Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 30 de março de 2012

Enfermidade "psíquica e coletiva" entre os reencarnados







“Assim como o bacilo de Koch não é criação da tuberculose, mas resulta do clima psíquico doentio, que produz uma espécie de "húmus mental", capaz de densificar o campo nutritivo para o micróbio se materializar, na sua ansiedade de viver, o psiquismo coletivo e desregrado da humanidade também produz uma atmosfera "vital-deletéria", em torno do seu globo, que serve de excelente alimento psíquico para que as coletividades famélicas, dos Espíritos das trevas, encontrem ponto de apoio para o intercâmbio das energias pervertidas.
O médico terrícola assinala, na técnica terrena, a proliferação dos bacilos de Koch, que encontraram a nutrição favorável para aumentar a sua progénie; os Mentores Siderais prevêem, no cienti-Eicismo cósmico das trocas planetárias, a proliferação patológica dos Espíritos daninhos que se desenvolvem no terreno mental desregrado, da humanidade, em tempo profetizado.
O astral dos mundos contaminados pelas impurezas mentais dos seus habitantes transforma-se em contínua fonte alimentícia das expressões inferiores, como as larvas, miasmas, dementais e formas horrendas, além de invisíveis colónias de bacilos psíquicos, que se angustiam para se materializar no meio físico. Essas forças micro-gênicas, deletérias, tornam-se um elo-vivo, um traço de união entre o mundo imponderável, do astral, e o mundo objetivo da matéria.
Com o auxílio dessas forças, as entidades das sombras podem operar com êxito, ajustando-se e encontrando sintonia na mente dos reencarnados; apossam-se do pensamento humano, pouco a pouco, compelindo-o aos mais devassos misteres e às mais cruéis hostilidades . 
O ambiente mefítico torna-se excelente veículo para eles; idealizam e concretizam diabólicos festins de dores e de sensações lúbricas; mesmo os espíritos mais fortes não resistem, por vezes, às exaustivas provocações e seduções que lhes endereçam os adversários desregrados do Além! Enfermam, até, nesse desequilíbrio coletivo, sob as forças tenazes e satânicas, que anulam os pedidos de socorro aos céus!
Assim como os quadros mórbidos da tuberculose vão afetando o organismo do doente, pela multiplicação dos bacilos, a grande quantidade de almas endurecidas, que se debruçam e se alimentam sobre o vosso mundo, também vos pode prejudicar coletivamente, criando um panorama de enfermidades perigosas para a integridade do organismo moral e espiritual da Terra.”


Ramatís – Mensagens do Astral

Os Artificiais condensadores energéticos na magia negra - X parte







PERGUNTA – E nos casos em que essas incursões umbralinas nas regiões subcrostais são levadas a efeito durante os trabalhos dos grupos de Apometria, o corpo etérico também "desce" até essas zonas abissais?


RAMATÍS - Não. Se assim ocorresse haveria um desfalecimento do aparelho mediúnico por um transe letárgico. Nesses casos e nas atividades de socorro desobsessivo como um todo, em que os médiuns são conscientes, há um desprendimento parcial do corpo etérico, ficando como que levemente desacoplado, algo em torno de 10 centímetros para um dos lados do corpo físico. Isso é o suficiente para grandes doações de energia animal. O que "desce" até essas paragens degradantes, devidamente amparado pelos guias que vão acoplados nos chacras, é o corpo astral do aparelho mediúnico. Na verdade, como o espaço-tempo não é como percebeis, é como se houvesse um entrelaçamento dimensional, ficando o grupo em espécie de cápsula de segurança, como uma esfera ou bolha ectoplásmica, que é inserida nessas comunidades que estão sendo removidas pela caridade socorrista.

PERGUNTA - Recentemente a Terra se aproximou de Marte, movimentação que culminou na menor distância entre os dois planetas já registrada na História. Sendo Marte o astro que representa na Umbanda a regência vibratória do Orixá Ogum, quais vossos comentários sobre essa rara aproximação planetária, logo na virada do milênio?


RAMATÍS - Soam as trombetas de Ogum no chamamento dos obreiros para a linha de frente da higienização da psicosfera terrícola amparada no mediunismo, para instrumentalizar a Grande Fraternidade Branca Universal, como canal de socorro no astral inferior e nas zonas abissais da Terra.
Não por acaso Marte é a representação planetária do Orixá Ogum. Com o alinhamento astrológico de Júpiter - Orixá Xangô, previsto e planejado de há muito pelos Arquitetos Siderais, estareis imensamente irradiados pelo magnetismo destes dois astros: pela "força" de Ogum, vencedora das grandes demandas, e de Xangô, a justiça cósmica, influências vibratórias em vosso universo material e nas sete faixas de freqüência que formam o plano astral que envolve a Terra. Neste início de Terceiro Milênio, de Nova Era, em que a Umbanda está entrando na fase de Oxóssi, Orixá de Cura, eis que sofreis uma intensificação das vibrações de Ogum, Orixá regente da primeira fase da Umbanda no Milênio que findou, e que representa ainda a maioria das manifestações mediúnicas nesta egrégora.
Nas dimensões suprafísicas, se intensificaram sobremaneira os resgates nas comunidades do Umbral inferior durante essa aproximação planetária, e as entidades querem autoridade de comando, muitas sendo espíritos "ascensionados", em vossos conceitos, estão atuando diretamente na linha desse Orixá na Umbanda. Como Caboclos de diversos nomes, estão "pessoalmente" engajados nesse movimento, vestidos com as "velhas" aparências de peles-vermelhas atlantes, há muito "esquecidas" no passado remoto, neste momento importante de higienização da psicosfera terrícola.
Faz-se necessária, com a injunção magnética e astrológica da Justiça – Xangô / Júpiter – e previamente autorizada pelos tribunais divinos, a intensificação das retenções e remoções de coletividades sofredoras sob o domínio cruel de magos negros, que há muito ultrapassaram os seus direitos cósmicos e de livre-arbítrio, em total desrespeito as comunidades que dominam odiosamente.
É o momento de colocardes "as mãos na massa". De arregaçardes as mangas de obreiros e ir para a linha de frente da batalha da caridade, instalada pelo mediunismo que dá alento, socorro e alívio aos sofredores, aproximando-vos dos doentes do corpo e do espírito e distanciando-vos um pouco da retórica costumeira e do excesso de estudo. Este é importante, mas quando em equilíbrio com vossa conduta prática, senão correis o risco de ficar qual o projetista que não sabe dirigir o possante automotor que ele próprio idealizou.
Quem puder, que procure trabalhar diretamente com todos e quaisquer consulentes: passes, magnetismo, desobsessão, mesa, terreiro, Apometria, xamanismo, curadores, benzedeiras... pois todos os recursos e ferramentas estão sendo utilizados pela Espiritualidade, de acordo com o grau evolutivo de cada ser, nesse início de Terceiro Milênio de intensa mudança da consciência coletiva.


