PERGUNTA: Por que
será que a nossa ciência não pôde comprovar, até agora, com lógica científica,
um só fenômeno que nos despertasse confiança decisiva nas influências
astrológicas?
RAMATÍS: A
costumeira e tradicional negação da ciência positiva em relação a postulados
desconhecidos ou a revelações ainda prematuras é que tem impedido chegardes ao
conhecimento científico que já podíeis ter da Astrologia.
Essa
sistemática negação constitui uma verdadeira "pré-anulação" do desejo
de acertar, e cria a própria decepção científica; é uma procura
"indesejada", uma pesquisa dirigida pela ideia fixa de se negar o resultado
a que se pode chegar. Os sábios terrenos, que se tornam eufóricos com a
descoberta das emanações ódicas, ou com a aferição das ondas ultra-microcurtas
cerebrais, esquecem de que Mesmer, embora considerado charlatão, já havia descoberto
essas energias muitos antes deles, e sem possuir aparelhamento científico. O
genial sábio "sentiu", em suas percepções supra-normais, muito antes
que vós, aquilo que a vossa ciência, chamada positiva e lógica, só conseguiu
descobrir com o auxílio de instrumentação aperfeiçoada! Os astrólogos também
"sentem", intuitivamente, os fenómenos astrológicos, ao passo que a
ciência só os pode apreciar tardiamente, com aparelhamento apropriado.
Não vemos
possibilidade de comprovardes afirmações astrológicas, aferindoas pela
instrumentação científica da Terra, enquanto os vossos cientistas, paradoxalmente,
agirem anticientificamente, isto é, pretendendo a solução perfeita antes da
pesquisa.
PERGUNTA: No
entanto, temos tido inúmeras decepções quanto aos prognósticos astrológicos,
pois muitas vezes são até contraditórios, embora referindo-se a um mesmo signo
de nascimento de várias pessoas. Como pode ser isso?
RAMATÍS: Não nos
estamos referindo à indústria de horóscopos ou à "buena dicha" com
indicação dos dias felizes para os bons negócios, em que a posição conjuncional
ou estratégica dos astros possa desenvolver, no psiquismo do ocioso ou do
utilita-rista, as forças para que possa competir com a manha da raposa... Isso
não é da esfera da astrologia! Não nos estamos referindo a atuações astrológicas
que possam penetrar nos escaninhos complicados na alma e levar-lhe recursos
inesperados que devam anular o esforço próprio! Aludimos, sim, ao imenso sopro
de energias astrais que se escoam dos orbes, na forma de poderosas correntes de
vida-magnética e se intercambiam na pulsação de suas almas vitais. É óbvio que,
se quiserdes resolver os vossos destinos regulando-os conforme a posição dos
astros nos dias do vosso nascimento, sereis candidatos a inúmeras decepções na
jornada humana. Embora as coletividades humanas se situem carmicamente sob
vigorosas influências astrológicas, há que não esquecer o conceito sensato da
astrologia: — "os astros dispõem, mas não impõem". Apesar disso, não
podeis extinguir a poderosa corrente de forças vitais, que flui de orbe para
orbe, que incorpora ou se adelgaça, expandindo-se ou reduzindo-se conforme a influência
de outros planetas, aquém ou além de vossa morada planetária. Se pudésseis
vislumbrar no "éter-cósmico" o panorama de um sistema de planetas em torno
de um Sol, ficaríeis surpreendidos ante a reciprocidade assombrosa dos poderosos
rios de energias que se formam e se despejam, de astro para astro, na forma de
canais fulgurantes de magnetismo cósmico, e que são registrados pela Astrologia.
A ciência astronómica anota-lhes a existência no tipo de "energia gravitacional",
mas a Astrologia "sente" a sua força na forma de energismo
"astroetéreo".
Na sua
modesta peregrinação em torno do Sol, a Terra tanto pode beneficiar-se com um
banho de fluidos benéficos que a envolverão de bom magnetismo astrológico, como
pode receber rajadas de forças opressivas, que lhe invadam os reinos da crosta,
excitem coletividades, despertem instintos e alimentem vontades destruidoras.
Quando tal se dá, o reino mineral trepida, enérgico, num protesto radiativo; os
vegetais concentram-se, alertas, como a sensitiva sob o toque humano; os
animais se inquietam, as aves adejam, auscultando em torno; os seres não
escondem a sua irritação ou desassossego. Indubitavelmente, podeis notar esses acontecimentos
e atribuí-los a fatores de ordem puramente científica, desprezando estas noções
astrológicas; mas, na realidade, é que conheceis o efeito apenas, e não a
causa! Nos mundos mais evoluídos que a Terra, a Astrologia é ciência benquista
e respeitada e, nos milénios vindouros, ser-vos-á de grande valia.
Assim como
a existência do ladrão e do criminoso não invalida a existência de caráter no
resto da humanidade, também a existência de maus astrólogos não invalida os
fundamentos sensatos da Astrologia. O deparardes com o monturo que fertiliza o
roseiral não vos induz à destruição da rosa que perfuma o jardim, e o tijolo
deformado não vos leva a exigir a demolição do edifício!
Ramatís – Do livro: “Mensagens Do Astral”
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.