PERGUNTA: Ficam
porventura anuladas as leis reguladoras das adaptações comuns nos campos da
química e da física? Não podemos deixar de reconhecer que os ajustes
vibratórios magnéticos também devem submeter-se à lei do "semelhante atrai
o semelhante". Não será assim?
RAMATÍS: O
fenômeno de adaptação dos perispíritos, nas transferências de um orbe para
outro, nas zonas invisíveis aos sentidos físicos, não se submete de modo algum
às mesmas leis que disciplinam os planos materiais, do mesmo modo que os
princípios que regem o oxigênio livre, na atmosfera, diferem profundamente das
leis que o disciplinam nas combinações da massa líquida. Inúmeras vezes a ciência
acadêmica considerou impossíveis várias adaptações biológicas a experiências
físicas violentas; no entanto, elas se tornaram, depois, assuntos corriqueiros
e desmentiram fragorosamente os cientistas. Os povos litorâneos, condicionados
ao nível do mar, após rápidas adaptações, conseguem viver até nas atmosferas
límpidas dos picos dos Andes ou do Himalaia; a foca, deslocada dos polos, tem
conseguido viver até no Equador! No século XVI, a ciência protestava contra os
doidos que se ensaiavam para os voos atmosféricos, afirmando que o homem fora
feito especificamente para viver ao nível do solo; mas o progresso da aviação
desmentiu a ciência e, atualmente, o homem não só invade a própria estratosfera
como ainda impõe um desmentido aos severos preceitos científicos do passado,
quando o paraquedista salta até de 12.000 metros de altura, submetido a todas
as pressões e atritos, para só abrir o paraquedas a algumas centenas de metros
do solo térreo. Quando apareceu o automóvel e os primeiros
"chauffeurs", que viajavam a 30 quilômetros horários, aventaram a
ideia de se atingirem 80
quilômetros no porvir, os graves representantes da Ciência prognosticaram que o homem
seria, com isso, transformado em geléia humana! E houve novo desmentido, pois
atualmente certas jovens franzinas, e até cardíacas, de cabelos ao vento e blusas
de peito aberto, atingem 150 quilômetros horários, sem que lhes caia um só fio de
cabelo ou fiquem sufocadas pelo vento! Os asfixiantes escafandros dos antigos
mergulhadores, sem os quais a voz oficial considerava impossível ao homem resistir
ao meio líquido, já se substituem por modernas nadadeiras e máscaras franzinas,
enquanto os seus portadores descem a profundidades consideradas pelo academismo
pessimista do mundo, impossíveis de atingir! Em breve, os pilotos terrícolas se
adaptarão à estratosfera, dispensando os custosos trajes pressurizados, assim como
no interior das aeronaves, a quase mil quilômetros horários, os seus ocupantes
saboreiam tranquilamente a refeição trazida pela "aero-girl"!
É óbvio
que os exilados da Terra não se adaptarão "ex-abrupto" ao novo mundo,
quais improvisados paraquedistas que saltassem no seio inóspito do planeta, mas
a natureza inteligente e coordenadora do orbe ajustará, pouco a pouco, os
campos energéticos dos terrícolas ao campo energético local. Acresce, ainda,
que as adaptações, anteriormente negadas pela vossa ciência e depois
comprovadas, foram processadas no plano físico, rígido, e de vibração mais
difícil de ser vencida, enquanto que os exilados ingressarão no astro primitivo
pela zona astro-etérica, para depois aglutinarem a substância do mundo físico
nas sucessivas reencarnações, que o espírito comandará, então, com mais êxito.
Embora
sejam justas as vossas objeções, confundis as adaptações que se processam no
campo dinâmico astro-etéreo com as dificuldades naturais e mais veementes que
soem acontecer no campo físico.
DO LIVRO:
“MENSAGENS DO ASTRAL” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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