PERGUNTA
- Na dinâmica do atendimento apométrico, que "depende" dos desdobramentos
dos sensitivos para atuar no plano astral, observamos seguidamente que uns médiuns
têm mais facilidade em descrever os cenários e imagens astrais, outros em
narrar emoções e sentimentos num emaranhado de dor e sofrimento, parecendo que
brotam de suas entranhas tais percepções. Uns raramente descrevem paisagens das
dimensões suprafísicas, mas têm grande facilidade para manifestar as catarses,
outros são mais "visuais': sem arroubos de emotividade. Quais os motivos
destas diferenças?
RAMATÍS
- Deveis ter claro as "funções" perceptivas dos vossos
corpos astral e mental. Há peculiaridades de um em relação ao outro no extenso
universo das percepções do plano astral, dimensão vibratória que é utilizada
para a maioria dos atendimentos apométricos.
O
corpo astral, onde se localiza a sede das sensações, é muito sensível às
emoções e sentimentos. Tem seus receptores nos chacras inferiores: cardíaco, gástrico,
esplênico e básico, por onde se dá a sintonia para as catarses dos sensitivos. Ocorre
que há duas formas peculiares de incursão no plano astral. A costumeira, de
maiores riscos, porque podeis ser mais facilmente ludibriados em vossas
percepções, é quando vos encontrais desdobrados no corpo astral projetado no
plano astral.
É oportuno esclarecer novamente que nem todo desdobramento é uma
projeção; podeis estar desdobrados em corpo astral no plano físico, como nas
situações em que vos enxergais fora do invólucro carnal caminhando em vossa residência
ou pairando acima da cama - ocorrências nas quais é como se fôsseis
translúcidos, e tocais os objetos materiais penetrando-os sem senti-a ao tato.
Isso não quer dizer que estejais no plano astral, pois vossas percepções estão
estreitas e fixas no mundo físico, apegadas às questiúnculas diárias. Nesses
casos, pode haver assédios dos desocupados presos na crosta planetária, que não
conseguem penetrar na dimensão astralina por estarem sedentos das emanações fluídicas
do amontoado de nervos e músculos de quando estavam encarnados.
Por
outro lado, quando estais em desdobramento projetivo no plano astral utilizando
o vosso corpo astral, sois ludibriados com regularidade por vossas próprias
emoções deseducadas; são formas-pensamentos e ideoplastias emitidas por seus
adestrados habitantes, geralmente os que se encontram contrariados com os
visitantes "intrusos". Sendo assim, nos grupos de Apometria nos apoiamos
nesse veículo inferior, o corpo astral dos médiuns, com as suas capacidades
sensoriais para canalizar emoções e sentimentos desequilibrados dos espíritos
sofredores, que se harmonizam após as catarses exaustoras que fluem pelo
psiquismo dos sensitivos. Entretanto,
precisamos dos relatos descritivos de alguns cenários do plano astral para a criação
das formas de pensamento grupais em que nos apoiamos para as curas. Por isso
nos utilizamos dos corpos mentais dos médiuns desdobrados, através dos chacras
superiores, coronário e frontal, atuantes no plano astral raramente conseguis entrar no plano mental.
Podeis atuar na dimensão astralina com o corpo mental, nunca com o corpo astral
na dimensão do plano mental, por simples bloqueio da frequência vibracional
mais alta, que interpenetra a mais baixa, mas o contrário não. Nesses casos, a
clarividência das imagens astrais e dos painéis pictóricos criados pelos
técnicos socorristas são percebidos com maior clareza e "imunes" às
armadilhas dos magos negros que buscam confundir e atrapalhar. São importantes
essas imagens criadas do lado de cá e percebidas pelo agrupamento terreno
formando as egrégoras, fundamentais para a correta utilização das energias
doadas necessárias às curas, e que são potencializadas pelos cânticos e contagens
pausadas comuns na Apometria.
Os
corpos sutis inferiores são desdobrados e projetados no plano astral, sendo
instrumentos para as catarses que liberam os espíritos sofredores e consulentes
aflitos em transtornos anímicos obsessivos. astrais, em outros em seus corpos
mentais. O gado vive nos gramados verdejantes da crosta planetária, os peixes
nadam nas águas profundas, as minhocas rastejam no interior escuro do solo, as
aves planam nos ares acima das montanhas, no mundo físico cada ser vivo
habitando o meio que lhe é afim para a vida. Assim, nos planos suprafísicos, os
homens sintonizam com vibrações adequadas ao seu alcance psíquico e de acordo
com as percepções desenvolvidas ao longo da sua existência espiritual. Os
galiformes não sobem em bananeiras, os primatas não chocam ovos, os felinos não
andam saltitando nas árvores de galho em galho e os humanos não cacarejam acocorados
em poleiros. Podeis concluir que as conexões da cadeia evolutiva,
psicobiofísica e espiritual da Terra, em toda a sua plenitude e esferas
dimensionais, fogem à compreensão dos cidadãos comuns pela superficialidade
temporal com que observam as coisas da Natureza Cósmica que rege os movimentos
ascensionais da sua espécie.
Do livro: “JARDIM
DOS ORIXÁS” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.