PERGUNTA
- Mas, se é possível o contato com um Artificial através da catarse de um
sensitivo, ou com um tipo de forma-pensamento densa e manipulada pelos magos
negros, há riscos em pedir que um dos médiuns dê passividade nesses casos, sob
pena de influenciação, já que estaremos mexendo com forças poderosíssimas e que
nada temem?
VOVÓ
MARIA CONGA - Bom, já que esta preta está por aqui perto
mesmo, vamos continuar com a colher na cumbuca desse Caboclo Atlante de Ogum,
que é mais conhecido da maioria dos filhos como o indiano do turbante de pedra
verde. Se
há dúvidas do dirigente quanto ao amparo espiritual diante das tarefas
assistenciais que se apresentam ao grupo, há que se rever todo o método de
trabalho que o alicerça. Na Umbanda há um aforismo popular que diz:
"árvore de galho torto não dá para ser toco de preto velho".
Ou seja,
se os médiuns podem ficar influenciados após os trabalhos é que não estão
preparados para trabalhar com Apometria ou outras tarefas de socorro. Se assim está
ocorrendo, os filhos devem rever a fé nas forças crísticas que se aglutinam
quando há um ou mais seres reunidos em nome de Jesus para fazer a caridade.
Vamos
repetir um ditado que sempre dizemos aos "cavalos" que estão
iniciando: no vasto campo do socorro de Nosso Senhor; não olhamos os dentes nem
o pêlo dos burricos que se apresentarão ao nosso arado, pois o que nos importa
é lavrar a terra para a boa semeadura. Façam como Jesus fazia, atendam a todos
sem receios e tenham amor e perdão nos corações que nada atingirá os filhos.
PERGUNTA
- Ainda, supondo que saibamos que é uma forma-pensamento dessa envergadura, um
Artificial fruto das artes da magia usada para o mal, como eliminá-lo, se for esse
o correto procedimento? Poderia ser tentada uma permuta, uma negociação? Mas
que tipo de negociação? Que troca um ser como este aceitaria?
RAMATÍS
- A catarse que se verifica com o médium, que é acompanhada por
intenso campo magnético, peculiar à força centrípeta dos corpos astrais e
etérico desacoplados, aliada à liberação de elevada quota de energia
animalizada pela ativação dos chacras, repercute ao nível glandular, liberando
hormônios e mediadores físioquímicos, fazendo com que estes ajam comodetonadores
de cargas negativas, sendo na maioria das vezes o suficiente para desintegrar completamente
esses morbos destrutivos conhecidos como Artificiais. Todavia, persistindo a
existência de algo tão deletério, podeis criar um campo de força triangular e plasmar
fogo em seu centro, e concomitante às contagens de pulsos magnéticos entoar
cânticos da linha de pretos velhos, que são exímios nesse tipo de desmanche. O
elemento fogo, devidamente plasmado pelos Espíritos da Natureza conhecidos como
salamandras, tem a finalidade de higienizar, desintegrar, cauterizar, enfim,
transmutar energias densas para a finalidade de cura. Não se queima ou se
chamusca os espíritos obsessores ou socorridos, mesmo na Umbanda, em que utilizamos
condensadores materiais como pontos de fixação para doação de energia, como o
são a pólvora e o álcool, pois a assistência socorrista dos técnicos do astral
faz com que os trabalhos desse tipo transcorram sem riscos. Os que desconhecem
as possibilidades desse elemento fogo estão garroteados num modelo de trabalho
puramente mental de doutrinação, o que não quer dizer que os espíritos
benfeitores não se utilizem de campos de forças e dos quatro elementos planetários,
pois são da Natureza e independem das diferenças que alimentam os preconceitos separatistas
entre os homens.
Estão
fraquejando os alicerces de quem conduz os trabalhos quando se supõe a possibilidade
de "negociação". Isso denota pretensão, pois quem negocia supõe-se
preparado para tal, e o conhecimento da justiça cósmica e o respeito ao
livre-arbítrio não permitem esse tipo de negociata. O julgamento de tais casos
cabe aos maiorais que têm competência adquirida nos tribunais divinos do Além.
Se nem sabeis o que é justo para vós, como almejardes negociar no trabalho de
caridade em nome de uma outra consciência, que por sua vez está envolvida num emaranhado
cármico de um bloco de espíritos ligados pelos desmandos no passado? Verificai
os procedimentos de Jesus, que nunca barganhou com os "demônios", e
sim desalojava-os sumariamente, aliviando a todos que o procuravam, cabendo às
hostes angélicas que o cercavam o devido encaminhamento de cada individualidade
em consonância com a lei cármica.
Do livro: “JARDIM
DOS ORIXÁS” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
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