PERGUNTA: Como
poderemos assimilar a ideia de que os orbes estão interpenetrados, entre si,
por energias que se incorporam na descida angélica?
RAMATÍS: Para isso, é bastante saberdes que esses
orbes sendo mundos semelhantes, possuem entre si relações afins, derivadas dos
mesmos planos cósmicos que os interpenetram, embora essas relações escapem à
observação da instrumentação física e sejam despercebidas pela visão comum.
No
vosso mundo, todo líquido, sob qualquer forma e em qualquer latitude do globo,
possui relações íntimas e indiscutíveis, além da simples expressão exterior;
consistem elas na identidade fundamental do líquido — oxigênio mais hidrogênio,
elementos afins da água. Essa fórmula é o elo indestrutível e eletivo da água,
sob qualquer condição.
Os globos
físicos que rodopiam em torno de seus núcleos solares estão aparentemente
separados pelos espaços vazios da visão humana; no entanto, eles se ligam
vigorosamente entre si, pelas energias imponderáveis dos planos mental concreto,
astral e etérico, e as suas auras se tocam e se comprimem no intercâmbio de
influências de todos os tipos. Eles rodopiam dentro de verdadeiros "canais
siderais", que perfuram nos campos das energias poderosas que os sustém no
espaço. Nesse trânsito sideral, deixam sulcos luminosos de efervescências energéticas,
que os encarnados ignoram e de cuja existência nem ao menos suspeitam em sua
imaginação demasiadamente escrava das três dimensões.
No futuro,
a instrumentação astronômica de precisão, baseada nos princípios do
éter cósmico e aproveitando-se da energia propulsora da luz, conseguirá atingir
esse interior etérico ou sub-eletrônico, e então observar a incessante
renovação de forças e a inteligência planetária que flui e reflui entre todos
os mundos e todas as coisas, por mais distanciadas que estejam, fisicamente,
entre si. Há permanente intimidade etéreo-astral entre galáxias, constelações,
planetas, satélites, orbes e poeira sideral, pois as suas formas exteriores,
mesmo as mais acanhadas, são apenas invólucros perecíveis, degradando-se na
fase energética mais grosseira do Cosmo.
No
Universo palpita algo desconhecido, operante e intermediário da Vida, que a
ciência acadêmica, na falta de um entendimento além da palavra, denomina de éter-cósmico.
Como todos os orbes, coisas e seres estão interpenetrados desse éter cósmico e
nada existe isolado nem distante de quaisquer relações, cada gesto, movimento
ou pulsação de vida corresponde-se identicamente em todas as latitudes cósmicas.
Eis por que todos os orbes estão interpenetrados, entre si, por energias que os
incorporam igualmente, no fenômeno em que Deus-Espírito se expande para fora
até à fase substância, embora continue sendo uma só Unidade.
DO
LIVRO: “MENSAGENS DO ASTRAL” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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