PERGUNTA:
- Observamos alguns irmãos umbandistas arrastarem móveis, a fim de obter espaço
para improvisar congás em suas residências. Logo estão a dar consultas e todo
tipo de atendimento em suas moradas. Qual vossa opinião sobre as atividades de
caridade realizadas em ambiente doméstico?
RAMATÍS:
- Infelizmente, está situação é corriqueira. É generalizado
o desconhecimento dos fundamentos mínimos da consagração vibratória de um
templo de umbanda. Os trabalhos realizados durante uma sessão de caridade
(consulta, desobsessão, desintegração de formas de pensamento, morbos psíquicos
e larvas astrais), aliado ao desmanche de magia negra e de outras ferramentas
de ataques psíquicos espirituais, necessitam de campos de forças adequados para
proteção, como forma de dissolver todos os restos fluídicos que ficam pairando
no local, no éter circunscrito à crosta terrestre. É como se uma casa de
umbanda fosse uma enorme usina de reciclagem de lixo astral. Atividades sem nenhuma
fundamentação defensiva no campo da alta magia, não amparadas pela corrente mediúnica
e os devidos condensadores energéticos, tendem a se tornar objeto de assédios
das regiões trevosas.
Os
trabalhos de caridade em vossas residências impregnam negativamente o ambiente doméstico.
Há uma diferença enorme da benzedeira, que é toda amor e ora ardentemente no cantinho
de sua choupana, com fé desinteressada, e os médiuns vaidosos que trabalham em casa
com seus guias "poderosos", que tudo fazem por meia dúzia de moedas.
Os que persistem em sua arrogância, a ponto de prescindir de um agrupamento e
de um templo ionizado positivamente para a descarga fluídica de uma sessão de
caridade, acabam tornando-se instrumentos das sombras, muitas vezes à custa da desunião
familiar, de doenças e ferrenhas obsessões.
Do livro: “VOZES DE ARUANDA” Ramatís e Babajiananda/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento.
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