Sabedoria Ramatis

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domingo, 21 de outubro de 2012

Algumas observações sobre animismo - III





PERGUNTA: Supondo-se um médium anímico que, embora só transmitindo o que é de si e à conta de manifestação de espíritos, seja tão culto, sensato e de conduta moral irrepreensível, que exponha os seus pensamentos em alto teor intelectivo e espiritual, como poderíamos classificação na tese anímica?


RAMATÍS: Nesse caso é criatura que supera a maioria dos médiuns, pois, se é inteligente, de moral superior e sensível à vida espiritual angélica, não deixa de ser um médium intuitivo-natural, um feliz inspirado que pode absorver diretamente na Fonte Divina os mais altos conceitos filosóficos da vida imortal e as bases exatas da ascese espiritual. Ao contrário da criatura exclusivamente anímica, que só oferece um conteúdo pobre e superficial na sua passividade psíquica, o intuitivo natural chega a pressentir a própria transformação do futuro e reconhece com absoluta segurança quais os valores evolutivos da mais alta espiritualidade.
Domina o fenômeno de sua auscultação espiritual e dirige-o desperto e consciente, em apreciável coerência garantida pela sensatez do seu intelecto superior. No entanto, o médium anímico mas inculto, sugestionável, enfermiço ou moralmente falho é a vítima passiva de suas próprias ideias fixas, das emersões da memória pregressa e das sugestões anímicas medíocres. Facilmente ele há de tomar por manifestação de espíritos desencarnados tudo aquilo que se patenteia à superfície de sua mente e sob a influência de qualquer clima catalisador de animismo.


Do livro: “Mediunismo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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