Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - PARTE FINAL




PERGUNTA:  Poderíeis dar-nos um exemplo mais objetivo, por meio de uma comparação mais acessível ao nosso entendimento físico?


RAMATÍS:  Servir-nos-emos do próprio crescente ou minguante da Lua, para dar-vos explicações mais objetivas. Sabeis que certos vegetais podem apresentar dupla qualidade terapêutica: as folhas servem para determinados furúnculos, eczemas ou erisipelas, enquanto que as raízes são utilizadas para certos banhos terapêuticos, indicados para moléstias do reto ou surtos hemorroidais. Neste caso — exemplificando-os fisicamente — o que tem importância na utilização do vegetal é a maior quantidade de seiva que exista nas folhas ou nas raízes, na hora de sua aplicação. Assim, desde que se queiram utilizar as folhas, devem elas ser colhidas no "máximo crescente lunar", em que a força poderosa da Lua esteja sustentando toda a seiva à superfície do vegetal; entretanto, quando se trata de raízes para utilização em banhos terapêuticos, devem ser elas arrancadas no "máximo minguante lunar", quando essa mesma seiva desce completamente para as raízes.

O magnetismo da Lua, na ação de força gravitacional, regula o crescimento da vegetação no vosso mundo; há períodos em que toda a seiva está no "alto" dos arvoredos ou das hortaliças e outros, ou seja nas épocas hibernais, em que as folhas caem, porque a seiva está repousando nas raízes, que assim se tornam fertilíssimas.

As cenouras, quando semeadas contra a estação lunar, reproduzem-se na forma de buques de folhas e ramos, enquanto que os tubérculos destinados à alimentação nascem mirrados e estéreis para replantação. As árvores cortadas no "crescente" bicham facilmente, porque os carunchos que estavam na seiva, em subida, perfuram o lenho para sair ao ar livre, visto que a seiva seca e então lhes falta alimento; no entanto, as madeiras cortadas no inverno tornam-se de melhor aproveitamento, porque a seiva desce para as raízes, conduzindo todo o cortejo de carunchos que buscam sua nutrição. Os sertanejos do vosso país costumam dizer que os melhores meses para o corte da madeira são os que não têm "r", isto é, em que, por coincidência, os meses não possuem em sua grafia a letra em questão, como não a possuem maio, junho, julho e agosto, ou seja o período do "grande minguante". A colheita de vegetais ricos de magnetismo astral da Lua deve ser feita em bom aspecto lunar, ou seja na hora do fluxo benéfico, assim como a própria colheita puramente física exige o respeito ao minguante ou crescente, como se dá no uso das folhas ou das raízes.


O desconhecimento destas coisas é um dos motivos do fracasso farmacológico de vossa ciência médica, cujos laboratórios fabricam diariamente centenas de preparados com base na fitoterapia, mas cujo êxito é fugaz, porque se destilam inúteis cadáveres vegetais, compondo-se xaropes, tisanas, comprimidos ou fórmulas com nomes brilhantes, mas na profunda ignorância de que estão sendo utilizadas folhas e raízes destituídas de energia magnética astral ou de seiva vitalizante, que só pode ser obtida sob a tão ironizada disciplina científica do horário astrológico!

O divino químico, que é Deus, quando formulou os planos para a criação dos mundos, fixou as matrizes definitivas de todas as coisas e seres, absolutamente distanciado da versatilidade humana, que tanto se equivoca no manuseio das energias da vida! Existem, pois, em a natureza do vosso mundo, plantas e outros vegetais especificamente terapêuticos para cada surto patogênico ou sequência mórbida no metabolismo humano; são vegetais que se destinam especialmente à cura de certas enfermidades, embora se deva acomodar o "quadro psíquico" do enfermo ao tipo astrológico da planta. O que importa, pois, é colher o vegetal em toda a sua plenitude energética, para que se possa processar a cura desejada.

Infelizmente, a predominante atitude científica dos vossos magos de laboratório não só os impede de perceber estas coisas, como ainda os leva a maior decepção e descrença em seus próprios produtos, pois as contínuas novidades farmacêuticas que vos apresentam comumente não passam de reprodução de experiências já tantas vezes repetidas. Em consequência, as substâncias medicamentosas passam a imitar as modas femininas: retornam, periodicamente, com as mesmas fórmulas e indicações terapêuticas, com ligeiras diferenças no equilíbrio "químio-físico", ou entusiasticamente combinadas com outros elementos de experiências já frustradas. Felizmente, porém, quando a vossa ciência alcançar o desiderato espiritual da verdadeira vida do vosso orbe, saberá buscar a "alma" do vegetal, assim como já o fazem os que manuseiam. com dignidade, a ciência da homeopatia.




Ramatís –  Do livro:  “Mensagens Do Astral”

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