Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 7 de março de 2012

A terapêutica exótica dos benzimentos, exorcismos e simpatias – ll parte.









PERGUNTA: - Em certo capítulo desta obra dissestes que o benzimento, a simpatia e o exorcismo também podem curar os doentes sensíveis a essa terapêutica exótica. Podeis explicar-nos melhor esses fenômenos de cura?



RAMATÍS: - Embora a medicina acadêmica explique cientificamente todas as vossas moléstias, há certas enfermidades, e em particular as de pele, que realmente são curáveis pelo processo de benzimentos, simpatias, exorcismos ou passes mediúnicos. Nada existe de misterioso nessa técnica terapêutica, pois o seu sucesso deve-se ao fato de o benzedor ou passista projetar sobre o doente o seu magnetismo hiperdinamizado pela sua vontade e vigor espiritual.
Em verdade, desde os tempos imemoriais existiram criaturas que benziam e curavam eczemas, impingens, "cobreiros", feridas malignas, manchas, verrugas, cravos e nódulos estranhos que afetam o corpo humano. Outras sabiam eliminar bicheiras, as doenças do pelo do animal e também o "quebranto"produzido pelas pessoas de "mau-olhado", cujos fluidos ruins afetavam as crianças, os vegetais e as aves.



PERGUNTA: - Mas os cientistas terrenos acham que tudo isso são lendas ou superstições tolas. Que dizeis?



RAMATÍS: - No século atual, realmente, esse êxito terapêutico é bem mais reduzido porque o homem moderno, além de sua descrença habitual ou do seu vaidoso cientificismo do século atômico, "fecha-se" de modo negativo à ação benfeitora dos fluidos e das energias que lhe são projeta das no processo oculto de benzimentos, exorcismo ou simpatia. 
O indivíduo demasiadamente racionalista é escravo de sua personalidade e vaidoso do seu intelecto. Deste modo, ele torna-se impermeável à terapêutica dos benzimentos, cujo processo esotérico é sensibilissimo e exige muita receptividade magnética. Aliás, a atitude de "fé" ou de "humildade" favorece certas criaturas para o êxito dos tratamentos magnéticos ou homeopáticos, pois amplia ou aumenta a sua receptividade ou absorção do fluxo das energias curativas que lhes são transmitidas no tratamento.
Mas acontece que os enfermos, em geral, só procuram os benzedores quando já se encontram completamente desiludidos da farmacologia e da medicina do mundo. Só recorrem a essa terapêutica depois de saturados de injeções, pomadas, sulfas, antibióticos e drogas alopáticas, algumas das quais são ofensivas à própria natureza psíquica do homem.
Então, já minados por remédios violentos que provocam novas intoxicações, tornam-se refratários ao processo delicado do tratamento fluídico. E assim, por exemplo, um eczema que é de natureza mórbida "mais fluídica" ou psíquica, também se torna mais resistente aos benzimentos, porque a sua erupção foi agravada pelas medicações agressivas ou irritantes.
Sem dúvida, devemos louvar a medicina moderna pelo seu esforço na solução das afecções cutâneas, e, também, pela tarefa profilática contra os tratamentos perigosos, anti-higiênicos e supersticiosos, próprios dos curandeiros ignorantes ou farsantes, que negociam com a dor humana.
No entanto, como os eczemas ou os "cobreiros" têm sua causa principal nos maus fluidos psíquicos produzidos pelo próprio enfermo, em geral, são incuráveis pelos métodos tradicionais da medicina acadêmica. Malgrado a crítica dos médicos contra o empirismo terapêutico dos benzedores ou passistas, essas infecções cedem e desaparecem sob a terapia dos benzimentos, passes ou exorcismos porque o magnetismo vivificante dispersa os fluidos ruinosos concentrados na parte afetada.


(Origem: Do Livro “Mediunidade de Cura” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento)

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