Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 9ª Parte











PERGUNTA - Na dinâmica do atendimento apométrico, que "depende" dos desdobramentos dos sensitivos para atuar no plano astral, observamos seguidamente que uns médiuns têm mais facilidade em descrever os cenários e imagens astrais, outros em narrar emoções e sentimentos num emaranhado de dor e sofrimento, parecendo que brotam de suas entranhas tais percepções. Uns raramente descrevem paisagens das dimensões suprafísicas, mas têm grande facilidade para manifestar as catarses, outros são mais "visuais': sem arroubos de emotividade. Quais os motivos destas diferenças?




RAMATÍS - Deveis ter claro as "funções" perceptivas dos vossos corpos astral e mental. Há peculiaridades de um em relação ao outro no extenso universo das percepções do plano astral, dimensão vibratória que é utilizada para a maioria dos atendimentos apométricos.
O corpo astral, onde se localiza a sede das sensações, é muito sensível às emoções e sentimentos. Tem seus receptores nos chacras inferiores: cardíaco, gástrico, esplênico e básico, por onde se dá a sintonia para as catarses dos sensitivos. Ocorre que há duas formas peculiares de incursão no plano astral. A costumeira, de maiores riscos, porque podeis ser mais facilmente ludibriados em vossas percepções, é quando vos encontrais desdobrados no corpo astral projetado no plano astral.
É oportuno esclarecer novamente que nem todo desdobramento é uma projeção; podeis estar desdobrados em corpo astral no plano físico, como nas situações em que vos enxergais fora do invólucro carnal caminhando em vossa residência ou pairando acima da cama - ocorrências nas quais é como se fôsseis translúcidos, e tocais os objetos materiais penetrando-os sem senti-a ao tato. Isso não quer dizer que estejais no plano astral, pois vossas percepções estão estreitas e fixas no mundo físico, apegadas às questiúnculas diárias. Nesses casos, pode haver assédios dos desocupados presos na crosta planetária, que não conseguem penetrar na dimensão astralina por estarem sedentos das emanações fluídicas do amontoado de nervos e músculos de quando estavam encarnados.
Por outro lado, quando estais em desdobramento projetivo no plano astral utilizando o vosso corpo astral, sois ludibriados com regularidade por vossas próprias emoções deseducadas; são formas-pensamentos e ideoplastias emitidas por seus adestrados habitantes, geralmente os que se encontram contrariados com os visitantes "intrusos". Sendo assim, nos grupos de Apometria nos apoiamos nesse veículo inferior, o corpo astral dos médiuns, com as suas capacidades sensoriais para canalizar emoções e sentimentos desequilibrados dos espíritos sofredores, que se harmonizam após as catarses exaustoras que fluem pelo psiquismo dos sensitivos. Entretanto, precisamos dos relatos descritivos de alguns cenários do plano astral para a criação das formas de pensamento grupais em que nos apoiamos para as curas. Por isso nos utilizamos dos corpos mentais dos médiuns desdobrados, através dos chacras superiores, coronário e frontal, atuantes no plano astral  raramente conseguis entrar no plano mental. Podeis atuar na dimensão astralina com o corpo mental, nunca com o corpo astral na dimensão do plano mental, por simples bloqueio da frequência vibracional mais alta, que interpenetra a mais baixa, mas o contrário não. Nesses casos, a clarividência das imagens astrais e dos painéis pictóricos criados pelos técnicos socorristas são percebidos com maior clareza e "imunes" às armadilhas dos magos negros que buscam confundir e atrapalhar. São importantes essas imagens criadas do lado de cá e percebidas pelo agrupamento terreno formando as egrégoras, fundamentais para a correta utilização das energias doadas necessárias às curas, e que são potencializadas pelos cânticos e contagens pausadas comuns na Apometria.
Os corpos sutis inferiores são desdobrados e projetados no plano astral, sendo instrumentos para as catarses que liberam os espíritos sofredores e consulentes aflitos em transtornos anímicos obsessivos. astrais, em outros em seus corpos mentais. O gado vive nos gramados verdejantes da crosta planetária, os peixes nadam nas águas profundas, as minhocas rastejam no interior escuro do solo, as aves planam nos ares acima das montanhas, no mundo físico cada ser vivo habitando o meio que lhe é afim para a vida. Assim, nos planos suprafísicos, os homens sintonizam com vibrações adequadas ao seu alcance psíquico e de acordo com as percepções desenvolvidas ao longo da sua existência espiritual. Os galiformes não sobem em bananeiras, os primatas não chocam ovos, os felinos não andam saltitando nas árvores de galho em galho e os humanos não cacarejam acocorados em poleiros. Podeis concluir que as conexões da cadeia evolutiva, psicobiofísica e espiritual da Terra, em toda a sua plenitude e esferas dimensionais, fogem à compreensão dos cidadãos comuns pela superficialidade temporal com que observam as coisas da Natureza Cósmica que rege os movimentos ascensionais da sua espécie.




Do livro: “JARDIM DOS ORIXÁS” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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