Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 8ª PARTE




 
PERGUNTA:  Cremos que nesses casos se faz sentir uma influência mais positiva, mais física, porém astronômica e não astrológica. Que dizeis?

RAMATÍS: Se colocardes em um extremo a influência astronômica e no outro a astrológica, ser-vos-á dificílimo distinguir qual das duas forças age com mais vigor, na hora de sua atuação. Embora fugindo à cartomancia e aos horóscopos dos "dias felizes", há perfeita identificação entre as coisas e os seres que nascem sob absoluta influência astrológica da Lua. Ambos podem assemelhar-se, tanto no psiquismo, nas características físicas, como nas conje-turas astrais do satélite da Terra. As criaturas "astrologicamente lunares" são de cútis branca, pálida, carne flácida, vivendo imersas em sonhos e visões; são místicas e proféticas, conhecidas como indivíduos que "vivem no mundo da lua". Os seus estados psíquicos e psicológicos coincidem, perfeitamente, com a natureza poética, física, magnética e fundamentalmente astrológica da Lua. As plantas lunares são de aparência bizarra, predominando nelas a cor branca; são pouco atrativas, isentas de cheiro, lembrando o exotismo de um "sabor de luar". Predominam entre elas as leitosas, frias, antiafrodisíacas, de folhas grandes, ovaladas ou redondas, como a couve, a alface, o repolho, e algumas recordam o suave hipnotismo das noites enluaradas; são narcóticas e produzem o sono letárgico, como a papoula branca — que fornece o ópio ou a heroína — a alface, que é aconselhada como medicamento contra a insônia, o sândalo branco, docemente hipnótico ou o heléboro branco, que causa a melancolia. Há as que lembram as características e a cor da própria face da Lua voltada para a Terra, como o lírio, a açucena, as pétalas da margarida e a rosa branca. Os frutos mesmos, nascidos sob influência da Lua, revelam aqueles característicos de insipidez de que tratamos há pouco, como o pepino e a abóbora.
No terreno patológico, é ainda mais intensa a ação do astral lunar. Os astrólogos estudiosos poderão anotar a recrudescência das crises das tuberculoses e das tíficas, ou de moléstias tropicais, que se registram justamente nos chamados horários astrológicos descendentes. A epilepsia, enfermidade que ainda desafia a terapêutica médica, era curada pelos caldeus, na antiguidade, com o emprego do trevo e suas flores, planta lunar que era colhida em hora favorável porque, sujeita à influência da Lua, atendia com êxito à maioria dos casos de "epilepsia lunática".

Até os "médiuns" de fenômenos físicos — que, na fase de eclosão da mediunidade, oferecem por vezes quadros mórbidos exatamente ao nível dos ataques de epilepsia — são fortemente atuados pelo fluido lunar, que é um dos responsáveis pela integridade astral da substância ectoplásmica exsudada pelo sistema nervoso do ser humano!
A asma, enfermidade pronunciadamente de origem astral, proveniente de excessiva intoxicação psíquica acumulada em várias reencarnações, agrava-se conforme a influência boa ou ma do astral da Lua que, neste último caso, oprime fortemente o calibre dos brônquios do asmático. Os magos antigos curavam essa moléstia servindo-se da semente da beldroega, pilada com mel, porque era planta lunar astrológica capaz de dilatar os alvéolos bronquiais. Os germes lácticos, formadores do leite materno, deixam a mãezinha sem leite, quando se tornam letárgicos devido à influência coercitiva da Lua; no entanto, os antigos conseguiam despertar esses germes para as suas funções dinâmicas fazendo uso da alface colhida antes do nascimento do Sol e em boa atuação lunar. Evitava-se, assim, que o magnetismo da Lua, depositado nas folhas da alface e dosado na intimidade da planta, fosse dissolvido pela força solar.
As sementes da couve, planta lunar, recolhidas astrologicamente, produziam ação vermífuga nos parasitas agitados pelo "crescente"; as folhas (ou o suco extraído das mesmas) aliviavam a furunculose periódica e agravada pelo astral da Lua. Há um tipo de febre que muito se confunde com a brucelose — conhecida na Índia como "doença prateada" — cuja irregularidade termo gênica produz crises em perfeita sincronia com as atuações do vosso satélite.
Antigamente, os sábios resolviam a desobstrução da vesícula e eliminavam a estase biliar com a ação mais "físio-radiativa" do sal da planta margarida, que
deveria ser colhida, especificamente, em "bom aspecto lunar". A violeta amarela, cuja decocção é rica de "seiva-lunatizada", quando colhida de madrugada, curava instantaneamente os perigosos acessos de "aploplexia-lunática". Associando a ideia comum de "fluxos magnéticos", peculiares à claridade da Lua, com a sua ação nos fluxos e refluxos das marés, todos os fluxos leucorréicos, blenorrágicos ou catamênicos, entre os atlantes, eram curados com a planta denominada "nenúfar", conhecida entre vós, cientificamente, como fazendo parte da família das Ninfeáceas ou, popularmente, "bandeja-d'água", vegetal este que é um dos mais poderosos catalisadores de fluxo lunar no plano astral da Terra.

Ramatís –  Do livro:  “Mensagens Do Astral”

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