Observações do médium:

"No mês de agosto de 2003, a Terra se aproximou de Marte, para um encontro que culminou na menor distancia entre os dois planetas já registrada na História. Durante as nossas vidas, nunca mais o Planeta Vermelho vai aparecer de modo tão espetacular. A próxima vez que Marte se aproximará tanto da Terra será no ano de 2287. Astrônomos afirmaram que Marte nunca se aproximou tanto da Terra nos últimos 5.000 anos, com possibilidade de esse tempo ser da ordem de até 60.000 anos.
A data da maior aproximação foi no dia 27 de agosto de 2003, quando Marte estava a 34.649.589 milhas; e foi, depois da Lua, o astro mais brilhante do céu noturno. Num modesto instrumento de amplificação ótica de fator de aumento 75, Marte apareceu do tamanho da Lua cheia vista a olho nu!"


(Origem: Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

Características fundamentais que denunciam o "fim dos tempos"










"São as consequências nefastas dos desregramentos humanos e que ameaçam dominar toda a humanidade. O magnetismo inferior, gerado pelo atavismo da carne e pelos pensamentos dissolutos, recrudesce e se expande, formando ambiente perigoso para a existência humana disciplinada. São épocas em que se observa verdadeira fadiga espiritual; em que domina o desleixo para com os valores das zonas mais altas da Vida Cósmica. As energias primitivas, saturando o "habitat", aumentam a invigilância, e o gosto se perverte; escapam aqueles que vivem, realmente, os postulados do Evangelho à luz do dia. 
Em consequência disso, as auras dos orbes também se saturam, até às suas fronteiras "astro-etéreas" com outros planetas, surgindo então as más influências astrológicas, que  os astrônomos terrícolas tanto subestimam. Forma-se intenso oceano de forças magnéticas agressivas e sensuais, que se expandem e convergem num círculo vicioso cada vez mais perigoso à integridade espiritual daqueles que são devotados às coisas superiores. 
O mais débil pensamento licencioso encontra, então, farto alimento para se avantajar e influir melhor nos cérebros ávidos de sensações inferiores.
O deletério conteúdo magnético do ambiente instiga às piores sensações, fazendo predominar o egocentrismo do mundo animal inferior; há insidioso e voluptuoso convite no ar e, em consequência, os seres obedecem facilmente a um comando pervertido, que os impele para os prazeres animalescos. Predomina a influência satânica e aumenta o gosto pelas sensações brutais e licenciosas; o clima físico torna-se campo propício para a sugestão perversa e destrutiva das forças das trevas. 
O denso lençol de magnetismo perigoso transforma-se em excelente campo de ação para as coletividades das sombras, que assim materializam os seus objetivos daninhos. Aceleram-se os conflitos entre os homens, e as guerras se transformam em pavorosos matadouros científicos; desenrolam-se acontecimentos espantosos, registram-se crimes indescritíveis e criam-se taras perigosas.
Afrouxam-se os próprios liames do sentimento, que ainda permitiam a mínima moral possível!"



Ramatís – Mensagens do Astral

quinta-feira, 29 de março de 2012

Os Artificiais condensadores energéticos na magia negra - lX parte






PERGUNTA - Em uma de vossas respostas anteriores citastes o "aprendizado corretivo". O que podemos entender por esta assertiva? Isto não se dá somente quando o espírito encarna?


RAMATÍS
- Quando, por exemplo, muitos de vossos sacerdotes e abalizados doutrinadores das religiões e doutrinas terrenas se encontram chumbados no umbral inferior após o desencarne, "presos" nas zonas áridas subcrostais, perambulando por anos e anos a procura de um filete de água barrenta que possa lhes saciar a sede enlouquecedora, encontram-se em aprendizado corretivo, evoluindo, como tudo no cosmo.
Também é possível continuardes evoluindo prestando serviço socorrista para as estações hospitalares, na estada transitória entre as reencarnações. Para tanto, existem escolas em que se preparam os espíritos que labutarão na batalha interminável do amparo socorrista. Sendo assim, muitos dos que se apresentam como enfermeiros, médicos, caboclos, pretos velhos, exus, ainda necessitam reencarnar, e atenuam seus pesados carmas prestando a caridade entre os planos de vida, abençoada oportunidade de aprendizado corretivo ante as leis de amor que regem a ascensão espiritual (Refere-se aqui aos Auxiliares, mencionados em nota anterior).



PERGUNTA - No atendimento apométrico, é habitual "enviar-se" o corpo etérico para tratamento nos hospitais do astral que dão apoio aos grupos. É possível "remeter" o corpo etérico a esses locais de vibrações mais sutis e de freqüências mais altas?


RAMATÍS - Nos grupos de Apometria, através de pulsos magnéticos, o corpo etérico dos encarnados se "afasta" cerca de alguns centímetros do corpo físico. Com esse desacoplamento, é como se o corpo etérico ficasse inclinado para um dos lados do medianeiro, mas sem estar completamente desdobrado. Então, os trabalhos dos mentores nesse mediador denso são realizados na área espacial justaposta, ou, quando muito, circunscritos a pequena distância. Na verdade o fato do duplo não ser remetido para "cima", como entendeis, não deve vos desapontar, pois é perfeitamente possível agirmos "encapsulando" esse veículo inferior em espécie de câmara vibratória avançada do hospital do astral, a qual pode ser chamada, para vosso entendimento, de ala de atendimento a distância. Ademais, as vibrações mais rápidas, rarefeitas e de alta frequência transpassam naturalmente as mais lentas, densas e de baixa freqüência, sendo o espaço-tempo no lado de cá diverso do de vossa compreensão terrena.
A densidade que é peculiar ao duplo etérico e a afinidade com as energias telúricas do planeta o imantam a superfície planetária. Por similaridade vibratória, é possível realizar atividades socorristas na contraparte etérica da subcrosta terrestre com o duplo etérico do médium desdobrado durante o sono físico, por competente mentor, guia ou protetor espiritual. Ele se utilizará desse veículo inferior para a doação da quota de energia animal requerida para as inserções nas zonas abissais, espécie de combustível ectoplásmico específico para as múltiplas finalidades que requer esse tipo de atividades. Elas são habilmente levadas a efeito pelos pretos velhos, desmanchando bases e laboratórios, recompondo membros e libertando espíritos hipnotizados através dos choques fluídicos animalizados. Nestes casos, raramente há lembrança do médium, pelo desencaixe entre o corpo astral e o físico, ficando o órgão cerebral e o corpo físico inertes, conectados ao princípio espiritual somente através da ligação fluídica do cordão de prata.

(Origem: Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Os Artificiais condensadores energéticos na magia negra - Vlll parte








PERGUNTA - Em que consiste a "serventia"?


RAMATÍS - A serventia, que denota qualidade de servir a algo, alguém ou a uma causa, não deve ser interpretada como servidão ou subserviência. Como as formas de apresentação de Caboclos, Pretos Velhos e Crianças na Umbanda são "ocupadas" por espíritos que vibram em certas freqüências sutis, ficam impedidos de atuar em determinados sítios vibracionais ocupados pelos antros de magia negra, sob pena de se imporem pesados rebaixamentos vibratórios que seriam motivo de sofrimento desnecessário, pela regularidade desse tipo de atuação. Para tanto, se utilizam da "serventia" dos agentes mágicos -
Exus - como se fossem pares, mas cada um na sua faixa de caridade, se "complementando" no ideal de amparo e socorro àqueles que fazem jus diante dos tribunais cósmicos. Isso não quer dizer que não possam existir espíritos iluminados e libertos completamente do ciclo carnal atuando por amor a vós como agentes mágicos - Exus.


