Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Correntes astrais coletivas de pensamentos parasitas – IV parte.








Nota do médium Norberto Peixoto – III parte


competência no Plano Astral Superior, que está em conformidade com o resgate de nossos desvios do passado e o avanço do nosso programa cármico. Fica a mensagem de que podemos nos melhorar após a passagem pelo sepulcro na Terra e aperfeiçoar as condições da próxima encarnação. O amor e o perdão interiorizados pelas ações realizadas independem do paletó pesado de nervos e carnes.
A Umbanda dá infinitas oportunidades para os excluídos de outras religiões continuarem evoluindo nos diversos subníveis vibratórios do Plano Astral, pois não os manda para as labaredas infernais, não os coloca dormindo no céu até o próximo mergulho na carne e muito menos discrimina nas suas formas astrais os espíritos que se dispõem a trabalhar arduamente na linha de frente da batalha de justiça cósmica.
As leis divinas são iguais e indistintas. Todos são bem-vindos no rumo do Pai, que é todo amor e justiça e a cada um dá a tarefa para a sua justa remissão, de acordo com as capacidades e aquisições da alma. O Incriado, que sempre existiu por todo o sempre, logo único eterno em sua perfeição absoluta, é somente Deus no Universo."
Exímio conhecedor das maldades e técnicas dos magos negros, todo o tempo em que estivemos desdobrados com esse espírito nos amparando, seguiu-nos uma legião de agentes mágicos, de Exus Brasa. Quando estávamos retornando para o corpo físico, verificamos que iam deixando, pela manipulação do nosso ectoplasma, como se fôssemos uma bateria ou um tanque de combustível, um lençol de pedras graníticas incandescentes na trilha astral que estávamos seguindo. Explicou-nos Pai Quirino: "Isso é para a sua segurança mediúnica: como se trata de localidade muito densa, quase que materializada, os espíritos que ali habitam não conseguem volitar; andam como se estivessem presos ao solo pela força gravitacional, retidos nas escarpas montanhosas da região florestal visitada. Por esse motivo os Exus da nossa amada Umbanda deixam na estrada que seguimos a manta incandescente de brasas, para que não nos sigam e localizem o seu endereço no plano físico para futuros assédios e revides."
Concluindo nossa viagem noturna, Pai Quirino deu-nos um abraço forte ao nos deixar no corpo físico, junto com todos aqueles Exus Brasa que o estavam acompanhando até o nosso quarto, reforçando os laços de fraternidade que nos unem, dizendo-nos ao ouvido: "Sempre que o Caboclo Atlante precisar, este "nêgo véio" vem te buscar a passeio".
Saiu do nosso quarto com uma sonora gargalhada de sambista do astral, acompanhada do seu ponto cantado que ficou ecoando em nossos tímpanos como se fosse uma bateria de escola de samba:

Depois da meia-noite
até o galo cantar,
com Pai Quirino
ninguém pode segurar...
eh!, eh!, eh! ...
ah!, ah!, ah! ...


Do livro: “Jardim Dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

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