Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 21 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 5ª Parte











PERGUNTA: No caso de pacientes seguidamente atendidos por indicação do dirigente de grupo apométrico, que por sua vez é remunerado pelo tratamento desses mesmos consulentes no seu consultório particular, não fica comprometido o amparo dos espíritos benfeitores à corrente mediúnica?


RAMATÍS - Não, pois a maioria dos médiuns se entrega gratuitamente e de boa fé. Uma erva daninha não compromete a beleza do jardim florido. Contudo, no momento justo o jardineiro incansável estará a postos para ceifar as raízes do mato rasteiro que ameaçar se espalhar.
O cidadão que procede egoisticamente em proveito próprio no trabalho mediúnico, e que tem consciência das leis de causa e efeito, está criando para si algo nefasto para resolução no futuro. Mesmo com as curas realizadas pela entrega desinteressada do grupo, não aufere nada positivo no sentido de que já está recebendo as benesses do vil metal dos homens e a notoriedade diante dos pacientes que aumenta a clientela, inflama a chama da vaidade e faz recrudescer o eu inferior.
 

PERGUNTA:  A Apometria, por seus desdobramentos coletivos conscientes, ao contrário das experiências que ocorrem com o corpo astral projetado durante o sono físico com rememoração parcial, se vale mais das impressões do corpo mental no universo astral?


RAMATÍS - O que determina que sejam conscientes os desdobramentos coletivos dos grupos de Apometria é o fato do corpo etérico não estar desacoplado totalmente. Quando dormis, ocorre do corpo etérico se projetar fora do corpo físico, fato dispensável dentro das atividades socorristas da Apometria.
O corpo astral pode perfeitamente estar desdobrado sem entorpecimento ou catalepsia
letárgica e o sensitivo narrar todas as ocorrências do Plano Astral, conscientemente, pelo magnetismo da egrégora grupal que se instala. Da mesma maneira, de acordo com a sensibilidade inerente a cada um, existem médiuns que têm maior facilidade de projeção em corpo mental, também narrando os cenários do lado de cá, contudo sem vivenciar em si a catarse emocional, como ocorreria se estivesse com o corpo astral desdobrado.
Há que se considerar que os níveis de consciência e rememoração dos médiuns, seja durante o sono físico, no transe mediúnico ou nos desdobramentos induzidos pela técnica apométrica, são determinados pelas experiências de vidas passadas e pelos "dons" que foram potencializados no corpo astral pela sensibilização dos técnicos nessas lides, antes do ser reencarnar. Logo, a maior ou menor facilidade de desacoplamento do duplo etérico, que por sua vez determina a qualidade das lembranças, desde as parciais até a consciência total, nada mais é que uma resultante dessa intervenção do lado de cá, antes da reencarnação, e de acordo com os futuros compromissos do médium, plenamente acordados com os espíritos que o assistirão. Por isso, não adiantam muito os exercícios e os cursos rápidos de projeção astral, pois se o ser não tiver em si essas potencialidades elas não se farão manifestar de uma hora para outra.
Observai que quando as trombetas soam em chamamento nos refolhos da alma, essas experiências começam espontaneamente, inequívocas, e num primeiro momento levam o sensitivo ao desequilíbrio, fato que o obriga, pela dor e sofrimento, a buscar reajustar-se através da mudança íntima, moral; essa forma de educação o credenciará com segurança às incursões no vasto universo astral.





Do livro: “JARDIM DOS ORIXÁS” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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