PERGUNTA: Poderíeis
descrever-nos o ambiente moral das cidades que estiveram sob o domínio da
Besta, como Babilônia, Sodoma, Gomorra e outras?
RAMATÍS: Essas e outras cidades destruídas pelo fogo vulcânico, pelos terremotos,
ou purificadas de outro modo em seus ambientes contaminados, foram miniaturas
bestiais do que serão os próximos acontecimentos gerais a se desenrolarem na
Terra. Suas populações já haviam perdido o mínimo senso possível
de moral; pairava sobre elas, continuamente, um convite para o sensualismo e o
gosto pervertido. A inquietação sexual era constante, e raros eram os que
podiam controlar a imaginação superexcitada e dominar as forças inferiores do instinto
do animal em cio! Só aqueles que viviam consagrados ao intercâmbio com os
valores espirituais do Alto é que podiam escapar ao rompimento dos laços morais
da época.
As
criaturas adivinhavam-se na busca das orgias demoníacas e perdiam o gosto pela
vida laboriosa e honesta; as artes descambavam terrivelmente para o obsceno, e
os seres repeliam todo e qualquer convite do sentimento de respeito,
entregando-se completamente à promiscuidade sexual! Reproduziam psiquicamente, a
figura tenebrosa da Besta que, qual um espírito-grupo, atuava em corpos sem
donos, assumia o seu comando neuro-psíquico e instilava neles o veneno da
perversão, quebrando os últimos elos de contato com o Alto! Milhares de
criaturas se atrofiavam como que num só corpo instintivo, retardando a sua
ascensão espiritual, para se deixarem conduzir docilmente pelo "centro
psíquico bestial" que, sediado no astral inferior, impunha a todos uma só
vontade desregrada. Nos anais do Espaço ainda se encontram as matrizes etéricas
das configurações bestiais que o psiquismo desgovernado imprimiu na atmosfera
astral dessas cidades extintas pelos terremotos ou sob o fogo purificador dos
vulcões, que dissolveu a substância deletéria, evitando o perigo da aglutinação
mórbida definitiva, no mecanismo etéreo e vital humano!
DO
LIVRO: “MENSAGENS DO ASTAL” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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