PERGUNTA: - Que dizeis quanto às preces coletivas no seio das
igrejas católicas, nos templos protestantes ou nas casas espíritas?
RAMATÍS: - Insistimos em dizer-vos que a
importância e a sublimidade da prece dependem fundamentalmente do grau
espiritual, das intenções, da renúncia e dos sentimentos daqueles que oram. A
prece coletiva ou a "prece-louvor" de hosanas ao Criador, que os
fiéis e religiosos pronunciam comumente nas igrejas católicas, nos templos protestantes
ou mesmo nas associações espíritas, atraem os bons espíritos que também se associam
à beleza das vozes humanas, comungando e incentivando as vibrações harmoniosas
desses hinos de gratidão a Deus. Durante os cultos religiosos de excelsitude espiritual,
o magnetismo dos seus participantes evola-se em vibrações radiosas até as abóbadas
do templo e depois desce em formosa chuva de pétalas diamantíferas, à feição de
um bálsamo divino. 6 Em tal momento os fluidos benfeitores expungem angústias, amenizam
as reminiscências dolorosas e revitalizam a alma, pondo-a em contato feliz com as
vibrações das esferas celestiais.
6 - Nota do Revisor: Aconselhamos a leitura das páginas números 121
e 122, do capítulo IX, "Perseguidores Invisíveis", da obra
"Libertação", de André Luiz, quando o autor espiritual focaliza o ato
religioso da missa e destaca o valor sublime da prece.
PERGUNTA: - Em conseqüência, os cânticos religiosos também são uma
espécie de oração coletiva. Não é assim?
RAMATÍS: -
Efetivamente, assim é, pois constituem uma exaltação à obra de Deus, rogam
benefícios para a humanidade ou intentam a melhoria dos seus próprios celebrizantes.
Aliás, os "coros" interpretativos da música sacra, de poemas ou
canções que destacam os bens do Espírito acima dos interesses do mundo, chegam
mesmo a influir no temperamento emotivo dos ouvintes, pois aquietam as paixões
violentas e agressivas, despertam emoções e sentimento de beatitude, que jazem
em estado latente no âmago da alma. Tal qual a prece serena, os cânticos
religiosos e os coros de alta espiritualidade arrefecem os maus impulsos da
criatura e acalmam as emoções de amargura.
Do livro: “ELUCIDAÇÕES DO ALÉM” Ramatís /Hercílio Maes – Editora
do Conhecimento.
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