PERGUNTA: Qual a situação primordial da
mulher em Marte, com relação ao casamento e à união sexual?
RAMATIS:
O homem a considera nobre companheira, o complemento exato de sua ansiedade.
Ela coopera e participa, integralmente, de todas as atividades humanas, operando
ao nível do homem, na ciência, na arte, na filosofia e na religiosidade. É
preceptora tão eficiente quanto o seu companheiro, e compõe metade dos
Conselhos Diretores do governo marciano, fazendo-se notada na indústria, na
administração e nas próprias comunicações interplanetárias. No entanto, embora
ombro a ombro com o homem nas atividades públicas ou privadas, ela procurou
sempre manter-se na esfera do "feminismo delicado", acentuadamente
passiva, sem perder a divina função de "inspiradora e graça humana".
Desistiu de uma competição feroz com o elemento masculino, no sentido de uma perigosa
e ridícula "masculinização" virtual, que termina em grosseiro plágio
das funções do homem. Plena de atividade e vigor, movendo-se com desembaraço e
segurança no meio ambiente, guarda supremo cuidado na sua figura, a qual irradia
sempre graça e beleza em todos os setores ou ambientes da vida humana. Embora
nos agrupamentos marcianos da raça loura ela quase se confunda com o talhe masculino,
múltiplos movimentos e realizações que é chamada a efetuar traem, já, a sua
presença poética e emotiva. No campo da afetividade recíproca, a mulher
marciana é um halo de luz e poesia, insuflando ternura em seu companheiro e
recebendo deste o alento de energia que também precisa para atuar com
equilíbrio e prazer no mundo de formas. A permanente boa-vontade que existe
entre o homem e a mulher, em Marte, exclui e elimina todos os perigos que se
geram em vosso mundo, sob o guante sombrio do ciúme, da cólera ou amor-próprio
ferido. Sem abdicar de sua ternura, avessa à competição com o homem, ela seguiu
ao encontro espiritual do seu companheiro, adoçando-lhe o temperamento e firmando-lhe
o caráter. Compreendendo que nunca poderia abdicar da função sublime e extrema
de ser mãe – a "médium" da vida –,a mulher marciana adotou a
inteligente atitude de "genializar-se" mesmo femininamente.
Procurou
sua emancipação exterior, desprezando os artificialismos que a poderiam afastar
dessa divina função de ser o templo sagrado do espírito reencarnado. Soube
evoluir para os níveis definitivos do intelecto e da ciência marciana, sem
perder a tessitura simbólica do ente angélico; conseguiu formar com o homem o
maravilhoso binômio "sentimento-razão"; sustentáculo glorioso de uma
vida feliz.
Do livro: “A VIDA NO PLANETA
MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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