PERGUNTA: A lei
Cármica tem alguma relação íntima com os padecimentos de certas criaturas
submetidas a tratamentos dolorosos através da cirurgia ou da terapêutica
alopática?
RAMATIS: Atualmente,
devido ao estado moral e espiritual do cidadão terreno, a Lei Cármica ainda lhe
preconiza um tratamento doloroso, à base de hipodérmicas, tubagens,
cauterizações, drenos, operações ou extrações de órgãos combalidos, aplicações
e ingestão de medicamentos repulsivos, tóxicos e lesivos, que funcionam como efeitos
das causas culposas do passado.
Em face de haverem evoluído os métodos punitivos das leis humanas,
com a abolição das torturas medievais, os médicos — muitas vezes sem que o
saibam — funcionam como instrumentos de retificações cármicas nos seus pacientes.
Aqui, o usurpador cruel do passado, que oprimia os seus adversários políticos,
sofre atrozmente devido à chaga infecciosa e rebelde, que surge num órgão que
foi operado precipitadamente; ali, é o velho inquisidor do “Santo Ofício” que,
estirado no leito de luxuoso hospital, mostra-se completamente perfurado por
hipodérmicas, com as carnes maceradas pelas seringas dos soros e transfusões de
sangue, que pingam através de tubos suspensos e aparelhos especiais, como se
fossem instrumentos de tortura; acolá, o feroz fazendeiro, que se servia do
fogo para supliciar os seus infelizes escravos, encontra-se transformada noutra
figura humana submetida a terríveis cautérios e intervenções cruciantes, enquanto
o seu coração combalido não permite a menor intervenção da anestesia para
fazê-lo esquecer o sofrimento!
Por isso, aqueles que conseguem curar-se pela homeopatia e
são eletivos para tratamento tão suave, devem-se considerar criaturas privilegiadas,
pois que ficam a salvo da violência alopática. O fato de as criaturas ainda
precisarem percorrer a “via crueis” dos consultórios médicos alopatas, submeterem-se
a exames radiográficos, experimentações dolorosas, tratamentos espartanos e
hospitalizações urgentes, enquanto os seus males se agravam dia a dia, sem
dúvida é porque ainda gemem sob um carma penoso!
DO LIVRO: “Fisiologia Da Alma” Ramatís/Hercílio Maes –
Editora do Conhecimento.
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