Sabedoria Ramatis

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domingo, 11 de novembro de 2012

Correntes astrais coletivas de pensamentos parasitas – VII parte.






PERGUNTA - Por que ficamos muitas vezes alheados e um tanto melancólicos quando, após as experiências fora do corpo físico nas regiões mais sutis do plano astral, somos confrontados com os obstáculos diários impostos pela vida de relação encarnada, cheia de provas?


RAMATÍS: Sois espírito milenar. Inconscientemente, sentis saudade das colônias espirituais habitadas nos períodos entre as encarnações, onde a fraternidade e o altruísmo são condutas comuns.  Ademais, quando sois confrontados com as situações cotidianas, competitivas, que valorizam o individualismo e o destaque pessoal em vossa sociedade, recaís em condicionamentos arraigados do passado, como os que outrora que vos levaram a recusar o profano da vida diária pelo sagrado das coisas divinas e ocultas, ocasiões em que muitos de vós se recolheram aos eremitérios, ao interior dos templos e à existência contemplativa sem grandes contrariedades.

Os verdadeiros iniciados são aqueles que atingem a maturidade espiritual, seja onde for, pois as grandes provas não estão no isolamento contemplativo sem ações práticas, mas na associação entre momentos de isolamento meditativo com os embates cotidianos do encarnado.


PERGUNTA  As viagens astrais para além dos limites "estreitos" dos nossos sentidos físicos devem ocorrer deforma controlada e espontânea, ou podemos induzi-Ias? Quem as controla, pode ser o próprio encarnado?


RAMATÍS: Sem dúvida pode o próprio encarnado provocar as viagens astrais e saídas conscientes do corpo físico, como o fazem os "santos" iogues. Mas considerai que mesmo os grandes místicos e sábios tiveram os seus períodos de aprendizado em que foram tutelados por um guru.
Como tudo que é natural no universo não dá saltos extemporâneos, em se tratando de médiuns que se desdobram, conforme concretizem as reformas íntimas necessárias para o despertar do discernimento crístico, de amor e altruísmo interno, se "apresentará"  na verdade nunca esteve ausente - o mentor ou guia que os assistirá nas viagens astrais. Como tudo evolui, gradativamente o neófito vai adquirindo segurança e desenvoltura em desdobramento. Vagarosamente, o seu guia espiritual vai deixando-o cada vez mais à vontade e "só" em suas incursões. Claro está que esse distanciamento é aparente: o sensitivo estando em trabalhos de caridade sempre haverá o amparo espiritual, eis que quando vos reunis em nome do Cristo, entre vós Ele estará.


Do livro: “Jardim Dos Orixás” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

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