PERGUNTA: Qual é a influência mais positiva do
Espiritismo na esfera do aprimoramento mental dos homens?
RAMATÍS:
A Terra é um orbe primário
de educação espiritual, palco de retificações cármicas muito onerosas e
trágicas, pois ainda predominam em sua humanidade paixões selvagens, vícios desregrados,
ódios ferozes, ambições desmedidas, guerras devastadoras e crimes tenebrosos.
Em sua aura mental, sombria e viscosa, explodem, incessantemente, as cargas
violentas de energias inferiores, concentradas pela mente humana, ainda escrava
dos instintos bestiais.
Na
lei de que os "semelhantes atraem os semelhantes", a carga mental
nefasta produzida pelos homens transforma-se no alimento tão desejado pelos
espíritos desencarnados atrasados que se debruçam, famélicos, sobre a crosta
terráquea para saciar seus desejos torpes. Então, recrudesce o teor mental
prejudicial à humanidade presa aos prazeres incontroláveis da cobiça e da posse
material, multiplicando-se, em sua frequência inferior, pela contaminação das
mentes desencarnadas. Assim, a aura terráquea mostra-se cada
vez mais nociva e perigosa à vida superior. As correntes mentais super
carregadas de magnetismo explosivo atuam sobre os homens inconscientes e
irresponsáveis, ativando-lhes a bagagem inferior e fluindo, na forma de emoções
violentas e selvagens, através do corpo astral. Por isso, os homens tornam-se
cada vez mais neuróticos e desafogam a sua tensão perigosa e apocalíptica nos
alcoólicos, entorpecentes e sedativos, aliviando, provisoriamente, os efeitos
mórbidos, mas, depois, recrudescem as causas enfermiças da mente descontrolada.
Malgrado
os esforços da medicina, debatendo-se, aflita, para erradicar esses males, os espíritos
diabólicos ganham terreno através da "ponte mental" venenosa, que os
homens edificam no intercâmbio perigoso e detestável de "repastos
vivos" das Trevas 6. Por isso, em épocas assim, o Senhor prescreve o
"Fim dos Tempos", como medida saneadora da humanidade mentalmente
enfermiça, a fim de evitar a ruinosa saturação. Daí, a necessidade de o Alto
abrir as portas dos templos e das confrarias iniciáticas, difundindo os
ensinamentos ocultos, através do Espiritismo, como socorro urgente para
neutralizar os efeitos tenebrosos, gerados pelo egoísmo, ambição, maldade e
pensamentos maléficos dos homens.
Num
chamamento apressado, "in-extremis", Allan Kardec codificou o
Espiritismo, como a terapêutica heróica da Medicina Espiritual, prescrita em
vésperas da grande e severa transformação espiritual da humanidade. Portanto, a
doutrina espírita deve ser administrada com urgência, por "via endovenosa",
sem ritos, símbolos, devoções, alegorias, ladainhas, idolatrias, paramentos ou
organizações sacerdotais. A humanidade está gravemente enferma de espírito, e
não há mais tempo de confiar nos diagnósticos falhos e dogmáticos da
"junta médica" sacerdotal do mundo. É preciso aproveitar incondicionalmente,
o precioso tempo ainda disponível para a urgente renovação espiritual do homem.
DO
LIVRO: “SOB A LUZ DO ESPIRITISMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO
CONHECIMENTO.
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