Pergunta: No entanto, cientistas, eugenistas,
psicólogos, nutriologistas, sacerdotes, pastores e até espiritualistas bem
esclarecidos justificam a limitação de filhos,
alegando que o aumento indiscriminado da humanidade criará as mais
dolorosas tragédias provenientes da falta de alimento!
Ramatís: A argumentação é bastante ingênua e até capciosa, por parte
desses estudiosos, pois a Terra tem capacidade para suportar o triplo da atual
humanidade sem problemas nutritivos, os quais não são de culpa divina, mas da
irresponsabilidade humana!
Deus
é o pano de fundo da consciência de todos os homens, proporcionando-lhes o ensejo
e os recursos de desenvolverem a sua consciência espiritual. O crescimento
angélico não é processado através de cordéis movidos, pelos hierárquicos do
mundo oculto, mas produto da vivência do homem no trato com as experiências do
mundo, nos equívocos e acertos que nutrem as iniciativas pessoais! Em
consequência, o problema de alimentação do mundo não procede do perigo de
superprodução, mas de o homem aplicar sabiamente o comando de sua consciência
na eliminação dos fatores que reduzem ou destroem a produção nutritiva do
mundo!
Se
o homem esgota totalmente as suas reservas econômicas, porque aplica estupidamente
a receita financeira em guerras fratricidas, perseguições, morticínios religiosos,
movimentos políticos onerosos, choques doutrinários antifraternos, ou então exaure
o tesouro público em iniciativas bombásticas e tolas, mantendo clãs
aristocráticos, principados circenses, reinados convencionais ou concursos e
festividades improdutivos, é evidente que o Criador não se responsabiliza por
tanta imbecilidade humana!
Qualquer
criatura em dia com o noticiário de imprensa sabe que o suficiente para alimentar
milhões e milhões de criaturas é consumido perversa e estupidamente na
confecção de aparelhamento belicoso, artefatos atômicos, na manutenção de
esquadras e aviação militar, cujos povos são dominados pela ambição, ciúme e
orgulho!
Os
homens, além de tolos e imprudentes, criam condições extremamente aviltantes e onerosas
para com a sua própria vivência humana; e depois, desonestamente, apregoam os resultados
funestos de sua parvoíce e egoísmo, como fruto dos equívocos da Administração Divina!
Sob a metralha sinistra e as ofensivas bárbaras, os terrícolas depredam
cidades, incendeiam florestas. destroem pontes, estradas e caminhos de
comunicação, arrasam pomares, jardins, silos, estufas e reservas nutritivas da
humanidade! Em seguida, os cientistas alinham estatísticas e advertem quanto ao
perigo da fome e a urgente necessidade de se limitar a procriação de filhos. Realmente,
é preciso limitar o nascimento num mundo onde os seus próprios mentores,
governos e até líderes religiosos colocam as suas ambições territoriais,
políticas, doutrinárias, racistas e religiosas acima do pão, da veste, da saúde,
da educação e da proteção do homem. A mesma ciência que aconselha a humanidade
terrícola a reduzir a procriação de filhos ainda não conseguiu solucionar o
problema cruciante e insensato das guerras fratricidas e destruidoras, que
destroem todas as reservas nutritivas! Apesar de ser dotado de razão,
o terrícola nasce tão desamparado e vítima de imprevisões dolorosas. Enfermos,
esquálidos, mal agasalhados e subnutridos, a maior percentagem dos homens
arrasta-se, não vive, sendo impotente para assegurar as suas condições de vida
no dia seguinte! Em conseqüência, o problema da fome jamais será reduzido ou
solucionado mediante a limitação de filhos, pois não é a saturação demográfica
a sua verdadeira causa, mas
a tolice, estupidez e falta de amor do cidadão do século XX! Se a limitação de
filhos proporcionasse a solução das dificuldades do mundo, obviamente os países
pequenos seriam verdadeiros paraísos! Quando a humanidade terrena limitar a sua
ambição, maldade e egoísmo, tranqüilize-se, pois desaparecerão os problemas de
procriação indiscriminada de filhos!
A Vida Humana e o Espírito
Imortal Ramatís Hercílio Maes
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