Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sábado, 15 de junho de 2013

Sexo na exploração do Plano extra físico – Parte final.













PERGUNTA - Quanto a vossa afirmativa: "Interesses egoístas inevitavelmente levarão o neófito explorador astral ao mais absoluto fracasso, quando não a experiências nada saudáveis para a sua evolução, que lhe podem abalar o equilíbrio psíquico", podeis fornecer nos maiores elucidações?


RAMATÍS - O fracasso decorrente dos interesses egoístas se refere às explorações sem o amparo da Espiritualidade benfeitora que se norteia por ideais de altruísmo, de caridade e união amorosa, respeitando integralmente as capacidades sensitivas extra-sensoriais, o merecimento, livre-arbítrio e o carma de cada trabalhador que tem sob sua responsabilidade.

Obviamente, se apresentam chusmas de espíritos mal intencionados, obsessores de aluguel, desocupados do além-túmulo e vampirizadores para "amparar" o encarnado que se projeta sem preparo moral para o lado de cá, qual soldado medieval na frente de batalha sem o cavalo, a armadura e a espada.
O plano astral envolve toda a psicosfera da Terra, sendo subjacente e concêntrico ao planeta e alcançando alguns quilômetros acima da crosta. Tem subdivisões vibratórias e cada uma tem um grau de densidade que lhe é apropriado e afim com a condensação do fluido cósmico. Imaginai as camadas de uma cebola interpenetradas, em que cada porção mais profunda e próxima ao núcleo fosse transpassada pela camada imediatamente superior, de modo que à superfície, como na Terra, todas estivessem ao mesmo tempo existindo no mesmo espaço, embora com densidades diferentes; e as mais sutis se estendendo além das que são próprias à vida física. Sendo assim, tudo de bom e de mau que encontreis na superfície terrícola, relacionado às vossas vidas na matéria, se encontra no plano astral multiplicado, e pelo fato do corpo sutil que se afina com esses sítios vibratórios ser a sede das emoções, que se associam com as sensações, podeis concluir quão fácil é sairdes do corpo e ir para antros de prazer inconcebíveis pelos desregramentos. Isso quando não se apresentam "amparadores" das organizações trevosas encaminhados por um mago negro para vos auxiliar enquanto tendes a sensibilidade mediúnica para servir de instrumento de satisfação dos prazeres animalescos que somente um corpo físico pode oferecer a esses irmãos das Sombras. Com certeza as experiências de um caneco ou repasto vivo escravizado do além-túmulo não são nada saudáveis. Ademais, o fato de explorardes vossas potencialidades psíquicas não significa adiantamento espiritual. Se assim fosse, inevitavelmente a grande população encarnada não iria para os charcos trevosos do plano astral inferior satisfazer as suas sensações grosseiras durante os desdobramentos projetivos que ocorrem naturalmente durante o sono físico.
Entre os cidadãos comuns, uma parcela ínfima moralizada, sem desenvolvimento psíquico para as coisas extracorpóreas, simplesmente flutua com o seu corpo astral acima do invólucro carnal durante o sono fisiológico. Na maioria dos casos, pela imoralidade avassaladora da coletividade encarnada, o veículo astral, como que entorpecido, semi-adormecido, sintoniza com certas correntes astrais de pensamentos parasitas, de outros encarnados em mesma faixa mental, se dirigindo qual robô autômato para toda espécie de aventuras sensórias. Nessas ocasiões, acorda o incauto e entusiasmado "explorador" extracorpóreo, que recém findou um curso de final de semana com reconhecido projetor espiritualista - pago antecipadamente através de comprovação de depósito bancário - um tanto confuso pelos "sonhos" aprazíveis, cansado e sem energia vital.
Tudo no universo sendo energia, no plano astral não é diferente, e por sua plasticidade natural, o pensamento é mola propulsora que manipula essas forças muito próximas da contrapartida etérica planetária. Visualizai uma criança mimada numa cidade de doces, em que todas as guloseimas pensadas instantaneamente estarão a sua disposição, podendo se lambuzar à vontade em sua avidez insaciável sem reprimendas ou limites, como se estivesse em um salão mágico de conto de fadas chovendo confeitos, e tereis a visão de como procedem os encarnados despreparados moralmente quando incursionam nas faixas vibratórias suprafísicas do plano astral.



Do Livro: “Jardim dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...