Os
espíritos benfeitores não conseguem interceder diretamente na matéria densa pela
sutileza de suas vibrações. Precisamos de veículos intermediários que liberem
as energias condensadas necessárias para interferirmos nesses meios densos.
Através de vossas mentes, que atuam do plano físico para os mais sutis,
conseguimos interferir do mais rarefeito para o mais sólido, pois estamos
lidando com meios de diferente coesão molecular astral e etérica, embora o
principio mantenedor seja único em sua fonte, a energia que provém do infinito
reservatório cósmico.
Grosseiramente
exemplificando, é mais fácil para um muçum, esse peixe que vive em águas pouco
oxigenadas, resistindo na lama coberta de folhas pútridas às diversas estações,
vir sem grande esforço até à superfície da lagoa, do que um beija-flor imergir
nas suas profundezas lodosas.
Imaginai
a barragem de um rio represado, que se gradua automaticamente nas comportas às forças
que impulsionam as águas pelas turbinas, gerando a energia necessária para
acender desde uma lâmpada até a iluminação de uma metrópole de milhões de habitantes.
Assim são os médiuns desdobrados, que pelas suas forças mentais propiciam as
correntes etéreo-astrais necessárias para movimentarmos as energias no mundo da
forma próximo da dimensão vibratória do Plano Astral.
Do livro: “JARDIM
DOS ORIXÁS” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
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