PERGUNTA: - Embora concordemos com vossas
considerações, há, em nós, uma ansiedade irreprimível de nos pormos em contato
direto com os nossos guias e protetores do plano invisível, razão do nosso
interesse pelas sessões mediúnicas. Que dizeis?
RAMATÍS: -
Respeitamos esse vosso anseio, mas lembramos não deveis relegar a um plano
secundário o dever de dispensardes uma assistência ativa aos espíritos "vivos"
, que surgem no vosso caminho, dominados por distúrbios psíquicos que os transformam
em vagabundos, alcoólatras, boêmios, prostitutas, doidos e aleijados que suplicam
a vossa ajuda. Mais além, nas penitenciárias, ser-vos-á fácil doutrinar o
malfeitor, o ladrão, o assassino, todos eles, necessitados de orientação e
exemplos redentores. Esses que os ajudeis a integrarem-se na vida humana sem
terem de ser segregados da coletividade.
Os delinqüentes, por mais criminosos que tenham sido,
não podem ficar enjeitados do vosso auxílio e caridade, pois os vossos guias e
protetores espirituais também vos toleram e amam apesar dos desatinos e dos
pecados que cometestes em existências anteriores e também na que viveis
atualmente.
O amor verdadeiro e desinteressado não requer lugares
nem horas especiais para ser praticado a contento, pois o vosso mundo, com o
sofrimento da sua humanidade torturada, é, igualmente, um vasto campo de
serviço redentor para vós próprios.
Do livro: “Elucidações do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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