Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 7ª Parte










PERGUNTA: Solicitamos maiores informações sobre as repercussões etéricas e as afinidades que atraímos do plano astral que dificultam a expansão de nossas capacidades psíquicas e anímicas, necessárias para nos desdobrarmos conscientemente nos trabalhos de Apometria.



RAMATÍS - Os médiuns que se dispõem a ser instrumentos de socorro e cura nos grupos de Apometria devem zelar pela "pureza" dos seus veículos densos - tendo-se por pressuposto básico que já hajam realizado a imprescindível evangelização individual que se expressa em ações práticas na vida diária. Por outro lado, todo o esforço requerido para os ideais superiores de auxilio e amor ao próximo serem interiorizados, num médium viciado em drogas ou alcoolista é maior. Não que não seja instrumento de socorro, mas terá enormes dificuldades, quando não completo impedimento, de doar fluidos adequados para as curas espirituais levadas a efeito pelos técnicos do lado de cá. As suas emanações serão prejudiciais pelos efeitos dos eflúvios alcoólicos, como mencionamos anteriormente. Quando muito esse sensitivo, se for médium, servirá de "isca" aos bebedores desencarnados, sobrecarregando os demais membros da corrente mediúnica nos diversos trabalhos apométricos.
Nesta Era do Mentalismo, parece-nos que muitos espiritualistas estão esquecidos da "pureza" do corpo físico. Ao contrário, se preocupam exageradamente com as purificações espirituais, algo compungidas e chorosas. Equivocadamente entendem que tudo é mental no reino espiritual, desconsiderando a importância dos corpos inferiores harmonizados. Empanturram-se de finas iguarias sanguinolentas bem temperadas e requintados drinques, afirmando que isso é de somenos importância, enquanto sorvem um tabaco esfumaçante. Esse é um modelo distorcido de valorização do espírito, que não valoriza a harmonia dos veículos físicos, tão cultivada pelos místicos e iogues de todos os tempos. Quanto às emanações etéricas de baixa qualidade, "vaporizadas" constantemente em volta de vossas auras, atraem pelo metabolismo a que se afinam, larvas, vibriões, miasmas, bacilos psíquicos e formas-pensamentos pardacentas e pegajosas que vagueiam errantes. Esses habitantes nocivos do microcosmo astral, microorganismos flutuantes à procura de um hospedeiro, criam no éter específico que cerca vosso campo áurico, decorrente do metabolismo e quebras protéicas que vos mantêm vivos na carne, um tipo de limo viscoso, malcheiroso e putrefato. Quando continuamente reforçado pela conduta desregrada do espírito encarnado, se fortalecem os laços de afinidade que atrairão os desencarnados presos na crosta planetária pela busca desenfreada das satisfações que a ausência do corpo físico os impede de saciar.
Por exemplo, os que se embriagam costumeiramente no plano físico, são cercados por hordas de "mortos bêbados" que se empurram para se fixarem em seus chacras do duplo etérico, quais carrapatos em couro de bovino, a fim de se verem saciados em sua sede enlouquecedora. Ao mesmo tempo, por um mecanismo que se nutre dos desequilíbrios, robustecem as formaspensamentos geradas pelos desencarnados ébrios, sensuais, concupiscentes e viciados, vampirizadores errantes que enxameiam do lado de cá à volta dos bares e boates terrenas, aumentando os laços simbióticos que os farão cada vez mais dependentes da garrafa. Isso vale para todos, mas é intensificado nos médiuns e sensitivos: quanto mais coisas impuras ingeris, tanto mais grosseiras as vossas percepções, pela escravidão do corpo físico às sensações desregradas. Como podereis adquirir a sutileza psíquica para explorar as dimensões suprafísicas se não dominais vossos veículos inferiores de manifestação do espírito? Uma criança que ainda não dá os primeiros passos no seu quarto não conseguirá andar de patinete na ladeira do quarteirão. Antes de escrever os cenários e as experiências da alma o escritor deve aprender o alfabeto, as regras básicas de ortografia e da gramática. O barítono não entoa o cântico majestoso que fascina sem antes saber se expressar no idioma original das frases sonoras magnificamente compostas.
Entrai nos antros de perdição, estendei as mãos às prostitutas, segurai os bêbados em queda, socorrei os drogados desfalecidos, estai na linha de frente da caridade sem sucumbir, assim como fazia o Cristo-Jesus, mas plenamente consciente e auto-realizado pela frugalidade com que tecia os corpos inferiores que o serviram na sua missão hercúlea na Terra.


Do livro: “JARDIM DOS ORIXÁS” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...