Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Algumas observações sobre animismo - V









PERGUNTA:  O médium totalmente anímico pode tornar-se um médium de comunicação dos espíritos desencarnados?


RAMATÍS: Por que não? O animismo como manifestação da alma do ser também é sensibilidade psíquica, tal como a faculdade mediúnica, que é o meio para a comunicação dos espíritos desencarnados. Em conseqüência o médium anímico também tende à eclosão do fenômeno mediúnico em face de sua hipersensibilização psíquica, cumprindo-lhe estudar e procurar distinguir quando realmente é o seu espírito quem comunica e quando se trata de entidade do Além.
Além disso ele precisa evitar a cristalização da mente nos quadros familiares que costumava comunicar animicamente; e isso só é possível pelo estudo, pesquisa e consulta aos mais experimentados. O médium totalmente anímico é sempre a vítima passiva do seu próprio espírito que pensa e expõe sua mensagem particular sem qualquer interferência exterior. O médium propriamente dito, mesmo quando obsidiado, ainda é um medianeiro, um instrumento das intenções ou dos desejos de outrem.
Mesmo quanto ao médium totalmente anímico, ainda se poderiam estabelecer duas classificações, isto é, o anímico passivo que é vítima absoluta de suas próprias ideias e impressões, e o anímico ativo capaz de perquirir os acontecimentos e os fenômenos da vida oculta, para depois expô-los em nome de terceiros.


PERGUNTA: Quais são os fatores mais responsáveis pela cristalização do "animismo puro" de alguns médiuns, que só transmitem mensagens sugeridas pelos acontecimentos da vida cotidiana?


RAMATÍS: É o automatismo psicológico, em particular, um dos estados de alma bastante influente nas manifestações anímicas, em que o subconsciente comanda as ideias ou os fatos que afloram ao cérebro do médium, impondo-os à conta de manifestação de espíritos do Além. Em tal condição o médium assume a personalidade alheia e passa a viver facilmente o temperamento, os sentimentos ou o caráter das criaturas que ele conheceu pessoalmente ou pelos relatos históricos, deixando-se empolgar pelo desejo de imitá-los.


Do livro: “Mediunismo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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