás, estamos referindo-nos unicamente à predisposição magnética ou etereofísica do homem no cenário da matéria, isto é, a sua inclinação ou tendência mais acentuada durante sua vida carnal. Em conseqüência, o que citamos nada tem a ver com os presságios astrológicos que indicam aos clientes da "buena dicha" os dias favoráveis para os bons negócios ou para aventuras amorosas, consoante a posição zodiaca1 dos astros. Não pretendemos assegurar que o espírito fique absolutamente sujeito às influências dos astros distantes, ou tenha de se mover conforme eles se combinarem magneticamente; mas aludimos, apenas, quanto à sua predisposição no tocante à sua maior ou menor defensiva no campo imponderável. Reconhecemos que as próprias tendências atávicas ou ancestrais biológicas da carne, que atuam de modo vigoroso no homem, podem ser dominadas ou até corrigidas pelos "princípios" superiores do livre arbítrio do espírito encarnado. Salvo quando se trata de aleijão, moléstia ou idiotismo congênitos.
Mas é Lei Sideral, que o espírito, ao encarnar-se, tem de suportar as características e influências do ambiente físico onde passa a viver. Parte de sua vida, no orbe terráqueo, desenvolve-se em permanente defesa contra as energias magnéticas ou fluidos ocultos, que interferem durante a materialização do seu corpo de carne. O homem "espírito imortal" baixa de sua moradia eletiva, que é o mundo espiritual, e, sem desligar-se dela, corporifica-se na carne, formando a figura do "homem-físico", transitório. Considerando-se que, de acordo com Einstein, a matéria é apenas energia condensada ou "força oculta" estagnada em nível inferior, o corpo físico do homem é o instrumento ou veículo para que o espírito imortal possa descer à Terra e ajustar-se às diversas contingências do seu ambiente.
Durante o trajeto que o espírito percorre, baixando do mundo espiritual até surgir no cenário do orbe, ele incorpora os mais estranhos e heterogêneos fluidos que se irradiam ou exalam das esferas ocultas, asteróides e astros, em combinação com o fluxo magnético terráqueo. Inúmeras vezes o ser humano acredita agir exclusivamente pelas decisões de sua própria mente ou emoção, ignorando que sofre a influenciação das forças astrofísicas atuando-lhe no próprio temperamento psíquico. Muitos homens, havendo cometido certos atos sob impulsos estranhos, depois, em meditação espiritual, não conseguem compreender os motivos de suas fraquezas.
Não é que os astros obriguem o homem a praticar "pecados" contra sua vontade. Não há um fatalismo astrológico insuperável às reações do livre-arbítrio da própria consciência; todavia, assim como há indivíduos inclinados para o bem, há também os que sentem propensão íntima, que os induz a serem avarentos, vingativos, jogadores, invejosos, sensuais
ou alcoólatras. E para dominar ou extinguir estas aberrações do caráter são necessários a autovigilância do "orar e vigiar" e o comando de uma vontade forte.
Assim como um dia chuvoso, frígido e triste, predispõe certas pessoas à melancolia, ao mal-estar, porque são facilmente influenciáveis pelo ambiente onde vivem, também os fluidos magnéticos que palpitam na intimidade do duplo etérico do homem podem despertar-lhe certos impulsos, aos quais, ele obedecerá automaticamente, caso não os examine e considere previamente, tendo em conta os seus efeitos bons ou maus.
Aliás, de que modo o espírito aperfeiçoaria a sua consciência, a não ser através dessa luta heróica no mundo, enfrentando as forças ocultas caldeadas e atraídas em sua própria intimidade espiritual? A partir do instante em que o espermatozóide lança-se à conquista do óvulo materno, até ao derradeiro minuto em que o homem cerra os olhos findando a sua existência física, ele é sacudido e tentado por todas as forças e influências que o cercam, o interpenetram, causando-lhe impulsos instintivos, que afetam ou perturbam a evolução do seu espírito imortal.

(Origem: Do Livro “Mediunidade de Cura” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento)

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