PERGUNTA:
Solicitamos maiores informações sobre as repercussões etéricas e as afinidades
que atraímos do plano astral que dificultam a expansão de nossas capacidades psíquicas
e anímicas, necessárias para nos desdobrarmos conscientemente nos trabalhos de Apometria.
RAMATÍS
- Os médiuns que se dispõem a ser instrumentos de socorro e cura nos
grupos de Apometria devem zelar pela "pureza" dos seus veículos
densos - tendo-se por pressuposto básico que já hajam realizado a
imprescindível evangelização individual que se expressa em ações práticas na
vida diária. Por outro lado, todo o esforço requerido para os ideais superiores
de auxilio e amor ao próximo serem interiorizados, num médium viciado em drogas
ou alcoolista é maior. Não que não seja instrumento de socorro, mas terá
enormes dificuldades, quando não completo impedimento, de doar fluidos
adequados para as curas espirituais levadas a efeito pelos técnicos do lado de
cá. As suas emanações serão prejudiciais pelos efeitos dos eflúvios alcoólicos,
como mencionamos anteriormente. Quando muito esse sensitivo, se for médium, servirá
de "isca" aos bebedores desencarnados, sobrecarregando os demais
membros da corrente mediúnica nos diversos trabalhos apométricos.
Nesta
Era do Mentalismo, parece-nos que muitos espiritualistas estão esquecidos da "pureza"
do corpo físico. Ao contrário, se preocupam exageradamente com as purificações espirituais,
algo compungidas e chorosas. Equivocadamente entendem que tudo é mental no
reino espiritual, desconsiderando a importância dos corpos inferiores harmonizados.
Empanturram-se de finas iguarias sanguinolentas bem temperadas e requintados drinques,
afirmando que isso é de somenos importância, enquanto sorvem um tabaco
esfumaçante. Esse é um modelo distorcido de valorização do espírito, que não
valoriza a harmonia dos veículos físicos, tão cultivada pelos místicos e iogues
de todos os tempos. Quanto às emanações etéricas de baixa qualidade,
"vaporizadas" constantemente em volta de vossas auras, atraem pelo
metabolismo a que se afinam, larvas, vibriões, miasmas, bacilos psíquicos e
formas-pensamentos pardacentas e pegajosas que vagueiam errantes. Esses
habitantes nocivos do microcosmo astral, microorganismos flutuantes à procura
de um hospedeiro, criam no éter específico que cerca vosso campo áurico, decorrente
do metabolismo e quebras protéicas que vos mantêm vivos na carne, um tipo de
limo viscoso, malcheiroso e putrefato. Quando continuamente reforçado pela
conduta desregrada do espírito encarnado, se fortalecem os laços de afinidade
que atrairão os desencarnados presos na crosta planetária pela busca
desenfreada das satisfações que a ausência do corpo físico os impede de saciar.
Por
exemplo, os que se embriagam costumeiramente no plano físico, são cercados por hordas
de "mortos bêbados" que se empurram para se fixarem em seus chacras
do duplo etérico, quais carrapatos em couro de bovino, a fim de se verem
saciados em sua sede enlouquecedora. Ao mesmo tempo, por um mecanismo que se
nutre dos desequilíbrios, robustecem as formaspensamentos geradas pelos
desencarnados ébrios, sensuais, concupiscentes e viciados, vampirizadores
errantes que enxameiam do lado de cá à volta dos bares e boates terrenas, aumentando
os laços simbióticos que os farão cada vez mais dependentes da garrafa. Isso
vale para todos, mas é intensificado nos médiuns e sensitivos: quanto mais
coisas impuras ingeris, tanto mais grosseiras as vossas percepções, pela escravidão
do corpo físico às sensações desregradas. Como podereis adquirir a sutileza
psíquica para explorar as dimensões suprafísicas se não dominais vossos
veículos inferiores de manifestação do espírito? Uma criança que ainda não dá
os primeiros passos no seu quarto não conseguirá andar de patinete na ladeira
do quarteirão. Antes de escrever os cenários e as experiências da alma o
escritor deve aprender o alfabeto, as regras básicas de ortografia e da
gramática. O barítono não entoa o cântico majestoso que fascina sem antes saber
se expressar no idioma original das frases sonoras magnificamente compostas.
Entrai
nos antros de perdição, estendei as mãos às prostitutas, segurai os bêbados em
queda, socorrei os drogados desfalecidos, estai na linha de frente da caridade
sem sucumbir, assim como fazia o Cristo-Jesus, mas plenamente consciente e
auto-realizado pela frugalidade com que tecia os corpos inferiores que o
serviram na sua missão hercúlea na Terra.
Do livro: “JARDIM
DOS ORIXÁS” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
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