Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 14 de maio de 2013

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 8ª parte













PERGUNTA:  Cremos que a enfermídade também pode depender muito da resistência biológica de cada criatura, malgrado a virulência dos venenos psíquicos que lhe baixam do perispírito; não é assim?




RAMATIS: Sem dúvida, tanto varia a resistência biológica e hereditária de cada ser, como também varia a sua força mental. Já vos explicamos que as criaturas mental ou espiritualmente vigorosas superam com mais eficiência os efeitos mórbidos das enfermidades em desenvolvimento em seu organismo; elas são mais resistentes à descida das toxinas psíquicas em sua circulação. Durante o processo drenador, mantêm-se em nível vibratório mais elevado, resignadas e sem se deixar abater subjetivamente, do que lhes resultam imensos benefícios. No entanto, as criaturas espiritualmente mais débeis, que dum ligeiro resfriado fazem um melodrama com foro de broncopneumonia, cuja mente pessimista é campo favorável para as forças negativas, agravam o evento da moléstia cármica com o acréscimo mórbido do seu próprio desânimo e rebeldia.
A mente mórbida aumenta o ensejo para maior penetração do tóxico vertido pelo psiquismo, pois também acumula os próprios miasmas do ambiente onde vive, uma vez que, de conformidade com a Lei das atrações magnéticas, o pensamento enfermiço também atrai e condensa maior dose de fluidos enfermos. Daí a grande sabedoria de Jesus, quando sempre exaltava a resignação, a humildade, o pacifismo e a renúncia como estados de espírito que conduzem à bem-aventurança eterna!





PERGUNTA: Quereis dizer que um indivíduo doente pode aliviar ou reduzir o seu conteúdo tóxico psíquico, desde que se mantenha num estado de otimismo consciente; não é verdade?


RAMATÍS: vibratórias espirituais mais altas, que aceita o seu sofrimento como oportunidade de retificação espiritual e ajusta-se à bem-aventurança da resignação, também eleva o seu “quantum” de luz interior e volatiza grande parte dos venenos aderidos ao seu perispírito. Expurga-os para o meio ambiente, num processo de sublimação psíquica, em vez de fluí-los completamente, pela carne mortificada.
Além do ensejo de renovação espiritual, por não acrescer nova carga nociva, a atitude evangélica de conformação não perturba a descida das toxinas mórbidas e asseia mais breve o perispírito.
Todos os agentes enfermiços do mundo psíquico, tais como germes, bacilos, vírus, miasmas, elementais ou tóxicos cruciantes, não resistem à força desintegradora da luz íntima que se projeta do espírito elevado.
E por isso que certas criaturas permanecem imunizadas, mesmo quando atuam no meio das enfermidades epidêmicas ou contagiosas pois, tendo eliminado grande parte do morbo psíquico que lhes adensava o perispírito, já puderam libertar em sua intimidade a quantidade de luz suficiente para evitar a proliferação dos agentes perigosos.



Do livro: “Fisiologia da Alma” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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