(Mateus,
13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)
PERGUNTA: -
Ainda poderíeis explicar-nos, de modo mais descritivo, a amplidão do simbolismo
da semente, como identificação da mensagem espiritual transmitida por Jesus?
RAMATÍS: Evidentemente, ao referir-se à configuração,
vitalidade e ao poder da semente, Jesus ainda a comparava ao próprio movimento
evangélico de libertação do homem terrícola. O Cristianismo, alicerçado nos
preceitos definitivos do Evangelho, significava a messe de conforto e salvação
dos homens na luta pela libertação das algemas da animalidade. Ele era um dos
semeadores laboriosos no campo da alma humana, enquanto a semente identificava
o símbolo mais perfeito da mensagem crística em elaboração no árido e
heterogêneo solo da existência física.
O Cristianismo, qual amostra sutilíssima do "reino de Deus", pode ser cultivado pelo espírito apesar da matéria, assim como a semente em solo fértil cresce e transforma-se no arvoredo majestoso. A doutrina do Cristo diz mais respeito aos enfermos cármicos e desventurados, assim como a árvore gerada pela semente também é capaz de amparar à sua sombra amena, tanto os seres santificados como os perversos. A pequenina semente que foi lançada no solo físico pela generosidade e o estoicismo do Divino Semeador germinou, emitiu raízes de sua segurança física, cresceu, floresceu e transformou-se na planta generosa, cujos ramos benfeitores estendem-se até o vosso século, amparando as criaturas mais heterogêneas e dos mais contraditórios estados espirituais.
O Cristianismo, qual amostra sutilíssima do "reino de Deus", pode ser cultivado pelo espírito apesar da matéria, assim como a semente em solo fértil cresce e transforma-se no arvoredo majestoso. A doutrina do Cristo diz mais respeito aos enfermos cármicos e desventurados, assim como a árvore gerada pela semente também é capaz de amparar à sua sombra amena, tanto os seres santificados como os perversos. A pequenina semente que foi lançada no solo físico pela generosidade e o estoicismo do Divino Semeador germinou, emitiu raízes de sua segurança física, cresceu, floresceu e transformou-se na planta generosa, cujos ramos benfeitores estendem-se até o vosso século, amparando as criaturas mais heterogêneas e dos mais contraditórios estados espirituais.
Sem dúvida,
a árvore do Cristianismo, hoje desenvolvida, oferece generosa galharia bem
enfolhada e protetora, mas também apresenta as parasitas indesejáveis no seu
tronco benfeitor, como são os movimentos religiosos personalizados e
politizados, e de pouca semelhança com o potencial e a qualidade original da
semente primitiva.
O Catolicismo e os demais credos protestantes, que derivaram
do Cristianismo puro de Jesus, pouco se parecem com os ensinamentos de
afabilidade, tolerância e simplicidade da semente original da doutrina, ora em
face da pragmática ciosa e separatista, ora diante do fausto ou da luta pelo
domínio da política do mundo. A natureza tão sadia e universalista da semente iniciática
do Cristianismo, dificilmente pode ser identificada no aspecto exterior do arvoredo
crescido e sufocado por excrescências artificiais e algo aniquilado pelo vampirismo
parasitário. Mas como Deus é uma força a atuar no âmago de toda vida, um dia esta
árvore florescerá no máximo esplendor de sua seiva benfeitora, garantindo nova messe
de frutos sazonados e saborosos. Embora se verifique um enfolhamento anômalo quantitativo
e qualitativo nas religiões que se inspiraram no Cristianismo, a gêmula, contudo,
continua sendo a evangélica original, e que um dia despontará como a árvore bela
e hígida, livre dos enxertos de inferior qualidade, que se fixaram na forma de
parasitas atrofiantes.
"O
Evangelho À Luz Do Cosmo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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