PERGUNTA - Podeis nos dar um exemplo de espírito iluminado que é um agente mágico - Exu entidade - que atua por amor nessa posição? Isto não contraria o programa evolutivo desta consciência espiritual no grande plano ascensional arquitetado pelo Pai Maior?


RAMATÍS - Se o espírito que animou o corpo que personificou Jesus aceitou se impor imenso rebaixamento vibracional por amor ao vosso planeta e a coletividade espiritual que estagia nesta localidade cósmica, por que outros irmãos assim não podem igualmente proceder, diante do princípio de que o Pai a todos trata com equanimidade?
Quando um espírito conquista o passaporte cósmico que o habilita a agir e decidir por si mesmo quanto a sua movimentação no infinito universal regido pela onisciência do Criador, pode, dentro do exercício do seu livre-arbítrio, optar por como e onde continuará evoluindo, desde que seja de seu direito e merecimento, mesmo que para isso se imponha atuar em locais de baixa densidade vibracional em relação ao seu atual estágio evolutivo. Quantos luminares e santos de vossa História não estiveram junto dos exércitos que comandavam as batalhas sanguinolentas em nome da mansuetude do Cordeiro, por livre escolha?
A ascensão espiritual não é qual carrasco que impõe os páramos celestiais retratados nas abóbadas de vossas igrejas ou os planos idílicos de arquitetos ou engenheiros siderais. Os que estão "embaixo" não podem "subir" sem merecimento mas os que estão "em cima" podem "descer" por amor, o que é direito cósmico inalienável conquistado; e todos, indistintamente, são "olhados" com os mesmos critérios pelo Pai, que é todo amor, imanente na diversidade de planos dimensionais em que estua a vida no cosmo.
Não daremos um exemplo de entidade espiritual que atue nos moldes descritos, pois a estaríamos distinguindo diante da necessidade de mencionarmos um nome. Podemos afirmar que na linha vibratória do orixá Oxalá é mais "comum" encontrardes espíritos que já poderiam estagiar em paragens cósmicas inimagináveis a vós, atuando como Exus na Umbanda.


PERGUNTA - Solicitamos vossos esclarecimentos sobre como atuam e o que fazem estas entidades, agentes mágicos Exus - na vibração de cada Orixá.

RAMATÍS - As emanações mentais dos encarnados e desencarnados da Terra são ainda de baixa vibração. Os desejos e pensamentos ocultos formam uma corrente astral-mental deletéria, poluindo a psicosfera que envolve a área adjacente a crosta e inundando toda a contraparte etérica, que e muito maior que a circunferência planetária.
Fundamentalmente, e de um modo geral, as vibrações dos Exus "complementares" a cada Orixá agem dispersando e desfazendo essas correntes astral-mentais negativas, parasitas, pegajosas, enfermiças, obsediantes e manipuladas para os fins funestos dos magos negros. Assim contribuem decisivamente para o equilíbrio energético dos sítios vibracionais ligados aos quatro elementos, que dão sustentação vital para que as energias condensadas que animam na forma o vosso orbe se mantenham "saudáveis", para que os espíritos continuem habitando-o. Podeis concluir que as mentes são os motores propulsores das energias cósmicas em todo o Universo.
Na Terra, as condensações energéticas formadas pela comunhão de pensamentos seriam nefastas se não houvesse a atuação das vibrações ditas Exus, desfazendo as correntes astralmentais negativas, que são plasmadas dia e noite sem trégua.
Não entraremos em maiores detalhamentos de cada Orixá ou Linha vibratória, fato que exigiria um compêndio específico sobre o tema, com o que, pela exigüidade de "tempo" para levarmos a efeito as tarefas que requerem o intercâmbio mediúnico, fugiríamos ao nosso compromisso neste momento com os maiorais sidéreos. Todavia, indicaremos, de um modo geral, a atuação das entidades ditas Exus quando autorizadas dentro da lei de causa e efeito, e com o merecimento conquistado por aqueles que estão sendo amparados por suas falanges: desmancham e neutralizam trabalhos de magia negra, desfazem formas-pensamentos mórbidas, retêm espíritos das organizações trevosas e desfazem as habitações dessas cidadelas; removem espíritos doentes que estão vampirizando encarnados; retiram aparelhos parasitas, reconfiguram espíritos deformados em seus corpos astrais; desintegram feitiçarias, amuletos, talismãs e campos de forças diversos que estejam vibrando etericamente; atuam em todo campo da magia necessário para o restabelecimento e equilíbrio existencial dos que estão sendo socorridos.


PERGUNTA - E correto "implodir" as cidadelas do umbral inferior que serviram as organizações malévolas? Alguns grupos de Apometria adotam essa terminologia. Isto nos parece algo violento.


RAMATÍS - Muitas cidades que estão plasmadas no Umbral inferior são habitadas por comunidades de espíritos dominados, dementados e perdidos no tempo. Os magos negros de grande poder mental "constroem" bases, centros de tecnologia, laboratórios de tortura e pesquisas, com as mais variadas finalidades obsessivas e de dominação coletiva. Há que se lembrar que a capacidade mental de manipulação das energias cósmicas para criar as formas no mundo astral, altamente plástico, e "desconectada" da condição evolutiva do espírito no terreno da moral e do despertamento amoroso. O conhecimento não leva necessariamente a moralização, e sim a pureza dos sentimentos burilados nos preceitos do Cristo. Certo esta que as energias sutis e de alta freqüência fogem ao poder mental dos engenheiros das Sombras. Por esse motivo não encontrareis o belo nesses endereços "decaídos", e sim o bizarro, o dantesco, as formas pardacentas e pestilenciais. Imaginai um laboratório de um alquimista do além-túmulo exímio em manipular fluidos altamente destrutivos, que são armazenados em cápsulas, tendo por finalidade serem implantadas nos cérebros e espinhas dorsais dos encarnados. Deveis deixar essas construções, laboratórios e bases dos magos negros a esmo no espaço, para que possam ser ocupadas por outros cientistas diabólicos?
Considerai ainda a baixa freqüência vibratória dessas "construções" plasmadas, e concluireis que muito poucas podem ser aproveitadas como entrepostos socorristas. Efetivamente, é como se fossem "implodidas" essas formas astrais. Isso não quer dizer violência. É só uma questão de denominação.

PERGUNTA - Afinal, como se dão estas "implosões"?


RAMATÍS - Um médico terreno quando vai fazer uma incisão em um órgão para extirpar um nódulo canceroso precisa realizar a devida assepsia em toda a região física envolvida, sob pena de infecção. Após, retira toda a formação anatômica tecidual tomada pelo tumor cancerígeno, sob pena de recidiva. Assim agimos, fazendo a assepsia planetária, removendo as construções que estão descontroladas e causando um mal maior a coletividade como um todo. O ectoplasma dos medianeiros é o combustível para esses desmanches e os pretos velhos são exímios nessas precisas operações cirúrgicas na região subcrostal do orbe, que se encontra enfermiça e rebelada contra o atual momento consciencial da coletividade. Existem ainda estações interplanetárias com naves espaciais etéricas que têm todos os recursos tecnológicos para pleno sucesso dessas varreduras e tempestades energéticas, que alteram tais formas enfermiças plasmadas por mentes doentias.

