Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Elucidações de Ramatís sobre os assentamentos vibratórios dos mortos (eguns)






PERGUNTA.: - Verificamos, em alguns terreiros de práticas mágicas, um espaço para assentamentos dos mortos, os conhecidos eguns, espíritos desencarnados de familiares que também são objetos de culto. Existem, inclusive, compartimentos com objetos que pertenceram ao defunto e são enterrados em potes. Qual a finalidade oculta desses assentamentos vibratórios?



RAMATÍS: - A finalidade é a fixação e o aprisionamento vibratório dos entes desencarnados, que, por sua vez, foram condicionados pelas tradições orais e almejam isso para não ficarem vagando na crosta qual zumbis. Esses espíritos que desencarnaram e são ligados a esse culto ancestral na Terra ficam presos na contraparte etéreo-astral do terreiro, não se libertando da crosta e servindo, submissos, aos mais diversos tipos de tarefas e realizações dos humanos da Terra. Nessas comunidades não existe a consciência de merecimento e livre-arbítrio, e, além disso, é muito tênue a linha divisória entre o magismo positivo e o negativo. Dessa maneira, realiza-se outro ciclo de oferendas votivas cultuadas com animais sacrificados e muito sangue, pois é urgente "alimentar" energeticamente esses espíritos aprisionados, sedentos das sensações corpóreas. Por isso, nesses locais todo o "equilíbrio" (força mantenedora ou axé), em movimento entre os dois planos de vida, tem de ser constantemente renovado com sacrifícios animais, sob pena de "desequilíbrio" por perda da vitalidade dos habitantes do além-mundo, os quais, hipnotizados e presos no vaso carnal dos médiuns que se reúnem para cultuá-los, precisam ser alimentados, advindo daí as infindáveis comidas de "santos".
São seres aprisionados entre si, em total cegueira existencial, habitantes de diferentes dimensões, presos às questões terrenas, sentindo fome, sede e libido, locupletando-se nos gozos e objetivos personalistas propiciados pelo invólucro carnal possuído. Nessa relação ancestral, qual parasita que em simbiose se confunde com seu hospedeiro, urge o esclarecimento para libertar consciências escravas dos fetichismos e crendices que alimentam e fortalecem os habitantes do Astral inferior, diante da comunidade encarnada.



Ramatís – “A Missão Da Umbanda”





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