Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

O fenômeno de adaptação dos perispíritos, nas transferências de orbe.





PERGUNTA:  Ficam porventura anuladas as leis reguladoras das adaptações comuns nos campos da química e da física? Não podemos deixar de reconhecer que os ajustes vibratórios magnéticos também devem submeter-se à lei do "semelhante atrai o semelhante". Não será assim?
RAMATÍS:  O fenômeno de adaptação dos perispíritos, nas transferências de um orbe para outro, nas zonas invisíveis aos sentidos físicos, não se submete de modo algum às mesmas leis que disciplinam os planos materiais, do mesmo modo que os princípios que regem o oxigênio livre, na atmosfera, diferem profundamente das leis que o disciplinam nas combinações da massa líquida. Inúmeras vezes a ciência acadêmica considerou impossíveis várias adaptações biológicas a experiências físicas violentas; no entanto, elas se tornaram, depois, assuntos corriqueiros e desmentiram fragorosamente os cientistas. Os povos litorâneos, condicionados ao nível do mar, após rápidas adaptações, conseguem viver até nas atmosferas límpidas dos picos dos Andes ou do Himalaia; a foca, deslocada dos polos, tem conseguido viver até no Equador! No século XVI, a ciência protestava contra os doidos que se ensaiavam para os voos atmosféricos, afirmando que o homem fora feito especificamente para viver ao nível do solo; mas o progresso da aviação desmentiu a ciência e, atualmente, o homem não só invade a própria estratosfera como ainda impõe um desmentido aos severos preceitos científicos do passado, quando o paraquedista salta até de 12.000 metros de altura, submetido a todas as pressões e atritos, para só abrir o paraquedas a algumas centenas de metros do solo térreo. Quando apareceu o automóvel e os primeiros "chauffeurs", que viajavam a 30 quilômetros horários, aventaram a ideia de se atingirem 80
quilômetros no porvir, os graves representantes da Ciência prognosticaram que o homem seria, com isso, transformado em geléia humana! E houve novo desmentido, pois atualmente certas jovens franzinas, e até cardíacas, de cabelos ao vento e blusas de peito aberto, atingem 150 quilômetros horários, sem que lhes caia um só fio de cabelo ou fiquem sufocadas pelo vento! Os asfixiantes escafandros dos antigos mergulhadores, sem os quais a voz oficial considerava impossível ao homem resistir ao meio líquido, já se substituem por modernas nadadeiras e máscaras franzinas, enquanto os seus portadores descem a profundidades consideradas pelo academismo pessimista do mundo, impossíveis de atingir! Em breve, os pilotos terrícolas se adaptarão à estratosfera, dispensando os custosos trajes pressurizados, assim como no interior das aeronaves, a quase mil quilômetros horários, os seus ocupantes saboreiam tranquilamente a refeição trazida pela "aero-girl"!

É óbvio que os exilados da Terra não se adaptarão "ex-abrupto" ao novo mundo, quais improvisados paraquedistas que saltassem no seio inóspito do planeta, mas a natureza inteligente e coordenadora do orbe ajustará, pouco a pouco, os campos energéticos dos terrícolas ao campo energético local. Acresce, ainda, que as adaptações, anteriormente negadas pela vossa ciência e depois comprovadas, foram processadas no plano físico, rígido, e de vibração mais difícil de ser vencida, enquanto que os exilados ingressarão no astro primitivo pela zona astro-etérica, para depois aglutinarem a substância do mundo físico nas sucessivas reencarnações, que o espírito comandará, então, com mais êxito.
Embora sejam justas as vossas objeções, confundis as adaptações que se processam no campo dinâmico astro-etéreo com as dificuldades naturais e mais veementes que soem acontecer no campo físico.


DO LIVRO: “MENSAGENS DO ASTRAL” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.


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