(Origem: Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

terça-feira, 27 de março de 2012

Os Artificiais condensadores energéticos na magia negra - Vll parte







PERGUNTA - Por que o espírito benfeitor que autoriza o socorro por intercessão e por merecimento, como foi demonstrado, é um Caboclo de Ogum? Poderia ser outro espírito ou outra forma astral da entidade espiritual?


RAMATÍS - Sem dúvida, poderia ser outro espírito em forma astralina diferente de um Caboclo. Na verdade isso é de somenos importância no trabalho assistencial nos grupos de Apometria. Há que se afirmar que as roupagens fluídicas que os espíritos adotam estão de acordo com as afinidades do agrupamento terreno e a maneira com que os trabalhos estão organizados. Obviamente, isso é estabelecido antes do médium reencarnar. Por isso vemos, com tristeza, muitos medianeiros sentirem-se contrariados em seus ideais de passividade mediúnica e contato fluídico com os mentores, pois muitos idealizam médicos, sacerdotes egípcios, filósofos gregos ou instrutores orientais, mas quando se deparam com os "simples" silvícolas ou os humildes pretos velhos nas mesas mediúnicas, os preconceitos "falam" forte, chegando ao ponto de muitos recusarem peremptoriamente um mentor espiritual nessas formas astrais, jogando fora abençoado compromisso aceito e pedido no astral antes de reencarnarem.
Contudo, na Umbanda, os Caboclos de Ogum são os que tem autoridade no Plano Astral para liberar os trabalhos e as movimentações das falanges socorristas quando se requer a atuação caridosa dos Agentes Mágicos - Exus - mesmo que sejam as vibrações de outros Orixás (Oxóssi, Xangô, etc.) as requeridas nos socorros. Isso não quer dizer superioridade, é somente uma questão de organização e disciplina do lado de cá, já que são muitos os espíritos operosos, vários ainda reencarnantes e em aprendizado corretivo, o que requer autoridade e mando, mas com amor e humildade.


PERGUNTA - São "somente" os Caboclos de Ogum que têm esta autoridade de comando dos agentes mágicos - Exus?


RAMATÍS - O simbolismo da imagem de São Jorge vencendo o dragão - associado à atuação de Ogum e suas falanges - tem um sentido oculto.
Como é muito baixa a moralidade da população habitante da psicosfera terrícola, ainda prepondera na maioria o eu inferior, com os instintos mais baixos, simbolizado pelo dragão que jaz dentro de cada um, e deve ser dominado pela "espada" - a vontade - do Eu Superior, como São Jorge imobilizando a besta caída.
Os grandes "embates" em vosso amparo são conduzidos pelas vibrações e falanges de Ogum. Muitos espíritos que foram magos brancos desde os Templos da Luz da Atlântida atuam em posições de comando dessas legiões e tem autoridade conquistada no organizado movimento de Umbanda no Astral. Esses espíritos "especialistas" na Alta Magia Cósmica e conhecedores das conseqüências, dentro das leis de causalidade, da manipulação de energias, apresentam as condições necessárias para avaliar todas as faixas vibratórias e as exigências de intermediação dos Agentes Mágicos de cada Linha ou Orixá, de conformidade com as peculiaridades de trabalho de cada uma, para a cura e equilíbrio dos consulentes e sofredores. Isso não significa que "somente" os Caboclos de Ogum tenham essas características de trabalho ou que todos os Caboclos de Ogum assim procedam. É possível entidades que atuam mais diretamente sob outros orixás atuarem nas sete linhas da Umbanda, como por exemplo as que tem o número sete no nome. O numero sete é uma identificação sacerdotal e de hierarquia, no Astral, dentro do movimento de Umbanda, em nomes que as caracterizam vibratoriamente: Caboclo Sete Flechas ou Sete Folhas na linha de Oxóssi, Caboclo das Sete Pedreiras na linha de Xangô e Caboclo das Sete Encruzilhadas na linha de Oxalá.



(Origem: Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Os Artificiais condensadores energéticos na magia negra - Vl parte










PERGUNTA - Ficamos condoídos do "nosso" doente no hospital. O enredo narrado nos apoquenta, pois estamos habituados a "escutar" histórias do Além mais amenas. O que poderá ocorrer no desfecho desta novela terrificante que nos deixa um tanto estarrecidos?


RAMATÍS - Em vez de ficarmos vos chamando ininterruptamente ao exercício do Evangelho em elaborados textos do lado de cá, com apelos doutrinários, poéticos e de elevada exemplificação, afirmamos que a nossa índole espiritual e comprometimento com os maiorais sidéreos é mostrar-vos a relação de causalidade entre as leis cósmicas e as mazelas resultantes de vossos desmandos morais, que continuam existindo no além-túmulo, em imantação com a crosta.
As simbioses entre os planos dimensionais em que a vida não cessa, e a lei de causa e efeito que perdura atemporal, fiel instrumento do ferramenteiro do carma que a todos envolve, são de nossa preferência para vos levar a um processo de reflexão profunda, numa espécie de chamamento ao vosso despertar interno quanto a responsabilidade de vossos atos e as conseqüências geradas nos diversos planos dimensionais.
Entendemos que a maioria de vós não está preparada para corresponder aos intensos e repetidos apelos doutrinários, algo catequizadores e excessivamente compungidos. Diante da multiplicidade de informações que o homem hodierno tem a sua disposição, cada vez mais soarão os chamamentos à vossa razão e consciência para vos levar a plena compreensão de que sois espíritos eternos e a "salvação" está dentro de cada individualidade milenar e imortal, pelos seus atos e ações, o que está acima das religiões, doutrinas e seitas da Terra.
Partindo da premissa de que não podeis interiorizar algo que ainda não possuís, preferimos mostrar a "dura" realidade além-túmulo da grande maioria dos que habitam a crosta planetária submetidos ao ciclo das vidas sucessivas, e o intercâmbio entre os planos existenciais do espírito "retido" na Terra. É um método psicológico de levar os que simpatizam com nossos humildes escritos ao despertamento e à indispensável reforma intima baseada nos seguros preceitos morais do Evangelho do Cristo, contudo, sem nos repetirmos em recorrentes apelos evangélicos doutrinadores. Essa nossa maneira de agir está plenamente de acordo com o nosso compromisso evolutivo convosco, e quão irreal seria o plano espiritual se todos utilizassem uma mesma cartilha como método de orientação educativa. Deveis ter em mente que a cada um e dado um escopo de trabalho dentro da grande obra do Pai, rumo a estação angélica a que todos estão destinados.
Quanto ao "vosso" doente hospitalizado, muitas seriam as possibilidades, de acordo com a relação de causa e efeito que enreda todos os envolvidos em um mesmo carma coletivo. A doença nefasta, a conduta culposa, o descuido com a dedicada esposa, tudo isso levou o adoentado a uma profunda reflexão. Aliado a um destrambelhamento dos nervos e deficiência hepática, seqüelas que o deixaram inapto ao trabalho, viu-se prematuramente aposentado. Vendeu a empresa, que se encontrava em boa condição financeira. Como tinha arrojado plano previdenciário contratado há anos, pode se dedicar com esmero à educação dos filhos, e a "aprender" a amar verdadeiramente a esposa. Como resistiu a doença e a obsessão mórbida por intercessão vibratória da esposa, espírito moralizado e com grande sentimento religioso e de amor ao próximo, que o assistiu ininterruptamente no internamento hospitalar e após a alta, o Artificial acabou se desintegrando pela "simples" mudança vibratória do obsediado, cessando sua interferência destrutiva.
Podeis concluir que a pureza do amor em toda a sua simplicidade "tudo" pode transformar, sendo a maior defesa da alma durante a sua existência imortal, situação que independe das religiões e doutrinas terrenas, muito menos da forma que veste o espírito no meio dimensional com que ele se relaciona. O amor é universal, e é o combustível cósmico que vos catapultará a unidade com o Pai, assim como fez Jesus.



