PERGUNTA:
- Diante de vossa assertiva: "Na maioria das vezes, por interferência dos
mentores, há o 'encapsulamento' do grupo, que atua como se estivesse num set
cinematográfico sem saber", concluímos que raramente entramos no plano
astral inferior sem cobertura espiritual. E nos casos de remoções e resgates de
comunidades sofredoras das regiões umbralinas?
RAMATÍS:
- Continuais cercados em campo vibratório de proteção, como
se fosse uma espécie de cápsula envoltória. Nesses casos, impõe-se a utilização
de sensitivos desdobrados, projetados nesses locais de baixas vibrações, pela
necessidade de enorme liberação de energia animalizada do corpo etérico. Então,
mesmo que vossos dirigentes apométricos procedam às contagens, plasmando
escafandros protetores, sem a inestimável ajuda de espíritos especialistas
nessas tarefas e profundos conhecedores das artimanhas dos servos dos magos
negros, impossível aos médiuns não se ressentirem vibratoriamente. Esses especialistas
são conhecidos na umbanda como exus, e são os mesmos que atuam no centro espírita,
pois a natureza não está garroteada à vontade preconceituosa dos homens.
Há
de se distinguir as irradiações mentais, apoiadas nas pausadas contagens magnéticas
da apometria, em que os médiuns não "descem" às regiões subcrostais
do Umbral, das incursões em que os médiuns se projetam a tais regiões. Nesses
casos, é socorrido.
diminuto
número de espíritos que estão em condições vibratórias, a fim de que os
benfeitores aproximem-se deles, mesmo que seja por meio de um elevador plasmado
nessas zonas. Muitos sensitivos apresentam um estado de pânico só de pensar na
possibilidade de entrar em tais locais do Além, o que deve ser respeitado. A
cada um é dado conforme a sua consciência.
espíritos
benfeitores do plano mental para o astral, pelo que entendemos, a dimensão vibratória
que prepondera na dinâmica apométrica. E quais os motivos de não atuarem diretamente
do plano astral?
RAMATÍS:
- Nem todos os benfeitores são do plano mental. O pólen para as abelhas
elaborarem o mel vem de diversas flores. Assim são os insumos para a caridade
nas lides da apometria. Os espíritos sendo entes pensantes, e a ação do
pensamento sendo mais rápida no plano mental do que no plano astral,
respondendo fielmente à mais sutil emanação mental, naturalmente a intervenção
no plano astral ocorre com maior efetividade quando feita do plano mental.
Os
átomos da dimensão mental se aglutinam, e, pelo poderoso impulso de entidades que
trabalham em grupo, se rebaixam vibratoriamente, atraindo a essência elemental
peculiar ao plano astral, que responde com facilidade às freqüências impostas
por uma onda vibratória mais rápida, que a domina completamente. Assim se criam
as formas astrais em que os habitantes do plano astral não conseguem
interferir: as construções das colônias espirituais, os centros de estudos, os
hospitais, as escolas, as cidades, todas as habitações próprias à dimensão
astralina. Sempre a freqüência mais alta sustenta a mais baixa, incluindo a formação
de vosso orbe, e dos astros do Universo manifestado no plano físico. Do
contrário, haveria o caos na morfologia cósmica que ampara as diversas moradas
da Casa do Pai.
Do livro: “VOZES DE ARUANDA” Ramatís e Babajiananda/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento.
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