Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 6ª PARTE





PERGUNTA: Não seria possível captarmos as influências astrológicas, de modo a nos imporem confiança, sem as confundirmos com as forças da esfera astronômica? Gostaríamos que nos désseis um exemplo acessível ao nosso  entendimento.

RAMATÍS: Lembramos-vos a influência da Lua sobre a Terra, com o seu magnetismo que vos envolve todos os dias. A ciência oficial só reconhece tal influência quando se trata da ação exclusiva e fenomênica do magnetismo gravitacional, e isso mesmo quando atestada pela instrumentação astrofísica. No entanto, a Lua exerce com intensa profundidade, na Terra, uma poderosa ação "astro etérea", que só é conhecida dos astrólogos. 
A ciência médica, por exemplo, ignora que inúmeros diagnósticos clínicos são enganosos devido à ação inoportuna da astralidade lunar do momento, sobre os famigerados "humores", de que falava a medicina antiga. O desprezo a essa influência é grandemente responsável pelo mau resultado da colheita de material destinado aos exames bacteriológicos, parasitológicos, ou de pesquisas luéticas, que dependam, essencialmente, de positivação ou negação da existência dos germes patogênicos. As coletividades microbianas aumentam ou se nulificam sob a ação "astro-etérea" da Lua, no corpo humano. É prova disso a enorme contradição entre iguais exames de laboratório que, em poucas horas, ora se apresentam "positivos", ora "negativos", sem que esta anomalia possa ser perfeitamente explicada. Como a vida microbiana constitui uma fauna invisível aos sentidos comuns, com vida mais intensa na região "astro etérea", que é o seu clima eletivo, é justamente esse campo micro gênico o que mais sofre influência sob as variações "astro-etéreas" da Lua. Reparai que inúmeras crises de enfermidades, tais como o tifo, repetem-se de sete em sete dias, e isso porque estão debaixo da influência septenária das fases lunares. A brucelose pode ser conhecida, em suas duvidosas manifestações mórbidas, através da perícia astrológica do "clímax" lunar, que se registra no espaço de determinadas horas. As supra excitações dos lunáticos obedecem às influências periódicas da Lua; os vermífugos tóxicos, quando administrados em discordância com o "minguante", podem produzir terríveis efeitos no quimismo hormonal e nos vermes exacerbados pelo "crescente". O resultado de inúmeras operações cirúrgicas que podem produzir hemorragias graves ou choques operatórios gravíssimos, assim como certos casos de septicemia aguda, que exijam o bisturi, podem depender, grandemente, da excitação ou da letargia defensiva dos microrganismos, sob a influência da Lua.

Quantas vezes o cirurgião exímio, dolorosamente surpreso, vê o seu paciente sucumbir ante inofensiva amigdalite, ao passo que dias antes havia resolvido satisfatoriamente terrível oclusão intestinal! O "eterismo-vital", que ampara o sistema nervoso e disciplina o metabolismo endócrino do paciente, pode oprimir ou dilatar os seus vasos sanguíneos além da expectativa, se ele for operado sob péssimas condições lunares; pode, outrossim, anular o efeito dos hemostáticos e dos antibióticos preventivos ou perturbar a distribuição correia da linfa, assim como acelerar a força dos agentes alérgenos, conduzindo o fígado à anemia insolúvel. Os velhos cirurgiões costumam afirmar que há dias "favoráveis", nos hospitais, durante os quais tudo sucede bem: as operações se realizam sem acidentes e os enfermos manifestam reações benéficas; no entanto — dizem eles — nos chamados dias "azarados" o hospital se transforma em ambiente aflitivo, em que até insignificantes intervenções acarretam crises perigosas. O cientista do século XX ainda trabalha sobrecarregado de energias adversas, que atuam no seu campo "neuropsíquico", dando lugar a que a sua dedicação, experiência e talento possam falhar sob imprevistos inimagináveis. A natureza humana é um organismo basicamente relacionado com as energias lunares, as quais se vieram disciplinando, milénio por milénio, até se ajustarem hermeticamente ao biologismo terráqueo. No íntimo do corpo físico, acomodam-se ou exacerbam-se essas forças, atendendo à atração ou repulsão que a aura da Lua exerce sobre o vosso mundo.
Assim como as manchas solares são responsáveis por inúmeros fenômenos magnéticos, que alteram os campos eletrônicos da instrumentação sensível, de precisão, o psiquismo sofre também, intensamente, os efeitos produzidos pelo astral da Lua. Se cientistas ousados tivessem afirmado, há dois séculos, que as bombas poderiam produzir efeitos meses depois de suas explosões, seriam naturalmente tachados de loucos, porque as leis conhecidas, de explosão pela pólvora, não autorizavam que se pensasse em descobertas do emprego mortífero da energia atômica; no entanto, a ciência terrícola pôde comprovar atualmente o efeito retardado das radiações atómicas, que ainda se estendem como lençóis agressivos, alguns anos após a detonação de bombas. Na época de sua predição, esse assunto seria considerado insensato.

Ramatís –  Do livro:  “Mensagens Do Astral”


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