Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 4ª PARTE






PERGUNTA: Por que será que a nossa ciência não pôde comprovar, até agora, com lógica científica, um só fenômeno que nos despertasse confiança decisiva nas influências astrológicas?

RAMATÍS: A costumeira e tradicional negação da ciência positiva em relação a postulados desconhecidos ou a revelações ainda prematuras é que tem impedido chegardes ao conhecimento científico que já podíeis ter da Astrologia.
Essa sistemática negação constitui uma verdadeira "pré-anulação" do desejo de acertar, e cria a própria decepção científica; é uma procura "indesejada", uma pesquisa dirigida pela ideia fixa de se negar o resultado a que se pode chegar. Os sábios terrenos, que se tornam eufóricos com a descoberta das emanações ódicas, ou com a aferição das ondas ultra-microcurtas cerebrais, esquecem de que Mesmer, embora considerado charlatão, já havia descoberto essas energias muitos antes deles, e sem possuir aparelhamento científico. O genial sábio "sentiu", em suas percepções supra-normais, muito antes que vós, aquilo que a vossa ciência, chamada positiva e lógica, só conseguiu descobrir com o auxílio de instrumentação aperfeiçoada! Os astrólogos também "sentem", intuitivamente, os fenómenos astrológicos, ao passo que a ciência só os pode apreciar tardiamente, com aparelhamento apropriado.
Não vemos possibilidade de comprovardes afirmações astrológicas, aferindoas pela instrumentação científica da Terra, enquanto os vossos cientistas, paradoxalmente, agirem anticientificamente, isto é, pretendendo a solução perfeita antes da pesquisa.


PERGUNTA:  No entanto, temos tido inúmeras decepções quanto aos prognósticos astrológicos, pois muitas vezes são até contraditórios, embora referindo-se a um mesmo signo de nascimento de várias pessoas. Como pode ser isso?

RAMATÍS: Não nos estamos referindo à indústria de horóscopos ou à "buena dicha" com indicação dos dias felizes para os bons negócios, em que a posição conjuncional ou estratégica dos astros possa desenvolver, no psiquismo do ocioso ou do utilita-rista, as forças para que possa competir com a manha da raposa... Isso não é da esfera da astrologia! Não nos estamos referindo a atuações astrológicas que possam penetrar nos escaninhos complicados na alma e levar-lhe recursos inesperados que devam anular o esforço próprio! Aludimos, sim, ao imenso sopro de energias astrais que se escoam dos orbes, na forma de poderosas correntes de vida-magnética e se intercambiam na pulsação de suas almas vitais. É óbvio que, se quiserdes resolver os vossos destinos regulando-os conforme a posição dos astros nos dias do vosso nascimento, sereis candidatos a inúmeras decepções na jornada humana. Embora as coletividades humanas se situem carmicamente sob vigorosas influências astrológicas, há que não esquecer o conceito sensato da astrologia: — "os astros dispõem, mas não impõem". Apesar disso, não podeis extinguir a poderosa corrente de forças vitais, que flui de orbe para orbe, que incorpora ou se adelgaça, expandindo-se ou reduzindo-se conforme a influência de outros planetas, aquém ou além de vossa morada planetária. Se pudésseis vislumbrar no "éter-cósmico" o panorama de um sistema de planetas em torno de um Sol, ficaríeis surpreendidos ante a reciprocidade assombrosa dos poderosos rios de energias que se formam e se despejam, de astro para astro, na forma de canais fulgurantes de magnetismo cósmico, e que são registrados pela Astrologia. A ciência astronómica anota-lhes a existência no tipo de "energia gravitacional", mas a Astrologia "sente" a sua força na forma de energismo "astroetéreo".
Na sua modesta peregrinação em torno do Sol, a Terra tanto pode beneficiar-se com um banho de fluidos benéficos que a envolverão de bom magnetismo astrológico, como pode receber rajadas de forças opressivas, que lhe invadam os reinos da crosta, excitem coletividades, despertem instintos e alimentem vontades destruidoras. Quando tal se dá, o reino mineral trepida, enérgico, num protesto radiativo; os vegetais concentram-se, alertas, como a sensitiva sob o toque humano; os animais se inquietam, as aves adejam, auscultando em torno; os seres não escondem a sua irritação ou desassossego. Indubitavelmente, podeis notar esses acontecimentos e atribuí-los a fatores de ordem puramente científica, desprezando estas noções astrológicas; mas, na realidade, é que conheceis o efeito apenas, e não a causa! Nos mundos mais evoluídos que a Terra, a Astrologia é ciência benquista e respeitada e, nos milénios vindouros, ser-vos-á de grande valia.
Assim como a existência do ladrão e do criminoso não invalida a existência de caráter no resto da humanidade, também a existência de maus astrólogos não invalida os fundamentos sensatos da Astrologia. O deparardes com o monturo que fertiliza o roseiral não vos induz à destruição da rosa que perfuma o jardim, e o tijolo deformado não vos leva a exigir a demolição do edifício!

Ramatís –  Do livro:  “Mensagens Do Astral”



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