PERGUNTA - Podeis nos dar maiores detalhes de como os benfeitores espirituais atuam no socorro desses escravizados, soldados hipnotizados que agem nas tumbas mortuárias?

RAMATÍS - Esse socorro se dá por merecimento individual ou por intercessão de um espírito com mento diante dos tribunais divinos. Imaginai um encarnado que se encontra com distúrbio hepático sem causa aparente pela vossa medicina terrena. Em franco e acentuado processo de enfraquecimento, defronta-se com toda a sua família perturbada, impedido das atividades laborais e sem conseguir dormir, quase que em completo enlouquecimento. Em sua busca de ajuda, entra em atendimento espiritual num grupo de Apometria.
A partir de então, havendo o merecimento ou intercessão, abalizado espírito benfeitor, Caboclo da vibratória de Ogum que da cobertura ao grupo medianímico da Terra, autoriza movimentação de espíritos especialistas no socorro e libertação de corpos etéricos retidos e transformados em destrutivos Artificiais. Como são energias extremamente densas e enfermiças, selváticas, quase materiais, necessitamos entrar na mesma faixa de freqüência, eis que o semelhante cura o semelhante. Um médium e desdobrado pelos comandos verbais do dirigente encarnado, em pausada contagem de pulsos magnéticos, e um espírito que podeis denominar Agente Mágico ou Exu e autorizado a acoplar-se nos chacras do corpo etérico do medianeiro, levando-o a experimentar uma catarse que libera a quota de energia animal requerida para o trabalho. 3


 3 "Matéria é energia condensada. Quem condensa energia é um condensador. Logo, todos os corpos são condensadores. Os corpos dos seres vivos são condensadores bioeletromagnéticos. Essa energia, presente em todos os corpos e aprisionada pelos limites da forma, extravasa continuamente, formando as "auras" dos minerais, vegetais e seres humanos.
O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, e rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas que se desagregam continuamente. Visto que as criaturas humanas são também "energias condensadas", elas alimentam um campo radiativo em torno de si e que deixa um "rasto" ou uma pista de partículas radioativas por onde passam." - (Trecho de palestra proferida pelo dr. Augusto R. M. Garcia, presidente até 2003 da Sociedade Brasileira de Apometria).


O processo de socorro e desmantelamento será levado a efeito por competente agrupamento que atua dando cobertura aos benfeitores espirituais nessas faixas vibratórias mais baixas dos cemitérios. Com uma bolha ectoplásmica de proporções adequadas, toda a área espacial dominada pelo mago negro no astral inferior é envolvida e desfeita, os espíritos hipnotizados são socorridos e refeitos em suas formas astrais, o Artificial manipulado que um dia foi um corpo etérico é desintegrado e retorna a natureza.
Deveis entender que a caridade se dá em todos os recantos do cosmo e que o Pai Maior, Deus, a todos seus rebentos assiste, e por sua imanência, também atua com todo o seu amor nas Sombras, dando a oportunidade de todos evoluírem, situação tão bem exemplificada no Cristo- Jesus quando adentrava as colônias de leprosos - cavernas úmidas, escuras e pútridas - curando os chagados pelos suplícios dessa doença que espantava os homens doutos e sacerdotes da época.


(Origem: Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

sábado, 24 de março de 2012

Características elucidativas da parábola do Semeador







“Todas as figuras e minúcias expostas por Jesus em suas parábolas devem ser examinadas sob carinhosa atenção, porque são mensagens definindo os diversos aspectos e estados de espírito do homem, absolutamente relacionadas com o "reino de Deus". Na parábola do "Semeador", desde o início deve-se vislumbrar os dois elementos fundamentais e de grande significação espiritual em sua enunciação verbal.
Primeiramente, distinguir-se o Semeador como símbolo do homem pacífico, que lavra, semeia e produz, em vez de destruir ou prejudicar, como é o lavrador laborioso. Mas além da presença do Semeador em sua atividade criativa e útil à coletividade, Jesus também destacou o campo ou o terreno, isto é, o local de atuação; enfim, a base onde opera o lavrador. Assim, o Semeador configura em tal exemplo o tarefeiro do Senhor, que semeia a palavra redentora e distribui o ensinamento libertador do mundo ilusório da matéria; o campo simboliza a própria humanidade, com os vários tipos de espíritos, os bons, podendo lembrar o terreno fértil, e os maus, o terreno pedregoso, e os desatentos, a figura da semente que é comida pelos pássaros do esquecimento.
Nessa parábola, o Mestre Nazareno não valoriza nenhum guerreiro revestido de armadura ou municiado com armas destruidoras, que possa tingir de sangue a relva delicada das campinas ou pilhar os bens do próximo; nem destaca o político do mundo que mistifica na semeadura demagógica, visando ao seu exclusivo bem. Mas é o lavrador escolhido por símbolo do Semeador, que lança a semente do Evangelho no campo das mentes humanas, aguardando pacientemente as messes a frutificar no amor e na tolerância pela ignorância do seu próximo.
Na linguagem figurada pelo Cristo-Jesus, as diversas espécies de solo, em que foram lançadas as sementes da parábola, correspondem, eletivamente, às várias graduações da alma humana, cujas variações são a pureza, a inteligência, a ternura, e principalmente o espírito liberto de preconceitos e eletivo à recepção da semente da verdade espiritual. O Mestre distingue de modo sutil e, ao mesmo tempo, identifica o grau espiritual de cada tipo de criatura, conforme a sua reação à semente que lhe é ofertada no ensinamento do Evangelho. Não é difícil distinguirmos o terreno árido do convencionalismo social, da pretensa cultura, da liberdade luxuriosa, ou do fanatismo religioso, porquanto muitos são escravos exclusivos das circunstâncias de sua educação, poder, fortuna, distinção social ou primarismo anímico. Assim, certos grupos humanos reagem negativamente à atividade semeadora do Senhor, por força do seu condicionamento educacional ou por temerem prejudicar os interesses e destaques mundanos de uma falsa sociedade que dilapida a pobre empregadinha mãe solteira, enriquece prodigamente explorando o assalariado, mas atravessa a noite na jogatina desenfreada.
Em conseqüência, Jesus refere-se simultaneamente aos vários tipos de terreno, os quais se prestam à semeadura do lavrador laborioso, na oferta da palavra do Senhor. Mas, ao mesmo tempo e através das imagens semelhantes, ele identifica os ouvintes diante da semeadura. Assim, o primeiro terreno é o improdutivo, batido, pisado e impossível à germinação da semente, e corresponde ao tipo de ouvinte e crente de censura rígida, apegado aos convencionalismos humanos, onde a semente mensageira não penetra e, certamente, será facilmente arrebatada pelas aves, ou seja, desprezada. A imagem simboliza o ouvinte cuja força condicionante ou instintiva o impede de penetrar no ensinamento, e isso o torna incapaz de entender a verdade. O espírito imantado pelo atavismo da carne só se influencia pelos fenômenos objetivos e utilitaristas da vida material. É a criatura moldada pelos padrões convencionais de um ambiente medíocre, cuja inteligência não lhe permite uma liberdade de escolher ou porque erigiu a matéria como o principal motivo do seu culto, por temer palmilhar sendas e caminhos desconhecidos, embora verdadeiros. 
É o terreno em que, pela composição química espiritual, falta a vitalidade constitucional para a germinação da semente. Entretanto, às vezes ela permanece e, subitamente, ante o "húmus" da dor, começa a germinar. É o solo humano rígido comandado por um cérebro que não deixa penetrar a mensagem da boa nova, salvo se trouxer no seu bojo algo de utilitário aos interesses humanos, seja de projeção política, religiosa ou social.
No segundo caso, a semente brota, mas sem a raiz possuir profundidade e a planta é tenra, e não cresce ou seca facilmente no terreno rochoso e duro. Simboliza os ouvintes entusiastas da primeira hora, porém criaturas volúveis e superficiais, portadoras de bons sentimentos, mas não possuem firmeza nas convicções, por falta de uma boa estrutura psicológica, que ajude a enraizar e aprofundar a semente recebida. Sem as raízes de uma cultura "universalista" e adesão aos princípios profundos da vida eterna, não encontra base para a sua fixação. É a flor do cáctus de uma vivência efêmera, fruto das emoções passageiras das almas, infelizmente, vazias. Em tais personalidades, a semente evangélica parece germinar com aparente vigor e impetuosidade no primeiro instante de percepção, para depois se estiolar abruptamente, por falta de interesses mais profundos pela vida verdadeira do Espírito Imortal. São os crentes demasiadamente emocionais, cuja alegria veemente com algo que os entusiasma é rápida e passageira, por falta de melhor estrutura mental ou estado evolutivo. Falta-lhes a convicção da sabedoria que lhes aprofunde as raízes da semente em germinação, pois ante a primeira intempérie fenece-lhes na alma a mensagem divina, por ser fundamentada numa crença defeituosa e débil. São os crentes, cuja vida não obedece aos ditames da palavra do Cristo, e, por isso, estiolam os arbustos dos ensinamentos superiores por falta da seiva vitalizante de uma crença e fé, que possa encarar a razão face a face.
No primeiro caso, a semente evangélica fica exposta no solo duro, batido e pisado pelas atividades interesseiras do mundo material, e esta camada estratificada torna-se inútil para a germinação. No simbolismo do ensinamento de Jesus, é um terreno no qual a semente não penetra e exposta à superfície é facilmente apanhada pela avidez das aves. No segundo exemplo, a semente brota, mas sem raízes e a planta seca, não cresce, porque o terreno é rochoso, e abrange os ouvintes que, na realidade, não passam do dito tão comum de "fogo de palha". São criaturas de emoções passageiras e promessas insinceras, cuja crença superficial e sem convicção nada vitaliza em torno de si. Finalmente, no terceiro trato de terra a semente, então, penetra, germina e cresce; mas a planta que dali surge é asfixiada pelos espinhos que medram simultânea e prodigamente em torno. Em resumo, no primeiro trato de terra a semente não germina por causa de um solo pisado e estratificado, impróprio para o cultivo e, apesar de brotar, fenece desamparadamente. No terceiro, a semente penetra, germina e cresce, mas a planta que surge é absorvida ou sufocada pelos espinhos agressivos e destruidores.

