PERGUNTA: Poderíeis dar-nos um exemplo mais objetivo,
por meio de uma comparação mais acessível ao nosso entendimento físico?
RAMATÍS: Servir-nos-emos do próprio crescente ou
minguante da Lua, para dar-vos explicações mais objetivas. Sabeis que certos
vegetais podem apresentar dupla qualidade terapêutica: as folhas servem para
determinados furúnculos, eczemas ou erisipelas, enquanto que as raízes são
utilizadas para certos banhos terapêuticos, indicados para moléstias do reto ou
surtos hemorroidais. Neste caso — exemplificando-os fisicamente — o que tem
importância na utilização do vegetal é a maior quantidade de seiva que exista
nas folhas ou nas raízes, na hora de sua aplicação. Assim, desde que se queiram
utilizar as folhas, devem elas ser colhidas no "máximo crescente
lunar", em que a força poderosa da Lua esteja sustentando toda a seiva à
superfície do vegetal; entretanto, quando se trata de raízes para utilização em
banhos terapêuticos, devem ser elas arrancadas no "máximo minguante
lunar", quando essa mesma seiva desce completamente para as raízes.
O
magnetismo da Lua, na ação de força gravitacional, regula o crescimento da vegetação
no vosso mundo; há períodos em que toda a seiva está no "alto" dos arvoredos
ou das hortaliças e outros, ou seja nas épocas hibernais, em que as folhas caem,
porque a seiva está repousando nas raízes, que assim se tornam fertilíssimas.
As
cenouras, quando semeadas contra a estação lunar, reproduzem-se na forma de buques
de folhas e ramos, enquanto que os tubérculos destinados à alimentação nascem
mirrados e estéreis para replantação. As árvores cortadas no
"crescente" bicham facilmente, porque os carunchos que estavam na
seiva, em subida, perfuram o lenho para sair ao ar livre, visto que a seiva
seca e então lhes falta alimento; no entanto, as madeiras cortadas no inverno
tornam-se de melhor aproveitamento, porque a seiva desce para as raízes,
conduzindo todo o cortejo de carunchos que buscam sua nutrição. Os sertanejos
do vosso país costumam dizer que os melhores meses para o corte da madeira são
os que não têm "r", isto é, em que, por coincidência,
os meses não possuem em sua grafia a letra em questão, como não a possuem maio,
junho, julho e agosto, ou seja o período do "grande minguante". A colheita
de vegetais ricos de magnetismo astral da Lua deve ser feita em bom aspecto
lunar, ou seja na hora do fluxo benéfico, assim como a própria colheita
puramente física exige o respeito ao minguante ou crescente, como se dá no uso
das folhas ou das raízes.
O
desconhecimento destas coisas é um dos motivos do fracasso farmacológico de
vossa ciência médica, cujos laboratórios fabricam diariamente centenas de preparados
com base na fitoterapia, mas cujo êxito é fugaz, porque se destilam inúteis
cadáveres vegetais, compondo-se xaropes, tisanas, comprimidos ou fórmulas com
nomes brilhantes, mas na profunda ignorância de que estão sendo utilizadas folhas
e raízes destituídas de energia magnética astral ou de seiva vitalizante, que
só pode ser obtida sob a tão ironizada disciplina científica do horário
astrológico!
O divino
químico, que é Deus, quando formulou os planos para a criação dos mundos, fixou
as matrizes definitivas de todas as coisas e seres, absolutamente distanciado
da versatilidade humana, que tanto se equivoca no manuseio das energias da
vida! Existem, pois, em a natureza do vosso mundo, plantas e outros vegetais
especificamente terapêuticos para cada surto patogênico ou sequência mórbida no
metabolismo humano; são vegetais que se destinam especialmente à cura de certas
enfermidades, embora se deva acomodar o "quadro psíquico" do enfermo
ao tipo astrológico da planta. O que importa, pois, é colher o vegetal em toda
a sua plenitude energética, para que se possa processar a cura desejada.
Infelizmente,
a predominante atitude científica dos vossos magos de laboratório não só os
impede de perceber estas coisas, como ainda os leva a maior decepção e
descrença em seus próprios produtos, pois as contínuas novidades farmacêuticas
que vos apresentam comumente não passam de reprodução de experiências já tantas
vezes repetidas. Em consequência, as substâncias medicamentosas passam a imitar
as modas femininas: retornam, periodicamente, com as mesmas fórmulas e
indicações terapêuticas, com ligeiras diferenças no equilíbrio "químio-físico",
ou entusiasticamente combinadas com outros elementos de experiências já
frustradas. Felizmente, porém, quando a vossa ciência alcançar o desiderato espiritual
da verdadeira vida do vosso orbe, saberá buscar a "alma" do vegetal,
assim como já o fazem os que manuseiam. com dignidade, a ciência da homeopatia.
Ramatís – Do livro: “Mensagens Do Astral”
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