PERGUNTA: Não seria possível captarmos as influências
astrológicas, de modo a nos imporem confiança, sem as confundirmos com as
forças da esfera astronômica? Gostaríamos que nos désseis um exemplo acessível
ao nosso entendimento.
RAMATÍS: Lembramos-vos
a influência da Lua sobre a Terra, com o seu magnetismo que vos envolve todos
os dias. A ciência oficial só reconhece tal influência quando se trata da ação
exclusiva e fenomênica do magnetismo gravitacional, e isso mesmo quando
atestada pela instrumentação astrofísica. No entanto, a Lua exerce com intensa
profundidade, na Terra, uma poderosa ação "astro etérea", que só é
conhecida dos astrólogos.
A ciência médica, por exemplo, ignora que inúmeros
diagnósticos clínicos são enganosos devido à ação inoportuna da astralidade
lunar do momento, sobre os famigerados "humores", de que falava a medicina
antiga. O desprezo a essa influência é grandemente responsável pelo mau resultado
da colheita de material destinado aos exames bacteriológicos, parasitológicos,
ou de pesquisas luéticas, que dependam, essencialmente, de positivação ou
negação da existência dos germes patogênicos. As coletividades microbianas
aumentam ou se nulificam sob a ação "astro-etérea" da Lua, no corpo humano.
É prova disso a enorme contradição entre iguais exames de laboratório que, em
poucas horas, ora se apresentam "positivos", ora
"negativos", sem que esta anomalia possa ser perfeitamente explicada.
Como a vida microbiana constitui uma fauna invisível aos sentidos comuns, com
vida mais intensa na região "astro etérea", que é o seu clima
eletivo, é justamente esse campo micro gênico o que mais sofre influência sob
as variações "astro-etéreas" da Lua. Reparai que inúmeras crises de
enfermidades, tais como o tifo, repetem-se de sete em sete dias, e isso porque
estão debaixo da influência septenária das fases lunares. A brucelose pode ser
conhecida, em suas duvidosas manifestações mórbidas, através da perícia astrológica
do "clímax" lunar, que se registra no espaço de determinadas horas.
As supra excitações dos lunáticos obedecem às influências periódicas da Lua; os
vermífugos tóxicos, quando administrados em discordância com o
"minguante", podem produzir terríveis efeitos no quimismo hormonal e
nos vermes exacerbados pelo "crescente".
O resultado de inúmeras operações cirúrgicas que podem produzir hemorragias
graves ou choques operatórios gravíssimos, assim como certos casos de
septicemia aguda, que exijam o bisturi, podem depender, grandemente, da excitação
ou da letargia defensiva dos microrganismos, sob a influência da Lua.
Quantas
vezes o cirurgião exímio, dolorosamente surpreso, vê o seu paciente sucumbir
ante inofensiva amigdalite, ao passo que dias antes havia resolvido satisfatoriamente
terrível oclusão intestinal! O "eterismo-vital", que ampara o sistema
nervoso e disciplina o metabolismo endócrino do paciente, pode oprimir ou dilatar
os seus vasos sanguíneos além da expectativa, se ele for operado sob péssimas
condições lunares; pode, outrossim, anular o efeito dos hemostáticos e dos
antibióticos preventivos ou perturbar a distribuição correia da linfa, assim
como acelerar a força dos agentes alérgenos, conduzindo o fígado à anemia
insolúvel. Os velhos cirurgiões costumam afirmar que há dias
"favoráveis", nos hospitais, durante os quais tudo sucede bem: as
operações se realizam sem acidentes e os enfermos manifestam reações benéficas;
no entanto — dizem eles — nos chamados dias "azarados" o hospital se
transforma em ambiente aflitivo, em que até insignificantes intervenções
acarretam crises perigosas. O cientista do século XX ainda trabalha
sobrecarregado de energias adversas, que atuam no seu campo "neuropsíquico",
dando lugar a que a sua dedicação, experiência e talento possam falhar sob
imprevistos inimagináveis. A natureza humana é um organismo basicamente
relacionado com as energias lunares, as quais se vieram disciplinando, milénio
por milénio, até se ajustarem hermeticamente ao biologismo terráqueo. No íntimo
do corpo físico, acomodam-se ou exacerbam-se essas forças, atendendo à atração
ou repulsão que a aura da Lua exerce sobre o vosso mundo.
Assim como
as manchas solares são responsáveis por inúmeros fenômenos magnéticos, que
alteram os campos eletrônicos da instrumentação sensível, de precisão, o
psiquismo sofre também, intensamente, os efeitos produzidos pelo astral da Lua.
Se cientistas ousados tivessem afirmado, há dois séculos, que as bombas poderiam
produzir efeitos meses depois de suas explosões, seriam naturalmente tachados
de loucos, porque as leis conhecidas, de explosão pela pólvora, não autorizavam
que se pensasse em descobertas do emprego mortífero da energia atômica; no
entanto, a ciência terrícola pôde comprovar atualmente o efeito retardado
das radiações atómicas, que ainda se estendem como lençóis agressivos, alguns
anos após a detonação de bombas. Na época de sua predição, esse assunto seria
considerado insensato.
Ramatís – Do livro: “Mensagens Do Astral”
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