Jesus então retrata, nesse terceiro exemplo, os crentes capacitados para o "reino de Deus", mas cujo espírito ainda se perde pelo apego aos bens terrenos ou divagam em raciocínios filosóficos estéreis. Eles enfraquecem a fé, porque acendem ora uma vela a Deus, ora outra a Mamon. Finalmente, surge o quarto exemplo na figura do bom terreno, que é fértil e dadivoso, no qual os ensinamentos cristãos germinam e produzem messes fartas, por serem mentes de espíritos mais experientes nas lutas reencarnatórias, e parcialmente libertos dos preconceitos de um mundo primário e dominado pela efervescência do instinto animal. Abrange as criaturas retas e boas, que aceitam o Cristo integrando-se completamente às normas evangélicas de libertação espiritual, sem reservas e com absoluta sinceridade e fé. São os crentes que revelam à luz do mundo uma vivência sadia, simples, serviçais, tolerantes e, acima de tudo, fiéis nas suas ações para com o próximo e respeito para com os princípios da vida espiritual.”



Ramatís – Do Livro: “O Evangelho À Luz do Cosmo”

sexta-feira, 23 de março de 2012

Os Artificiais condensadores energéticos na magia negra - V parte








PERGUNTA - Concluímos que os magos negros dão mais valia aos corpos etéricos capturados para a formação de Artificiais do que as “meras” formas-pensamento. Solicitamos maiores comentários sobre a criação magística dos Artificiais e o porque dessa "preferência" pelos duplos etéricos.



RAMATÍS - Já nos Vedas (Livros ancestrais sagrados da Índia, em que se baseia o Hinduismo) está escrito que a organização espiritual precede a física. A energia que estrutura a organização física e indispensável e manipulada de forma inteligente, senão haveria o caos. 
Concluindo que a função faz o órgão, o corpo etérico, como mediador do corpo astral com o corpo físico, serve como centro de produção fluídica, e é uma cópia fiel do corpo físico. É o mediador entre o plano astral e o físico, e quando "solto" do vaso carnal após o desencarne, tanto maior será o tempo requerido para sua desintegração pelo magnetismo planetário quanto maior tenha sido o apego material do espírito que o animou. 
Quanto maiores os desregramentos, os vícios e a imoralidade, tanto mais valioso se torna para as organizações trevosas. 
Esses duplos etéricos densificados, abundantes em fluidos pegajosos oriundos das sensações mais grosseiras propiciadas pelos desmandos dos homens, servem de potentes condensadores energéticos para os magos negros. Em processos próprios de manipulação magística, em que os Espíritos da Natureza obedecem-lhes ao comando mental, potencializam as energias desses corpos, distorcendo o processo natural de desintegração através de intenso magnetismo utilizando indevidamente, contrariando a natureza e as energias elementais dos quatro elementos planetários, ar, terra, água e fogo. Com rituais próprios que lhes servem para a concentração mental, fixam os Espíritos da Natureza no duplo como se fossem os sítios vibratórios de que são originários. E algo que faz muito mal a esses irmãos da Natureza, pois as vibrações contidas no Artificial que esta se formando, "humanizadas", se mostram extremamente deletérias para eles, por sua pureza vibratória. Veem-se hipnotizados e escravizados ao comando mental do mago negro, ao mesmo tempo dando "vida" ao Artificial oriundo do antigo duplo eterico, agora espécie de robô que intensifica, por afinidade, os fluidos enfermiços e a conduta desregrada dosencarnados que se encontram no seu raio de ação. 
Em calculada analise psicológica dos encarnados que lhes sac alvo da ação funesta, identificam aqueles que sac afins com os Artificiais criados, e com acurada técnica de polarização de estimulo de memória, estabelecem uma ressonância de vida passada, que com impulso eletromagnético adequado atua na rede neuronal e na malha sináptica, advindo rapidamente quadro mórbido de acentuado transtorno psicológico. Feito isso, esta aberta à condição vibratória para a sintonia com o Artificial, que intensificará sobremaneira o desequilíbrio físico e espiritual.



