PERGUNTA: As nossas decepções têm por causa o fato de
estarmos acostumados à positividade indiscutível dos fenômenos científicos, que
podem ser comprovados experimentalmente em qualquer latitude do orbe. O cloro e
o sódio, por exemplo, em qualquer latitude geográfica, combinados nas mesmas
proporções químicas da fórmula respectiva, terminam sempre compondo o sal de
cozinha. No entanto, quanto aos fenômenos astrológicos, não os podemos encarar
sob a mesma garantia científica. Não temos razão em pensar assim?
RAMATÍS: As leis
que regulam os intercâmbios astrológicos também são eternamente as mesmas;
resta, no entanto, que as descubrais no positivismo do vosso aparelhamento
científico, assim como já tendes descoberto as leis de vossas combinações
químicas. Palissy fatigou-se tremendamente para encontrar a fórmula que lhe
desse porcelana; Ptolomeu construiu o seu sistema geocêntrico sobre bases consideradas
científicas, mas isso não impediu que Copérnico, sobre as mesmas bases,
formulasse o sistema heliocêntrico. É natural que o encontro das leis que regem
cada descoberta ou invento exija pesquisas exaustivas, cálculos e experimentações
contínuas. A astrologia, como ciência de alto valor, requer também que os
vossos cientistas a estudem com critério e ânimo. Há que relevar-lhes as primeiras
decepções na pesquisa dos seus princípios científicos disciplinadores das relações
delicadíssimas entre os campos imponderáveis dos astros, no seio do Cosmo.
A
dificuldade nas experimentações tanto é evidente na Astrologia quanto o foi em
qualquer outro setor da ciência cujas leis foram depois comprovadas ou compreendidas.
A velha Alquimia, tão ridicularizada, escondia também respeitáveis fundamentos
científicos, apesar do seu exagerado ritual e simbolismo do passado.
Desde que
a ciência oficial encare cientificamente os fenómenos astrológicos, procurando-lhes
as causas verdadeiras não opomos dúvida! Havereis de comprovar em breve, em
qualquer latitude ou longitude do vosso orbe, as mesmas experimentações ou
suposições astrológicas!
Ramatís – Do livro: “Mensagens Do Astral”
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