(Mateus,
13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)
PERGUNTA: -
Há alguma relação íntima entre o ensino do "Semeador" e a máxima do
Evangelho, que diz: "A planta cresce por si mesma, dia e noite"?
RAMATÍS: Tanto o
ensinamento do "Semeador", quanto os demais conceitos evangélicos,
que lhe são correlatos e giram em torno da semente, endereçam-se à centelha espiritual
do Criador, que muitos fazem questão de sufocar na sua vibração e expansividade
divina. Todo semeador reconhece a sua cota de sacrifício, pois lançando a semente
de modo incessante e incondicional em todos os terrenos, deve aperceber-se de
que não haverá uma colheita absoluta de acordo com a previsão da semeadura e
que, em relação à alma humana, é fruto da diferença de entendimento e
receptividade espiritual dos homens.
Evidentemente,
muitas outras novas lições podem ser extraídas da atraente parábola do
semeador, porquanto Jesus, ao expor seus ensinos de modo quase pessoal,
oferecia assunto passível de outras interpretações mesmo panorâmicas. A própria
semente é um dos mais valiosos e expressivos símbolos de elucidação espiritual
usados por Jesus, na sua tarefa messiânica. A semente possui em si toda a
futura planta, como o homem traz em sua intimidade todo o Universo. Ela se
transforma no vegetal, quando é colocada no terreno favorável, tal qual a
palavra do Senhor ao fazer eclodir a verdadeira espiritualidade no âmago dos
seres, e ativando a contextura íntima da consciência divina em crescimento. A semente
da mesma espécie vegetal pode germinar uma variedade de plantas, que se distinguirão
por cores e mesmo formas diferentes entre si, apesar da mesma origem, como no
caso das orquídeas, tanto quanto a mesma pregação espiritual, ativa e desperta
vários coloridos psíquicos entre os participantes da mesma graduação psíquica,
porém com experiências reencarnatórias diferentes.
"O
Evangelho À Luz Do Cosmo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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