PERGUNTA - Solicitamos um exemplo dessa ação maléfica.

RAMATÍS - Um encarnado foi alcoolista em existência remota, tendo desencarnado de cirrose hepática, completamente embriagado, em um beco escuro. Na atualidade não bebe e é pequeno empresário, de meia-idade, em franco progresso profissional. Habita feliz uma bela e confortável morada com a esposa e os três filhos adolescentes. 
Durante uma viagem de negócios, sai com grupo de clientes e se deixa envolver em animada festa, em que no meio de drinques e sorridentes moçoilas, se entrega aos prazeres de uma noite, o que considera que não trará maiores conseqüências. 
Numa outra viagem, novamente recai nesse condicionamento festivo como maneira de relaxar. Em intensa ansiedade, não pode mais esperar os períodos de ausência profissional do lar, e se deixa encantar por uma jovem que acaba sendo sua amante. Sentindo que esta perdendo o rumo e o controle, num lapso de consciência, sentindo-se culpado, em vista dos valores morais já conquistados pelo exemplo moral da esposa, resolve terminar essa relação. 
A partir de então inicia-se um processo de obsessão entre vivos, processo anímico, em que a ex-amante diuturnamente se desdobra para assediá-lo durante o desprendimento do sono físico, pois não admite perder aquele que a sustentava financeiramente, situação que a leva novamente a mercadejar o próprio corpo nas boates da cidade. O local em que a jovem vende seu corpo, um antro de prazer, tem em sua contraparte astral um castelo medieval plasmado por poderosa organização que domina a todos, encarnados e desencarnados, presos nos desmandos do sexo. Ela estabelece a sintonia com adestrado mago negro do astral inferior, que recebe a rapariga desdobrada e escuta suas queixas, pois já foram ardorosos amantes, imantados em rituais de magia negra de cunho sexual, numa outra encarnação. 
Muito em breve, e através de iniciação ritualística na subcrosta, se utiliza um Artificial originado de um, duplo etérico de falecido alcoolista por cirrose hepática, que é devidamente implantado no esposo invigilante, ao mesmo tempo em que um psicólogo das Trevas polariza ressonância de vida passada, de seu desencarne traumático por cirrose hepática. Sem demora o destacado pequeno negociante começa a beber sem cessar, até o ponto de se ver rapidamente hospitalizado com o fígado "inexplicavelmente" transformado em pasta pegajosa.





(Origem: Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)


quinta-feira, 22 de março de 2012

Hitler, Almas neuróticas, A tirania e os Conquistadores sangrentos








"Embora Hitler tenha sido um homem atrabiliário, cruel e vingativo, julgado pela história moderna como o responsável exclusivo pela última hecatombe guerreira, nem por isso, julgueis que ele seja realmente o único culpado de todos os atos abomináveis e bárbaros cometidos pelos seus comparsas militarizados. Na verdade, ele deu forma concreta e objetiva aos anseios e sentimentos belicosos do seu próprio povo, o qual, hipnotizado pelas perspectivas de dominar o mundo, cobrir-se de gloríolas tolas e aumentar os lucros no saque ao inimigo, animou e estimulou tal indivíduo à empreitada homicida e cruel da guerra. 
Embora considerando-se, com justiça, que certa parte do povo alemão é realmente pacífica, construtiva e avessa à tradicional belicosidade germânica, a sua maioria ficou responsável por endeusar e colocar no cimo do seu governo o tipo demente, ambicioso, violento e cruel que foi Hitler.
A imprudência, o orgulho, a ambição e o espírito de desforra também encontraram nos moços, velhos e mesmo nas mulheres e crianças alemãs o seu prolongamento vivo e natural, quando, reunidos em praças públicas, eles aderiram às cerimônias festivas e às homenagens pagãs, com que apoiaram fanaticamente o "Führer", para ele acender a fogueira da guerra. Esse ódio e vingança atingiram os próprios vizinhos sem culpa direta no caso, enquanto a fúria nazista destrutiva caiu sobre o adversário mais próximo e mais débil, apontado como um dos culpados pela humilhação do passado, ou seja, o judeu. Então as mulheres, os velhos, os moços e as crianças hebraicas serviram de causa preliminar para o futuro massacre perverso considerando inimigos da pátria todos os homens que não fossem alemães. 3



3-Rodolfo Galligaris, inserto no "Reformador", de outubro de 1962, à página 221, quando ele aborda o passado dos judeus destruindo cidades e populações indefesas, segundo os relatos do próprio Velho Testamento, e depois sofrendo as provações coletivas pelos flagícios e fuzilamentos em campos de concentrações nazistas, no cumprimento doloroso do seu carma pregresso.


No entanto, malgrado Hitler ter sido estigmatizado como o Satã da história e o único responsável por acender afoitamente a fogueira da guerra, outras nações "vestidas de donzelas", também contribuíram com o seu feixe de lenha cortado sob o machado da opressão econômica, imposição ideológica ou política, competição comercial ciumenta ou orgulho de raça, impondo sua prepotência mal disfarçada e apressando soluções egoístas para o futuro.
Os adversários de Hitler apressaram o passo para "salvar a humanidade" mas também escreveram páginas sombrias de vingança, de ódio e de desonestidade, as quais, embora ignoradas pela história do mundo, o Senhor marcou no "Livro da Vida" para o resgate porvindouro dos responsáveis. Ambos os lados beligerantes, esquecidos do Amor pregado pelo Cristo, perpetraram crimes odiosos, fuzilamentos desnecessários e deram vazão às paixões de raça; cometeram pilhagens e barbarismos protegidos pelo pavilhão simbólico da pátria, justificando os seus atos ignóbeis por um código imoral de guerra.

As nações terrenas ainda são constituídas por núcleos de homens apaixonados e belicosos, sejam quais forem as raças de que eles descendam. Elas são pacíficas e suportam-se mutuamente, enquanto encontram-se incapacitadas para apoderarem-se dos bens do vizinho, pois a cultura, a educação e os valores intelectuais que lhes atenuam a irracionalidade, esboroam-se fugazmente diante da primeira oportunidade bélica fratricida.
Em verdade, os povos pacíficos de hoje foram os conquistadores e invasores impiedosos do passado, que saqueavam populações indefesas e anexavam os seus territórios. Assim que lhes for dada nova oportunidade de poderio guerreiro, não há dúvida de que tais povos "inofensivos" tornar-se-ão novamente piratas sanguinários, semeando a morte e furtando os despojos do próximo, pois a rapinagem ainda é o traço fundamental do terrícola.

Aliás, os povos ou nações movem-se conforme os seus interesses imediatos e não segundo algum código de honra ou moral cristã. E desde que se conjuguem interesses recíprocos no mesmo jogo de benefícios, os inimigos de hoje poderão ser os aliados de amanhã, embora sacrificando-se os amigos de ontem. Da mesma forma, os vencedores justificam a sua contribuição para a guerra sangrenta, defendendo-se pelo "slogan" de salvadores da humanidade e protetores da civilização em perigo, enquanto atribuem aos vencidos a culpa dos piores crimes e atrocidades, acoimando-os de "bárbaros" responsáveis pela mesma hecatombe que, ocultamente, interessa a todos.

