PERGUNTA: Somos inclinados a dar mais crédito à
Astronomia, porque é uma ciência experimental, enquanto que a Astrologia nos
parece firmada sob bases empíricas. Qual o vosso parecer?
RAMATÍS: Examinai a tradição astrológica e verificareis
que a Astrologia sempre foi considerada uma ciência. Só depois da Idade Média transformou-se
num postulado de crendices, quando o clero se apoderou de suas bases
científicas e deixou-as misturarem-se com as lendas miraculosas que impregnavam
as fórmulas das religiões em crescimento. Muitos astrónomos, cujos nomes ainda
consagrais nos vossos compêndios científicos, devem seus grandes conhecimentos
aos estudos astrológicos que efetuaram nos restos das civilizações extintas dos
caldeus, astecas, incas e, principalmente, da velha Atlântida. O próprio Kepler,
que estabeleceu respeitáveis princípios na Astronomia, era particularmente devotado
à Astrologia.
Como a
evolução humana é cíclica e em forma de espiral, fazendo a humanidade retornar
sempre aos mesmos pontos já percorridos, embora abrangendo-os de planos cada
vez mais altos, aproxima-se o momento do retorno cíclico em que os cientistas
verificarão a lógica e a sensatez da Astrologia. As suas leis, desconhecidas ou
ridicularizadas, descobrirão em breve a beleza que se oculta nessa manifestação
do pensamento criador de Deus, através do magnetismo cósmico que existe entre
os astros! A Astrologia pode ser considerada, sem receios, o espírito da
Astronomia; é o excesso de materialidade do homem do século XX que o distancia
das leis espirituais cármicas que se situam na esfera astrológica. Assim como
há ritmos zodiacais que disciplinam os elétrons em suas órbitas no seio do
átomo, também existem os seus equivalentes que orientam os cursos dos astros no
seio do Cosmo. Os sábios da antiguidade eram profundamente conhecedores destas
assertivas, apesar de não possuírem instrumentação necessária para os
conduzir às ilações científicas dos modernos aparelhos de laboratórios. E já naquele
tempo afirmavam que, "como é o microcosmo, assim é o macrocosmo", ou,
então: "aquilo que está em cima também está em baixo". No futuro, só
a Astrologia, respeitosamente estudada pelos astrólogos científicos, poderá
explicar, positivamente, o que se dá desde o carma de um elétron em torno do
núcleo atômico
até o de uma constelação estelar; desde o impulso progressivamente contínuo,
que há no seio de um simples mineral, até à coordenação
"psico-física" que conduz uma nação a constituir a humanidade
angélica.
O
astrólogo, mesmo que não o considereis como um cientista, na acepção do termo
oficial do academismo do vosso mundo, é um hipersensível, que capta o fenômeno
em sua feição original e sabe quando se modifica o ritmo comum das sequências
familiares. Assemelha-se ao maestro, cujo ouvido afinadíssimo
é capaz de perceber se um músico desafina numa semifusa da partitura musical!
Qualquer acontecimento no vosso mundo, mesmo a materialização de um elétron na
órbita atômica, deve primeiramente ser pensado na Mente Divina! A Astronomia
pode catalogar o fenômeno quando já se projeta no campo consciencial da esfera
científica, mas só a Astrologia é capaz de vislumbrar o acontecimento na fase
de sua ideação. Os astrônomos terrícolas podem prever os caminhos e o tempo
percorrido pelos orbes na abóbada celeste, mas a Astrologia assinala o espírito
de vida que traça, e determina esses objetivos. Não tarda o dia em que os
velhos astrólogos do passado, chamados de ingênuos visionários e de ledores de
estrelas, serão recolocados na justa consideração que para nós sempre lhes foi
devida; não apenas como profetas da ciência, que veem e reveem o fenômeno,
porém como o sábio que, além disso, sabe de onde ele provém.
Ramatís – “Mensagens Do Astral”
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