No seio de um mesmo povo, os revoltosos também se transformam em "libertadores", enquanto, depois de assaltarem o poder constituído e desalojarem os adversários que defendiam a legalidade, mais tarde os encostam no paredão de fuzilamento, fazendo-os pagar pelos crimes de corrupção, embora, em breve, esses mesmos libertadores de hoje também se transformem nos tiranos de amanhã.

Mas, em obediência ao ciclo cármico da Justiça Espiritual, os "novos idealistas", que trucidam seus adversários, também resgatarão suas culpas sob o muro de fuzilamento em que sacrificaram os seus antecessores. E caso isso não lhes aconteça na mesma existência, há sempre um pelotão executivo esperando-os nas vidas futuras, a fim de retificar-lhes o espírito de desforra sob o conceito de "quem com ferro fere, com ferro será ferido", e pelo desprezo dos ensinamentos de Jesus, que recomendou ao homem: "Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete". (Mateus, 18:21,22)."


Origem: Ramatís – “Elucidações do Além” – Hercílio Maes/Editora do Conhecimento

quarta-feira, 21 de março de 2012

Os Artificiais condensadores energéticos na magia negra - lV parte










PERGUNTA - Como se dá à captura dos restos mortais, especificamente o duplo etérico, pelas organizações malévolas, e qual a finalidade dessas atividades especializadas das Sombras?


RAMATÍS - O poder mental do espírito se intensifica no universo astral. A mente dilatada pelo conhecimento, disciplina e concentração, aprende rapidamente que o pensamento é capaz de ser criador. Ao impulso de poderoso mago negro, a matéria mental se movimenta, formando correntes vibratórias que atuam na manutenção de poderosos campos de forças. Assim, a cúpula dominadora das falanges do mal conserva, nas auras das personalidades que lhes caem nos domínios, permanente indução mental hipnotizadora.
Todos os seres dispondo de oscilações mentais próprias, em amplitude de onda e freqüência, é comum, com a matéria astralina altamente plástica, a criação de cenários que se tornam presídios daqueles que lhes caem no campo de influência, que nada mais são que as afinidades, inclinações, impulsos e simpatias de cada um levados ao extremo da loucura para produzir a dominação sem trégua.
A uma simples vibração de vosso ser, um mero pensamento, mesmo o mais secreto, estabeleceis imediata faixa vibratória de sintonia que provoca a imantação de outras mentes na mesma onda freqüencial. Entendei os processos de induções mentais coletivas e podereis aceitar em vossa razão as turbas de espíritos sofredores, dominados como se fossem robôs.
Ademais, o corpo astral, liberto do pesado corpo carnal, retorna a toda a sua potencialidade sensitiva; todos os sentidos "pairam" sobre toda a sua contextura sem a localização sensorial propiciada pelos órgãos físicos de outrora. É como se fossem ampliados todos os sentidos em um só, por todo o envoltório plástico que molda energeticamente a forma do corpo astral: os sexólatras só "enxergam" os órgãos genitais que buscam para o êxtase fugaz dos prazeres gigantescos e insaciáveis, os bêbados correm atrás dos canecos vivos e dos eflúvios do álcool, os glutões estão fixos nas mesas de finas iguarias e não cessam de correr atrás dos petiscos de carnes suculentas como cachorros raivosos, os viciados sorvem diuturnamente por todos os poros dos seus corpos fluídicos os princípios ativos eterizados das drogas da Terra.
Todos esses, escravizados e hipnotizados pelas poderosas induções mentais dos magos negros e seus psicólogos das trevas, servem de soldados robotizados, muitos com seus corpos astrais em forma de animais, faces eqüinas, orelhas de lobos, mãos em garras, pelos de ursos, entre outras hipnoses grupais que deterioram a morfologia original do corpo astral. Assim, controlados mentalmente, são separados por afinidades vibratórias, por eles mesmos geradas e que, paradoxalmente, os mantêm prisioneiros. Os sexólatras perseguirão os corpos etéricos e os restos fluídicos dos sensuais e libidinosos de outrora, os beberrões se verão quais limalhas de ferro em volta de potente imã alcoólico.
E ainda, por afinidades e pelo magnetismo denso que os afina aos corpos físicos em desintegração nas tumbas mortuárias e aos corpos etéricos na maioria das vezes "colados" a eles, todos, em louca corrida no além-túmulo, como personagens de uma apresentação teatral de homens travestidos em assustadoras peles de animais, servem de escolta para prender condenados por seus próprios atos insanos, como instrumentos de dominação do astral inferior. Os vitoriosos nas capturas dos corpos inferiores ferrenhamente disputados poderão sorver alguns restos fluídicos e saciar provisoriamente seus tormentos, método de meritocracia estabelecido nas Sombras. Os que repetidas vezes tiverem bom desempenho, vão gradativamente subindo na hierarquia desse
exército dantesco.


Observações do médium:

Há pouco tempo, e após começarmos a escrever o "Jardim dos Orixás", tivemos um atendimento no grupo de Apometria para um casal que estava com um baixo campo vibratório implantado por um tipo bem específico e incomum de magia negra: eles se apresentavam como se estivessem com seus corpos astrais dentro de uma espécie de cápsula metálica de bronze, no formato de um caixão mortuário. Entre os dois, no meio do par, estava colocado por intenso magnetismo um "cadáver", enrijecido, e imediatamente o Caboclo Pery – corroborando informações semelhantes que Ramatís já havia nos passado - alertou-nos tratar-se de um corpo etérico "roubado" de um desencarnado. Simplesmente o casal não podia ficar junto, e sempre que se aproximavam um do outro sentiam-se mal, tinham tremores de frio, arrepios, entorpecimento dos membros, e um sentimento muito ruim, como se fossem morrer.
Para nossa surpresa, após os amigos espirituais desintegrarem essa cápsula mortífera e o corpo etérico intruso, um dos médiuns se viu conduzido por um dos Exus que dá cobertura ao grupo até um local no umbral inferior, em que um mago negro era especialista em conservar os corpos etéricos capturados em uma espécie de câmara de resfriamento, em que eram armazenados por classificação ou tipologia de morte, para posterior utilização dentro dos interesses nefastos da organização malévola a que servia.
Este ser foi conduzido para o devido local do astral para ser esclarecido posteriormente.
Após os Exus removerem todos os espíritos que porventura ainda estivessem no local, cristalizados no post-mortem e retidos nos duplos "resfriados", Vovó Maria Conga, com o auxílio de uma legião de pretos velhos, desmanchou todo esse "frigorífico" de corpos etéricos capturados e manipulados pela terrível magia negra, numa verdadeira implosão ectoplásmica. Logo após, começou uma chuva de finos cristais luminosos de água, amarelados como se fossem pingos dourados, formando-se uma enorme corredeira de cascata, em que uma falange de caboclas, sereias e ondinas levou todos os restos queimados que ali estavam para os locais da natureza que os reabsorveriam, pelo magnetismo telúrico próprio do planeta.
Foi recomendado ao casal, juntos e de mãos dadas, um banho de cachoeira ou mar logo após o atendimento. Uma semana após ficamos sabendo que estavam plenamente recuperados e a vida conjugal normalizada.

(Origem: Do Livro “Jardim dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

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